Imagem de Bola de fogo cruza o céu em São Paulo e no Paraná; veja registros no megacurioso

Mais brilhante que o planeta Vênus, o meteoro foi registrado por várias câmeras de monitoramento do clima

Na noite dessa terça-feira (15), uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207028-bola-fogo-risca-ceu-australiano-cai-mar-veja-o-video.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">bola de fogo</a> foi vista cruzando o céu em diversas cidades dos estados de São Paulo e do Paraná, sendo registrada por câmeras de monitoramento do clima.



O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204601-meteoro-brilhante-lua-cai-rio-grande-sul.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">meteoro</a> entrou na atmosfera terrestre por volta das 21h35, de acordo com a Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon). Ele foi avistado em cidades como Barretos, Nhandeara, Monte Azul Paulista, Cerqueira César, Indiaporã e Piracicaba, no território paulista, e Telêmaco Borba, no Paraná.



A princípio, acreditava-se que era um meteoro “earthgrazer”, conhecido por não queimar completamente ao entrar na atmosfera superior. Além disso, ele se caracteriza por retornar ao espaço em seguida, continuando sua viagem.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/16/16181044321297.jpg" alt="Foto do meteoro feita na cidade de Primeiro de Maio, no Paraná.">Foto do meteoro feita na cidade de Primeiro de Maio, no Paraná.



Mas com a análise das imagens do objeto e os relatos das testemunhas, a Bramon chegou à conclusão de que se tratava de um meteoro “fireball” (bola de fogo). Este tipo de rocha espacial é mais brilhante que as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207391-neutrinos-revelam-estrelas-supermassivas-obtem-energia.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">estrelas</a> e os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206190-via-lactea-ter-300-milhoes-planetas-terra.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">planetas</a>.



<h2>Brilho intenso e estrondo</h2>



As análises feitas pela Bramon mostraram que a bola de fogo chegou a -9,5 na escala de magnitude, conceito utilizado na <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" rel="noreferrer noopener" target="_blank">astronomia</a> para medir o brilho dos corpos celestes. A título de comparação, o planeta <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205332-espaconave-bepicolombo-tira-selfie-passagem-proxima-venus.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Vênus</a>, objeto mais luminoso do céu noturno depois da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208033-nasa-apresenta-equipe-astronautas-lua-2024.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Lua</a>, apresenta magnitude -4,5.



Outras características que chamaram a atenção foram a “baixa” velocidade, devido à direção de entrada na Terra, e o estrondo emitido, conforme relatos de quem presenciou o fenômeno. Apesar do barulho, não há indícios de que o objeto tocou o solo — provavelmente, ele foi pulverizado durante a queda.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/16/16182104669303.jpg" alt="A bola de fogo foi vista em várias cidades.">A bola de fogo foi vista em várias cidades.



Cálculos da entidade indicam que o meteoro brilhante atingiu a atmosfera em um ângulo de 18,6º, a uma velocidade de 34,4 mil km/h. Ele se tornou visível a 60,8 km de altitude, na divisa entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, e desapareceu a 25,3 km de altitude, a sudoeste da cidade de Votuporanga (SP).



<h2>Veja as imagens da bola de fogo</h2>



O vídeo abaixo reúne vários registros do meteoro, feitos por câmeras de monitoramento instaladas nos estados de São Paulo e do Paraná.



Confira:



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</div></figure>



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208404-bola-fogo-cruza-ceu-paulo-parana-veja-registros.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208404-bola-fogo-cruza-ceu-paulo-parana-veja-registros.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Bola de fogo cruza o céu em São Paulo e no Paraná; veja registros</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Bola de fogo cruza o céu em São Paulo e no Paraná; veja registros

Imagem de Clima espacial hostil pode impedir vida em exoplanetas habitáveis no megacurioso

A radiação emitida por estrelas como Proxima Centauri seria capaz de 'esterilizar' planetas localizados muito perto delas

Candidatos a abrigar vida por algumas semelhanças com a Terra, os exoplanetas de sistemas estelares vizinhos podem ter tido suas características habitáveis completamente modificadas pelo “clima espacial hostil” existente nas proximidades. É o que sugere um estudo publicado no The Astrophysical Journal, na última quarta-feira (9).



A equipe liderada pelo pesquisador da Universidade de Sydney Andrew Zic direcionou seus equipamentos para a estrela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149485-segundo-planeta-encontrado-sistema-terra.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Proxima Centauri</a>, que fica a 4,2 anos-luz de distância da Terra. No início do ano, astrônomos descobriram dois planetas orbitando a anã vermelha, um deles localizado na zona habitável, onde a temperatura pode permitir a existência de água líquida.



Porém, o planeta mais propício à vida deste sistema em questão, denominado Proxima Cen b, fica bem perto da sua estrela, a uma distância menor do que a existente entre Mercúrio e o Sol. E é aí que está o problema, de acordo com os pesquisadores australianos.



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/11/11184857860346.jpg" alt="" /><figcaption>Ilustração mostra o material ejetado de Proxima Centauri indo em direção aos planetas próximos</figcaption></figure>



Essa curta distância em relação à sua estrela pode deixar o planeta bastante exposto às frequentes e poderosas explosões de radiação produzidas pelas anãs vermelhas, como é o caso de Proxima Centauri. Se o Proxima Cen b não possuir nenhum tipo de proteção, como um campo magnético forte ou uma atmosfera densa, ele está sujeito às consequências dessa exposição, diminuindo as chances de abrigar vida.



<h2>O clima hostil em torno de Proxima Centauri</h2>



Utilizando equipamentos como os radiotelescópios Australian Square Kilometer Array Pathfinder (ASKAP) e o Zadko Telescope, além do telescópio Transiting Exoplanet Survey Satellite da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noreferrer noopener" target="_blank">NASA</a>, entre outros, Zic e sua equipe observaram o sistema vizinho durante várias noites seguidas.



Dessa forma, eles puderam verificar um pouco do “clima espacial” nas proximidades de Proxima Centauri, marcado pelas constantes ejeções de massa coronal (CMEs). Tais erupções escapam da atmosfera da estrela e viajam a milhões de quilômetros por hora pelo espaço.



<figure class="mt-2 size-large is-resized"><img loading="lazy" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/11/11185148956350.jpg" alt="" width="580" height="326" /><figcaption>O planeta Proxima Centauri b pode apresentar condições favoráveis à existência de vida, conforme os astrônomos</figcaption></figure>



Eventos como esse fazem com que as partículas carregadas da estrela interajam com os corpos celestes mais próximos. E se eles forem extremos o suficiente, podem ultrapassar as barreiras de proteção que os planetas possuam, deixando sua superfície totalmente exposta. “O que nossa pesquisa mostra é que isso torna os planetas muito vulneráveis à perigosa radiação ionizante que poderia esterilizá-los efetivamente”, escreveu Zic.



Para ele, essa situação também ocorre em outras partes da galáxia: “Esta é provavelmente uma má notícia em relação ao clima espacial. Parece provável que as estrelas mais comuns da galáxia — anãs vermelhas — não serão ótimos lugares para encontrar a vida como a conhecemos”, concluiu.



<h2>Diferenças para o Sol e a Terra</h2>



Ejeções de massa coronal como as observadas em Proxima Centauri também ocorrem no Sol com alguma frequência, liberando “nuvens quentes de partículas ionizadas” em diferentes direções, inclusive rumo à Terra.



No entanto, a distância relativamente longa em relação ao principal astro do Sistema Solar nos deixa protegidos dos efeitos provocados pelas <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208016-tempestade-solar-deve-atingir-terra-quinta-10.htm" target="_blank">explosões solares</a>. Outro ponto favorável é o poderoso <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155019-campo-magnetico-terra-origina.htm" target="_blank">campo magnético</a> terrestre, que atua na proteção contra as explosões de plasma solar.



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/11/11185605694352.jpg" alt="" /><figcaption>As erupções solares liberam altos níveis de radiação em direção à Terra</figcaption></figure>



O próximo passo dos pesquisadores é detectar a mesma relação entre explosões ópticas e emissões de rádio em outras estrelas, como as identificadas no estudo, o que permitiria mapear melhor os efeitos do clima espacial.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208223-clima-espacial-hostil-impedir-vida-exoplanetas-habitaveis.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208223-clima-espacial-hostil-impedir-vida-exoplanetas-habitaveis.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Clima espacial hostil pode impedir vida em exoplanetas habitáveis</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Clima espacial hostil pode impedir vida em exoplanetas habitáveis

Imagem de Superfungo Candida auris não é ameaça como covid-19, diz especialista no megacurioso

O primeiro caso do superfungo no Brasil pode ter sido identificado em um hospital na Bahia

Na última segunda-feira (7), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu alerta sobre a possível chegada da Candida auris ao Brasil, superfungo que representa “uma grave ameaça à <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">saúde</a> global”, conforme o órgão regulador. O primeiro caso positivo de pessoa infectada no país pode ter sido identificado em um paciente internado na UTI de um hospital na Bahia.



Descoberta em 2009 no Japão, a C. auris já foi detectada em pelo menos 30 países e gera preocupação por apresentar cepas resistentes às três classes de medicamentos antifúngicos, pela sua facilidade em se espalhar e por ser fatal em quase 40% dos casos.



Como estamos em plena pandemia do novo <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" target="_blank">coronavírus</a>, uma notícia como essa pode deixar a população ainda mais assustada. Porém, o superfungo não é tão ameaçador quanto a covid-19, de acordo com o infectologista e professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre Alessandro Comarú Pasqualotto.



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/09/09132809803151.jpg" alt="" /><figcaption>A Candida auris foi identificada pela primeira vez em 2009</figcaption></figure>



Em entrevista à BBC, ele disse que a Candida auris não deve chegar ao ponto de infectar muitas pessoas como o Sars-CoV-2. Para o especialista, o fungo pode causar surtos em pequenos núcleos, ficando restrito a locais como ambientes hospitalares, por exemplo. Além disso, há poucos casos registrados globalmente desde a sua descoberta, cerca de 4,7 mil em 33 países, e apenas uma suspeita no Brasil.



<h2>A resistência do fungo é o maior perigo</h2>



Entre todos os “poderes” do superfungo, Pasqualotto acredita que a sua grande capacidade de resistir aos remédios é a mais preocupante, principalmente nos hospitais, pois isso reduz consideravelmente as opções de tratamento.



Ainda de acordo com o estudioso dos fungos do gênero Candida, a C. auris é um “evento adverso do progresso da humanidade”. Com o desenvolvimento de novos procedimentos médicos e a grande produção de antibióticos, têm surgido novos patógenos altamente resistentes a estes medicamentos, assim como aconteceu com o Staphylococcus aureus e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/invencao/17270-15-coisas-inventadas-ou-descobertas-por-acaso.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">penicilina</a>.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208008-superfungo-candida-auris-nao-ameaca-covid-19-diz-especialista.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208008-superfungo-candida-auris-nao-ameaca-covid-19-diz-especialista.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Superfungo Candida auris não é ameaça como covid-19, diz especialista</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Superfungo Candida auris não é ameaça como covid-19, diz especialista

Imagem de Fim do petróleo? Dinamarca quer encerrar a produção até 2050 no megacurioso

Considerada 'histórica' por ativistas ambientais, a decisão dinamarquesa pode influenciar outros países a seguir o mesmo rumo

A Dinamarca vai encerrar os projetos de exploração e produção de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150858-madeira-substituir-petroleo-industria-quimica-diz-estudo.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">petróleo</a> e gás no Mar do Norte progressivamente, até 2050, além de cancelar todas as futuras licenças para a realização desse tipo de trabalho na área. A decisão foi tomada após votação realizada pelo Parlamento dinamarquês e anunciada na última sexta-feira (4).



Maior produtor de petróleo da União Europeia (UE), a Dinamarca realiza a exploração em alto-mar desde 1972, produzindo atualmente cerca de 100 mil barris de petróleo bruto por dia, conforme as estimativas oficiais. No continente, o país só perde para a Noruega e o Reino Unido, que não integram a UE.



A decisão faz parte dos planos de reduzir as emissões de carbono nos próximos 30 anos, podendo levar até mesmo ao fim da era dos <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/122033-china-determina-prazo-fim-carros-movidos-combustiveis-fosseis.htm" target="_blank">combustíveis fósseis</a> no território dinamarquês. A medida também está alinhada com as diretrizes do <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149283-mudancas-clima-matar-americanos-formas-inesperadas.htm" target="_blank">Acordo de Paris</a>, contribuindo para mitigar o <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/150403-jeff-bezos-cria-fundo-us-10-bilhoes-aquecimento-global.htm" target="_blank">aquecimento global</a>.



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/07/07164350033322.jpg" alt="" /><figcaption>A exploração offshore é feita pela Dinamarca desde a década de 1970.</figcaption></figure>



Para se tornar cada vez menos dependente do petróleo, a Dinamarca tem investido em <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/177748-energias-renovaveis-substituir-petroleo-2050.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">fontes renováveis de energia</a> ao longo dos últimos anos. Ela foi uma das primeiras nações a adotar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/energia-eolica" rel="noreferrer noopener" target="_blank">energia eólica</a> e no momento, mais de um terço da produção de eletricidade do país já é derivada das turbinas eólicas.



<h2>Exemplo para outros países</h2>



O anúncio feito pela Dinamarca em relação ao fim da exploração e produção de petróleo no Mar do Norte foi bastante comemorado pelos atividades ambientais. O Greenpeace, por exemplo, classificou a decisão como “histórica para a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis” e quer que ela sirva de referência.



Embora o país seja um pequeno produtor se comparado às maiores potências mundiais, a organização acredita que a medida drástica anunciada possa inspirar outros países a seguir o mesmo caminho nos próximos anos, resultando em maiores investimentos na <a href="https://www.tecmundo.com.br/energia-limpa" rel="noreferrer noopener" target="_blank">energia limpa</a> em todo o mundo.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/207903-fim-petroleo-dinamarca-quer-encerrar-producao-2050.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/207903-fim-petroleo-dinamarca-quer-encerrar-producao-2050.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Fim do petróleo? Dinamarca quer encerrar a produção até 2050</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Fim do petróleo? Dinamarca quer encerrar a produção até 2050

Imagem de Chang'e-5 inicia coleta de rochas na superfície lunar no megacurioso

A sonda chinesa deve realizar o trabalho de perfuração do solo e embalagem dos materiais durante duas semanas

Nesta quarta-feira (2), a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206993-china-pronta-lua-trazer-lembrancinhas-para-terra.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">sonda chinesa Chang’e-5</a> iniciou a coleta de rochas na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207561-viagem-lua-astronauta-revela-ter-alergia-poeira-lunar.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Lua</a>, conforme informações da Administração Espacial Nacional da China (CNSA). O trabalho começa um dia depois de a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207598-missao-chinesa-chang-5-pousa-lua-coletar-rochas.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">missão pousar com sucesso no satélite natural</a>, para uma estadia que deve durar duas semanas.



Segundo a CNSA, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/robotica" rel="noreferrer noopener" target="_blank">robô</a> realizou a preparação para começar sua atividade logo após chegar à região inexplorada conhecida como Oceanus Procellarum, na face visível da Lua, desdobrando as asas solares. Em seguida, ele iniciou as primeiras tarefas de “perfuração e embalagem das amostras lunares”.



Para coletar o material, a Chang’e-5 utiliza dois métodos de extração, adotando o uso de brocas para perfurar o solo e um braço mecânico para retirar os materiais da superfície e colocá-los em um dos módulos da missão. Essa atividade deve ser realizada ao longo de um dia lunar, que equivale a aproximadamente 14 dias terrestres.



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/02/02112414656077.jpg" alt="" /><figcaption>Imagens do momento em que o módulo chegava à Lua.</figcaption></figure>



Finalizada a tarefa, os cerca de 2 kg de regolito serão levados pelo módulo de subida até a órbita do satélite natural, onde a cápsula de retorno trará o material para a Terra, devendo chegar em meados de dezembro, pousando na Mongólia Interior. Se a missão for concluída com sucesso, a China se tornará o terceiro país a realizar tal façanha, após os Estados Unidos e a extinta União Soviética.



<h2>Imagens do pouso divulgadas</h2>



A CNSA divulgou imagens inéditas do pouso da Chang’e-5 na Lua. O vídeo mostra o módulo espacial desacelerando, indo na vertical, evitando algumas irregularidades na superfície, plainando e finalmente tocando o solo lunar. Confira a gravação no tweet abaixo:



<blockquote class="twitter-tweet">Fantastic footage of the Chang&#039;e-5 descent and landing released. Great view of the horizon there are clear phases of deceleration, the spacecraft going vertical, coarse hazard avoidance, hovering and then the landing. [CNSA/CLEP] <a href="https://t.co/q6i9Nxeg2d">https://t.co/q6i9Nxeg2d</a> <a href="https://t.co/HvGwClRGG4">pic.twitter.com/HvGwClRGG4</a>— Andrew Jones (@AJ_FI) <a href="https://twitter.com/AJ_FI/status/1334083290018574337?ref_src=twsrc%5Etfw">December 2, 2020</a></blockquote> 



Esta é a quinta parte do programa Chang’e, que nas viagens anteriores já <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137673-china-divulga-primeiras-fotos-tiradas-lado-oculto-lua.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">pousou um robô no lado oculto da Lua</a>, entre outros feitos. As missões estão incluídas em um ambicioso projeto chinês de se tornar uma superpotência espacial, instalando uma base permanente no satélite natural até o fim desta década.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207655-chang-5-inicia-coleta-rochas-superficie-lunar.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207655-chang-5-inicia-coleta-rochas-superficie-lunar.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Chang’e-5 inicia coleta de rochas na superfície lunar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Chang'e-5 inicia coleta de rochas na superfície lunar

Imagem de Sistema Solar pode chegar ao fim antes do previsto no megacurioso

Enquanto os planetas mais próximos ao Sol seriam extintos, Marte e os mais distantes devem ser ejetados para outros sistemas

O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206284-sistema-solar-teria-ejetado-jovem-planeta-gelo-ha-tempo.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Sistema Solar</a> pode chegar ao fim antes do que se previa anteriormente. É o que sugere um novo estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, publicado no periódico The Astronomical Journal, em outubro.



Usando novas simulações computadorizadas, a equipe de cientistas fez cálculos para tentar decifrar um mistério que intriga físicos e astrônomos há centenas de anos: quando ocorrerá o fim do Sistema Solar? Um dos estudos mais completos sobre o tema, divulgado em 1999, estimou a extinção em 1 quintilhão de anos.



Porém, a equipe liderada pelo astrônomo da Universidade da Califórnia Jon Zink afirma que o cálculo do século passado deixou de fora importantes variantes, com capacidade para modificar o prazo definido. Desta forma, eles resolveram fazer a sua própria simulação.



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/01/01175420202350.jpg" alt="" /><figcaption>Os cálculos indicam que a Terra seria extinta no processo de morte do Sol.</figcaption></figure>



Assim, o estudo recente conseguiu estipular um novo prazo para o fim do conjunto de corpos celestes que orbitam o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177945-sol-entrou-25-ciclo-importante.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Sol</a>: 1 trilhão de anos. A pesquisa afirma também que a desintegração será causada pela estrela central e maior componente do sistema.



<h2>O começo do fim</h2>



Conforme os pesquisadores, o fim do Sistema Solar começa com a morte do Sol, algo que deve acontecer em 5 bilhões de anos, quando ele inchará e envolverá as órbitas dos planetas mais próximos (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151191-paradoxo-calor-mercurio-ajudar-planeta-produzir-gelo.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Mercúrio</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207359-quantidade-fosfina-venus-menor-pensava.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Vênus</a> e Terra), levando à extinção deles.



Depois, o principal astro do sistema perderá quase a metade da sua massa, se transformando em uma gigante vermelha. Isso resultará no afrouxamento do controle gravitacional sobre os demais planetas, fazendo com que eles se distanciem ainda mais.



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/01/01174708727334.jpeg" alt="" /><figcaption>O envelhecimento do Sol será decisivo para o colapso do sistema.</figcaption></figure>



Tais mudanças vão tornar o Sistema Solar mais suscetível a perturbações por estrelas que passam perto, de acordo com o artigo. Atualmente, essas aproximações ocorrem a cada 23 milhões de anos, mas o novo formato do conjunto poderá deixá-las mais frequentes e com grande capacidade de desestabilizar os planetas restantes.



Um dos modelos simulados pelos cientistas prevê que as perturbações causadas pelas visitantes deixem as órbitas totalmente caóticas após 30 bilhões de anos. Já quando se passarem 50 bilhões de anos, os planetas externos (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207289-800-anos-jupiter-saturno-rara-aproximacao-natalina.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Júpiter</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205924-cientistas-descobrem-molecula-esquisita-maior-lua-saturno.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Saturno</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151944-nova-teoria-explora-urano-ladinho.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Urano</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156277-gelo-bizarro-compoe-interior-netuno-urano.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Netuno</a>) começarão a ser ejetados, processo que pode durar até 1 trilhão de anos, resultando no fim do Sistema Solar quando o último deles se for.



<h2>Marte pode sobreviver</h2>



Nas simulações feitas pelos astrônomos americanos, há indicativos de que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207546-medico-afirma-dono-marte-reivindica-posse-onu.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Marte</a> possa ser o único planeta a sobreviver, resistindo às mudanças provocadas pela fase de gigante vermelha do Sol e às atrações de outras estrelas.



Isso se deve à posição privilegiada do Planeta Vermelho, localizado no meio do caminho entre os planetas mais próximos e os mais afastados do Sol, fazendo com que ele não sofra os efeitos mais devastadores do processo.



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/01/01175723501353.jpg" alt="" /><figcaption>A posição estratégica de Marte pode fazê-lo sobreviver.</figcaption></figure>



Dessa forma, enquanto os mais distantes seriam ejetados para outras áreas da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156171-pesquisa-detecta-galaxia-muito-distante-semelhante-via-lactea.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">galáxia</a>, se juntando a outros grupos de planetas, Marte continuaria a fazer parte do que sobrar do antigo Sistema Solar, até acontecer um encontro bem próximo com uma estrela, forte o suficiente para expulsá-lo dali.



É válido lembrar que este novo estudo sobre o fim do Sistema Solar não é totalmente conclusivo. Apesar disso, não existem maiores motivos para se preocupar, pois mesmo que as estimativas mudem, ainda há bilhões de anos pela frente.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207630-sistema-solar-chegar-fim-previsto.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207630-sistema-solar-chegar-fim-previsto.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Sistema Solar pode chegar ao fim antes do previsto</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Sistema Solar pode chegar ao fim antes do previsto

Imagem de Médico afirma ser dono de Marte e reivindica posse à ONU no megacurioso

O britânico de 55 anos de idade quer impedir as superpotências de criar bases militares em Marte

O médico britânico Phil Davies tem chamado a atenção nos últimos dias, mas não é por nada relacionado à <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207499-veja-corrida-vacina-eficaz-covid-19.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">covid-19</a> ou à sua área de atuação. Em entrevista ao jornal Daily Star, na última segunda-feira (23), ele declarou ser dono de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207333-lua-marte-veja-observar-conjuncao-astros-noite.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Marte</a>.



Conforme Davies, que passa as noites apontando um poderoso laser em direção ao Planeta Vermelho, esse trabalho tem tornado a atmosfera do nosso vizinho espacial mais habitável, preparando o terreno para futuras colônias de humanos por lá, como as planejadas por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207156-elon-musk-planeja-criar-colonia-humanos-marte-2050.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Elon Musk</a>.



Atualmente com 55 anos de idade, o ex-oficial médico da Força Aérea Britânica (RAF) diz que a sua façanha de melhorar as condições para habitar o planeta lhe dá o direito de postular a posse do território marciano. “Esse é o único método legítimo para reivindicar terras em Marte”, ele disse.



<figure class="mt-2 size-large"><img loading="lazy" width="500" height="628" src="https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/11/5fc56bee2326c.jpg" alt="" class="wp-image-126781" /><figcaption>Phil Davies, o “dono” de Marte</figcaption></figure>



Ele cita regulamentos da Organização das Nações Unidas (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206034-prevenir-pandemia-100-barato-cura-diz-onu.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">ONU</a>) que definem as regras para quem deseja pleitear a posse do território de um planeta. Pelas leis, os interessados precisam comprovar a preparação do terreno desejado para uso sustentável, e isso o médico alega ter feito.



<h2>“Derrotar as superpotências mundiais”</h2>



Preocupado com uma possível desatualização do Tratado Espacial, em vigor desde 1967, estabelecendo as normas de exploração do espaço sideral, Phil quer evitar que Marte caia nas mãos da Rússia e dos Estados Unidos.



<figure class="mt-2 size-large"><img loading="lazy" width="500" height="658" src="https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/11/5fc56c121c771.jpg" alt="" class="wp-image-126782" /><figcaption>Diariamente, ele aponta um laser para o Planeta Vermelho</figcaption></figure>



O médico teme que as superpotências criem bases militares ao estilo <a href="https://www.tecmundo.com.br/star-wars" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Star Wars</a> em solo marciano. “A lei do espaço está corrompida e não deveria estar. Não sou um defensor de árvores, quero que os países explorem o espaço, mas com responsabilidade”, ele afirmou.



<h2>Pedido na ONU</h2>



O próximo passo de Davies é entrar com um pedido de reconhecimento de propriedade na ONU e na Corte de Direitos Humanos da União Europeia. Mas para tanto, ele precisa do apoio formal de um governo, solicitado às autoridades britânicas.



Enquanto aguarda uma resposta oficial, o médico afirma ter obtido apoio de 151 mil pessoas, de 195 países. Ele até já dividiu o planeta em lotes, entre as pessoas que compactuam com seus planos. Cada um dos apoiadores ficará com uma área de 22 km² do solo marciano.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207546-medico-afirma-dono-marte-reivindica-posse-onu.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207546-medico-afirma-dono-marte-reivindica-posse-onu.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Médico afirma ser dono de Marte e reivindica posse à ONU</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Médico afirma ser dono de Marte e reivindica posse à ONU

Imagem de Nave japonesa com amostras de asteroide chega à Terra em dezembro no megacurioso

Os fragmentos da rocha espacial Ryugu, carregados pela Hayabusa2, podem conter pistas sobre a origem do Sistema Solar

A espaçonave japonesa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112764-sonda-japonesa-inicia-retorno-a-terra-com-amostra-de-asteroide.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Hayabusa2</a> chega à Terra no próximo dia 6 de dezembro, conforme as estimativas oficiais, trazendo uma carga espacial rara e preciosa. Ela carrega amostras do asteroide <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111922-robo-pousa-no-asteroide-ryogu-e-capta-imagens-surpreendentes.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Ryugu</a>, coletadas há alguns meses, que serão estudadas por cientistas.



Lançada em 2014 pela Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), a missão alcançou o corpo celeste em meados de 2018, dando início ao ousado trabalho de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109231-robos-japoneses-pousam-com-sucesso-em-asteroide-e-tiram-fotos-da-superficie.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">coletar fragmentos da rocha espacial</a>. A tarefa foi basicamente a mesma realizada recentemente pela sonda <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116529-missao-historica-da-nasa-coleta-amostras-do-asteroide-bennu.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">OSIRIS-REx da NASA</a>, que fez um pouso rápido no asteroide <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116402-novos-estudos-revelam-segredos-do-asteroide-bennu.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Bennu</a> e tem retorno previsto para 2023.



Essa é a segunda missão do tipo realizada pelos japoneses. Na primeira, lançada em 2003, a nave Hayabusa tinha o objetivo de colher material do asteroide Itokawa, mas uma série de problemas na viagem fez com que o dispositivo de amostragem falhasse, trazendo apenas alguns microgramas de amostra.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26175847215282.jpg" alt="(Fonte: JAXA/Reprodução)" /><figcaption>Hayabusa2 colhendo o material no asteroide. (Fonte: JAXA/Reprodução)</figcaption></figure>



Desta vez, a segunda versão da sonda asiática carrega 100 miligramas de materiais da superfície do Ryugu. Apesar de pequena, a carga é muito valiosa, pois permitirá aos pesquisadores estudar um material que pode guardar informações sobre os primórdios do Sistema Solar e da formação dos planetas.



<h2>Preparativos para o retorno da Hayabusa2</h2>



Após uma viagem de aproximadamente 5,24 bilhões de quilômetros, incluindo a ida e a volta, a Hayabusa2 vai aterrissar no deserto de Woomera, no Sul da Austrália, onde a equipe da JAXA já está se preparando para o aguardado retorno da missão, no início de dezembro.



Quando se aproximar da Terra, a sonda vai liberar uma cápsula contendo as amostras do asteroide, que possui um escudo térmico especial para suportar a alta temperatura durante a reentrada. Após passar pela atmosfera, ela abrirá seu paraquedas, devendo pousar em uma área de 100 quilômetros quadrados no setor protegido de Woomera.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26174959520273.jpeg" alt="Neste momento, a sonda está a 3,5 milhões de quilômetros da Terra." /><figcaption>Neste momento, a sonda está a 3,5 milhões de quilômetros da Terra. (Fonte: Twitter/haya2kun)</figcaption></figure>



Como ela emite um sinal de rádio, não será muito difícil resgatá-la no deserto e levá-la ao Japão, para iniciar a análise do material. Já o restante da nave continuará a sua jornada pelo espaço, podendo ser utilizada em outras missões da JAXA, em vez de virar lixo espacial.

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Nave japonesa com amostras de asteroide chega à Terra em dezembro

Imagem de Bola de fogo explode sobre o mar da Tasmânia; veja o vídeo no megacurioso

O meteoro brilhante foi filmado pela câmera de um navio de pesquisa australiano, que estava no lugar certo para o registro

Na última quarta-feira (18), um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116577-asteroide-meteoro-ou-cometa-conheca-as-diferencas-entre-eles.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">meteoro</a> cruzou o céu da Austrália, passando pela região da costa sul da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116414-diabo-da-tasmania-volta-ao-continente-australiano-apos-3-mil-anos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Tasmânia</a>, antes de explodir acima do oceano. O fenômeno chamou a atenção de quem estava por perto, mas o curioso é que as imagens da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116791-bola-de-fogo-explode-sobre-portugal-durante-a-madrugada.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">bola de fogo</a> foram capturadas apenas por uma embarcação navegando na região.



De acordo com relatos dos tripulantes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116833-navio-em-formato-de-ziper-chama-a-atencao-em-rio-japones.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">navio</a> de pesquisa Investigator, operado pela Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), o meteoro brilhante foi filmado por uma câmera de transmissão ao vivo da embarcação, enquanto riscava o céu e se desintegrava sob o mar da Tasmânia.



“O que vimos na análise das imagens da transmissão ao vivo nos surpreendeu, o tamanho e o brilho do meteoro foram incríveis”, comentou o gerente de viagem da agência de pesquisa científica nacional da Austrália John Hooper. Ele disse ainda que a rocha espacial cruzou diretamente à frente do Investigator, se partindo logo após passar por ali. Veja as imagens no tweet abaixo:



<figure class="wp-block-embed-twitter wp-block-embed is-type-rich is-provider-twitter"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://twitter.com/CSIRO/status/1329242744238338049
</div></figure>



A filmagem ocorreu por volta das 21h21 (horário local), a cerca de 100 km ao sul da costa da Tasmânia. O navio da CSIRO está na área realizando o trabalho de mapeamento do fundo do mar do Parque Marinho Huon, além de conduzir estudos oceanográficos e participar de testes de equipamentos marítimos.



<h2>No lugar certo e na hora certa</h2>



Capturar as imagens do meteoro explodindo no céu da Austrália foi um “golpe de sorte”, segundo Hooper, tanto que não há nenhum outro registro visual do bólido explodindo, mesmo com muitas pessoas tendo relatado a visão do objeto à imprensa local.



“As câmeras estão por toda parte, em nossos bolsos e ao redor de nossas cidades, mas devem ser apontadas no lugar certo na hora certa — o RV Investigator estava naquele lugar e na hora”, disse o pesquisador da CSIRO Astronomy and Space Science Glen Nagle.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/23/23181410603369.jpg" alt="Navio que gravou as imagens tem o sugestivo nome Investigator. (Fonte: CSIRO/Divulgação)" /><figcaption>O navio que gravou as imagens do bólido explodindo sob o mar tem o sugestivo nome Investigator. (Fonte: CSIRO/Divulgação)</figcaption></figure>



Outra informação revelada pela tripulação da ponte do navio é que a rocha espacial tinha uma cor verde brilhante, diferentemente da tonalidade mostrada no vídeo, pois a gravação foi feita em preto e branco.

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Bola de fogo explode sobre o mar da Tasmânia; veja o vídeo

Imagem de OVNI visto no Nordeste era foguete de missão chinesa à Lua no megacurioso

A espaçonave foi lançada horas antes de ser visualizada no Brasil, com o seu brilho deixando algumas pessoas assustadas

Era um <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/105969-fragmentos-de-antigo-disco-voador-sao-encontrados-em-museu-britanico.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">disco voador</a>? Um meteoro? <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113428-saiba-mais-sobre-o-cometa-halley-e-quando-ele-vai-poder-ser-visto.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Cometa</a>, balão, drone? Estas foram algumas das possibilidades comentadas por quem viu um estranho objeto no céu da região Nordeste, no início da noite dessa segunda-feira (23), e encheu as redes sociais de fotos, vídeos e comentários, relatando o avistamento. Mas nenhum dos internautas estava certo.



Conforme o astrônomo Dennis Weaver, em entrevista ao G1, o objeto voador não identificado (<a href="https://www.megacurioso.com.br/ovnis/36247-conheca-7-dos-avistamentos-de-ovnis-mais-famosos-da-historia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">OVNI</a>) visto ontem no céu de alguns estados do Brasil era, na verdade, um objeto bem identificado. Trata-se do foguete chinês que havia sido lançado poucas horas antes, impulsionando a mais recente missão do país asiático à <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Lua</a>.



Ele explica que o clarão visualizado pelos moradores, em forma de nuvem, é fruto da ejeção dos gases responsáveis pelo empuxo necessário para a espaçonave sair da atmosfera terrestre. Já em relação a se tratar do equipamento da China, Weaver informou que a confirmação pode ser feita cruzando as informações da rota dele.



<figure class="wp-block-embed-twitter wp-block-embed is-type-rich is-provider-twitter"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://twitter.com/Astronomiaum/status/1331024143287005185
</div></figure>



O avistamento da nave no Brasil foi possível porque a rota da sua trajetória para sair da atmosfera previa passar acima da América do Sul, de acordo com o astrofísico do Observatório Nacional Nicolas Oliveira. Quanto à visualização do objeto brilhante apenas no Nordeste, a explicação é simples: escurece mais cedo na região.



<h2>Missão Chang’e 5</h2>



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206993-china-pronta-lua-trazer-lembrancinhas-para-terra.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Lançada do Centro Espacial de Wenchang</a>, na ilha de Hainan, a missão impulsionada pelo Long March 5 dá continuidade ao projeto iniciado em 2019 pela China, que prevê a construção de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116504-china-planeja-lancar-quatro-missoes-a-lua-ate-o-final-da-decada.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">estação de pesquisa internacional na Lua</a>, até o final desta década.



A sonda <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114231-china-lanca-sonda-para-pegar-um-pedaco-da-lua.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Chang’e 5</a> lançada agora foi projetada para coletar poeira, rochas e outros fragmentos lunares. Ela possui a capacidade de escavar o solo a uma profundidade de até 2 metros para pegar tais materiais, além de enviá-los de volta à Terra para análise, trabalho que permitirá descobrir como o satélite natural evoluiu. Será a primeira missão do tipo em mais de 40 anos.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="http://www.xinhuanet.com/english/2020-11/24/c_139538307.htm"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/24/24151141149254.jpg" alt="Lançamento da missão Chang'e 5. (Fonte: XinhuaNet/Reprodução)" /></a><figcaption>Lançamento da missão Chang’e 5. (Fonte: XinhuaNet/Reprodução)</figcaption></figure>



Conforme o cronograma da viagem, a espaçonave deve chegar à superfície lunar até o final de novembro, pousando próximo ao monte Rümker, área ainda inexplorada. O módulo de retorno à Terra decolará após a realização das coletas, chegando por aqui em meados de dezembro.

André Luiz Dias Gonçalves