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10 coisas nojentas que podem se esconder na sua escova de dente

20/05/2014 às 12:464 min de leitura

Você é daqueles que fica meses e meses usando a mesma escova de dente? E o seu banheiro, tem a pia grudadinha com o vaso sanitário? Pois é melhor você prestar atenção nos itens abaixo para começar a mudar alguns hábitos e manter a sua saúde bucal (e geral) em dia. Confira 10 coisas nojentas que podem se esconder na sua escova de dentes.

1 – E. coli

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Você talvez não saiba que a tampa do vaso sanitário tenha um papel importantíssimo para a higiene geral do seu banheiro, além de servir de apoio para você secar seus pés depois do banho. Mesmo sem você ver, milhares de bactérias se espalham pelo ar e pela sua escova de dente que está na pia, quando você puxa a descarga do vaso com a tampa aberta. É a festa do E.Coli.

A descarga “vaporiza” o seu cocô por todo o ambiente, depositando bactérias como a Escherichia coli (ou E. coli), diretamente em sua escova de dente e escovar com um instrumento carregado desses micro-organismos pode deixar você doente. "Esta bactéria está associada com doenças gastrointestinais”, explica a Dra. Maria Geisinger, professora e periodontista na Universidade de Alabama, ao Mental Floss.

Gastroenterite e diarreia infecciosa são algumas dessas doenças. “Pesquisadores observaram que as escovas de dente ficam em condições aceitáveis de uso entre um e três meses. Depois disso, foram encontradas colônias de E. coli”, disse a profissional. Isso é um ótimo motivo para você trocar de escova a cada três meses.

E não ache que usando algum produto bucal do tipo superpower você irá se livrar das bactérias passadas para sua boca. Uma vez que a E. coli se une com outras bactérias da escova, elas ficam muito difíceis de exterminar porque criam uma espécie de matriz extracelular, que as protege de agentes antimicrobianos que você pode usar no creme dental, enxaguante bucal e até mesmo antibióticos.

Por essas razões, certifique-se de dar a descarga com a tampa abaixada e troque a sua escova a cada três meses, no máximo.

2 – Staphylococcus aureus

Mental Floss

Esta bactéria normalmente vive no trato respiratório e na pele de algumas pessoas, e, sob certas condições, pode se tornar virulenta, produzindo toxinas e causando efeitos muito desagradáveis que se estendem por todo o corpo.

Entre os males que essa bactéria pode causar estão a gastroenterite, a síndrome de pele escaldada estafilocócica, impetigo, endocardite (infecção no músculo cardíaco), osteomielite (infecção óssea) e pneumonia bacteriana.

3 – Streptococcus mutans

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Essa bactéria provavelmente estará sempre em todas as escovas, até as mais limpas, pois ela está presente nas bocas de todas as pessoas, sendo a principal responsável pelo aparecimento das cáries. Ou seja, é claro que as cáries dependem também de outros fatores, mas algumas pessoas podem ter essa bactéria em um número maior e outras em um número menor. Mas elas estão lá.

E você sabia que até as cores das cerdas da escova influenciam no número de bactérias? De acordo com um estudo, escovas com cerdas mais claras retêm até 50% menos bactérias do que cerdas coloridas, potencialmente porque cerdas claras têm menos porosidade do que as coloridas.

4 – Restos de comida

Mental Floss

Isso provavelmente você já tinha percebido ao se deparar certo dia com aquela casquinha de feijão na sua escova. Pois, saiba que, o que foi comida para você antes, depois pode servir de alimento para as bactérias famintas que moram na sua escova. Por isso, após escovar os dentes, certifique-se de lavar bem o objeto com bastante e água corrente. Para dar uma melhorada, você pode usar também um pouco de enxaguante bucal.

5 – Lactobacillus e Pseudomonas

Enquanto o Lactobacillus é normalmente considerado uma bactéria “amiga” da flora intestinal, ele também está ligado à formação da cárie dental. Já a Pseudonomas pode causar infecções oculares. As bactérias se proliferam em escovas que têm cerdas desgastadas. Por isso, se você observou que a sua escova já está com aquele aspecto “espanado”— mesmo que você não tenha atingido os três meses de uso —, trate de trocá-la rapidinho.

6 – Herpes tipo 1

O vírus Herpes simplex tipo 1 (HSV) costumava ser chamado de herpes oral, mas agora quase 50% das lesões genitais também são causadas por ele.  

"Os vírus são diferentes de bactérias, porque eles vêm em pequenas cápsulas e não estão tecnicamente vivos, pois precisam de suas células para replicar. Em um paciente que tem um surto de herpes ativo na boca, o vírus pode ficar retido na escova de dente por até uma semana", esclarece a profissional Maria Geisinger.

Segundo ela, o HSV pode ser transmitido pela saliva, assim como pelo compartilhamento de escova de dente durante um surto de herpes bucal, o que pode levar a uma transferência de risco mais elevado de partículas virais e, portanto, da doença.

7 – HPV

Outro vírus que pode fazer uma casa em sua escova de dente é o papilomavírus humano, ou HPV. "Ele está ligado ao câncer do colo do útero, do esôfago e bucal", diz Geisinger. A única boa notícia nessa história é que a presença de HPV na boca parece diminuir se a pessoa fizer um bom trabalho com a escovação, segundo explicou a periodontista. Porém, se você compartilhar a escova de dente com alguém que tem HPV, você tem risco de contrair o vírus.

8 – Cândida

Este fungo é responsável por infecções e assaduras. A espécie mais comum na boca é chamada Candida albicans, que causa a candidíase bucal, basicamente, uma infecção por fungos também conhecida popularmente no Brasil como “sapinho” — muito comum em crianças.

Em crianças que têm infecções por Cândida, cerca de 15% têm reservatórios desse fungo em suas escovas de dentes e, certamente, pode ser passado entre irmãos ou para outras escovas de dentes armazenadas na mesma área. Segundo a especialista, a solução é manter a higiene, consultar um médico ou dentista, e deixar as escovas guardadas na vertical bem longe uma da outra.

9 – Umidade

De acordo com Geisinger, uma das piores coisas que você pode ter em sua escova de dente é a umidade, pois ela favorece o crescimento das bactérias. "Há uma queda vertiginosa de bactérias após cerca de 24 horas, e isso acontece porque a escova resseca", diz ela .

Mas como não dá para ficarmos 24 horas sem usar a escova, a especialista recomenda que as pessoas tenham duas para ir alternando. Assim, elas não ficam úmidas por muito tempo. Ela afirma também que você não deve cobrir a escova com algum tipo de tampa, pois elas precisam respirar, mesmo tendo a questão do item 1 desse artigo.

10 – Sangue

De acordo com o Mental Floss, até 70% dos adultos nos Estados Unidos têm gengivite e cerca de 47% das pessoas com idade acima de 30 anos têm a doença. "Isso significa que elas têm ulcerações ou feridas microscópicas no tecido da gengiva, onde elas não podem ver, o que permite que o sangue fique na escova de dente sem que elas percebam", diz Geisinger.

Segundo a profissional, isso também permite um caminho para que as bactérias entrem na corrente sanguínea. Em pacientes com a gengivite ativa, as bactérias podem entrar na corrente sanguínea após ações que irritam as inflamações, incluindo a mastigação, escovação e até mesmo em uma visita ao dentista para fazer uma limpeza.

“É assim que as bactérias dentais e orais acabam em placas que estão associadas com a doença cardíaca”, afirma Geisinger. Por isso, em algum sinal de irritação na gengiva e sangue na escova, procure o seu dentista.

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