
Estilo de vida
30/07/2013 às 07:43•1 min de leitura
A bela imagem acima foi capturada pelo telescópio espacial Hubble — fazendo uso de um equipamento denominado Wide Field Camera 3 UVIS. Trata-se do corpo celeste que vem sendo chamado de o “Cometa do século”. Considerado do tipo “rasante” (sungrazing), o ISON pode se tornar mais brilhante do que a Lua durante seu periélio — momento em que o corpo estará mais próximo da superfície do Sol.
A passagem pelo interior do Sistema Solar deve ocorrer durante o próximo mês de novembro, momento em que o cometa estará afastado apenas 1,16 milhão de quilômetros do astro. A viagem do ISON é acompanhada pelos astrônomos desde 2012, quando foi descoberto. Como todo cometa rasante, entretanto, há a possibilidade de o cometa acabar destroçado pelo Sol durante a passagem.
Os pesquisadores esperam ansiosamente pelo periélio do ISON, ocasião que deve fornecer material de grande valia para o estudo dos cometas.
Fonte da imagem: Reprodução/NASA
O ISON foi observado pela primeira vez por meio da Rede Internacional de Ciência ótica pelos pesquisadores Artiom Novichónkov e Vitali Nevski. De acordo com os cientistas, a passagem relativamente próxima do cometa deve arremessar uma quantidade considerável de poeira cósmica sobre a Terra — cujos grânulos, dependendo das dimensões, podem atingir a superfície terrestre dentro de alguns meses ou em quatro anos.
De forma geral, entretanto, por se tratarem de grãos muito finos, acredita-se que a poeira do cometa ISON será perceptível na Terra apenas pela formação de nuvens noctilucentes — tronadas ainda mais brilhantes e iluminadas no céu por refletirem as partículas de cristais de gelo concentrados no limite superior da camada atmosférica.