5 figuras históricas que declararam amor incondicional aos gatos

13/09/2016 às 10:573 min de leitura

1. Papa Paulo II

O líder da Igreja Católica entre 1464 e 1471 tinha gostos excêntricos: era apaixonado por joias, roupas eclesiásticas bastante glamorosas e antiguidades. Ele também ficou conhecido por obrigar os judeus de Roma a desfilarem nus durante o Carnaval. Apesar disso, o papa gostava muito dos animais.

Sua preferência era pelos gatos, tanto que Paulo II chamava seu médico particular para tratar dos bichanos quando eles adoeciam. Um em específico era o xodó do papa, mas não resistiu e faleceu. Paulo II ficou arrasadíssimo, até que virou motivo de chacota pelas ruas da cidade. Teve gente dizendo que foi castigo do Diabo, devido à linha dura adotada pelo papa.

Papa Paulo II: paixão por joias, roupas e gatos

2. Catarina, a Grande

A imperatriz que governou a Rússia entre 1762 e 1796 tinha sua própria fazenda de gatos. Aliás, não apenas um: Catarina gostava tanto dos felinos que mantinha duas residências só para eles. Seus preferidos eram da raça Azul russo, que possuem um pelo curto na cor azul-prateado. Ela distribuía filhotes para embaixadores de outros países, como forma de demonstrar apreço.

Seus gatos tinha livre movimentação pelo palácio, tanto que alguns foram “contratados” como guardas – principalmente os S.R.D. (sem raça definida) ou os que fossem ágeis caçadores de ratos. Eles tinham até salário, viu? Certa vez, um amante lhe presenteou com um gato angorá depois de receber um “favorzinho” de Catarina na casa dos US$ 40 milhões de dólares, em valores corrigidos.

Montagem colocado gatão ao lado de Catarina, a Grande

3. Abraham Lincoln

O 16º presidente dos Estados Unidos foi outra personalidade histórica com amor declarado pelos gatos. Sua esposa, Mary Todd, certa vez disse que os bichanos eram seu único hobby verdadeiro e, por isso, Lincoln tinha vários felinos passeando pela Casa Branca. Conta-se que uma vez Mary reclamou de o marido alimentar um gatinho chamado Tabby por debaixo da mesa em uma reunião formal. “Se o garfo de ouro é bom o suficiente para Buchanan, eu acho que também é para o Tabby”. James Buchanan foi presidente americano antes de Lincoln...

Um dos mais notórios presidentes dos EUA também foi apaixonado pelos felinos

4. Charles Baudelaire

O poeta francês, que viveu entre 1821 e 1867, colocava os gatinhos acima da estima de muitas pessoas à sua volta. Quando visitava pessoas que tinham gato, Baudelaire ignorava totalmente o motivo da visita para brincar com os animais. Um dos poemas de sua obra-prima, “As Flores do Mal”, é dedicado aos gatos, confira:

Os gatos

Os amantes febris e os sábios solitários
Amam de modo igual, na idade da razão,
Os doces e orgulhosos gatos da mansão,
Que como eles têm frio e cismam sedentários.

Amigos da volúpia e devotos da ciência,
Buscam eles o horror da treva e dos mistérios;
Tomara-os Érebo por seus corcéis funéreos,
Se a submissão pudera opor-lhes à insolência.

Sonhando eles assumem a nobre atitude
Da esfinge que no além se funde à infinitude,
Como ao sabor de um sonho que jamais 
                                        termina;

Os rins em mágicas fagulhas se distendem,
E partículas de ouro, como areia fina,
Suas graves pupilas vagamente acendem.

Poeta francês chegou a declarar que a inspiração de suas obras vinha dos miados dos gatos

5. Mark Twain

Apolinário, Belzebu, Fanfarrão, Buffalo Bill, Satanás, Pecado, Zoroastro, Peste e Bambino são alguns dos nomes que o escritor Mark Twain escolheu para a sua infinidade de gatos. Ele chegou a ter 19 bichanos de uma só vez, que recebiam amor individual de seu protetor. “Se o homem pudesse cruzar com o gato, com certeza o homem seria melhorado. Só que isso iria deteriorar os gatos”, disse ele.

Twain era tão louco por gatos que chegava a “alugar” bichanos de outras pessoas. Em viagens, ele pagava para brincar com os gatinhos de outras pessoas e matar um pouco a saudade de casa. Quando Bambino fugiu, certa vez, o escritor espalhou cartazes oferecendo uma recompensa a quem o devolvesse. Como ele era celebridade, muitos se aproveitaram da oportunidade para conhecê-lo – mesmo depois de Bambino reaparecer em casa.

Twain era bastante criativo na hora de nomear seus gatos

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