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 Pares parecem ser os queridinhos, enquanto o 7 é o preferido da galera


Supersti&ccedil;&otilde;es fazem parte das nossas vidas. Seja atrav&eacute;s de a&ccedil;&otilde;es, como as que falamos nessa <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/69440-minha-vo-ja-me-dizia-30-supersticoes-e-crendices-populares.htm">lista</a>, ou na escolha de um n&uacute;mero da sorte, para algumas pessoas esses costumes possuem uma influ&ecirc;ncia enorme no dia a dia. Mas quando algu&eacute;m determina que um n&uacute;mero espec&iacute;fico lhe traz sorte ou azar, qual seria o motivo da defini&ccedil;&atilde;o?
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Sempre interessado em n&uacute;meros, o colunista do The Guardian Alex Bellos lan&ccedil;ou uma pesquisa: qual &eacute; o seu n&uacute;mero favorito e por qu&ecirc;?
<h2 dir="ltr">7 da sorte</h2>
Dos 44 mil participantes, 4 mil (quase 10%) escolheram o n&uacute;mero 7 como favorito. N&atilde;o houve rigor cient&iacute;fico, j&aacute; que a enquete foi colocada em um site e pessoas de todas as partes do mundo podiam responder, mas as explica&ccedil;&otilde;es sobre o motivo da escolha do n&uacute;mero foram bem diversificadas.
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Dentre os que responderam &agrave; pergunta com o n&uacute;mero 7, uma norueguesa de 48 anos explicou que este a deixa animada e transmite algum tipo de conforto; j&aacute; um liban&ecirc;s de 25 disse que ele tem um grande significado no islamismo e nos milagres de Deus. Um h&uacute;ngaro, com a energia de seus 20 anos, explicou que o algarismo, para ele, &eacute; o melhor, como uma mulher bonita e esperta.
Apesar do car&aacute;ter recreativo, Bellos acredita que uma pesquisa em laborat&oacute;rio chegaria a resultados semelhantes. Ele fala isso com base em estudos sobre o assunto, realizados de forma rigorosa, nos quais se observou a exist&ecirc;ncia de um padr&atilde;o de afinidade das pessoas com determinados n&uacute;meros.
<h2 dir="ltr">Ci&ecirc;ncia dos n&uacute;meros legais</h2>
Segundo informa&ccedil;&otilde;es do <a href="https://www.theguardian.com/science/2014/apr/13/favourite-number-survey-psychology">blog</a> de Bellos, Marisca Milikowski, da Universidade de Amsterd&atilde;, realizou um experimento em que os participantes eram apresentados a n&uacute;meros entre 1 e 100, precisando categorizar cada um deles entre bom e mau, assim como entre agitado e calmo. Os resultados da an&aacute;lise mostraram que, em geral, n&uacute;meros pares s&atilde;o vistos como bons, enquanto &iacute;mpares s&atilde;o vistos como maus. Aqueles terminados em 1, 2 ou 3 s&atilde;o vistos como mais agitados, e os pares, em sua maioria, s&atilde;o considerados calmos.
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Em outro estudo, tamb&eacute;m relatado no blog, Dan King, da &nbsp;Universidade Nacional de Singapura, e Chris Janiszewski, da Universidade de Fl&oacute;rida, questionaram os participantes sobre o sentimento deles quanto a todos os n&uacute;meros entre 1 e 100. As possibilidades eram &ldquo;gosto&rdquo;, &ldquo;n&atilde;o gosto&rdquo; e &ldquo;neutro&rdquo;, com os valores aparecendo de forma aleat&oacute;ria em uma tela enquanto eram avaliados. Os pesquisadores conclu&iacute;ram que n&uacute;meros pares e os que terminam em 5 s&atilde;o mais bem vistos pelas pessoas, quando comparados a outros &iacute;mpares.
<h2 dir="ltr">O diferente atrai</h2>
Quando consideramos esses resultados, o 7 fica fora dos considerados bonzinhos ou calmos. Talvez, o gosto pelo valor possa ser explicado por um popular estudo de psicologia, no qual pessoas s&atilde;o orientadas a escolher um n&uacute;mero entre 1 e 10. No resultado, a tend&ecirc;ncia ao uso do 7 &eacute; grande, explicada pelo nosso desejo de fornecer o mais aleat&oacute;rio poss&iacute;vel. O 1 e o 10 s&atilde;o muito &oacute;bvios, assim como os pares. O 5 est&aacute; bem no meio, ent&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; previs&iacute;vel, com o 7 ficando em destaque. Ou seja, a &ldquo;aleatoriedade&rdquo; do valor pode fazer com que ele se pare&ccedil;a especial.
<h2 dir="ltr">N&uacute;meros do azar</h2>
Aqui no Brasil, assim como em grande parte do Ocidente, o n&uacute;mero 13 possui um significado especial. Para algumas pessoas ele pode ser um sinal de boa sorte, mas no geral &eacute; evitado e tratado como pren&uacute;ncio de azar. Apesar dessa rela&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o chegamos nem perto do que acontece com o n&uacute;mero 4 no Oriente, pois l&aacute; esse tipo de supersti&ccedil;&atilde;o &eacute; muito mais percept&iacute;vel no dia a dia.
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Para os falantes de japon&ecirc;s, coreano, mandarim e canton&ecirc;s, a pron&uacute;ncia do n&uacute;mero 4 &eacute; bastante semelhante &agrave; da palavra morte. Isso parece algo banal, mas por l&aacute; pr&eacute;dios n&atilde;o possuem o quarto andar, empresas tentam evitar o uso dele a todo custo, e at&eacute; mesmo alguns avi&otilde;es n&atilde;o possuem a quarta fileira de assentos.
De forma contr&aacute;ria, a pron&uacute;ncia do n&uacute;mero 8 se assemelha &agrave; de prosperidade, ent&atilde;o &eacute; clara a prefer&ecirc;ncia pelo uso do algarismo. Um estudo, baseado em an&uacute;ncios de jornais chineses, mostrou que o 8 &eacute; o n&uacute;mero mais utilizado depois do 0. Valores como &yen;6,800 ou &yen;280 tornariam os produtos mais atrativos para compra.
Nada mais normal do que possuir um n&uacute;mero da sorte. Para Bellos, isso pode criar mais intimidade com eles, fazendo com que voc&ecirc; se sinta mais &agrave; vontade com contas e a matem&aacute;tica em si.
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Qual é o seu número da sorte?

Imagem de Seríamos menos saudáveis que nossos antepassados? no megacurioso

Os avanços da medicina podem ser uma vantagem, mas será que uma vida mais simples não teria mais efeito?

Vivemos nossas vidas na frente de telas, comendo alimentos altamente industrializados e com o sedentarismo como regra. A solu&ccedil;&atilde;o para todos esses males do mundo moderno, que &eacute; apontado por muita gente como culpado por v&aacute;rios problemas de sa&uacute;de, reflete bastante a realidade de nossos antepassados.
Eles tamb&eacute;m se sentavam, mas provavelmente n&atilde;o passavam 8 horas por dia nessa posi&ccedil;&atilde;o. Telas s&oacute; existiam no sonho de algum lun&aacute;tico, e a comida precisava ser colhida ou ca&ccedil;ada, atrav&eacute;s de esfor&ccedil;o f&iacute;sico. Parece o mundo dos sonhos para muitos que pregam uma vida mais natural, mas rem&eacute;dios naturais e dietas paleo realmente fazem sentido? A resposta n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples assim.
<h2 dir="ltr">Gen&eacute;tica das cavernas</h2>
Em 2017, pesquisadores do Georgia Tech <a href="https://www.biorxiv.org/content/early/2017/06/02/145193">analisaram</a> amostras de DNA humano obtidas de diversas &eacute;pocas, at&eacute; 50 mil anos atr&aacute;s. Os dados comparados levaram em conta trechos do c&oacute;digo que s&atilde;o conhecidos atualmente por causar algumas doen&ccedil;as, para que fosse determinado o qu&atilde;o geneticamente saud&aacute;veis eles eram.
Os resultados mostraram que humanos que viveram h&aacute; dezenas de milhares de anos realmente eram menos saud&aacute;veis, mas os que andaram sobre a Terra h&aacute; mil anos possu&iacute;am um genoma com caracter&iacute;sticas melhores do que as dos nossos.
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Algo a se considerar &eacute; que, se um humano que viveu h&aacute; em cavernas era m&iacute;ope, tinha alergia a p&oacute;len ou alguma intoler&acirc;ncia alimentar, provavelmente n&atilde;o sobreviveria tempo suficiente para se reproduzir. Conforme a medicina avan&ccedil;ou, problemas como esses foram se tornando cada vez mais irrelevantes, e a reprodu&ccedil;&atilde;o de pessoas com essas caracter&iacute;sticas virou algo natural.
As an&aacute;lises foram feitas com base em doen&ccedil;as que existem atualmente, mas nada impede que houvesse outras na &eacute;poca. Pela sele&ccedil;&atilde;o natural, hoje n&atilde;o conseguir&iacute;amos identificar algum mal capaz de ter dizimado parte da popula&ccedil;&atilde;o na &eacute;poca. Isso provocaria distor&ccedil;&atilde;o nos resultados, fazendo com que eles se parecessem mais saud&aacute;veis.
Apesar dessas quest&otilde;es, quando as amostras foram examinadas de forma abrangente, a conclus&atilde;o foi de que possu&iacute;mos as mesmas predisposi&ccedil;&otilde;es a doen&ccedil;as gen&eacute;ticas que nossos antepassados.
<h2 dir="ltr">Estilo de vida</h2>
A gen&eacute;tica pode influenciar, mas o estilo de vida tamb&eacute;m era totalmente diferente do nosso. Quando &eacute;ramos ca&ccedil;adores-coletores, antes do desenvolvimento da agricultura, nossos dentes apresentavam muito menos <a href="https://www.npr.org/sections/health-shots/2013/02/24/172688806/ancient-chompers-were-healthier-than-ours">c&aacute;ries</a>, pois o consumo de a&ccedil;&uacute;car e carboidratos era bem menor&nbsp;&mdash; fato que os cientistas acreditam ter modificado as bact&eacute;rias que vivem em nossa boca.
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Esses mesmos alimentos podem ter levado ao aumento do n&uacute;mero de pessoas que <a href="http://nautil.us/blog/braces-have-made-snoring-a-modern-health-problem">roncam</a>, j&aacute; que a mastiga&ccedil;&atilde;o se tornou mais f&aacute;cil; com a diminui&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel de nossas mand&iacute;bulas, a respira&ccedil;&atilde;o acabou sendo dificultada como consequ&ecirc;ncia.
E ao contr&aacute;rio do que muitos pensam, a expectativa de vida de nossos ancestrais n&atilde;o era t&atilde;o menor que a nossa. O grande problema da &eacute;poca era passar pela <a href="https://www.livescience.com/10569-human-lifespans-constant-2-000-years.html">inf&acirc;ncia</a>, mas os que venciam essa barreira poderiam chegar aos <a href="http://www.anu.edu.au/news/all-news/redefining-knowledge-of-elderly-people-throughout-history">70 anos</a>.
<h2 dir="ltr">Dieta paleo</h2>
O segredo, ent&atilde;o, seria se alimentar como eles, cortando todo tipo de gr&atilde;os ou comendo tudo cru? N&atilde;o existem grandes problemas em comer dessa forma, j&aacute; que nosso corpo consegue se adaptar muito bem a diversos tipos de situa&ccedil;&otilde;es, mas diversos conceitos sobre como nossos antepassados comiam s&atilde;o equivocados.
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Trigo e outros gr&atilde;os come&ccedil;aram a ser plantados h&aacute; 10 mil anos, e mesmo antes disso existem evid&ecirc;ncias de que humanos utilizavam ra&iacute;zes para a produ&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.scientificamerican.com/podcast/episode/humans-made-flour-30000-years-ago-10-10-19/">farinha</a>, h&aacute; 30 mil anos. Al&eacute;m disso, estudos de sociedades ca&ccedil;adoras-coletoras modernas, mostram que n&atilde;o existe uma dieta ideal, e elas variam brutalmente.
Algumas s&atilde;o vegetarianas e se alimentam basicamente de carboidratos, enquanto outras obt&ecirc;m suas calorias exclusivamente de prote&iacute;nas e gordura. O antrop&oacute;logo e bi&oacute;logo da National Geographic William Leonard afirma que "o que nos torna humanos &eacute; a nossa capacidade de encontrar uma refei&ccedil;&atilde;o em praticamente qualquer ambiente".
Situa&ccedil;&otilde;es como a domestica&ccedil;&atilde;o de vacas, que tornou nosso corpo apto a digerir leite em idade adulta, foram acontecendo ao longo do tempo e moldando nosso organismo para que ficasse como &eacute; hoje. Quando passamos a cozinhar nossos alimentos, conseguimos facilitar a digest&atilde;o e a absor&ccedil;&atilde;o de nutrientes. Esse processamento foi essencial para o nosso desenvolvimento. Por isso, talvez somente o fato de prepararmos nossas pr&oacute;prias refei&ccedil;&otilde;es, em vez de comprar produtos industrializados, seja a grande diferen&ccedil;a que estamos procurando.
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Seríamos menos saudáveis que nossos antepassados?

Imagem de Conheça 5 curiosidades sobre cometas e asteroides no megacurioso

Esses corpos celestes possuem mais importância do que parece

Podemos n&atilde;o conhecer cada canto do nosso planeta como dever&iacute;amos, mas considerando nosso avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico atual, a explora&ccedil;&atilde;o espacial &eacute; um caminho natural a se seguir. Esse &eacute; um longo trajeto, onde precisaremos desenvolver novas solu&ccedil;&otilde;es de transporte e vida no espa&ccedil;o, enquanto tentamos conhecer melhor os corpos celestes que est&atilde;o ao nosso redor.
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Uma das melhores formas de se entender as origens do Sistema Solar &eacute; observando cometas e asteroides, pois sua forma&ccedil;&atilde;o ocorreu junto dele, h&aacute; aproximadamente 4,6 bilh&otilde;es de anos. Quando os comparamos com planetas, s&atilde;o relativamente pequenos, mas sua composi&ccedil;&atilde;o pode ajudar a entender melhor como tudo se formou.
Muito se fala, mas algumas pessoas desconhecem fatos bem interessantes sobre cometas e asteroides. Veja abaixo 5 curiosidades sobre esses corpos celestes, que s&atilde;o parte fundamental da nossa realidade.
<h2 dir="ltr">1. Diferen&ccedil;a entre eles</h2>
Cometas se formaram em regi&otilde;es mais distantes do Sol, e isso se reflete em sua composi&ccedil;&atilde;o, que &eacute; basicamente de gelo. Essa caracter&iacute;stica fez deles verdadeiras c&aacute;psulas do tempo, com registros de mat&eacute;ria intacta da origem do nosso sistema planet&aacute;rio. Atualmente, eles se concentram nos limites do Sistema Solar, no Cintur&atilde;o de Kuiper e na Nuvem de Oort, al&eacute;m da &oacute;rbita de Netuno.
Apesar de possu&iacute;rem idade semelhante, os asteroides surgiram em uma &aacute;rea mais conturbada, dentro dos limites atuais do Sistema Solar. De modo geral, sua forma&ccedil;&atilde;o pode ser considerada como a de um planeta que n&atilde;o conseguiu acumular material suficiente para que orbitasse o Sol de maneira regular. A maioria deles est&aacute; em uma regi&atilde;o conhecida como cintur&atilde;o de asteroides, que se localiza entre Marte e J&uacute;piter.
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Ocasionalmente, alguns deles t&ecirc;m sua &oacute;rbita desviada, por influ&ecirc;ncia da gravidade de J&uacute;piter, e acabam sendo lan&ccedil;ados em dire&ccedil;&atilde;o aos planetas mais pr&oacute;ximos do Sol&nbsp;&mdash; e a Terra est&aacute; nessa lista. Ambos liberam poeira c&oacute;smica e podem nos proporcionar uma vis&atilde;o incr&iacute;vel quando passam perto o suficiente.
<h2 dir="ltr">2. Amostras gr&aacute;tis de espa&ccedil;o</h2>
O estudo desses corpos a partir da Terra &eacute; complicado, pois quase sempre est&atilde;o longe, s&atilde;o pequenos e escuros, dificultando a visualiza&ccedil;&atilde;o. Aproximadamente 20 miss&otilde;es foram enviadas ao espa&ccedil;o com o objetivo de estud&aacute;-los; duas trouxeram amostras na volta, uma de um cometa e outra de um asteroide.
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N&atilde;o &eacute; uma grande quantidade de material, mas certamente &eacute; melhor do que nada. Por sorte, essa dimens&atilde;o n&atilde;o importa, tanto que a poeira deixada pelo rastro dos corpos celestes tamb&eacute;m pode ser coletada e estudada.
<h2 dir="ltr">3. Pouso realizado com sucesso</h2>
Recentemente, a ESA Rosetta se tornou a primeira sonda a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/62066-o-cometa-onde-a-sonda-rosetta-pousou-tem-caracteristicas-inesperadas.htm">pousar</a>&nbsp;em um cometa. O feito aconteceu em 2014, quando o Philae se desconectou do m&oacute;dulo principal e aterrissou no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (67P/C-G). A miss&atilde;o durou 10 anos, tempo em que a sonda percorreu um longo caminho para ganhar velocidade e se posicionar de forma precisa ao lado de seu objeto de estudo.
<h2 dir="ltr">4. Eles cont&ecirc;m a origem da vida</h2>
Uma das descobertas mais relevantes feitas pela sonda ESA Rosetta foi a de um amino&aacute;cido na superf&iacute;cie do cometa, chamado glicina. Apesar de o composto j&aacute; ter sido detectado em outras amostras de cometas, sempre se questionou uma poss&iacute;vel contamina&ccedil;&atilde;o do material antes da an&aacute;lise.
Ao detectar glicina diretamente na superf&iacute;cie do 67P/G-C, comprovou-se que eles possuem o potencial de carregar mol&eacute;culas org&acirc;nicas, que s&atilde;o essenciais para a forma&ccedil;&atilde;o de vida, tanto na Terra quanto em qualquer outro lugar do Universo.
N&atilde;o sabemos como os seres vivos se originaram na Terra, mas uma das possibilidades &eacute; que materiais como esse tenham sido trazidos por cometas. Da mesma forma que ca&iacute;ram por aqui, podem ter sido levados a qualquer planeta, talvez originando a vida que tanto procuramos fora da Terra.
<h2 dir="ltr">5. Conhe&ccedil;a bem seu inimigo</h2>
A import&acirc;ncia de cometas e asteroides &eacute; indiscut&iacute;vel, mas entender exatamente a sua forma&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m possui outros motivos. Da mesma forma que um impacto de grandes propor&ccedil;&otilde;es atingiu a Terra h&aacute; mais de 60 milh&otilde;es de anos, causando danos significativos, o mesmo poderia ocorrer em um futuro pr&oacute;ximo. Felizmente, n&atilde;o existem previs&otilde;es do tipo, mas quando algo do g&ecirc;nero for detectado, ser&aacute; necess&aacute;rio o m&aacute;ximo de conhecimento para tentar evitar nossa extin&ccedil;&atilde;o.
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Os dinossauros n&atilde;o tinham essa capacidade, mas considerando nosso n&iacute;vel tecnol&oacute;gico atual, podemos pelo menos nos precaver e tentar organizar uma prepara&ccedil;&atilde;o em um evento do tipo. Al&eacute;m disso, alguns corpos podem conter metais preciosos, sem falar na &aacute;gua em formato s&oacute;lido. Considerando uma condi&ccedil;&atilde;o de coloniza&ccedil;&atilde;o de outros planetas, esses recursos podem se tornar essenciais para o sucesso da empreitada.
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Conheça 5 curiosidades sobre cometas e asteroides

Imagem de 5 maneiras para voltar a dormir mais facilmente no meio da noite no megacurioso

Quem nunca acordou na madrugada e viu o sono fugir?


Dormir &eacute; parte essencial de nossas vidas. A rela&ccedil;&atilde;o das pessoas com essa atividade t&atilde;o importante &eacute; bem variada: algumas dormem profundamente assim que deitam, enquanto outras custam a pegar no sono, que quase sempre &eacute; leve.
Esse per&iacute;odo de repouso faz com que nosso corpo se recupere, tanto na parte f&iacute;sica quanto na mental. Quando a ins&ocirc;nia aparece ou acordamos no meio da noite, e o sono parece fugir, pode ter certeza que o dia seguinte ser&aacute; sofr&iacute;vel.
A boa not&iacute;cia &eacute; que alguns h&aacute;bitos podem ser criados, a fim de que o sono apare&ccedil;a na hora certa e proporcione aquele descanso com efici&ecirc;ncia m&aacute;xima. Praticar exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, preferir alimenta&ccedil;&atilde;o leve &agrave; noite, evitar o uso de eletr&ocirc;nicos algum tempo antes de deitar... Todas essas recomenda&ccedil;&otilde;es bem conhecidas ajudam; mas, e se voc&ecirc; acordar no meio da noite e n&atilde;o conseguir voltar a dormir de jeito nenhum?
Tentando resolver o problema, o <a href="http://mentalfloss.com/article/550396/expert-tips-for-getting-back-to-sleep">Mental Floss</a> separou estas 5 dicas, que podem fazer a diferen&ccedil;a entre um descanso sereno e um dia seguinte sonolento e infinito.
<h2 dir="ltr">1. Deixe o celular longe</h2>
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Quando voc&ecirc; acorda no meio da noite e n&atilde;o consegue voltar a dormir, as pequenas luzes s&atilde;o um dos maiores obst&aacute;culos para a dificuldade. Se uma fresta na cortina j&aacute; atrapalha, imagine ent&atilde;o pegar o celular para conferir as novidades.
W. Cristopher Winter &eacute; diretor de um centro de medicina do sono, nos EUA, e explica que &ldquo;dispositivos eletr&ocirc;nicos emitem luzes que o mant&ecirc;m acordado, especialmente aqueles utilizados pr&oacute;ximo ao rosto, como smartphones&rdquo;.&nbsp;Al&eacute;m das luzes, as informa&ccedil;&otilde;es lidas podem acabar ativando um estado de alerta, que transformam uma simples dificuldade para voltar a dormir em uma noite em claro.
<h2 dir="ltr">2. Ignore o rel&oacute;gio</h2>
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Assim como voc&ecirc; deve ignorar o smartphone, procure n&atilde;o saber que horas s&atilde;o. Ao descobrir o hor&aacute;rio, voc&ecirc; corre o risco de come&ccedil;ar a fazer contas, se preocupando com quanto tempo ainda tem de sono e, talvez, criando um stress desnecess&aacute;rio. A situa&ccedil;&atilde;o pode aumentar a dificuldade de voltar a dormir ou tornar o sono bem leve nas horas seguintes.
A tentativa de dormir o quanto antes geralmente tem efeito inverso, pois ao ver que seu tempo de sono diminui a cada minuto, seu stress come&ccedil;a a aumentar, e a situa&ccedil;&atilde;o perfeita para ins&ocirc;nia est&aacute; armada.
<h2 dir="ltr">3. Levante</h2>
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Est&aacute; rolando na cama h&aacute; 20 minutos, e nada de sono? Levante e fa&ccedil;a alguma atividade leve e relaxante, como se alongar ou ler algo simples, para que sua cabe&ccedil;a se esque&ccedil;a que precisa dormir naquele exato momento e o sono apare&ccedil;a naturalmente. Essa dica &eacute; do diretor cl&iacute;nico do Programa de Medicina Comportamental do Sono, da Universidade da Pennsylvania, James Findley, em entrevista ao <a href="https://www.huffingtonpost.com/2013/05/30/wake-up-in-the-middle-of-the-night-middle-insomnia_n_3353541.html">Huffington Post</a>.
<h2 dir="ltr">4. Fa&ccedil;a exerc&iacute;cios de respira&ccedil;&atilde;o</h2>
Um corpo tenso n&atilde;o conseguir&aacute; cair no sono t&atilde;o cedo, ent&atilde;o procure sempre relaxar o m&aacute;ximo poss&iacute;vel durante a tentativa de pegar no sono. Respire de forma tranquila e ritmada, inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Segundo Erich P. Voight, da Universidade de Nova York, tamb&eacute;m &eacute; eficaz repetir mentalmente alguma frase ou palavra, como &ldquo;relaxe&rdquo;, no ritmo da respira&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">5. Imagine situa&ccedil;&otilde;es relaxantes</h2>
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As especialistas em sono Ilene M. Rosen e Shalini Paruthi&nbsp;<a href="http://www.health.com/sleep/sleep-experts-sleeping-tips">dizem</a> que a melhor forma de adormecer novamente &eacute; imaginar situa&ccedil;&otilde;es que sejam relaxantes para voc&ecirc;. Aqui, cada um possui sua prefer&ecirc;ncia, pois o local perfeito pode ser uma praia tranquila, o gramado de um parque que voc&ecirc; adora ou o vento batendo no seu rosto no topo de uma montanha. O segredo &eacute; se imaginar naquele momento, sentindo cada detalhe da situa&ccedil;&atilde;o.
Pode parecer dif&iacute;cil, mas se manter calmo e relaxado &eacute; o caminho para uma boa noite de sono revigorante, seja acordando no meio ou n&atilde;o.
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5 maneiras para voltar a dormir mais facilmente no meio da noite

Imagem de Marte está em posição mais próxima da Terra desde 2003 no megacurioso

O seu brilho também está mais intenso, pois se encontra em oposição ao Sol


Se voc&ecirc; nasceu e vive em uma cidade grande, provavelmente n&atilde;o conhece a beleza de um c&eacute;u estrelado visto de uma &aacute;rea onde n&atilde;o existe ilumina&ccedil;&atilde;o artificial. Uma op&ccedil;&atilde;o s&atilde;o as viagens que podem lev&aacute;-lo para o meio do nada; por&eacute;m, se isso tamb&eacute;m n&atilde;o acontece, sempre h&aacute; fotos na internet mostrando como os diversos corpos celestes preenchem o c&eacute;u em locais mais isolados.
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Mesmo no meio urbano, &eacute; poss&iacute;vel visualizar as estrelas mais brilhantes, mas talvez nos pr&oacute;ximos meses voc&ecirc; consiga identificar uma em especial. No mundo da tecnologia s&oacute; se fala em viagens at&eacute; Marte, e at&eacute; setembro o planeta vermelho estar&aacute; em evid&ecirc;ncia nos c&eacute;us noturnos de qualquer lugar do mundo. Por mais que ele esteja quase sempre vis&iacute;vel, o detalhe &eacute; que nesse per&iacute;odo seu brilho ser&aacute; mais intenso do que o comum.
<h2 dir="ltr">Brilho oposto</h2>
O fen&ocirc;meno causador dessa luminosidade a mais chama-se oposi&ccedil;&atilde;o e &eacute; caracterizado pelo alinhamento de um planeta com o Sol, enquanto a Terra est&aacute; no meio do caminho. Ou seja, Marte e o Sol est&atilde;o em pontos opostos do espa&ccedil;o, quando consideramos nosso planeta como referencial.
Levando em conta a &oacute;rbita el&iacute;ptica dos dois corpos celestes, a oposi&ccedil;&atilde;o ocorre a cada 26 meses, mas a diferen&ccedil;a dessa vez &eacute; que ele estar&aacute; o mais pr&oacute;ximo poss&iacute;vel da Terra e do Sol ao mesmo tempo.
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A pr&oacute;xima oportunidade em que Marte estar&aacute; posicionado em condi&ccedil;&otilde;es semelhantes acontecer&aacute; a daqui, no m&iacute;nimo, 15 anos.
Quem viu Marte brilhando no c&eacute;u em 2003, quando esteve no ponto mais pr&oacute;ximo da Terra em 60 mil anos, pode se considerar testemunha de um evento &uacute;nico, pois algo semelhante possui previs&atilde;o de ocorrer novamente s&oacute; em agosto de 2287. Dif&iacute;cil at&eacute; de criar um aviso para que seu tataraneto consiga avisar o tataraneto dele que o fen&ocirc;meno vai ocorrer.
<h2 dir="ltr">Para onde olhar?</h2>
Marte poder&aacute; ser observado nessas condi&ccedil;&otilde;es de julho a setembro de 2018; e os habitantes do Hemisf&eacute;rio Sul ser&atilde;o contemplados com uma vista melhor do que os companheiros do Norte.
Logo que a noite cair, o planeta surgir&aacute; brilhante e avermelhado no leste, dire&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria de onde o Sol se p&otilde;e. A oposi&ccedil;&atilde;o faz com que ele seja o quarto objeto mais brilhante no c&eacute;u, ganhando at&eacute; mesmo de J&uacute;piter, que tem 1,8 vez o seu tamanho.
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N&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio usar nenhum equipamento para observar o planeta vermelho, mas, caso voc&ecirc; possua um pequeno telesc&oacute;pio, essa &eacute; a oportunidade perfeita para utiliz&aacute;-lo e provavelmente conseguir observar mais detalhes da superf&iacute;cie. Dentre os que mais se destacam est&atilde;o uma &aacute;rea branca, onde existe uma calota polar, e regi&otilde;es mais escuras, que s&atilde;o plan&iacute;cies rochosas repletas de crateras.
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Marte está em posição mais próxima da Terra desde 2003

Imagem de Teoria defende que estamos vivendo dentro de um buraco negro no megacurioso

E os buracos negros que conhecemos possuiriam outros universos dentro deles

Falar sobre o Big Bang n&atilde;o &eacute; nenhuma novidade. A maior parte da comunidade cient&iacute;fica concorda que o Universo teve in&iacute;cio em um quente e denso ponto infinitesimal, conhecido como singularidade. Coincidentemente, um buraco negro tamb&eacute;m possui como base essa defini&ccedil;&atilde;o, abrindo possibilidades para que alguns f&iacute;sicos acreditem que eles podem ser a origem de novos universos.
<h2 dir="ltr">Mist&eacute;rios da cria&ccedil;&atilde;o</h2>
A teoria mais aceita sobre buracos negros diz que eles s&atilde;o formados a partir da morte de uma estrela maci&ccedil;a, que ap&oacute;s um colapso gravitacional acaba com sua massa concentrada em um ponto infinitesimal, de onde nem mesmo a luz consegue escapar. N&atilde;o se sabe exatamente o que existe dentro do buraco, mas os limites que configuram a exist&ecirc;ncia de um s&atilde;o conhecidos como horizonte de eventos.
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Esse limite define onde n&atilde;o seria mais poss&iacute;vel se livrar das for&ccedil;as de atra&ccedil;&atilde;o geradas pelo buraco. Como ele tamb&eacute;m absorve a luz, forma-se uma regi&atilde;o opaca, que n&atilde;o permite a visualiza&ccedil;&atilde;o do centro, no caso a singularidade. &Eacute; importante ressaltar que, quando mat&eacute;ria cai em um buraco, ela &eacute; atra&iacute;da rapidamente, mas conforme se aproxima do centro sua velocidade diminui cada vez mais.
Voltando ao Big Bang, durante o primeiro trilion&eacute;simo de segundo ap&oacute;s a explos&atilde;o, o Universo se expandiu incrivelmente r&aacute;pido, mas com o tempo essa velocidade foi diminuindo. N&atilde;o exatamente da mesma forma, mas esse processo n&atilde;o se assemelha bastante com o horizonte de eventos de um buraco negro?
<h2 dir="ltr">Varia&ccedil;&atilde;o de dimens&otilde;es</h2>
Um buraco negro, no nosso Universo, possui tr&ecirc;s dimens&otilde;es, mas o horizonte de eventos dele possui somente duas. Ou seja, se nosso Universo realmente for um horizonte de eventos, ele teria de ser gerado por um buraco negro existente em outro Universo, com quatro dimens&otilde;es.
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N&atilde;o possu&iacute;mos capacidade de calcular o que acontece na singularidade, pois as leis da f&iacute;sica, como as conhecemos, se limitam ao in&iacute;cio do horizonte de eventos. Quando a mat&eacute;ria &eacute; absorvida por um buraco negro, o horizonte de eventos codifica essa informa&ccedil;&atilde;o.
Podemos imaginar que ele existe em linha com o horizonte de eventos, com sua &aacute;rea possuindo o tamanho necess&aacute;rio para conter toda a mat&eacute;ria que caiu nele desde sua forma&ccedil;&atilde;o, e isso poderia ser o nosso pr&oacute;prio Universo.
Apesar de a ideia parecer ter sido bolada no roteiro de um filme de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, foram pesquisadores da Universidade de Waterloo que levantaram essa possibilidade em 2014. De acordo com o The Perimeter Institute, um dos grandes problemas com a teoria mais aceita &eacute; que &ldquo;a hip&oacute;tese do big bang mostra nosso universo relativamente compreens&iacute;vel, uniforme e previs&iacute;vel surgindo da insanidade destruidora da f&iacute;sica de uma singularidade. Parece improv&aacute;vel&rdquo;.
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De forma extremamente simplificada, viver&iacute;amos em um universo que existe dentro de um buraco negro. Isso implicaria que, dentro dos buracos negros que conhecemos, existissem outros universos, e assim por diante. Enquanto n&atilde;o conseguirmos aprender mais sobre essas incr&iacute;veis regi&otilde;es do espa&ccedil;o, teorias como essa continuam sendo uma possibilidade real. E a grande quest&atilde;o &eacute;: como seriam esses outros universos?
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Teoria defende que estamos vivendo dentro de um buraco negro

Imagem de Você sabe qual o local com mais contaminado em um aeroporto? no megacurioso

Antes que você diga que já sabe, adiantamos que não é no banheiro


Viagens de f&eacute;rias s&atilde;o sempre empolgantes. Voc&ecirc; n&atilde;o v&ecirc; a hora de se livrar, pelo menos por um tempo, de todos os problemas do dia a dia e s&oacute; aproveitar os momentos de relaxamento e divers&atilde;o. Ficar doente &eacute; a &uacute;ltima coisa que se quer nesse momento, ent&atilde;o todo cuidado &eacute; pouco para que o per&iacute;odo possa ser utilizado somente para atividades agrad&aacute;veis.
Ao viajar de carro, os riscos de contamina&ccedil;&atilde;o diminuem, mas se o trajeto for percorrido de &ocirc;nibus ou avi&atilde;o, o ac&uacute;mulo de pessoas pode fazer com que aquele indesejado resfriado tamb&eacute;m tire f&eacute;rias, acompanhando a fam&iacute;lia por pelo menos alguns dias.
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Muitas pessoas tomam precau&ccedil;&otilde;es desde que saem de casa, mas voc&ecirc; sabe qual &eacute; a parte onde existem mais riscos de se contaminar em um ambiente como esse? N&atilde;o tente falar que &eacute; no banheiro, pois esse &eacute; o engano mais comum cometido pelas pessoas.
<h2 dir="ltr">Contato = risco</h2>
Como forma de verificar quais locais possu&iacute;am uma maior quantidade de germes, uma empresa de seguros dos EUA encomendou uma an&aacute;lise em que foram testados 18 pontos distintos de seis objetos diferentes, em tr&ecirc;s dos maiores aeroportos do pa&iacute;s norte-americano. As amostras foram enviadas a um laborat&oacute;rio, que identificou a quantidade m&eacute;dia de bact&eacute;rias ou fungos por cent&iacute;metro quadrado, conhecida como unidade de forma&ccedil;&atilde;o de col&ocirc;nia (UFC).
A constata&ccedil;&atilde;o foi de que locais onde pessoas tocam as m&atilde;os s&atilde;o frequentemente os mais contaminados. Totens para check-in foram campe&otilde;es de germes, com uma contagem de mais de 253 mil UFC, enquanto descansos de bra&ccedil;os dos bancos da sala de embarque acusaram pouco mais de 21 mil UFC. Logo em seguida, ficaram os bot&otilde;es de bebedouros, com 19 mil UFC.
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Um valor de UFC t&atilde;o elevado nos totens se deve ao fato de que praticamente todas as pessoas que viajam s&atilde;o for&ccedil;adas a tocar a tela diversas vezes, a fim de emitir seus bilhetes. No Aeroporto Internacional de Atlanta, considerado um dos mais movimentados do mundo, a an&aacute;lise da tela dos totens de check-in alcan&ccedil;ou a incr&iacute;vel marca de 1 milh&atilde;o de UFC! Como compara&ccedil;&atilde;o, o assento de um banheiro possui, em m&eacute;dia, uma contagem de 172 UFC.
<h2 dir="ltr">Como se prevenir</h2>
Se voc&ecirc; pretende passar suas t&atilde;o aguardadas f&eacute;rias com sa&uacute;de plena, o melhor a fazer &eacute; lembrar que quanto mais contato, mais riscos de contamina&ccedil;&atilde;o. Caso seja preciso tirar os sapatos na revista do aeroporto, mantenha as meias para evitar qualquer tipo de contamina&ccedil;&atilde;o dos p&eacute;s, como fungos.
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Carregar um tubo de &aacute;lcool gel tamb&eacute;m pode ajudar a evitar maiores problemas, higienizando suas m&atilde;os cada vez que precisar interagir com algum objeto. Ainda, se voc&ecirc; precisar sentar em algum banco, n&atilde;o custa limpar a parte superior dos apoios de bra&ccedil;os com len&ccedil;os higi&ecirc;nicos.
Isso pode parecer algo exagerado ou desnecess&aacute;rio&nbsp;&mdash; e, realmente, tudo pode correr bem sem tanta limpeza &mdash;, mas ser&aacute; que vale assumir os riscos?
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Você sabe qual é o local mais contaminado em um aeroporto?

Imagem de Você sabia que uma garrafa de água transparente pode incendiar seu carro? no megacurioso

Situação aconteceu nos EUA, mas o dono do automóvel estava no local e evitou uma tragédia

Com o incentivo cada vez maior para que as pessoas tenham uma vida saud&aacute;vel e fisicamente ativa, nada mais comum do que manter uma garrafa de &aacute;gua no carro para se hidratar de forma satisfat&oacute;ria. Mas voc&ecirc; sabia que essa atitude pode estar colocando o seu meio de transporte em risco?
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Al&eacute;m do fato de que o pl&aacute;stico utilizado na confec&ccedil;&atilde;o das garrafas pode reagir com o calor do Sol e liberar na &aacute;gua produtos que podem ser t&oacute;xicos, existe o risco de ela funcionar como uma lupa e iniciar um inc&ecirc;ndio.
<h2 dir="ltr">Garrafa de fogo</h2>
Por mais absurdo que possa parecer, isso aconteceu com um t&eacute;cnico de baterias que estava em seu hor&aacute;rio de almo&ccedil;o, nos EUA. Dioni Amuchastegui estava sentado em seu caminh&atilde;o, quando percebeu fuma&ccedil;a dentro da cabine. Ao procurar o culpado pelo foco de inc&ecirc;ndio, ele se surpreendeu, pois viu que era a garrafa de &aacute;gua que estava refratando a luz solar e queimando o estofamento.
O banco ganhou uma pequena marca em um ponto sob a garrafa, mas por sorte nada de pior aconteceu no dia. Se&nbsp;Amuchastegui n&atilde;o estivesse ali, provavelmente agora seu caminh&atilde;o estaria inutilizado. Ap&oacute;s o incidente, ele replicou o acontecimento enquanto filmava, como pode ser visto no v&iacute;deo abaixo, que foi postado no Facebook da empresa onde ele trabalha.
<div class="video-center"><iframe width="560" height="315" style="border: none; overflow: hidden;" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fidahopower%2Fvideos%2F10155684468650864%2F&amp;show_text=0&amp;width=560" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
Uma equipe de bombeiros do estado de Oklahoma, nos EUA, tamb&eacute;m conduziu alguns testes ap&oacute;s o caso, confirmando que o risco existe. N&atilde;o foi surpresa quando eles conseguiram atingir incr&iacute;veis 100 &deg;C, apenas direcionando uma garrafa de &aacute;gua sob o Sol.
David Richardson, um dos bombeiros, disse que &ldquo;n&atilde;o leva muito tempo para que seja iniciado um foco de inc&ecirc;ndio se as condi&ccedil;&otilde;es forem favor&aacute;veis; depende diretamente do alinhamento da garrafa com o Sol&rdquo;.&nbsp;Outro fator irrelevante &eacute; a temperatura do ar, disse Richardson, pois a &aacute;gua na garrafa funciona como uma lupa que direciona os raios solares em um ponto espec&iacute;fico; ou seja, n&atilde;o importa se &eacute; inverno ou ver&atilde;o.
Por outro lado, a boa not&iacute;cia &eacute; que o fen&ocirc;meno n&atilde;o acontece quando as garrafas s&atilde;o coloridas, ent&atilde;o a recomenda&ccedil;&atilde;o dele &eacute; de que, se voc&ecirc; utilizar recipientes transparentes para levar &aacute;gua no carro, coloque-os embaixo do banco quando estacionar sob o Sol.
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Você sabia que uma garrafa de água transparente pode incendiar seu carro?

Imagem de Quanto tempo a vida leva para ressurgir em crateras feitas por asteroides?  no megacurioso

Um evento consider&aacute;vel dizimou os dinossauros e teve uma grande influ&ecirc;ncia na nossa evolu&ccedil;&atilde;o. A tese mais aceita &eacute; de que um asteroide atingiu a Terra h&aacute; milh&otilde;es de anos, mas apesar disso ele n&atilde;o possui um nome oficial.
O maior ind&iacute;cio de que algo realmente grande aconteceu foi o desaparecimento repentino de esp&eacute;cies, aliado ao aumento da presen&ccedil;a de ir&iacute;dio em an&aacute;lises qu&iacute;micas de regi&otilde;es formadas nessa &eacute;poca. Esse elemento n&atilde;o existe em abund&acirc;ncia na superf&iacute;cie terrestre, ent&atilde;o sua presen&ccedil;a de forma incomum pode ser associada a um evento vulc&acirc;nico ou um objeto vindo do espa&ccedil;o.
Esse acontecimento marcou o fim do per&iacute;odo Cret&aacute;ceo e o in&iacute;cio do Pale&oacute;geno (antigo Terci&aacute;rio). Considerando as siglas utilizadas para especificar cada um deles, o evento &eacute; conhecido como extin&ccedil;&atilde;o K-T. Apesar de o choque ter mudado os rumos do planeta, a vida ressurgiu na regi&atilde;o mais cedo do que os cientistas imaginavam.
<h2 dir="ltr">Impacto de grandes dimens&otilde;es</h2>
O surgimento da Cratera Chicxulub, marca deixada 65 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s por um asteroide na Pen&iacute;nsula de Yucat&aacute;n, fez com que uma era de 180 milh&otilde;es de anos, tempo em que os dinossauros existiram sobre a Terra, fosse interrompida abruptamente.
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N&atilde;o sem motivo, 75% das esp&eacute;cies que viviam em todo o planeta foram extintas pelo evento. Ondas de 100 metros de alturas foram criadas, atingindo o que hoje s&atilde;o M&eacute;xico e EUA, al&eacute;m da nuvem de fuma&ccedil;a que deixou a Terra em um per&iacute;odo de trevas, at&eacute; que todo o material liberado se assentasse.
Mesmo considerando esse cen&aacute;rio de destrui&ccedil;&atilde;o, segundo um novo <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-018-0163-6">estudo</a>,&nbsp;a vida voltou a existir na pr&oacute;pria cratera pouco tempo ap&oacute;s as coisas se acalmarem. Obviamente, esses seres vivos n&atilde;o eram os mais complexos at&eacute; ent&atilde;o, mas mostram como pequenos invertebrados conseguiram devolver a vida &agrave; regi&atilde;o.
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Atrav&eacute;s da an&aacute;lise de sedimentos obtidos sob o oceano, a 600 metros de profundidade, na &aacute;rea onde existe a cratera, o paleocean&oacute;grafo Chris Lowery identificou os sinais do impacto, que poderia ter sido fatal.
Ao mesmo tempo que os sinais do evento eram evidentes, ele tamb&eacute;m observou que a amostra possu&iacute;a alguns f&oacute;sseis e t&uacute;neis escavados por pl&acirc;nctons, al&eacute;m de pequenos vermes. A presen&ccedil;a desses elementos n&atilde;o &eacute; comum, pois em outra cratera formada por um asteroide, localizada na Ba&iacute;a de Chesapeake, a vida demorou mil&ecirc;nios para voltar a existir. Com isso, surgiu a quest&atilde;o: por que o impacto foi t&atilde;o fatal para os dinossauros, mas n&atilde;o para a fauna da vizinhan&ccedil;a do ponto de impacto?
<h2 dir="ltr">Localiza&ccedil;&atilde;o vital</h2>
O impacto que ocorreu na Ba&iacute;a de Chesapeake criou uma cratera bem menor do que a gerada na Pen&iacute;nsula de Yucat&aacute;n&nbsp;&mdash; 85 km de di&acirc;metro contra 180 km. Contudo, para Lowery o local do impacto foi o que determinou a grande diferen&ccedil;a entre os eventos.
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Em ambos os choques, o asteroide teve for&ccedil;a suficiente para matar todos os peixes, crust&aacute;ceos e outros animais em regi&otilde;es pr&oacute;ximas ao ponto de impacto. A condi&ccedil;&atilde;o desigual est&aacute; na localiza&ccedil;&atilde;o de cada uma delas, pois a Ba&iacute;a de Chesapeake n&atilde;o possu&iacute;a conex&atilde;o com o oceano. Isso fez com que a decomposi&ccedil;&atilde;o dos seres vivos, agora mortos, acabasse com o oxig&ecirc;nio e tornasse o local impr&oacute;prio para seres vivos. A &aacute;gua do local come&ccedil;ou a ser renovada somente atrav&eacute;s da eros&atilde;o, e a retomada de vida no local levou milh&otilde;es de anos.
J&aacute; a Cratera Chicxulub se formou parcialmente no Golfo do M&eacute;xico, provavelmente matando uma quantidade significativa de animais aqu&aacute;ticos, mas iniciando a renova&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua assim que os movimentos gerados pelo asteroide no oceano se estabilizaram. As correntes naturais da regi&atilde;o trouxeram formas de vida que n&atilde;o foram afetadas pela choque, fazendo com que a vida no local retornasse mais rapidamente.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:29.291Z

Quanto tempo a vida leva para ressurgir depois de impactos de asteroides? 

Imagem de Você sabia que salto alto começou a ser utilizado por homens? no megacurioso

O motivo pelo qual mulheres passaram a usar é o mais inesperado possível


Com o aumento da divulga&ccedil;&atilde;o de causas que pregam igualdade entre g&ecirc;neros, poucos acess&oacute;rios utilizados atualmente podem ser considerados caracter&iacute;sticos de um deles. O salto alto, no entanto, pode ser apontado como uma dessas exce&ccedil;&otilde;es, pois em geral &eacute; assimilado como uma pe&ccedil;a de vestu&aacute;rio feminino em qualquer lugar do mundo.
Apesar disso, as coisas nem sempre foram assim. Por mais incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, o uso desse tipo de cal&ccedil;ado come&ccedil;ou no s&eacute;culo 15 &mdash; e&nbsp;somente por homens.
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<h2 dir="ltr">Persas e seus cavalos</h2>
Na Europa, houve uma &eacute;poca em que o uso desse tipo de cal&ccedil;ado estava associado &agrave; nobreza, mas o surgimento dele na regi&atilde;o se deu por meio dos persas. Eles estavam em guerra contra o Imp&eacute;rio Otomano, e um comboio de diplomatas, em 1599, passou por v&aacute;rias das principais cidades europeias em busca de apoio militar.
A empreitada teve in&iacute;cio em Moscou e terminou em Lisboa, e por onde eles passavam os sapatos de salto chamavam a aten&ccedil;&atilde;o. Ao contr&aacute;rio do que acontece hoje, eles utilizavam o cal&ccedil;ado por motivos pr&aacute;ticos: o espa&ccedil;o criado pelo salto, entre o antep&eacute; e o calcanhar, fazia com que, ao subirem em seus cavalos, fosse poss&iacute;vel trav&aacute;-lo no estribo, proporcionando uma cavalgada mais confort&aacute;vel.
Ap&oacute;s essa exposi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o intencional da novidade por toda a Europa, uma coincid&ecirc;ncia fez com que o acess&oacute;rio ganhasse status de nobreza. Na &eacute;poca, o rei da Fran&ccedil;a, Lu&iacute;s XIV, estava fascinado pela cultura Persa e, ao mesmo tempo, n&atilde;o era um dos homens mais altos do mundo. Com 1,63 metro,&nbsp; portanto menor que a m&eacute;dia da &eacute;poca, ele mandou confeccionar um sapato com salto de 10 cent&iacute;metros, amenizando o problema que o atormentava.
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Como rei de uma grande pot&ecirc;ncia europeia, ele sentiu a necessidade de se distinguir cada vez mais. Em um retrato, feito em 1701,&nbsp;Lu&iacute;s XIV est&aacute; com um par de sapatos com os saltos altos pintados de vermelho, os quais ele decretou que s&oacute; poderiam ser utilizados por quem ele pudesse ver. Isso tornou o cal&ccedil;ado um s&iacute;mbolo de status; afinal, se voc&ecirc; usasse saltos altos, significaria que antes esteve em um lugar pr&oacute;ximo ao rei.
<h2 dir="ltr">Mudan&ccedil;a de lado</h2>
A mudan&ccedil;a teve in&iacute;cio quando cal&ccedil;ados passaram a se tornar populares na Europa. No mesmo per&iacute;odo, as mulheres come&ccedil;aram a lutar por seus direitos, exigindo igualdade em todos os aspectos. Isso fez com que elas preferissem vestu&aacute;rio e comportamentos semelhantes aos dos homens: usavam ombreiras, fumavam, utilizavam cortes de cabelo mais curtos e, obviamente, os sapatos de salto alto. Pois &eacute;! Hoje pode parecer confuso, mas na pr&aacute;tica elas adotaram o salto alto para parecerem mais masculinas.
Mesmo assim, existiam diferen&ccedil;as, pois saltos masculinos eram sempre largos, enquanto os femininos se mostravam bem mais finos. N&atilde;o existe uma data espec&iacute;fica, mas, em algum ponto na virada do s&eacute;culo 19, os homens abandonaram os saltos em seus sapatos. Al&eacute;m disso, foi nessa &eacute;poca que as roupas masculinas deixaram de ser coloridas e chamativas, passando ao padr&atilde;o que conhecemos at&eacute; hoje, com terno e gravata sempre em cores s&oacute;brias, quase como um uniforme.
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Os saltos em sapatos masculinos, atualmente, nem podem ser caracterizados como tais. A exce&ccedil;&atilde;o fica com quem trabalha com cavalos, pois a ideia dos persas foi algo muito bem pensado e continua sendo utilizado at&eacute; hoje.
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Allan França