Ciência
04/03/2016 às 05:40•1 min de leitura
Há 20 anos, o mundo era alarmado pelo mal da vaca louca. Em março de 1996, um homem foi detectado com uma variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob, que logo foi relacionada com a epidemia do gado bovino.
Entre várias teorias sobre o surgimento da enfermidade está a dos cientistas britânicos de que ela teria sido criada através de alimento para gado contaminado com restos humanos!
Eles acreditam que, durante os anos 60 e 70, a Grã-Bretanha importou milhares de toneladas de ossos inteiros e pulverizados do Sul da Ásia. Porém, entre esses ossos, poderia haver restos humanos de corpos abandonados nos rios da Índia.
Entretanto, a maioria dos pesquisadores acha que a doença teve origem no próprio animal, sem relação com resíduos de humanos.
O conhecido mal da vaca louca é uma doença neurodegenerativa fatal, também conhecida como Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Ela é causada por uma forma de proteína chamada de príon, que causa a morte das células cerebrais e forma buracos no cérebro.
Os príons ficam nas células nervosas de todos os mamíferos, mas, quando estão alterados, espalham-se por todo o cérebro de animais ou humanos.
Os sintomas mais clássicos são as desordens comportamentais, que são causadas pelas alterações do estado mental, incluindo a apreensão, o nervosismo e a agressividade, além de falta de coordenação e até a incapacidade de se levantar. Assim, o animal afetado pela doença para de se alimentar e morre rapidamente.