Imagem de Foto com ilusão de ótica tem 2,7 milhões de visualizações em 14 horas no megacurioso

No registro de duas amigas, tem-se a impressão de que um sujeito resolveu participar do momento sem ser convidado — embora talvez se trate de um parente do famoso Abaporu

Uma ilus&atilde;o de &oacute;tica obtida em uma <a href="http://www.tecmundo.com.br/fotografia-e-design" target="_blank">fotografia</a> amadora tem dado o que falar pela internet. No registro, duas amigas se abra&ccedil;am, mas tem-se a impress&atilde;o de que um &ldquo;bic&atilde;o&rdquo; resolveu se intrometer no momento de intimidade. Foram mais de 2,7 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es em menos de 14 horas.
Mas, v&aacute; l&aacute;, n&atilde;o se trata de qualquer bic&atilde;o. N&atilde;o fosse ali uma simples quest&atilde;o de pouca profundidade de campo focal associada a um posicionamento cirurgicamente engendrado para a zoeira, seria f&aacute;cil considerar que as mo&ccedil;as conseguiram dividir a cena com uma verdadeira celebridade: um parente do ilustr&iacute;ssimo Abaporu, da brasileira Tarsila do Amaral.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/03/03124405249453.jpg" />At&eacute; hoje, acreditava-se que o Abaporu era &uacute;nico em sua esp&eacute;cie. Ledo engano
Conforme voc&ecirc; pode conferir na imagem acima, a semelhan&ccedil;a com o &ldquo;Homem que come gente&rdquo; (em tupi) da obra presenteada pela pintora ao seu marido, Oswald de Andrade, &eacute; bastante not&aacute;vel &mdash; embora, tudo bem, o membro inflado pela perspectiva ali seja apenas uma das m&atilde;os, n&atilde;o o p&eacute;. De qualquer forma, n&atilde;o se surpreenda se o retrato das amigas acabar em um museu.

thumb-image-2024-02-29T13:59:21.711Z

Foto com ilusão de ótica tem 2,7 milhões de visualizações em 14 horas

Imagem de Você teria nervos para atravessar esta ponte? no megacurioso

Construída sobre o vale Krasnaya Pollyana, em Sochi (Rússia), a estrutura tem seus 549 metros de extensão — e 740 toneladas de metal — posicionados a uma altura de quase 200 metros

Essa ponte russa definitivamente n&atilde;o &eacute; indicada para os acrof&oacute;bicos (pessoas com medo de altura). Com 549 metros de extens&atilde;o, a estrutura tem boa parte de suas 740 toneladas de metal e de seus 2 mil metros c&uacute;bicos de concreto posicionada a uma altura de quase 200 metros sobre o vale Krasnaya Pollyana, em Soichi (R&uacute;ssia).
Constru&iacute;da como parte dos projetos para as Olimp&iacute;adas de Inverno de 2014, ela concorre atualmente ao posto de &ldquo;Ponte mais longa do mundo&rdquo;, do Guinness World Records &mdash; status atualmente pertencente &agrave; ponte japonesa Kokonoe Yume. O projeto da obra levou tr&ecirc;s anos, sendo necess&aacute;rios outros dois anos para coloc&aacute;-la em p&eacute;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/02/02140709292607.jpg" />
Para tornar a coisa toda ainda mais divertida, a passarela &eacute; totalmente vazada, permitindo uma bela vis&atilde;o do Krasnaya sob os p&eacute;s &mdash; fazendo-o imaginar ainda o que poderia acontecer a um pobre diabo que despencasse dali. Quem quiser um pouco mais de adrenalina tamb&eacute;m pode optar por um dos tr&ecirc;s pontos disponibilizados para a pr&aacute;tica do bungee jumping.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/02/02140737294610.jpg" />
<h2>Vista privilegiada e segura</h2>
&Eacute; claro que qualquer medo de altura ali deve ser, a princ&iacute;pio, irracional. Isso porque a estrutura foi projetada de tal forma que poderia competir com uma instala&ccedil;&atilde;o militar. Al&eacute;m de suportar o peso de 30 mil pessoas simultaneamente, esse belo colosso arquitet&ocirc;nico ainda poderia se manter em p&eacute; mesmo ap&oacute;s um terremoto de nove graus na escala Richter. Al&eacute;m disso, para os mais desastrados, h&aacute; ainda uma rede de conten&ccedil;&atilde;o para evitar o pior.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/02/02140759291612.jpg" />
O local &eacute; uma Meca para fot&oacute;grafos afeitos a belas paisagens. Al&eacute;m da altura invej&aacute;vel sobre o vale, a estrutura disp&otilde;e de pontos em que o cercado &eacute; mais baixo do que os ombros, facilitando os registros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/02/02140822519615.jpg" />
&ldquo;&Eacute; uma ponte muito bonita&rdquo;, disse o fot&oacute;grafo George&nbsp;Malets, de 24 anos, em entrevista ao site <a href="http://www.dailymail.co.uk/news/article-3100734/Incredible-images-reveal-walkers-Sochi-Russia-daring-cross-one-world-s-scariest-bridges.html" target="_blank">Dailymail</a>. &ldquo;Voc&ecirc; pode pular de 200 metros, e &eacute; realmente dif&iacute;cil descrever em palavras o que se sente &mdash; principalmente quando &eacute; o seu primeiro pulo.&rdquo; Interessado em tentar a sorte? Basta ficar de olho nas identifica&ccedil;&otilde;es dos locais especificamente destinados &agrave; pr&aacute;tica.

thumb-image-2024-02-29T13:59:21.607Z

Você teria nervos para atravessar esta ponte?

Imagem de 20 esculturas incríveis feitas de manteiga no megacurioso

Sabe aquela história de ‘não brincar com a comida’? Isso provavelmente não se aplica a esse pessoal e suas dezenas de toneladas de manteiga convertidas em personagens dos quadrinhos e celebridades

Pouca gente deve ter crescido sem ouvir reprimendas do tipo &ldquo;Pare de brincar com a sua comida!&rdquo;. Talvez seja seguro apostar que, entre esses poucos libert&aacute;rios privilegiados, encontrem-se os autores dessas magn&iacute;ficas esculturas feitas unicamente de manteiga. Na verdade, muitas e muitas toneladas de manteiga.
H&aacute; de um tudo a&iacute;: de personagens de quadrinhos a figuras hist&oacute;ricas, de cenas cotidianas a verdadeiros sacril&eacute;gios comest&iacute;veis. Sem mais, confira abaixo a lista organizada pelo site <a href="http://guff.com/20-of-the-most-amazing-butter-sculptures" target="_blank">Guff</a>. (Embora este redator ainda fique aqui imaginando que fim ser&aacute; dado a toda essa quantidade quase obscena de gordura l&aacute;tica).
<h2>1 &mdash; A Princesa Kay</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26193344032357.jpg" />
Kristy Mussman foi eleita como a &ldquo;Princesa Kay da Via L&aacute;ctea&rdquo; (Princess Kay of the Milky Way) em um evento tradicional realizado pela ind&uacute;stria leiteira de Minnesota (EUA). O busto integralmente feito em manteiga parece uma homenagem apropriada, portanto.
<h2>2 &mdash; Bardo Leitoso</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26193423594358.jpg" />
Promo&ccedil;&atilde;o do dia: leite fresco e &ldquo;p&atilde;o na chapa&rdquo;.
<h2>3 &mdash; Tio Jesse</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26193523374359.jpg" />
Perguntaram ao pessoal do Riot Fest que personagem eles gostariam de ver recriado em manteiga. Curiosamente, a escolha foi o &ldquo;Tio Jesse&rdquo;, da antiga s&eacute;rie de sitcom &ldquo;Tr&ecirc;s &eacute; Demais&rdquo; (Fullhouse).
<h2>4 &mdash; Os Sete An&otilde;es</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26193552640362.jpg" />
&Eacute; t&atilde;o f&aacute;cil fazer piada com isso... Que nem vale a pena.
<h2>5 &mdash; Jabba the But-ter</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26193625322363.jpg" />
A obesidade m&oacute;rbida &eacute; direta e indiretamente respons&aacute;vel por diversos problemas de sa&uacute;de. Naturalmente, o consumo de gordura animal em excesso &eacute; desencorajado nesses casos, como mostra o bom Jabba the Hutt na imagem acima.
<h2>6 &mdash; O Tigre, o tigre e a manteira</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26193658987364.jpg" />
Um golfista famoso, um tigre, um banco de pra&ccedil;a, tudo feito em manteiga. Isso sim &eacute; arte p&oacute;s-moderna.
<h2>7 &mdash; Tosa coerente</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26193732403365.jpg" />
"'Comece cortando as gorduras', eles disseram."
<h2>8 &mdash; &ldquo;Too much, Butter Bus&rdquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26193832947367.jpg" />
Sim, a escola poderia ser uma enorme pilha de panquecas.
<h2>9 &mdash; Manteiga lis&eacute;rgica</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26193914475368.jpg" />
Enumere os elementos da imagem acima &mdash; iniciando pela mais bizarra e fechando com a menos gordurosa.
<h2>10 &mdash; &ldquo;N&atilde;o &eacute; a queda que mata... &ldquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26193938125369.jpg" />
&ldquo;... &eacute; uma frigideira aquecida em fogo alto.&rdquo;
<h2>11 &mdash; Rob Ford besuntado</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26194017001370.jpg" />
Porque todos sabem que para sobreviver na pol&iacute;tica, &eacute; preciso ser liso.
<h2>12 &mdash; &ldquo;Butyrum Totalus!&rdquo;</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26194038670371.jpg" />
Tem manteiga na sua barba, amigo.
<h2>13 &mdash; Adivinhe card&aacute;pio do dia?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26194111056372.jpg" />
Algu&eacute;m vai precisar multiplicar os p&atilde;es para aproveitar toda essa manteiga. Candidatos?
<h2>14 &mdash; Os Irm&atilde;os Cara-de-Lactose</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26194145875374.jpg" />
&ldquo;Voc&ecirc;s s&atilde;o a pol&iacute;cia?&rdquo;
&ldquo;N&atilde;o, senhora. N&oacute;s somos a emuls&atilde;o de &aacute;gua e gordura.&rdquo;
<h2>15 &mdash; Tr&ecirc;s desejos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26194208636375.jpg" />
Com sal, sem sal e clarificada.
<h2>16 &mdash; Charlie Brown</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26194232302377.jpg" />
&ldquo;Colesterol &eacute; a minha especialidade.&rdquo;
<h2>17 &mdash; Hey Diddle Diddle</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26194306341381.jpg" />
Uma vaca feita de manteiga. Que belo alimento para um cr&iacute;tico de arte.
<h2>18 &mdash; De derreter o cora&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26194324484382.jpg" />
Sim, &eacute; bonito e terno, mas encare esta: eles derretem no final.
<h2>19 &mdash; Manteigonauta</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26194445683383.jpg" />
Para quem ainda acreditava que a lua podia ser feita de queijo &mdash; ou que a chegada do homem &agrave; Lua em 1969 n&atilde;o passava de uma grande marmelada.
<h2>20 &mdash; Sino da Liberdade</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26194501611384.jpg" />
Caso este tivesse sido o sino a convocar os cidad&atilde;os dos EUA &agrave; leitura da Declara&ccedil;&atilde;o da Independ&ecirc;ncia, a Hist&oacute;ria hoje poderia ser bem outra.

thumb-image-2024-02-29T13:59:20.822Z

20 esculturas incríveis feitas de manteiga

Imagem de Produzir heroína pode se tornar tão simples quanto fabricar cerveja no megacurioso

Leveduras modificadas geneticamente permitem a otenção de de vários medicamentos de forma mais rápida — mas também acenam com a possibilidade de produção fácil de drogas em laboratórios caseiros

As leveduras s&atilde;o aliadas valorosas da Humanidade h&aacute; milhares de anos. Trata-se de micr&oacute;bsio incrivelmente &uacute;teis, capazes de transformar a&ccedil;&uacute;car simples &mdash; proveniente de v&aacute;rias fontes &mdash; em etanol, por exemplo. E essa associa&ccedil;&atilde;o est&aacute; prestes a dar mais um salto. Conforme estudo publicado na Nature Chemical Biology, exemplares geneticamente alterados da Saccharomyces cerevisiae podem ajudar na formula&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida de uma s&eacute;rie de f&aacute;rmacos.
De acordo com o texto, as leveduras modificadas s&atilde;o capazes de originar opiatos, substancia usualmente obtida da papoula e que serve de base para analg&eacute;sicos, antibi&oacute;ticos, rem&eacute;dios contra o c&acirc;ncer, entre v&aacute;rios outros narc&oacute;ticos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26145428671711.jpg" />Leveduras da esp&eacute;cie Saccharomyces cerevisiae.
Entretanto, a facilidade da produ&ccedil;&atilde;o pro meio das leveduras tem tamb&eacute;m for&ccedil;ado os cientistas a questionamentos &eacute;ticos. Afinal, o &oacute;pio tamb&eacute;m serve de base drogas como a hero&iacute;na &mdash; as quais, igualmente, tamb&eacute;m seriam produzidas de forma muito mais r&aacute;pida por meio da obten&ccedil;&atilde;o de &oacute;pio a partir das leveduras. E isso, potencialmente, sem a necessidade de um c&eacute;rebro como o de Walter White.
<h2>Papoula 2.0</h2>
Pelas vias tradicionais, o &oacute;pio &eacute; obtido por meio de frutos imaturos (tamb&eacute;m chamados de c&aacute;psulas) de diversas papoulas ditas &ldquo;son&iacute;feras&rdquo;. O que a altera&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica das leveduras oferece, entretanto, &eacute; uma forma muito mais simples, r&aacute;pida e de f&aacute;cil controle para obten&ccedil;&atilde;o da subst&acirc;ncia. Al&eacute;m disso, h&aacute; tamb&eacute;m uma consider&aacute;vel dificuldade em manipular os frutos por vias sint&eacute;ticas &mdash; tornando praticamente imposs&iacute;vel a cria&ccedil;&atilde;o de opiatos seguros e pouco propensos a causar depend&ecirc;ncia qu&iacute;mica.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26145056648699.jpg" />O processo convencional de obten&ccedil;&atilde;o de opiatos se d&aacute; por meio da obten&ccedil;&atilde;o de sucos dos frutos imaturos (c&aacute;psulas) das papoulas do g&ecirc;nero Papaver.
&ldquo;&Eacute; dif&iacute;cil adicionar ou subtrair genes de uma planta; e as plantas tamb&eacute;m t&ecirc;m crescimento muito lento&rdquo;, disse Dueber. &ldquo;Por outro lado, n&oacute;s podemos facilmente colocar um DNA diferente e modificar v&aacute;rias combina&ccedil;&otilde;es de genes nas leveduras&rdquo;, ele acrescenta, lembrando ainda da vantagem de que os fungos podem dobrar de tamanho em apenas duas horas.
Al&eacute;m disso, a produ&ccedil;&atilde;o atual de opiatos ainda encontra diversos desafios log&iacute;sticos e at&eacute; ecol&oacute;gicos. Considerando-se que apenas alguns poucos pa&iacute;ses permitem o cultivo de papoulas para fins medicinais, &eacute; de se esperar que quaisquer impactos nesses locais possam ter consequ&ecirc;ncias enormes. Al&eacute;m disso, o cultivo promove o desflorestamento.
<h2>Simples como fabricar cerveja</h2>
At&eacute; o momento, entretanto, o processo descrito pelo estudo dificilmente seria levado adiante sem o devido conhecimento. Entretanto, em um futuro n&atilde;o muito distante, produzir drogas il&iacute;citas a partir das leveduras modificadas pode ser t&atilde;o simples quanto fabricar cerveja no por&atilde;o de casa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26144718698692.jpg" />C&eacute;lulas de leveduras produzindo o pigmento amarelado utilizado pelos pesquisadores na identifica&ccedil;&atilde;o de enzimas centrais na produ&ccedil;&atilde;o de metab&oacute;licos encontrados na papoula.
&ldquo;Atualmente, voc&ecirc; ainda precisaria de um conhecimento consider&aacute;vel sobre biologia sint&eacute;tica e gen&eacute;tica para se lan&ccedil;ar &agrave; produ&ccedil;&atilde;o do tipo certo de leveduras&rdquo;, afirmou o bioengenheiro e l&iacute;der do projeto na Universidade de Berkeley, John Dueber. &ldquo;N&atilde;o se trata de uma amea&ccedil;a iminente&rdquo;, ele continua. &ldquo;Entretanto, se uma variedade produzida para fins il&iacute;citos surgir, ent&atilde;o todo o necess&aacute;rio ser&aacute; o conhecimento da fabrica&ccedil;&atilde;o de cervejas &mdash; a fim de fermentar [os opiatos], produzindo morfina.&rdquo;
<h2>Fio de navalha &eacute;tico</h2>
N&atilde;o obstante, h&aacute; tamb&eacute;m o contrapeso representado pelas in&uacute;meras vantagens obtidas pela manipula&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica dos fungos. Basicamente, trata-se da mesma velha discuss&atilde;o que sempre se abate sobre altera&ccedil;&otilde;es semelhantes &mdash; capazes de erradicar esp&eacute;cies invasivas, eliminar doen&ccedil;as gen&eacute;ticas, mas, por outro lado, tamb&eacute;m podendo resultar em configura&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas inesperadas e, eventualmente, danosas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/26/26145339405709.jpg" />
Com as novas superleveduras, portanto, surge tamb&eacute;m um novo desafio regulat&oacute;rio. &ldquo;Eu jamais vi algo sequer semelhante a isso antes&rdquo;, afirmou o especialista em pol&iacute;tica da tecnologia do MIT, Kenneth Oye, cujos coment&aacute;rios integram a contraeditoria do estudo.
Ademais, vale lembrar ainda que, al&eacute;m facilitar a obten&ccedil;&atilde;o de f&aacute;rmacos baseados em &oacute;pio, as leveduras geneticamente modificadas tamb&eacute;m facilitam a vida humana em diversos outros aspectos &mdash; fornecendo desde combust&iacute;veis at&eacute; aromatizantes e perfumes.

thumb-image-2024-02-29T13:59:20.731Z

Produzir heroína pode se tornar tão simples quanto fabricar cerveja

Imagem de Milípedes brilham no escuro por “stress” no megacurioso

Embora o curioso brilho tenha desenvolvido como um alerta de veneno a predadores em potencial, cientistas acreditam que, originalmente, a bioluminescência foi condicionada por ambientes estressantes

Eis a&iacute; um curioso mecanismo para lidar com o stress. Os mil&iacute;pedes da imagem acima (e do v&iacute;deo abaixo) desenvolveram uma forma de brilhar no escuro para lidar com condi&ccedil;&otilde;es estressantes &mdash; al&eacute;m de deixar claro aos poss&iacute;veis predadores que as pequenas criaturas est&atilde;o cheias de cianeto, uma subst&acirc;ncia altamente t&oacute;xica.
O curioso fen&ocirc;meno ocorre com mil&iacute;pedes Motyxia sequoiae encontrados em de Serra Nevada, na Calif&oacute;rnia (EUA). N&atilde;o obstante, apenas com os atr&oacute;podes encontrados em pontos elevados da cordilheira possuem um brilho t&atilde;o intenso. &ldquo;Todas as 11 esp&eacute;cies e subesp&eacute;cies do g&ecirc;nero Motyxia sequoiae brilham, mas aqueles localizados nos pontos de menor eleva&ccedil;&atilde;o das montanhas s&atilde;o menos brilhantes&rdquo;, conforme explicou o peri&oacute;dico <a href="http://news.nationalgeographic.com/2015/05/150504-glowing-millipedes-evolution-insects-animals-california/" target="_blank">National Geographic</a>.
A aposta, portanto, &eacute; que a bioluminesc&ecirc;ncia tenha evolu&iacute;do primeiramente como uma forma encontrada por mil&iacute;pedes de pontos mais baixo para lidar com condi&ccedil;&otilde;es de stress &mdash; tais como ambientes muito quentes e secos. Posteriormente, o brilho teria evolu&iacute;do como uma forma de &ldquo;sinal de alerta&rdquo; para predadores.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/N3k4IQHFlJA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Qu&atilde;o brilhantes s&atilde;o essas criaturazinhas? &ldquo;Essas esp&eacute;cies brilham como luzes de neon&rdquo;, disse o pesquisador em&eacute;rito do Museu de Ci&ecirc;ncias Naturais da Carolina do Norte (EUA) ao referido site. &ldquo;&Eacute; luz suficiente para ler alguma coisa, caso voc&ecirc; chegue perto o bastante&rdquo;, conclui ele. Se isso vira moda...

thumb-image-2024-02-29T13:59:20.017Z

Milípedes brilham no escuro por “stress”

Imagem de Cientistas exploram novas técnicas para encontrar vida em Marte no megacurioso

Utilizando espectroscopia e cromatografia, pesquisadores da Universidade de Kansas querem reforçar os métodos de diagnóstico utilizados para encontrar traços de estruturas carbônicas no planeta

Embora pouca gente ainda acredite na possibilidade de encontrar homenzinhos verdes (ou humanoides de qualquer cor que seja) em Marte, &eacute; fato que a ci&ecirc;ncia tem obtido cada vez mais evid&ecirc;ncia de que, em algum momento, algo vivo ocupou o territ&oacute;rio marciano &mdash; notadamente pela alta probabilidade de que o Planeta Vermelho tenha comportado &aacute;gua pot&aacute;vel em algum momento, mesmo que h&aacute; v&aacute;rios bilh&otilde;es de anos.
De fato, cientistas se mant&ecirc;m constantemente atr&aacute;s de novos m&eacute;todos de comprova&ccedil;&atilde;o de que estruturas baseadas em carbono tetravalente (seres vivos), tais como a nova proposta apresentada por uma dupla de pesquisadores da <a href="http://news.ku.edu/2015/05/04/researchers-hone-technique-finding-signs-life-red-planet" target="_blank">Universidade do Kansas</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19182318829861.jpg" />Exist&ecirc;ncia de &aacute;gua pot&aacute;vel em solo marciano h&aacute; bilh&otilde;es de anos sugere que o planeta pode ter comportado formas de vida.
&ldquo;H&aacute; uma enorme quantidade de ind&iacute;cios empolgantes encontrados neste ano que sugerem que Marte uma vez conteve &aacute;gua corrente, de baixa saliniza&ccedil;&atilde;o e pH quase neutro &mdash; basicamente o tipo de &aacute;gua em que voc&ecirc; encontraria vida na Terra&rdquo;, disse Alison Olcott Marshall, uma das respons&aacute;veis pelo novo processo de rastreamento.
&ldquo;Isso tem feito as pessoas pensarem que &eacute; poss&iacute;vel que a vida tenha existido em Marte, embora grande parte dos pesquisadores concorde que isso &eacute; pouco prov&aacute;vel hoje &mdash; pelo menos na superf&iacute;cie &mdash;, j&aacute; que as condi&ccedil;&otilde;es na superf&iacute;cie de Marte s&atilde;o incrivelmente severas.&rdquo;
<h2>Em busca do &ldquo;carbono arom&aacute;tico condensado&rdquo;</h2>
Juntamente com seu marido, o professor de geologia associado da Universidade do Kansas Craig Marshall, tem trabalhado em melhorias poss&iacute;veis para a forma atualmente utilizada para buscar tra&ccedil;os de vida em marte. Em outras palavras, trata-se de otimizar a busca por ind&iacute;cios do chamado &ldquo;carbono arom&aacute;tico condensado&rdquo;, cadeia que se acredita ser a assinatura associada &agrave; astrobiologia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181516736838.jpg" />Cadeia carb&ocirc;nica arom&aacute;tica de n&uacute;cleos condensados
A cientista refor&ccedil;a, entretanto, que n&atilde;o se trata de encontrar organismos vivos hoje. &ldquo;Se n&oacute;s conseguirmos identificar vida em Marte, isso provavelmente se apresentar&aacute; na forma de resqu&iacute;cios de subst&acirc;ncias qu&iacute;micas que uma vez foram sintetizadas por algo vivo, e n&oacute;s esperamos que isso ajude os pesquisadores a fortalecer a capacidade de analisar evid&ecirc;ncias coletadas em Marte.&rdquo;
<h3>Espectroscopia Raman</h3>
Conforme estudo publicado na Philosophical Transactions of the Royal Society A, a t&eacute;cnica desenvolvida pelo casal Marshall para buscar ind&iacute;cios de materiais carbon&iacute;feros consiste, primordialmente, na utiliza&ccedil;&atilde;o da chamada espectroscopia Raman. Entretanto, a t&eacute;cnica consegue apenas detectar materiais carbon&iacute;feros sem, contudo, conseguir determinar suas fontes &mdash; de maneira que uma t&eacute;cnica complementar &eacute; necess&aacute;ria.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181544723839.jpg" width="538" height="389" />Diagrama energ&eacute;tico mostrando os estados envolvidos no sinal da espectroscopia de Raman
&ldquo;A espectroscopia Raman trabalha fazendo incidir um laser em uma amostra, de forma que as mol&eacute;culas dentro da amostra passam a vibrar em frequ&ecirc;ncias diagn&oacute;sticas&rdquo;, disse Craig. &ldquo;Medir essas frequ&ecirc;ncias permitir&aacute; a identifica&ccedil;&atilde;o de materiais org&acirc;nicos e inorg&acirc;nicos&rdquo;, ele acrescenta, lembrando que o m&eacute;todo &eacute; insuficiente porque &ldquo;seja l&aacute; como for que o material carbon&iacute;fero se formou, ele ter&aacute; a mesma estrutura qu&iacute;mica, ent&atilde;o a espectroscopia n&atilde;o pode determinar a sua origem&rdquo;.
<h3>Cromatografia gasosa</h3>
A fim de tornar a t&eacute;cnica mais confi&aacute;vel e as evid&ecirc;ncias de vida extraterrestre mais conclusivas, os Marshalls tamb&eacute;m utilizam a chamada cromatografia gasosa (tamb&eacute;m chamada de espectrografia em massa). Trata-se de um tipo relativamente comum de cromatografia utilizada na qu&iacute;mica org&acirc;nica para decomposi&ccedil;&atilde;o de compostos, com testes de pureza para subst&acirc;ncias em particular pela utiliza&ccedil;&atilde;o conjunta de gases n&atilde;o reativos (o h&eacute;lio, por exemplo).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19181734470841.jpg" />Cromat&oacute;grafo gasoso
&ldquo;Assim como a busca por vida ancestral na Terra, apenas uma forma de verifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; e nem deveria ser conclusiva&rdquo;, apontou Alison. &ldquo;Trata-se de um vasto quebra-cabe&ccedil;as, e n&oacute;s queremos ter a certeza de que estamos examinando o maior n&uacute;mero de pe&ccedil;as que pudermos.&rdquo;
<h2>Em fase de testes na Terra</h2>
Atualmente, os pesquisadores conduzem testes com amostras encontradas na Terra cujas caracter&iacute;sticas ecoem aquelas encontradas em minerais marcianos. &ldquo;Se voc&ecirc; tomar uma t&iacute;pica pedra de Marte, ela ser&aacute; bastante diferente quimicamente de uma pedra t&iacute;pica da Terra, sem mencionar o fato de que ela estaria coberta por poeira de ferrugem&rdquo;, explicou a pesquisadora no referido estudo.
Alison lembra que outras pesquisas semelhantes conduzidas com a mesma t&eacute;cnica basearam-se em sal puro e em minerais, boa parte deles sintetizados em laborat&oacute;rio. &ldquo;N&oacute;s identificamos s&iacute;tios na fronteira entre os estados de Kansas e Oklahoma que possuem conte&uacute;dos qu&iacute;micos mais semelhantes &agrave;queles encontrados em Marte, incluindo a poeira de ferrugem, e estamos determinando como o espectrosc&oacute;pio Raman se sai nesses ambientes.&rdquo;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19182259204855.jpg" />
Enfim, uma nova t&eacute;cnica que pode nos deixar alguns passos mais pr&oacute;ximos da comprova&ccedil;&atilde;o da exist&ecirc;ncia (ou n&atilde;o) de algum tipo de vida, mesmo que ancestral, em solo marciano.

thumb-image-2024-02-29T13:59:19.992Z

Cientistas exploram novas técnicas para encontrar vida em Marte

Imagem de A placenta foi o seu primeiro órgão ‘reprodutivo’ no megacurioso

Antes mesmo do surgimento de testículos, ovários e genitálias, o organismo humano constrói (e posteriormente rejeita) um órgão sumamente importante e especializado para a reprodução humana

&Eacute; normal que o senso-comum associe apenas &oacute;rg&atilde;os mais, digamos, &ldquo;emblem&aacute;ticos&rdquo; para a vital fun&ccedil;&atilde;o da reprodu&ccedil;&atilde;o humana. Entretanto, antes mesmo do surgimento de test&iacute;culos/ov&aacute;rios ou da genit&aacute;lia, o seu corpo concebe &mdash; e posteriormente rejeita &mdash; um &oacute;rg&atilde;o de vital import&acirc;ncia reprodutiva, a placenta.
Afinal, todos iniciamos nossos primeiros momentos comodamente assentados dentro dos &uacute;teros de nossas m&atilde;es e protegidos por essa curiosa estrutura. E embora a placenta normalmente seja associada apenas aos mam&iacute;feros, &eacute; fato que se trata de uma estrutura muito mais primordial do que se imagina.<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19130549005129.jpg" />
<h2>A mesma estrutura dos ovos</h2>
De fato, as mesmas membranas da placenta s&atilde;o encontradas em forma e fun&ccedil;&atilde;o muito semelhantes nos ovos de r&eacute;pteis, p&aacute;ssaros e mam&iacute;feros ov&iacute;paros (ornitorrinco e equidna). Dentro dos ovos, h&aacute; tr&ecirc;s membranas que envolvem a criatura em forma&ccedil;&atilde;o:
<ul>
<li>&Acirc;mnio: a estrutura mais pr&oacute;xima do embri&atilde;o, preenchida por flu&iacute;dos que o protegem durante a forma&ccedil;&atilde;o.</li>
<li>Alantoide: segunda camada, acima do &acirc;mnio; evita perdas de l&iacute;quido do embri&atilde;o.</li>
<li>C&oacute;rion: funde-se ao alantoide para formar uma membrana de duas camadas que absorve o oxig&ecirc;nio e despeja o di&oacute;xido de carbono no exterior.</li>
</ul>
<h2>Especializa&ccedil;&atilde;o nos mam&iacute;feros</h2>
A despeito das semelhan&ccedil;as, entretanto, a placenta humana traz algumas altera&ccedil;&otilde;es de fun&ccedil;&atilde;o. Embora as mesmas camadas possam ser encontradas, o c&oacute;rion se desenvolve na parede uterina, formando uma rede de capilares imersa no sangue meterno.
A membrana ainda vai absorver o oxig&ecirc;nio e remover o di&oacute;xido de carbono, de forma an&aacute;loga ao que ocorre em ovos. Entretanto, a estrutura acumula ainda a fun&ccedil;&atilde;o de efetuar trocas de comida e de rejeitos entre a m&atilde;e e o feto. Por sua vez, o alandoide, em vez de captar res&iacute;duos, torna-se parte do cord&atilde;o umbilical &mdash; uma esp&eacute;cie de via r&aacute;pida para interc&acirc;mbios entre a placenta e o embri&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/19/19130636040130.jpg" />
Dessa forma, apenas o &acirc;mnio se mant&eacute;m exatamente o mesmo &mdash; como uma membrana fina, uma almofada l&iacute;quida concebida para proteger a criatura em desenvolvimento. Enfim, com os devidos resguardos, trata-se, portanto, da primeira estrutura desenvolvida ainda no embri&atilde;o para garantir a continuidade da esp&eacute;cie &mdash; embora dificilmente pudesse servir ao mesmo tipo de ostenta&ccedil;&atilde;o comumente associado a outros &oacute;rg&atilde;os, &eacute; verdade.

thumb-image-2024-02-29T13:59:19.889Z

A placenta foi o seu primeiro órgão ‘reprodutivo’

Imagem de Ultrassom pode transformar cervejas baratas em versões ‘gourmet’ no megacurioso

Atualmente em processo de financiamento coletivo, o curioso aparato de nome Fizzics promete criar o ‘colarinho’ perfeito sem perdas excessivas de carbonação... E dizem que o gosto é ótimo!

Talvez uma descri&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida fa&ccedil;a o curioso Fizzics soar como um aqueles aparelhos de desempenho duvidoso adquiridos em cat&aacute;logos de revistas. Entretanto, o projeto da ... &eacute; bem menos humilde do que um acess&oacute;rio para descascar batatas ou uma saboneteira em forma de p&eacute; descal&ccedil;o. De fato, essa curiosa geringon&ccedil;a promete transformar mesmo a mais aguada das cervejas baratas em algo pr&oacute;ximo de um exemplar &lsquo;gourmet&rsquo;.
Eis a promessa: utilizando frequ&ecirc;ncias de ultrassom &mdash; as mesmas encontradas em aparelho de medicina diagn&oacute;stica &mdash;, o Fizzics consegue criar o &lsquo;colarinho&rsquo; perfeito e, de quebra, melhorar consideravelmente o sabor da bebida. &ldquo;Quando est&aacute; servindo, voc&ecirc; normalmente despeja diretamente sobre o fundo do copo&rdquo;, lembrou o CEO da empresa hom&ocirc;nima, Philip Petracca, em entrevista ao site <a href="http://www.theverge.com/2015/5/13/8597749/fizzics-make-beer-taste-better" target="_blank">The Verge.</a>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/13/13170604520107.jpg" />
&ldquo;Isso produz bolhas de tamanho razoavelmente grande, mas acaba utilizando grande parte da carbona&ccedil;&atilde;o do l&iacute;quido, (...) sem contar que as bolhas normalmente se dissipam rapidamente.&rdquo; Em outras palavras, o surgimento do colarinho faz com que grande parte do di&oacute;xido de carbono contido na cerveja seja dissolvido na &aacute;gua de uma vez &mdash; o que tem um efeito direto sobre o sabor da bebida.
<h2>Bolhas menores e mais sabor</h2>
J&aacute; o Fizzics, por outro lado, lan&ccedil;a m&atilde;o do ultrassom para produzir bolhas consideravelmente menores &mdash; e sem a necessidade da &ldquo;fric&ccedil;&atilde;o&rdquo; na hora de servir, de forma que as mol&eacute;culas de CO2 n&atilde;o se dissolvem de uma vez. Al&eacute;m disso, por lan&ccedil;ar m&atilde;o de ondas sonoras em vez de nitrog&ecirc;nio ou algo do g&ecirc;nero, tamb&eacute;m n&atilde;o h&aacute; altera&ccedil;&otilde;es do sabor original da cerveja.
De acordo com o pessoal da The Verge, isso equivale &agrave; possibilidade de conferir a uma cerveja relativamente &ldquo;comum&rdquo; a textura e a consist&ecirc;ncia (a tal &ldquo;cremosidade&rdquo;) prontamente associadas &agrave; c&eacute;lebre Guinness. De acordo com o feliz testador da experi&ecirc;ncia, o redator Ben Popper, a m&aacute;quina ainda potencializou consideravelmente o aroma da bebida.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/13/13170624192108.jpg" />Compara&ccedil;&atilde;o entre as bolhas normais do "colarinho" e as produzidas pelo ultrassom do Fizzics.
&ldquo;A maior parte das pessoas n&atilde;o se d&aacute; conta, mas muito da degusta&ccedil;&atilde;o da cerveja ocorre no nariz&rdquo;, conforme refor&ccedil;ou Petracca, de forma bastante oportuna, ao referido ve&iacute;culo. &ldquo;N&oacute;s descobrimos que reduzir o tamanho das bolhas abaixo dos 30 microns produz o melhor sabor, (...) por conta de uma parte do seu corpo que &eacute; chamada de &lsquo;nervo trig&ecirc;meo&rsquo;&rdquo;.
<h2>119 d&oacute;lares e quatro pilhas AA</h2>
O projeto do Fizzics encontra-se atualmente em uma campanha de financiamento coletivo no site Indiegogo &mdash; embora j&aacute; tenha passado confortavelmente dos US$ 50 mil originalmente requisitados para o desenvolvimento e a comercializa&ccedil;&atilde;o do aparelho. A curiosa geringon&ccedil;a pesa algo em torno de 1 quilograma e necessita apenas de quatro pilhas AA para executar a sua &ldquo;m&aacute;gica&rdquo;.
Ademais, de acordo com o redator da Verge, o recipiente se ad&eacute;qua facilmente a diversos tamanhos de garrafas e latas &mdash; bastando colocar a embalagem no compartimento e introduzir a mangueira na abertura/gargalo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/E_njHqx-Nn4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Interessado em melhorar a qualidade daquela sua cerveja de fim de semana? Bem, o Fizzics j&aacute; pode ser adquirido por pr&eacute;-compra ao valor de US$ 119 &mdash; valor que deve chegar aos US$ 199 ap&oacute;s o lan&ccedil;amento, conforme previs&atilde;o do fabricante. Para mais detalhes, confira a p&aacute;gina oficial do Fizzics no servi&ccedil;o de financiamento coletivo <a href="https://www.indiegogo.com/projects/fizzics-make-your-favorite-beer-better--2" target="_blank">Indiegogo</a>.

thumb-image-2024-02-29T13:59:19.238Z

Ultrassom pode transformar cervejas baratas em versões ‘gourmet’

Imagem de Por que existe um buraco na janela dos aviões? no megacurioso

Além equilibrar a pressão entre o interior da cabine e uma das camadas de acrílico, o chamado ‘furo de respiração’ serve ainda para minimizar congelamentos e nebulizações nas janelas da aeronave

Caso j&aacute; tenha viajado com algum avi&atilde;o de m&eacute;dio ou grande porte com cabine pressurizada, &eacute; prov&aacute;vel que voc&ecirc; tenha reparado em certo &ldquo;buraco&rdquo; que comp&otilde;e todas as janelas de passageiros. E, bem, considerando-se que dificilmente a inclus&atilde;o de um buraco ali teria motivos puramente est&eacute;ticos, &eacute; f&aacute;cil imaginar que deva existir alguma fun&ccedil;&atilde;o estrutural, certo? De fato. E &eacute; algo at&eacute; bastante relevante para a sua seguran&ccedil;a.
Conforme explica o diretor de tecnologia da fabricante de janelas para avi&otilde;es GNK Aerospace, Marlowe Moncur, em entrevista ao site <a href="http://io9.com/why-is-there-a-hole-in-airplane-windows-1703660371/+kcampbelldollaghan" target="_blank">io9</a>, a estrutura ali tem o nome oficial de &ldquo;furo de respira&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Trata-se de um orif&iacute;cio projetado para equilibrar a por&ccedil;&atilde;o entre as duas &uacute;ltimas camadas de uma t&iacute;pica janela para cabine pressurizada. &ldquo;Espera, h&aacute; v&aacute;rias camadas?&rdquo;. Ok, vamos por partes.
<h2>Estrutura de m&uacute;ltiplas camadas</h2>
Antes de falar da necessidade do tal &ldquo;furo de respira&ccedil;&atilde;o&rdquo;, conv&eacute;m primeiro conferir como uma janela para cabine de passageiros pressurizada &eacute; montada. Conforme revela o manual de manuten&ccedil;&otilde;es do Boeing 737 (o jato para passageiros mais produzido da hist&oacute;ria da avia&ccedil;&atilde;o), a estrutura &eacute; composta por tr&ecirc;s camadas sobrepostas de acr&iacute;lico &mdash; resina igualmente resistente, transparente e male&aacute;vel &mdash;, embora apenas duas delas tenham fun&ccedil;&atilde;o estrutural.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/12/12194301947456.jpg" />
No caso, trata-se das fatias intermedi&aacute;ria e externa da janela &mdash; enquanto que a por&ccedil;&atilde;o interna (chamada de &ldquo;scratch pane&rdquo;) serve apenas como um anteparo entre os passageiros e a estrutura da janela propriamente dita. S&atilde;o essas camadas que impedem que a cabine compartilhe press&otilde;es externas que, dependendo da altitude, s&atilde;o baixas demais para as fun&ccedil;&otilde;es vitais do corpo humano.
Basicamente, as por&ccedil;&otilde;es estruturais prim&aacute;rias permitem que o interior da cabine permane&ccedil;a com uma press&atilde;o constante equipar&aacute;vel a uma altitude de sete mil p&eacute;s, o que ainda &eacute; bem aceit&aacute;vel para o organismo. Entretanto, na maior parte dos casos, apenas a &uacute;ltima l&acirc;mina de acr&iacute;lico &eacute; respons&aacute;vel por garantir essas condi&ccedil;&otilde;es; a por&ccedil;&atilde;o intermedi&aacute;ria, dessa forma, existe apenas como uma garantia extra. E, dito isso, voltemos ao referido orif&iacute;cio (sem gracinhas, por favor).
<h2>&ldquo;&Eacute; melhor pecar pelo excesso&rdquo;</h2>
Conforme se pode notar no esquema exibido acima, o furo de respira&ccedil;&atilde;o se localiza na camada intermedi&aacute;ria da janela. &Eacute; essa perfura&ccedil;&atilde;o que garante que o espa&ccedil;o entre as duas &uacute;ltimas camadas e a cabine permane&ccedil;a sempre o mesmo. Isso &eacute; necess&aacute;rio como uma forma de preserva&ccedil;&atilde;o da l&acirc;mina do meio (a &ldquo;reserva&rdquo;) que, dessa forma, apenas &ldquo;entre em a&ccedil;&atilde;o&rdquo; &mdash; quer dizer, apenas &eacute; sujeitada &agrave;s diferen&ccedil;as de press&atilde;o externa e interna do avi&atilde;o &mdash; caso a &uacute;ltima camada da janela seja comprometida de alguma forma.
N&atilde;o obstante, a utiliza&ccedil;&atilde;o efetiva dessa camada de seguran&ccedil;a &eacute; incrivelmente rara. Conforme refor&ccedil;ou Mancur ao referido ve&iacute;culo, todas as janelas s&atilde;o expostas a testes rigorosos antes de receber o selo de aprova&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/12/12194358997458.jpg" />
Al&eacute;m disso, qualquer eventual rachadura na camada mais externa da janela (a principal) &eacute; suficiente para justificar um pouso de emerg&ecirc;ncia &mdash; mesmo que a camada do meio seja totalmente capaz, a princ&iacute;pio, de manter as condi&ccedil;&otilde;es de press&atilde;o da cabine. Trata-se da famosa filosofia do &ldquo;&Eacute; melhor pecar pelo excesso do que pela falta&rdquo;, portanto.
<h2>Desemba&ccedil;ador para avi&otilde;es</h2>
Por fim, Moncur tamb&eacute;m esclarece que o furo de respira&ccedil;&atilde;o serve tamb&eacute;m para evitar congelamentos e nebuliza&ccedil;&otilde;es entre as camadas mais externas da janela. Trata-se, basicamente, do mesmo motivo que o faz ligar o desemba&ccedil;ador do seu carro em dias frios &mdash; ou mesmo abrir uma pequena fresta na janela.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/12/12194452381460.jpg" />
Naturalmente, o funcionamento n&atilde;o deve ser 100%... J&aacute; que n&atilde;o &eacute; raro encontrar fotografias revelando algum n&iacute;vel de congelamento &mdash; tal como mostra a imagem acima.

thumb-image-2024-02-29T13:59:19.151Z

Por que existe um buraco em algumas janelas de aviões?

Imagem de O Japão ataca novamente com duas garotas e uma barata [vídeo] no megacurioso

Seria difícil encontrar uma motivação maior do que esta para soprar o mais forte e rápido possível. Tem coisas que só a Terra do Sol Nascente faz pela internet

Carlos Eduardo Ferreira