Imagem de Intestino dá o sinal para pararmos de comer, aponta pesquisa no megacurioso

Até agora, acreditava-se que o sinal de saciedade era enviado pelo estômago, mas novos estudos sugerem que o aviso para parar de comer é enviado pelo intestino

<p>A proximidade das festas de fim de ano j&aacute; nos faz lembrar dos jantares exagerados de fam&iacute;lia e, claro, da comilan&ccedil;a exagerada tamb&eacute;m. Afinal, ningu&eacute;m &eacute; de ferro. A frase que mais se ouve &ndash; especialmente em casa de av&oacute;s &ndash; &eacute;: &ldquo;meu est&ocirc;mago est&aacute; cheio&rdquo;. E realmente essa era a cren&ccedil;a comum: a de que o est&ocirc;mago &ldquo;avisa&rdquo; quando &eacute; hora de parar de comer, mas novas pesquisas sugerem que, na verdade, o respons&aacute;vel por emitir esse alerta &eacute; o intestino.</p>

<p>O pensamento de cientistas em todo o mundo era de que o est&ocirc;mago emitia um feedback nervoso capaz de sinalizar o c&eacute;rebro que, por sua vez, enviava sinais de satisfa&ccedil;&atilde;o, fazendo com que a pessoa parasse de comer. Agora, as pesquisas mostram que as c&eacute;lulas nervosas intestinais t&ecirc;m responsabilidade direta em fornecer esse feedback ao c&eacute;rebro e regular o quanto as pessoas ir&atilde;o comer, explica o autor do estudo e neurocientista da Universidade da Calif&oacute;rnia em S&atilde;o Francisco, Bai Ling. Apesar da descoberta, ainda falta identificar os pap&eacute;is de todas as c&eacute;lulas nervosas no intestino.</p>

<p>O ponto de partida da descoberta foi o sequenciamento gen&eacute;tico utilizado para criar um mapa dos diferentes neur&ocirc;nios no trato gastrointestinal. Ent&atilde;o, os pesquisadores projetaram geneticamente os neur&ocirc;nios dos ratos para serem ativados pela luz, o que permitiu estimular com facilidade os neur&ocirc;nios espec&iacute;ficos e detectar o que afetou o apetite dos roedores.</p>

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<figure class="image"><img alt="" height="405" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/19/19202910195274.jpg" width="960" />
<figcaption>Intestino envia sinal de saciedade, sugere pesquisa. (Fonte: Pixabay)<br />
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<h2>Estudo continua para descobrir papel de alguns neur&ocirc;nios&nbsp;</h2>

<p>O primeiro passo foi a ativa&ccedil;&atilde;o dos neur&ocirc;nios que detectam o estiramento do est&ocirc;mago. Os ratos n&atilde;o alimentados comiam menos porque sentiam seus est&ocirc;magos cheios, o que confirmou algo que os cientistas j&aacute; sabiam. Mas o que surpreendeu aconteceu quando houve a ativa&ccedil;&atilde;o dos neur&ocirc;nios que detectam o estiramento do intestino. Os ratos quase n&atilde;o comiam nada, mas quando os pesquisadores paravam com a estimula&ccedil;&atilde;o neuronal, todos comiam normalmente.</p>

<p>Embora surpreendente, Bai afirma que a descoberta faz sentido. &ldquo;Todo o trato gastrointestinal cont&eacute;m a comida e os nutrientes. Portanto, faz sentido que medir o alongamento intestinal tamb&eacute;m seja importante para fornecer feedback para regular o comportamento da ingest&atilde;o&rdquo;, pontua. A surpresa veio porque at&eacute; o momento, todas as pesquisas apontavam o est&ocirc;mago como o respons&aacute;vel por nos fazer &ldquo;parar de comer&rdquo;.</p>

<p>As pesquisas continuam e o objetivo &eacute; se debru&ccedil;ar sobre os muitos neur&ocirc;nios que foram mapeados e identificados, mas que os cientistas ainda n&atilde;o conseguiram compreender o papel que desempenham na produ&ccedil;&atilde;o do sentimento de saciedade.</p>


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Intestino dá o sinal para pararmos de comer, aponta pesquisa

Imagem de Peixe “humano” assusta ao ser flagrado em vídeo na China no megacurioso

Nas redes sociais, usuários se espantam com peixe que tem “rosto humano”

<p>Peixes n&atilde;o costumam ter tra&ccedil;os delicados ou que lembrem os humanos, mas um deles tem feito um sucesso peculiar na internet ap&oacute;s ser filmado em um lago na China. O peixe &ldquo;humano&rdquo; foi flagrado em uma vila nos arredores da cidade de Kunming e as imagens chamam a aten&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>A carpa coloca a cabe&ccedil;a pouco acima da superf&iacute;cie da &aacute;gua na beira do lago e &eacute; flagrada por uma c&acirc;mera que mostra os tra&ccedil;os bem familiares. No rosto do peixe, &eacute; poss&iacute;vel ver dois pontos pretos, semelhantes a&nbsp;olhos, duas listras verticais que parecem as laterais do nariz e uma linha horizontal que parece uma boca.</p>

<p>Enquanto grava as imagens a mulher j&aacute; mostra surpresa. &ldquo;O peixe se transformou em uma fada&rdquo;, diz. No Weibo, a vers&atilde;o chinesa do Twitter, os usu&aacute;rios ficaram ainda mais impressionados com o v&iacute;deo publicado. &ldquo;Isso &eacute; assustador&rdquo;, escreveram.</p>

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<figure class="image"><img alt="" height="403" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/19/19214508750277.jpg" width="573" />
<figcaption>Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Youtube<br />
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<p>Apesar de chamar a aten&ccedil;&atilde;o, essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que um peixe com &ldquo;rosto humano&rdquo; causa espanto e faz sucesso. Em 2016, um caso semelhante aconteceu na cidade de Wugang, na prov&iacute;ncia de Hunan, tamb&eacute;m na China.&nbsp;Em 2010, outro peixe &ldquo;humano&rdquo; foi capturado por um a&ccedil;ougueiro de 44 anos e avaliado em 40 mil libras. Em 2009, dois peixes com tra&ccedil;os humanos foram descobertos na Cor&eacute;ia do Sul.</p>

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<figure class="image"><img alt="" height="393" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/19/19214539156278.jpg" width="575" />
<figcaption>Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Youtube<br />
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<p>Embora cause espanto e surpresa, de tempos em tempos parece que o Oriente d&aacute; mostras de ter uma verdadeira comunidade de peixes humanos.</p>

<div data-oembed-url="https://www.youtube.com/watch?v=cFD5K2mET9k">
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<div style="height:0; left:0; padding-bottom:56.25%; position:relative; width:100%"><iframe allow="encrypted-media; accelerometer; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" scrolling="no" src="https://www.youtube.com/embed/cFD5K2mET9k?rel=0" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" tabindex="-1"></iframe></div>
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Peixe “humano” assusta ao ser flagrado em vídeo na China

Imagem de Vídeo mostra cabeça de peixe morto mordendo lata de Coca-Cola  no megacurioso

Mesmo depois de ter a cabeça decepada, peixe tem reflexo e morde lata de refrigerante

<p>Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou se um peixe conseguiria morder uma lata de Coca-Cola? Essa n&atilde;o &eacute; uma curiosidade muito comum e menos comum ainda &eacute; pensar na possibilidade de uma cabe&ccedil;a j&aacute; decepada de um peixe conseguir morder uma lata do refrigerante. Pois bem, um v&iacute;deo que mostra o momento no qual um peixe cheio de dentes morde uma lata de Coca-Cola viralizou na internet recentemente. E o sucesso foi justamente porque n&atilde;o se tratava de um peixe normal, e sim de uma cabe&ccedil;a decepada.</p>
<p>As imagens mostram o momento em que a lata e for&ccedil;ada na mand&iacute;bula do peixe e ele a mastiga com for&ccedil;a. O v&iacute;deo foi publicado no YouTube em janeiro e compartilhada recentemente pelo canal WTF do Reddit.</p>
<p>Segundo o professor Bj&ouml;rn Thrandur Bj&ouml;rnsson, chefe do laborat&oacute;rio de endocrinologia de peixes da Universidade de Gotemburgo, a esp&eacute;cie &eacute; um <em>Anahichas minor</em>, encontrado nos oceanos Atl&acirc;ntico Norte e &Aacute;rtico e que pode atingir at&eacute; dois metros de comprimento. Eles se alimentam de crust&aacute;ceos, moluscos, peixes menores e vermes. &ldquo;Eu definitivamente pensaria que este &eacute; um lobo-marinho-manchado&rdquo;, disse.</p>
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<figure class="image"><img alt="" height="619" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/18/18171139227260.jpg" width="1100" /> <figcaption>Peixe &eacute; encontrado nos oceanos Atl&acirc;ntico Norte e &Aacute;rtico. (Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Youtube)<br /> </figcaption></figure>
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<p>De acordo com o professor uma das principais caracter&iacute;sticas desse peixe &eacute; o reflexo de mordida, muito conhecido dos pescadores. &ldquo;Para outras esp&eacute;cies, uma maneira usual de pegar um peixe seria agarr&aacute;-lo pela mand&iacute;bula. Se voc&ecirc; fizer isso com lobo-marinho, seu polegar seguir&aacute; da mesma maneira que a Coca-Cola&rdquo;, ressaltou.</p>
<h3>Peixes podem manter reflexo mesmo ap&oacute;s a morte</h3>
<p>Bj&ouml;rnsson explicou ainda que a mordida na lata mesmo ap&oacute;s a decapita&ccedil;&atilde;o e um reflexo neuromuscular, com os receptores na mand&iacute;bula registrando quando alguma coisa est&aacute; na boca do peixe. Ou seja, a mand&iacute;bula est&aacute; programada para morder, se sentir algo, os nervos sensoriais enviam sinais para o c&eacute;rebro que reenvia sinais nervosos para os m&uacute;sculos da mand&iacute;bula, que se contraem. Como se alimentam de criaturas com conchas s&oacute;lidas, como os mexilh&otilde;es, esses peixes t&ecirc;m m&uacute;sculos muitos fortes na mand&iacute;bula.</p>
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<div style="height: 0; left: 0; padding-bottom: 56.25%; position: relative; width: 100%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" allow="encrypted-media; accelerometer; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen" scrolling="no" src="https://www.youtube.com/embed/nfIWNf42hJE?rel=0&amp;start=25" tabindex="-1"></iframe></div>
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<p>&ldquo;A raz&atilde;o pela qual esse reflexo pode persistir ap&oacute;s a decapita&ccedil;&atilde;o &eacute; porque s&atilde;o esp&eacute;cies de &aacute;gua fria, e a temperatura fria permite que tecidos como c&eacute;rebro, nervos e m&uacute;sculos 'permane&ccedil;am vivos' por mais tempo, antes de morrerem por falta de oxig&ecirc;nio. Assim, o reflexo n&atilde;o &eacute; prejudicado pela decapita&ccedil;&atilde;o. Se voc&ecirc;, por exemplo, tirar o cora&ccedil;&atilde;o desse peixe, ele provavelmente continuaria batendo por uma hora se mantido na solu&ccedil;&atilde;o correta&rdquo;, explicou o professor.</p>
<p>Apesar de explicar toda a situa&ccedil;&atilde;o e os motivos pelos quais os peixes dessa esp&eacute;cie continuam com seus reflexos mesmo depois de mortos, Bj&ouml;rnsson criticou o v&iacute;deo, classificando-o como desrespeitoso com o animal.</p>

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Vídeo mostra cabeça de peixe morto mordendo lata de Coca-Cola 

Imagem de SpaceX pode inundar o céu com satélites de internet no megacurioso

Comunidade astronômica demonstra preocupação com os impactos que os planos da SpaceX podem ter na observação e até mesmo para a vida na Terra

<p>A SpaceX segue firme em seu prop&oacute;sito de encher o c&eacute;u&nbsp;com seus sat&eacute;lites e naves espaciais. Recentemente, a empresa do CEO Elon Musk lan&ccedil;ou, do&nbsp;Cabo Canaveral, cinco d&uacute;zias de novos sat&eacute;lites artificiais que fazem parte da constela&ccedil;&atilde;o Starlink, da gigante empresa do setor. Os sat&eacute;lites t&ecirc;m como objetivo &ldquo;cobrir o planeta&rdquo; com acesso &agrave; internet, mas os astr&ocirc;nomos t&ecirc;m algumas ressalvas a fazer sobre a ambi&ccedil;&atilde;o de Musk.</p>
<p>A SpaceX tem muitas ambi&ccedil;&otilde;es &ldquo;marcianas&rdquo; e para financi&aacute;-las pretende come&ccedil;ar a vender os servi&ccedil;os de internet em 2020 que ser&atilde;o possibilitados gra&ccedil;as &agrave;&nbsp;sua constela&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites. O &uacute;ltimo lan&ccedil;amento da Starlink havia sido em maio deste ano e, ap&oacute;s o mais, os planos s&atilde;o de que passem a ser semanais, com o objetivo de acelerar o tamanho da constela&ccedil;&atilde;o para mais de mil sat&eacute;lites no pr&oacute;ximo ano.</p>
<p>A ideia, revelaram documentos enviados para a Uni&atilde;o Internacional das Telecomunica&ccedil;&otilde;es, &eacute; de que a &ldquo;frota&rdquo; chegue a 40 mil sat&eacute;lites, o que representa um n&uacute;mero vinte vezes maior do que os que est&atilde;o em &oacute;rbita atualmente somando&nbsp;os sat&eacute;lites de todos os pa&iacute;ses.</p>
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<figure class="image"><img alt="" height="650" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/17/17222908129027.jpg" width="857" /> <figcaption>Sat&eacute;lites Starlink iluminando o c&eacute;u sobre o Observat&oacute;rio Lowell, no Arizona. (Fonte: Victoria Girgis/Lowell Observatory)<br /> </figcaption></figure>
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<p>O &uacute;ltimo lan&ccedil;amento foi realizado com o foguete mais reutiliz&aacute;vel e econ&ocirc;mico da hist&oacute;ria da SpaceX e cada um dos sat&eacute;lites enviados ao espa&ccedil;o pesam cerca de 227 quilos. Eles foram liberados na &oacute;rbita&nbsp;a 280 quil&ocirc;metros da Terra e se juntar&atilde;o aos prot&oacute;tipos lan&ccedil;ados anteriormente. O pacote de sat&eacute;lites voou em um Falcon 9&nbsp;com uma carenagem de carga &uacute;til que j&aacute; havia estado no espa&ccedil;o antes. A fam&iacute;lia Falcon dever&aacute; ser aposentada pela SpaceX na d&eacute;cada de 2020.</p>
<h3>SpaceX acredita que sat&eacute;lites n&atilde;o ter&atilde;o impacto na astronomia</h3>
<p>Apesar da tecnologia que podem potencializar e proporcionar, os sat&eacute;lites da SpaceX e o ritmo em que s&atilde;o enviados preocupam a comunidade astron&ocirc;mica. Ela sugere que os milhares de sat&eacute;lites brilhando com a luz refletida pelo Sol podem trazer risco tanto para a astronomia como para a vida selvagem. &ldquo;Ainda n&atilde;o entendemos o impacto de milhares desses sat&eacute;lites vis&iacute;veis espalhados pelo c&eacute;u noturno e, apesar de suas boas inten&ccedil;&otilde;es, essas constela&ccedil;&otilde;es de sat&eacute;lites podem amea&ccedil;ar [astronomia e a vida selvagem]&rdquo;, afirmou a Uni&atilde;o em comunicado.</p>
<p>Os astr&ocirc;nomos j&aacute; trabalham para projetar o impacto do influxo de luzes noturnas nas opera&ccedil;&otilde;es e j&aacute; chegaram a fazer uma simula&ccedil;&atilde;o com 12 mil sat&eacute;lites da Starlink. O resultado foi que o pr&oacute;ximo grande telesc&oacute;pio de pesquisa sin&oacute;ptica, um equipamento que custa bilh&otilde;es de d&oacute;lares, ficaria inutiliz&aacute;vel em 20% do tempo. A SpaceX, por sua vez, afirma que trabalhar&aacute; para reduzir o brilho dos sat&eacute;lites.</p>
<blockquote class="twitter-tweet">
<p lang="en" dir="ltr">Successful deployment of 60 Starlink satellites confirmed! <a href="https://t.co/bpBqO9oYR3">pic.twitter.com/bpBqO9oYR3</a></p>
&mdash; SpaceX (@SpaceX) <a href="https://twitter.com/SpaceX/status/1193921194707128320?ref_src=twsrc%5Etfw">November 11, 2019</a></blockquote>
<p>Al&eacute;m disso, acredita-se que a vis&atilde;o do p&uacute;blico geral pode ficar prejudicada com o c&eacute;u &ldquo;abrigando&rdquo; de quatro a cinco vezes mais sat&eacute;lites Starlink do que estrelas vis&iacute;veis. &ldquo;Vou esperar para ver o que acontece quando eles atingem suas &oacute;rbitas operacionais, mas meu cora&ccedil;&atilde;o partiu quando vi essas primeiras fotos&rdquo;, escreveu o astr&ocirc;nomo Alex Parker em seu Twitter ap&oacute;s o primeiro lan&ccedil;amento.</p>
<p>O CEO da SpaceX, por sua vez, acredita que os sat&eacute;lites n&atilde;o ter&atilde;o impacto na astronomia e que os benef&iacute;cios econ&ocirc;micos de uma internet global representam um &ldquo;bem maior&rdquo;. Ele tamb&eacute;m usou o Twitter para afirmar que, de qualquer maneira, o futuro da astronomia est&aacute; no espa&ccedil;o.</p>

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SpaceX pode inundar o céu com satélites de internet

Imagem de Prótons são ainda menores do que se pensava no megacurioso

Estudo recente publicado na revista Nature aponta que prótons têm 0,831 femtômetros de diâmetro, ou seja, 4% menores do que a medição anterior

<p>Se j&aacute; &eacute; imposs&iacute;vel pensar rapidamente no tamanho dos pr&oacute;tons &ndash; part&iacute;culas at&ocirc;micas de carga el&eacute;trica positiva &ndash;, imagina saber que ele &eacute; ainda menor do que se imaginava. &Eacute; isso&nbsp;que aponta um novo estudo publicado na revista <em>Nature</em>.</p>

<p>O estudo tem o objetivo de desvendar o &ldquo;quebra-cabe&ccedil;a do raio de pr&oacute;tons&rdquo; ou a inconsist&ecirc;ncia que existe entre os dois valores do raio de pr&oacute;tons e que &eacute; tido, at&eacute; agora, como um grande problema n&atilde;o resolvido na f&iacute;sica fundamental.</p>

<p>Segundo a pesquisa, os pr&oacute;tons teriam&nbsp;0,831 femt&ocirc;metros de di&acirc;metro, o que corresponde a uma diminui&ccedil;&atilde;o de 4% em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; medi&ccedil;&atilde;o anterior feita com a utiliza&ccedil;&atilde;o de el&eacute;trons aceleradores. Um femt&ocirc;metro equivale a uma milion&eacute;sima parte da bilion&eacute;sima parte do metro e o novo raio descoberto pelos pesquisadores equivale a 80% disso.</p>

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<figure class="image"><img alt="" height="800" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/13/13185312958480.png" width="920" />
<figcaption>Modelo de Bohr de hidrog&ecirc;nio com pr&oacute;ton e el&eacute;tron simples. (Fonte: Duke Univesity)<br />
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</figure>
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<p>Apesar dessa descoberta, os f&iacute;sicos precisam aprofundar os estudos, uma vez que essa nova medida do tamanho dos pr&oacute;tons pode afetar todos os c&aacute;lculos dos n&iacute;veis de energia de um &aacute;tomo, explicou Haiyan Gao, professora de f&iacute;sica da Universidade de Duke.</p>

<p>A medi&ccedil;&atilde;o feita pelos f&iacute;sicos foi do raio de distribui&ccedil;&atilde;o de carga dos pr&oacute;tons, mas Gao explica que eles s&atilde;o feitos de bits ainda menores, os quarks, que possuem cargas pr&oacute;prias, que n&atilde;o tem uma distribui&ccedil;&atilde;o uniforme e que nada fica parado, como um alvo em movimento.</p>

<p>Duas abordagens diferentes haviam sido consideradas para obter a medi&ccedil;&atilde;o dos pr&oacute;tons e elas concordavam, mas em 2010 um experimento do Instituto Paul Scherrer mediu a diferen&ccedil;a entre os n&iacute;veis de energia de hidrog&ecirc;nio muonic e o resultado foi muito menor do que o valor obtido anteriormente e foi a partir da&iacute; que surgiu o &ldquo;quebra-cabe&ccedil;a do raio de pr&oacute;tons&rdquo;.</p>

<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="" height="915" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/13/13185419174482.jpg" width="1600" />
<figcaption>Foto: Getty Images<br />
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</div>

<h2>Equipe utilizou nova abordagem para medi&ccedil;&atilde;o de pr&oacute;tons</h2>

<p>Para resolver o enigma dos pr&oacute;tons, Gao e a equipe mudaram a abordagem e observaram a dispers&atilde;o de el&eacute;trons do pr&oacute;ton e do el&eacute;tron do &aacute;tomo de hidrog&ecirc;nio ao mesmo tempo. Al&eacute;m disso, eles espalharam o feixe de el&eacute;trons a quase zero graus, permitindo que esse feixe sentisse a resposta da carga de pr&oacute;ton com mais precis&atilde;o. O resultado foi o valor de medida 4% menor do que a anterior. &ldquo;Para resolver o argumento, precis&aacute;vamos de uma nova abordagem&rdquo;, diz Gao.</p>

<p>O interesse de Gao foi alimentado por quase 20 anos, desde que soube dos valores diferentes para o raio de carga dos pr&oacute;tons. A nova medda poder&aacute; ajudar a avan&ccedil;ar em novos insights sobre a cromodin&acirc;mica qu&acirc;ntica, afirma Gao, que se mostra muito animada com a descoberta. &ldquo;Este &eacute; um neg&oacute;cio muito, muito importante. O campo est&aacute; muito animado com isso&rdquo;, finaliza.</p>


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Prótons são ainda menores do que se pensava

Imagem de Pesquisadores criam microrrobô que parece pássaro de origami no megacurioso

“Pássaro robô” foi criado a partir de materiais com nanomagnetos

<p>Provavelmente voc&ecirc; j&aacute; viu um p&aacute;ssaro de origami e talvez at&eacute; j&aacute; tenha at&eacute; mesmo feito um, mas certamente esse p&aacute;ssaro &eacute; um pouco mais complicado de ser &ldquo;fabricado&rdquo;. Pesquisadores da ETH de Zurique criaram um microrrob&ocirc; a partir de materiais que possuem nanomagnetos e que pode executar diversos movimentos como os naturais de um p&aacute;ssaro: bater as asas, pairar, girar e escorregar lateralmente.</p>
<p>Os nanomagnetos podem ser programados para assumir uma orienta&ccedil;&atilde;o magn&eacute;tica espec&iacute;fica e quando s&atilde;o expostos a um campo magn&eacute;tico, for&ccedil;as pr&oacute;prias atuam sobre eles e se esses im&atilde;s estiverem localizados em componentes flex&iacute;veis, eles podem se mover devido &agrave;s for&ccedil;as que atuam sobre eles.</p>
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<figure class="image"><img alt="" height="497" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/12/12200110939326.jpg" width="865" /> <figcaption>Foto: Pixabay<br /> </figcaption></figure>
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<h2>P&aacute;ssaro rob&ocirc;</h2>
<p>A mat&eacute;ria para a constru&ccedil;&atilde;o do p&aacute;ssaro microrrob&ocirc; foram matrizes de im&atilde;s de cobalto em folhas finas de nitreto de sil&iacute;cio. A chefe do Laborat&oacute;rio de Experimentos de Materiais Multiescala do Instituto Paul Scherrer e professora de sistemas mesosc&oacute;picos da ETH de Zurique, Laura Heyderman, explicou que os movimentos executados pelo microrrob&ocirc; ocorrem em milissegundos, mas a programa&ccedil;&atilde;o dos nanomagnetos leva alguns nanossegundos. &ldquo;Isso torna poss&iacute;vel programar os diferentes movimentos um ap&oacute;s o outro. Significa que o min&uacute;sculo p&aacute;ssaro pode bater as asas primeiro, depois deslizar para o lado e depois bater novamente. Se necess&aacute;rio, o p&aacute;ssaro tamb&eacute;m pode pairar no meio", disse.</p>
<p>O desenvolvimento do p&aacute;ssaro rob&ocirc; &eacute; um passo importante na dire&ccedil;&atilde;o de um novo conceito de micro e nanorrob&ocirc;s capazes n&atilde;o apenas de armazenar informa&ccedil;&otilde;es, mas tamb&eacute;m de realizar diferentes tarefas por meio de reprograma&ccedil;&atilde;o.</p>
<div data-oembed-url="https://giphy.com/gifs/research-nanotechnology-micromachine-fwPiJYiibWFY6gy5vY/embed">
<div style="max-width: 320px; margin: 0px;">
<div style="height: 0; left: 0; padding-bottom: 71.0345%; position: relative; width: 100%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" allow="encrypted-media" allowfullscreen="allowfullscreen" scrolling="no" src="https://giphy.com/embed/fwPiJYiibWFY6gy5vY" tabindex="-1"></iframe></div>
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<p><span style="background-color: transparent;">Bradley Nelson, do Instituto de Rob&oacute;tica e Sistemas Inteligentes da ETH Zurique afirma que diversas &aacute;reas de aplica&ccedil;&atilde;o podem ser beneficiadas como microeletr&ocirc;nica flex&iacute;vel ou microlentes que alteram as propriedades &oacute;pticas, al&eacute;m da capacidade de contribui&ccedil;&atilde;o na biomedicina. &ldquo;&Eacute; conceb&iacute;vel que, no futuro, uma microm&aacute;quina aut&ocirc;noma navegue pelos vasos sangu&iacute;neos humanos e execute tarefas biom&eacute;dicas, como matar c&eacute;lulas cancer&iacute;genas&rdquo;, salientou.</span></p>
<p>O trabalho foi publicado na revista Nature.</p>

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Pesquisadores criam microrrobô que parece pássaro de origami

Imagem de Capacidades matemáticas são as mesmas entre meninos e meninas no megacurioso

De acordo com novo estudo publicado na revista Science of Learning, gênero não tem qualquer papel determinante nas funções cerebrais e capacidades matemáticas

<p>Quantas vezes voc&ecirc; j&aacute; ouviu de algu&eacute;m que &ldquo;garotos s&atilde;o melhores em matem&aacute;tica&rdquo;? Ou ent&atilde;o &ldquo;meninos tem a capacidade l&oacute;gica mais apurada, por isso s&atilde;o melhores nas exatas&rdquo;? Provavelmente muitas, mas se voc&ecirc; ouviu, saiba que estavam todos errados. Pelo menos &eacute; isso que aponta uma nova pesquisa publicada na revista <em>Science of Learning</em>. De acordo com o novo estudo, o c&eacute;rebro de garotos e garotas tem a mesma capacidade funcional ou capacidade matem&aacute;tica.</p>

<p>A autora s&ecirc;nior do estudo e professora de neuroci&ecirc;ncia do desenvolvimento na Universidade Carnegie Mellon, Jessica Cantlon, fala exatamente sobre as cren&ccedil;as populares e ressalta que a ci&ecirc;ncia n&atilde;o se alinha a esses &ldquo;ditos&rdquo; que diferenciam a capacidade do c&eacute;rebro das crian&ccedil;as. &ldquo;Vemos que o c&eacute;rebro das crian&ccedil;as funciona de maneira semelhante, independentemente do sexo, e esperamos recalibrar as expectativas do que as crian&ccedil;as podem alcan&ccedil;ar em matem&aacute;tica&rdquo;, ressalta.</p>

<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="" height="553" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/12/12214753505333.jpg" width="849" />
<figcaption>Estudo afirma que c&eacute;rebro de meninos e meninas n&atilde;o possuem qualquer diferen&ccedil;a. (Foto: Pixabay)<br />
</figcaption>
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<p>Este &eacute; o primeiro estudo de neuroimagem para avaliar as diferen&ccedil;as biol&oacute;gicas de g&ecirc;nero na aptid&atilde;o matem&aacute;tica de crian&ccedil;as. A equipe utilizou resson&acirc;ncia magn&eacute;tica funcional para medir a atividade cerebral das crian&ccedil;as enquanto elas assistiam a um v&iacute;deo educativo sobre t&oacute;picos matem&aacute;ticos iniciais.</p>

<h3>C&eacute;rebro de meninos e menina n&atilde;o possuem diferen&ccedil;a no desenvolvimento, habilidades matem&aacute;ticas e maturidade</h3>

<p>Os pesquisadores compararam os exames de meninos e meninas, examinaram a maturidade cerebral e ap&oacute;s diversas compara&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o encontraram qualquer diferen&ccedil;a no desenvolvimento cerebral, processamento de habilidades matem&aacute;ticas e maturidade cerebral de meninos e meninas. &ldquo;N&atilde;o &eacute; apenas o fato de meninos e meninas estarem usando a rede matem&aacute;tica da mesma maneira, mas as semelhan&ccedil;as eram evidentes em todo o c&eacute;rebro&quot;, afirma Alyssa Kersey, primeira autora e pesquisadora de p&oacute;s-doutorado no departamento de psicologia da Universidade de Chicago.</p>

<p>O estudo foi motivado por uma pesquisa anterior do grupo que j&aacute; havia encontrado desempenho comportamental equivalente entre meninos e meninas em uma s&eacute;rie de testes matem&aacute;ticos.</p>

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<figure class="image"><img alt="" height="540" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/12/12214852833334.jpg" width="960" />
<figcaption>Desenvolvimento, habilidades matem&aacute;ticas e maturidade s&atilde;o os mesmos. (Foto: Pixabay)<br />
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<p>Cantlon chama a aten&ccedil;&atilde;o para o fato de a sociedade e a cultura afastarem meninas e jovens mulheres dos campos matem&aacute;ticos. Estudos anteriores mostraram que as fam&iacute;lias dedicam aos meninos as brincadeiras que envolvem cogni&ccedil;&atilde;o espacial. Al&eacute;m disso, professores costumam passar mais tempo com os meninos durante as aulas de matem&aacute;tica. &ldquo;A socializa&ccedil;&atilde;o t&iacute;pica pode exacerbar pequenas diferen&ccedil;as entre meninos e meninas que podem se intrometer na maneira como as tratamos em ci&ecirc;ncias e matem&aacute;tica. Precisamos conhecer essas origens para garantir que n&atilde;o sejam as que causam as desigualdades de g&ecirc;nero&rdquo;, ressaltou.</p>

<p>A equipe deve continuar a pesquisa ampliando a gama de habilidades matem&aacute;ticas, analisando pontos como o processamento espacial e mem&oacute;ria, acompanhando as crian&ccedil;as por muitos anos para observar seu desenvolvimento.</p>


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Capacidades matemáticas são as mesmas entre meninos e meninas

Imagem de Garota de 11 ataca crocodilo para salvar amiga no megacurioso

Amiga de 9 anos estava sendo atacada pelo perigoso réptil e Rebecca não pensou duas vezes antes de salvá-la

<p>Ataques de crocodilos est&atilde;o se tornando comuns e preocupando as autoridades do Zimb&aacute;bue, mas um caso recente chamou a aten&ccedil;&atilde;o pelo perigo e pela coragem. Uma garota de 11 anos est&aacute; sendo saudada como hero&iacute;na pela comunidade local. O motivo? Salvou a amiga, de nove&nbsp;anos, do ataque de um crocodilo. Rebecca Munkombwe n&atilde;o hesitou em salvar Latoya Muwami quando percebeu que ela estava sendo atacada por um crocodilo durante um mergulho em um riacho pr&oacute;ximo &agrave;&nbsp;cidade de Sinderela.</p>

<p>De acordo com o notici&aacute;rio local, Rebecca e outros amigos estavam voltando de um mergulho no riacho quando ouviram os gritos de Latoya que ainda estava na &aacute;gua e era arrastada pelo crocodilo. Enquanto os amigos estavam em choque, Rebecca correu em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; &aacute;gua e pulou em cima do crocodilo. Em um primeiro momento ela tentou agredi-lo na cabe&ccedil;a e nos olhos com socos, mas n&atilde;o obteve sucesso. Ent&atilde;o, a garota cutucou os olhos do animal at&eacute; que ele soltasse a amiga.</p>

<p>Ela contou ao<em> The Sunday News </em>que os amigos haviam acabado de sair da &aacute;gua quando ouviram os gritos da garota dizendo que algo estava mordendo sua m&atilde;o. &ldquo;Como eu era a mais velha, senti vontade de salv&aacute;-la&rdquo;, disse.</p>

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<figure class="image"><img alt="" height="486" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/12/12190647177310.jpg" width="960" />
<figcaption>Foto: Pixabay<br />
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<p>O crocodilo havia agarrado a amiga na m&atilde;o e na perna e o instinto de Rebecca foi imediato. &ldquo;Pulei em cima do crocodilo e comecei a bater com as m&atilde;os antes de usar os dedos para cutucar os olhos at&eacute; que a soltasse. Uma vez que ela estava livre, nadei com ela at&eacute; a margem onde as outras crian&ccedil;as a puxaram para fora da &aacute;gua. Felizmente, o crocodilo n&atilde;o nos atacou depois que libertou Latoya &rdquo;, complementou.</p>

<p>A hero&iacute;na n&atilde;o sofreu nenhum ferimento durante o resgate. A garota de 9 anos teve ferimentos leves e foi encaminhada a um hospital da regi&atilde;o. Fortune Muwani, pai de Latoya, estava no trabalho quando soube que a filha havia sido atacada por um crocodilo e confessou que pensou no pior antes de saber do resgate heroico. &ldquo;Como ela conseguiu fazer isso, n&atilde;o sei, mas sou grato a Deus. Latoya est&aacute; se recuperando bem aqui em St. Patrick e esperamos que ela seja liberada assim que seus ferimentos melhorarem&rdquo;, disse.</p>

<p>As autoridades locais afirmaram que os ataques de crocodilos est&atilde;o se tornando preocupantes e um dos principais motivos pelo aumento no n&uacute;mero desse tipo de incidente &eacute; a falta de fontes acess&iacute;veis de &aacute;gua, o que for&ccedil;a as pessoas a utilizarem locais desprotegidos, como o riacho no qual a garota foi atacada.</p>


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Garota de 11 ataca crocodilo para salvar amiga

Imagem de Após sexo com o marido, mulher quase morre por causa de alergia no megacurioso

Reação alérgica a medicamento antibiótico que marido havia tomado quase matou mulher de 46 anos nos Estados Unidos

<p>As rela&ccedil;&otilde;es sexuais entre um casal podem at&eacute; ter alguma aventura, mas parar no hospital e quase morrer est&aacute; longe de ser um fetiche. Apesar disso, uma mulher de 46 anos n&atilde;o apenas foi parar no hospital como preocupou os m&eacute;dicos de uma unidade hospitalar de Baltimore, nos Estados Unidos. E tudo por causa de uma alergia que ela teve ap&oacute;s transar com o marido.</p>

<p>A mulher teve uma rea&ccedil;&atilde;o al&eacute;rgica ao rem&eacute;dio que o marido estava tomando e, de acordo com os m&eacute;dicos que a trataram no hospital, ela chegou apresentando sintomas como tontura, suor e inflama&ccedil;&atilde;o. O quadro evoluiu e a mulher come&ccedil;ou a ter coceira, diarreia e a press&atilde;o arterial despencou.</p>

<p>Depois de analisar diversos exames realizados no hospital, os m&eacute;dicos descobriram que a mulher teve choque anafil&aacute;tico por conta de uma alergia &agrave; penicilina. Segundo a equipe, a penicilina est&aacute; presente em antibi&oacute;ticos e ela teve contato com um deles, que estava sendo ingerido pelo marido para tratar uma infec&ccedil;&atilde;o. O contato se deu por meio do s&ecirc;men&nbsp;no momento da rela&ccedil;&atilde;o sexual.</p>

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<figure class="image"><img alt="" height="589" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/13/13200622534511.jpg" width="949" />
<figcaption>Caso semelhante aconteceu na Espanha, em mar&ccedil;o deste ano. (Fonte: Pixabay)<br />
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<p>A mulher foi tratada e n&atilde;o corre qualquer risco, mas os m&eacute;dicos alertaram sobre casos semelhantes. &ldquo;Embora as rea&ccedil;&otilde;es anafil&aacute;ticas secund&aacute;rias &agrave; transfer&ecirc;ncia seminal de al&eacute;rgenos sejam extremamente raras, o m&eacute;dico deve levar em considera&ccedil;&atilde;o os riscos de rea&ccedil;&otilde;es al&eacute;rgicas e efeitos colaterais adversos, n&atilde;o apenas para o paciente, mas tamb&eacute;m para a fam&iacute;lia&rdquo;, escreveram os especialistas em artigo publicado no <em>The American Journal of Medicine</em>.</p>

<h2>Sem novidade</h2>

<p>Apesar de n&atilde;o ser comum, essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que uma alergia &eacute; desencadeada ap&oacute;s o sexo. Na Espanha, uma mulher de 31 anos teve uma rea&ccedil;&atilde;o al&eacute;rgica ap&oacute;s fazer sexo oral no companheiro. A subst&acirc;ncia, no entanto, era outra: amoxicilina. O caso aconteceu na cidade de Alicante, em mar&ccedil;o deste ano.</p>

<p>No caso da espanhola, os sintomas foram falta de ar, urtic&aacute;rias na pele e v&ocirc;mitos. O medicamento que causou a alergia foi o Augmentin, que estava sendo usado para tratar uma infec&ccedil;&atilde;o no ouvido. O rapaz havia tomado o rem&eacute;dio cerca de quatro horas antes do sexo.</p>

<p>De acordo com especialistas, alguns antibi&oacute;ticos podem ficar concentrados no s&ecirc;men masculino e, por isso, podem potencializar rea&ccedil;&otilde;es al&eacute;rgicas.</p>


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Após sexo com o marido, mulher quase morre por causa de alergia

Imagem de Cérebro pode ser capaz de se reconectar após lesões traumáticas no megacurioso

Pesquisadores apontam que o cérebro humano pode se reorganizar e reconectar funcionalmente após uma lesão corporal traumática

<p>O c&eacute;rebro humano &eacute; t&atilde;o complexo que diariamente surgem novas teorias, estudos e pesquisas que t&ecirc;m como objetivo desvendar os mist&eacute;rios que ele guarda, como funciona, como &eacute; estimulado e como &eacute; capaz de se adaptar. Depois de encontrar, em animais, alguns ind&iacute;cios de que ele pode ser capaz de se reconectar mesmo ap&oacute;s les&otilde;es traum&aacute;ticas, um grupo de pesquisadores visualizou o mesmo resultado em pessoas. Ou seja, segundo o estudo, o c&eacute;rebro humano pode se reorganizar e reconectar funcionalmente ap&oacute;s uma pessoa sofrer uma les&atilde;o corporal traum&aacute;tica.</p>

<p>Scott Frey,&nbsp;presidente de neuroci&ecirc;ncia cognitiva do departamento de ci&ecirc;ncias psicol&oacute;gicas da Universidade do Missouri, onde o estudo foi desenvolvido, explicou que existem &aacute;reas espec&iacute;ficas no c&eacute;rebro para cada lado do corpo. &ldquo;Quando uma pessoa toca algo com a m&atilde;o direita, a &aacute;rea da m&atilde;o espec&iacute;fica no lado esquerdo do c&eacute;rebro acende. Uma rea&ccedil;&atilde;o semelhante, mas oposta, acontece com a m&atilde;o esquerda. Mas quando algu&eacute;m perde a m&atilde;o, descobrimos que as duas &#39;&aacute;reas da m&atilde;o&#39; do c&eacute;rebro &mdash;&nbsp;esquerda e direita &mdash;&nbsp;se dedicam &agrave; m&atilde;o saud&aacute;vel restante. Este &eacute; um exemplo impressionante de reorganiza&ccedil;&atilde;o funcional ou plasticidade do c&eacute;rebro humano&rdquo;, exemplificou.</p>

<p>O estudo foi desenvolvido pelos pesquisadores que utilizaram a resson&acirc;ncia magn&eacute;tica funcional para escanear o c&eacute;rebro de 48 pessoas &mdash;&nbsp;19 haviam perdido a m&atilde;o. Eles criaram um sistema baseado em ar, controlado por computador, para proporcionar um leve toque nas m&atilde;os e no rosto. Ao analisar os resultados, os pesquisadores observaram que quando o c&eacute;rebro &eacute; privado de informa&ccedil;&otilde;es de uma m&atilde;o perdida, ele automaticamente reorganiza seu mapa neural e redireciona as fun&ccedil;&otilde;es para a m&atilde;o que restou.</p>

<h3>Cientistas estudam o c&eacute;rebro para ajudar no desenvolvimento de pr&oacute;teses</h3>

<p>A descoberta, ressaltou Frey, pode ajudar m&eacute;dicos e cientistas a compreenderem melhor os mecanismos escondidos ligados &agrave; plasticidade do c&eacute;rebro quando acontece uma les&atilde;o corporal traum&aacute;tica, como nos casos dos veteranos de guerra que sofrem graves ferimentos no campo de batalha.</p>

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<figure class="image"><img alt="" height="626" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/11/11180922524418.jpg" width="626" />
<figcaption>(Fonte: Freepik)<br />
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<p>&ldquo;Podemos pensar nas &aacute;reas do c&eacute;rebro que processam as sensa&ccedil;&otilde;es de nosso corpo como sendo organizadas como um mapa com territ&oacute;rios separados, dedicados a regi&otilde;es espec&iacute;ficas do corpo, como m&atilde;os, rosto ou p&eacute;s&rdquo;, salienta ele, que tamb&eacute;m dirige o Laborat&oacute;rio de Neuroci&ecirc;ncias de Reabilita&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>Frey disse ainda que h&aacute; muito tempo se sabe que les&otilde;es, como amputa&ccedil;&otilde;es,&nbsp;alteram a organiza&ccedil;&atilde;o do mapa cerebral, fazendo com que no caso da perda de um membro, por exemplo, as fun&ccedil;&otilde;es sejam parcialmente ocupadas pelas vizinhas no mapa, o que j&aacute; seria uma forma de plasticidade do c&eacute;rebro. &ldquo;Este trabalho demonstra que essa plasticidade tamb&eacute;m ocorre atrav&eacute;s de grandes dist&acirc;ncias entre os hemisf&eacute;rios esquerdo e direito do c&eacute;rebro&rdquo;, complementou.</p>

<p>Agora, outros trabalhos est&atilde;o sendo desenvolvidos para determinar se essas mudan&ccedil;as afetam o modo como os amputados experimentam sensa&ccedil;&otilde;es e de que maneira se daria essa altera&ccedil;&atilde;o. Um dos objetivos dos pesquisadores &eacute; de que os resultados possam ajudar a desenvolver pr&oacute;teses capazes de fornecer a experi&ecirc;ncia do toque aos usu&aacute;rios.</p>

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Adrieli Evarini