Imagem de Mergulhador hipnotiza tubarões acariciando seus focinhos no megacurioso

Ao induzir um estado de relaxamento profundo, o especialista Riccardo Sturla Avogadri ganha a oportunidade de analisar o poderosos predadores bem de perto — embora não sem algumas precauções 

O chamado tubar&atilde;o-cinzento-dos-recifes (Carcharhinus amblyrhynchos) &eacute; um predador igualmente preciso e r&aacute;pido, podendo facilmente ultrapassar os 40 quil&ocirc;metros enquanto desliza por &aacute;guas oce&acirc;nicas. Esse tamb&eacute;m &eacute; o animal que aparece totalmente d&oacute;cil na imagem acima (nadando com outros 50 da esp&eacute;cie), ao lado do especialista em tubar&otilde;es Riccardo Sturla Avogadri.
Avogadri utiliza uma t&eacute;cnica de hipnose que consiste em induzir um estado profundo de relaxamento. Para tanto, ele acaricia o focinho do tubar&atilde;o at&eacute; perceber que o animal se encontra em um estado praticamente inconsciente, uma esp&eacute;cie de transe.
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Longe de ser apenas um daredevil atr&aacute;s de emo&ccedil;&otilde;es fortes e holofotes, entretanto, o especialista se vale da imobiliza&ccedil;&atilde;o dos animais para estud&aacute;-los mais de perto, minimizando os riscos normalmente associados &agrave; pr&aacute;tica e tamb&eacute;m podendo manipular mais livremente o corpo do bicho.
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Apesar da confian&ccedil;a gerada por seus 30 anos como mergulhador e pesquisador de tubar&otilde;es, entretanto, Avogadri n&atilde;o dispensa uma cota de malha (esp&eacute;cie de tecido confeccionado em partes met&aacute;licas), por via das d&uacute;vidas. Mas a experi&ecirc;ncia ainda &eacute; o maior diferencial: &ldquo;Isso me ajuda a me manter calmo e com a m&atilde;o firme, podendo tirar boas fotografias subaqu&aacute;ticas rodado por tubar&otilde;es&rdquo;, disse o sujeito ao Daily Mail. Algu&eacute;m a&iacute; com inveja?

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Mergulhador hipnotiza tubarões acariciando seus focinhos

Imagem de Como preparar tortillas em gravidade zero [vídeo] no megacurioso

Depois de mostrar como fazer um lanchinho a bordo da Estação Espacial Internacional, a astronauta Samantha Cristoforetti agora compartilha uma de suas especialidades: tortilla com peixe

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Como preparar tortillas em gravidade zero [vídeo]

Imagem de Sujeito gruda dardos de sucção Nerf nos olhos [vídeo] no megacurioso

Sem mais o que fazer, Charles Tietjan acoplou dois dardos com ventosas Nerf em seus olhos — gerando um efeito igualmente cômico e idiota. Ah, sim, e é melhor não tentar isso em casa

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Sujeito gruda dardos de sucção Nerf nos olhos [vídeo]

Imagem de 8 coisas que você talvez não saiba sobre Toy Story no megacurioso

Baixo orçamento, atores esnobes, cenas espertamente recicladas e um filme inteiro quase deletado para todo o sempre — e outras curiosidades sobre uma franquia nada menos do que revolucionária

Em meados da d&eacute;cada de 1990, Toy Story surgia n&atilde;o apenas para tirar a <a href="http://www.tecmundo.com.br/infografico/27685-os-numeros-incriveis-da-pixar-infografico-.htm" target="_blank">Pixar</a> do seu semianonimato, mas tamb&eacute;m para provocar uma revolu&ccedil;&atilde;o entre os desenhos animados. Al&eacute;m de dar origem a uma das franquias mais lucrativas da hist&oacute;ria do cinema, o primeiro Toy Story ainda elevou as anima&ccedil;&otilde;es baseadas em computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica de curiosidades tecnol&oacute;gicas a um dos principais paradigmas cinematogr&aacute;ficos &mdash; &agrave;s vezes explorados &agrave; exaust&atilde;o, inclusive.
Entretanto, diferentemente do que possam sugerir os valores obtidos em bilheteria por Toy Story, Toy Story 2 e Toy Story 3, as desventuras de Andy, Woody, Buzz, Jesse e Cia. n&atilde;o vingaram sem uma boa dose de desvios de percursos &mdash; alguns deles surgindo como jogos de cintura, para evitar o baixo or&ccedil;amento inicial e at&eacute; mesmo a sabotagem interna.
Sem mais delongas, confira abaixo 8 curiosidades sobre Toy Story que voc&ecirc; talvez n&atilde;o conhe&ccedil;a. Mesmo que n&atilde;o fa&ccedil;am cair ciscos nos olhos, como a cena final de Toy Story 3, &eacute; certo que pode haver a&iacute; coisas bem surpreendentes.
<h2>1 - Woody poderia ter sido um sidekick...</h2>
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Originalmente, a Pixar n&atilde;o pretendia que Woody fosse o protagonista de Toy Story. Na verdade, a ideia era que o cowboy ocupasse o posto de sidekick do do celebrado her&oacute;i de Tin Toy, uma das anima&ccedil;&otilde;es anteriores do est&uacute;dio.
<h2>2 - ... Ou um boneco de ventr&iacute;loquo</h2>
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Mas os planos iniciais tamb&eacute;m divergiam no que se refere &agrave; natureza do boneco. Conforme mostram alguns dos primeiros esbo&ccedil;os para o longa, Woody quase se tornou um boneco de ventr&iacute;loquo. Quando Buzz Lightyear foi inclu&iacute;do, entretanto, a equipe decidiu que Woody deveria ser o extremo oposto de um brinquedo espacial high tech, tornando-se um cowboy feito de tecido e estofo.
<h2>3 - Sem or&ccedil;amento para atores badalados</h2>
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Originalmente, a Pixar pretendia colocar Paul Newman para dublar Woody. Buzz Lightyear tamb&eacute;m ganharia uma voz famosa, a do comediante Jim Carrey. O problema foi que verba era insuficiente, j&aacute; que o est&uacute;dio ainda era relativamente pequeno &agrave; &eacute;poca.
A equipe tamb&eacute;m procurou Billy Crystal, que declinou a oferta &mdash; apenas para perceber a enorme oportunidade que havia perdido assim que Toy Story chegou aos cinemas. Posteriormente, o ator ganharia uma nova chance com o est&uacute;dio, emprestando sua voz a Mike Osawski, a simp&aacute;tica bolota verde de &ldquo;Monstros S. A.&rdquo;.
<h2>4 - Barbie gen&eacute;rica</h2>
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Nos primeiros roteiros de Toy Story, a ideia era que Woody se envolvesse romanticamente com uma Barbie. Entretanto, surgiu novamente o problema da falta de dinheiro, de forma que a Pixar n&atilde;o conseguiu chegar a um acordo de licen&ccedil;a com a Mattel. Na verdade, a fabricante acreditava que a anima&ccedil;&atilde;o seria um enorme fracasso, e realmente n&atilde;o tinha inten&ccedil;&otilde;es de associar sua marca.
Dado o sucesso colossal do primeiro filme, entretanto, a Mattel reviu sua decis&atilde;o, e as sequ&ecirc;ncias passaram a ostentar dezenas de Barbies e Kens. Outra curiosidade diz respeito &agrave; voz de Barbie. Trata-se do gog&oacute; de Jodi Benson, dubladora de Ariel em &ldquo;A Pequena Sereia&rdquo; (The Little Mermaid).
<h2>5 - Toy Story 2 quase foi deletado</h2>
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Conforme contou o cofundador da Pixar, Ed Catmull, no livro Creativity Inc., Toy Story 2 foi um t&iacute;tulo problem&aacute;tico logo de sa&iacute;da: bloqueios criativos, desenvolvimento atrasado, a exaust&atilde;o do diretor John Lasseter (ainda n&atilde;o recuperado da maratona do primeiro filme) etc.
Mas as coisas conseguiram piorar: em certo dia do ano de 1998, <a href="http://www.tecmundo.com.br/cinema/81458-toy-story-2-deletado-sempre-causa-comando.htm" target="_blank">um funcion&aacute;rio n&atilde;o revelado</a> adicionou a linha de comando &ldquo;/bin/rm -r -f *&rdquo; nos drives em que os arquivo do filme estavam armazenados.
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O c&oacute;digo traz, basicamente, a informa&ccedil;&atilde;o de que o conte&uacute;do deve ser removido rapidamente e de forma eficiente de determinada localiza&ccedil;&atilde;o &mdash; o que acabou mandando para o espa&ccedil;o cen&aacute;rios, modelos de personagens e sequ&ecirc;ncias inteiras do filme. Para ajudar, o backup do sistema falhou, e a equipe chegou a acreditar que tudo estivesse mesmo perdido.
Providencialmente, entretanto, uma das diretoras da Pixar &agrave; &eacute;poca, mesmo estando em licen&ccedil;a-maternidade, optou por levar os conte&uacute;dos da anima&ccedil;&atilde;o para casa, a fim de trabalhar em home office. Embora n&atilde;o dispusesse de todo o conte&uacute;do deletado, o que ela pode repor fez com que os danos fossem &ldquo;significativamente reduzidos&rdquo;.
<h2>6 - Sequ&ecirc;ncias v&atilde;o para DVD e VHS, certo?</h2>
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Considerados os trope&ccedil;os iniciais de Toy Story 2 &mdash; apesar do sucesso de Toy Story original &mdash;talvez n&atilde;o soe estranho o fato de que nem mesmo o est&uacute;dio andava muito confiante na sequ&ecirc;ncia. Tanto que os planos de lan&ccedil;amento eram bem menos glamurosos. A ideia original era que Toy Story 2 ganhasse apenas vers&otilde;es para DVD e VHS, seguindo a f&oacute;rmula que normalmente era aplicada a sequ&ecirc;ncia de filmes baseados em anima&ccedil;&atilde;o.
Conclu&iacute;do o trabalho, entretanto, Disney e Pixar perceberam que tinham algo especial nas m&atilde;os e optaram por colocar o longa-metragem nos cinemas &mdash; terminando por arrecadar US$ 246 milh&otilde;es em bilheteria, al&eacute;m de outros US$ 415 milh&otilde;es angariados em Toy Story 3. Com certeza uma boa escolha.
<h2>7 - Toy &ldquo;Vida de Inseto&rdquo; Story</h2>
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A cena inicial com o voo de Buzz Lightyear em Toy Story 2 lhe pareceu familiar? N&atilde;o? Bem, pois saiba que o belo universo alien&iacute;gena mostrado ali &eacute;, na verdade, um dos cen&aacute;rios da anima&ccedil;&atilde;o &ldquo;Vida de Inseto&rdquo; (Bug&rsquo;s Life) devidamente remaquiado e reciclado.
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Entretanto, ao diminuir o n&iacute;vel do solo para tornar as montanhas do planeta alien&iacute;gena mais altas do que os morros originais, algum programador gr&aacute;fico se esqueceu de baixar tamb&eacute;m as pedras, que ficaram flutuando na superf&iacute;cie. Ocorre que os diretores da Pixar viram isso, adoraram, e o engano foi mantido &mdash; embora alguma rota&ccedil;&atilde;o tenha sido colocada nas rochas, para tornar tudo ainda mais extraterrestre.
<h2>8 - Um urso duplamente traumatizado</h2>
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Embora Lotso apare&ccedil;a apenas em Toy Story 3, o urso mal&eacute;volo havia sido concebido v&aacute;rios anos antes, durante o desenvolvimento do primeiro filme. Os criadores queriam um personagem ao estilo do urso de pel&uacute;cia Teddy Ruxpin, devidamente dotado de capacidades de fala (uma fita K7 e tal).
Entretanto, &agrave; &eacute;poca, dadas as limita&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas, as anima&ccedil;&otilde;es criadas para a pelugem e para as texturas de Lotso simplesmente n&atilde;o convenceram, fazendo com que ele fosse engavetado. Pois &eacute;. Um urso traumatizado dentro e fora das telas.

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8 coisas que você talvez não saiba sobre Toy Story

Imagem de Confira a revolucionária história dos grampeadores Swingline no megacurioso

Antes do curioso invento do século XIX, e do posterior aperfeiçoamento nas mãos de Jack Linsky, manter uma pilha de papeis presa podia exigir até mesmo dotes de costura

Grampeadores constam entre aqueles apetrechos do dia a dia que, por seu car&aacute;ter eminentemente utilit&aacute;rio, dificilmente ganham aten&ccedil;&atilde;o especial. Mas &eacute; prov&aacute;vel que isso apenas torne a hist&oacute;ria particular dos tradicionais Swingline algo ainda mais fascinante &mdash; embora, convenhamos, tamb&eacute;m um tanto fortuito.
Afinal, quem n&atilde;o se lembra do grampeador vermelho que era quase um ator coadjuvante no filme &ldquo;Como Enlouquecer o seu Chefe&rdquo; (Office Space), sempre nas m&atilde;os de um protagonista que era a pr&oacute;pria encarna&ccedil;&atilde;o da mis&eacute;ria corporativa, o resmung&atilde;o Milton Waddams, interpretado pelo ator Stephen Root.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/16/16193304253290.jpg" />"Voc&ecirc; est&aacute; com o meu grampeador?"
Naturalmente, isso levou a uma busca em massa pelo modelo. O problema? A Swingline n&atilde;o produzia modelos de carca&ccedil;a vermelha &agrave; &eacute;poca &mdash; aquilo era uma cria&ccedil;&atilde;o dos designers do longa-metragem. Como resultado, uma avalanche de vers&otilde;es personalizadas em vermelho do grampeador tomou o eBay &mdash; pelo menos at&eacute; 2002, quando a pr&oacute;pria Swingline colocou adicionou &agrave; sua linha de produ&ccedil;&atilde;o o Rio Red 747 Model.
<h2>As coisas eram dif&iacute;ceis em 1200...</h2>
Entretanto, a hist&oacute;ria desses grampeadores revolucion&aacute;rios vem de muito antes das desventuras de Milton Waddams e Peter Gibbons. Pode parecer algo cotidiano hoje... Mas voc&ecirc; provavelmente pensaria diferente caso precisasse costurar cada uma das p&aacute;ginas daquele seu trabalho de faculdade.
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Conforme o passeio hist&oacute;rico promovido pelo site mental floss, foi apenas por volta de 1200 que estudantes acad&ecirc;micos come&ccedil;aram a abandonar a agulha e a linha para usar cera e fita &mdash; ou simplesmente dobravam as folhas na parte superior esquerda, como n&oacute;s fazemos ainda hoje.
<h2>As primeiras tentativas no s&eacute;culo XVIII</h2>
Os primeiros grampeadores apareceram apenas no s&eacute;culo XVIII, embora fossem um tanto diferentes dos atuais. Consta, por exemplo, que o rei Luis XV tinha seu pr&oacute;prio exemplar, embora fosse um tanto diferente daqueles do nosso cotidiano: a estrutura era toda em ouro incrustado de pedras preciosas.
&ldquo;Uma ferramenta inovadora e &uacute;til para prender grampos&rdquo;, dizia a patente associada aos primeiros grampeadores. Entretanto, os primeiros modelos ainda n&atilde;o eram t&atilde;o incrivelmente &uacute;teis, j&aacute; que era preciso prender manualmente os grampos. O projeto foi aperfei&ccedil;oado pela companhia E. H. Hotchkiss, o que levou a uma nova vers&atilde;o, lan&ccedil;ada em 1895.
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O novo grampeador se tornou rapidamente popular ao redor do globo. No Jap&atilde;o, por exemplo, a nova geringon&ccedil;a ganhou um nome derivado de hochikisu. Entretanto, a geringon&ccedil;a de ent&atilde;o n&atilde;o era t&atilde;o pr&aacute;tico quanto fazia crer sua patente. Apesar de aperfei&ccedil;oados, os grampeadores lan&ccedil;ados at&eacute; 1920 ainda eram muito pouco pr&aacute;ticos. &ldquo;Voc&ecirc; praticamente precisava de uma chave de fenda e de um martelo [para utiliz&aacute;-lo]&rdquo;, conforme disse John R. MacArthur em seu livro &ldquo;The Selling of &lsquo;Free Trade&rsquo;&rdquo;.
<h2>O projeto de Jack Linky</h2>
Foi apenas em 1937 que o empreendedor Jack Linsky apareceu no mercado com o seu &ldquo;Speed Stapler&rdquo; (grampeador r&aacute;pido). O modelo projetado por Linsky foi o primeiro a carregar toda uma fileira de grampos em sua parte superior. Em 1956, a sua empresa foi renomeada como Swingline, tornando-se uma das marcas mais lucrativas e bem estabelecidas do globo &mdash; sendo a principal marca de grampeadores nos EUA ainda hoje.
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E os novos grampeadores se tornaram rapidamente um item imprescind&iacute;vel em escrit&oacute;rios. Naturalmente, essa onipresen&ccedil;a fez de seu criador um homem extremamente rico &mdash; o que podia ser comprovado por uma cole&ccedil;&atilde;o particular de ovos Faberg&eacute;, ent&atilde;o a maior do pa&iacute;s. Ap&oacute;s v&aacute;rios anos de sucesso, entretanto, Jack Linksy acabou vendendo sua companhia em 1970 por US$ 210 milh&otilde;es (equivalente a US$ 1,27 bilh&atilde;o atualmente).
Mas os grampeadores Swingline mantiveram seu apre&ccedil;o no mercado, algo tornado ainda mais forte pelos anos de estrada. Atualmente, esse invento hist&oacute;rico &eacute; parte da exposi&ccedil;&atilde;o permanente do Museu e Instituto de Arte de Chicago.

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Confira a revolucionária história dos grampeadores Swingline

Imagem de A Torre de Pisa ainda corre o risco de vir abaixo? no megacurioso

Construída sobre um terreno semelhante a um poço de areia movediça e atravessando diversas tentativas frustradas de recuperação, esse marco histórico foi salvo por uma ideia simples e genial

Vem s&eacute;culo, vai s&eacute;culo, e aquele belo ponto tur&iacute;stico encravado na comuna italiana de Pisa permanece ereto (ou quase), quase como uma afronta &agrave;s leis da f&iacute;sica. Ao longo dos anos, falou-se de maiores e menores inclina&ccedil;&otilde;es, de processos de reestrutura&ccedil;&atilde;o e de revitaliza&ccedil;&atilde;o, mas, assim como a pitoresca inclina&ccedil;&atilde;o permanece inarred&aacute;vel, tamb&eacute;m se mant&eacute;m a d&uacute;vida em boa parte das cabe&ccedil;as humanas menos especializadas: &ldquo;Afinal, a <a href="http://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/45473-proxima-parada-italia-um-dos-mais-proeminentes-bercos-culturais-do-mundo.htm" target="_blank">Torre de Pisa</a> ainda pode vir abaixo?&rdquo;.
A quest&atilde;o foi novamente trazida &agrave; tona por leitores do site <a href="http://tweentribune.com/tween56/when-will-leaning-tower-pisa-fall-over" target="_blank">TweenTribune</a>, pertencente &agrave; Smithsonian Institution. De fato, a quest&atilde;o mais curiosa talvez n&atilde;o se a referida torre est&aacute; prestes a cair, mas sim como ela pode se manter de p&eacute; desde o in&iacute;cio de suas constru&ccedil;&otilde;es, em 1173, at&eacute; hoje.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/16/16174235489119.jpg" />
<h2>Construa a sua casa sobre... Areia movedi&ccedil;a?</h2>
Conforme explica o site, a Torre de Pisa foi &ldquo;convenientemente&rdquo; alocada sobre um terreno rico em lama, areia e argila &mdash; mistura que confere &agrave; sua base algo da estabilidade de um po&ccedil;o de areia movedi&ccedil;a, basicamente. De fato, a inclina&ccedil;&atilde;o na dire&ccedil;&atilde;o Sul come&ccedil;ou a aparecer logo no in&iacute;cio da obra, assim que os construtores chegaram ao terceiro piso da estrutura.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/16/16174402054121.jpg" />A inclina&ccedil;&atilde;o &eacute; controlada tamb&eacute;m por pesos de chumbo assentados do lado Norte.
Foram centenas de anos de reparos, ajustes e rein&iacute;cios antes que a vener&aacute;vel torre assumisse seu formato atual. Os arquitetos chegaram at&eacute; a colocar colunas de tamanhos diferentes, a fim de compensar a inclina&ccedil;&atilde;o &mdash; abordagem que n&atilde;o apenas piorou as coisas como ainda serviu para conferir um curioso encurvamento &agrave; estrutura (tal e qual uma &ldquo;banana&rdquo;, para evitar analogias menos apropriadas).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/16/16174542177122.jpg" />Se voc&ecirc; olhar bem, at&eacute; parece uma... Banana.
<h2>Enfim, algu&eacute;m teve uma boa ideia</h2>
No s&eacute;culo passado, em 1935, uma nova tentativa conseguiu piorar ainda mais, e j&aacute; havia quem considerasse o marco hist&oacute;rico como condenado a vir ao ch&atilde;o. De fato, com a chegada da d&eacute;cada de 1990, a torre j&aacute; havia chegado &agrave; inclina&ccedil;&atilde;o de 5,5 graus para o Sul, passando do ponto em que, de acordo com o progn&oacute;stico, a estrutura entraria em colapso.
Foi nesse ponto que, por fim, algu&eacute;m teve uma ideia igualmente simples e genial (e n&atilde;o s&atilde;o todas assim?). Em vez de continuar tentando levantar a base do lado inclinado, por que n&atilde;o retirar terra do outro lado &mdash; de maneira que a constru&ccedil;&atilde;o, lenta e continuamente, possa retornar lenta e continuamente ao prumo? Bingo!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/16/16174702674127.jpg" />A Torre de Pisa: h&aacute; fielmente postada como campan&aacute;rio da Catedral de Pisa h&aacute; mais de oito s&eacute;culos.
Atualmente, a Torre de Pisa mant&eacute;m est&aacute;veis seus 4 graus de inclina&ccedil;&atilde;o, sem qualquer previs&atilde;o de vir abaixo por quest&otilde;es estruturais. Naturalmente, n&atilde;o h&aacute; como prever eventuais danos causados por terremotos, furac&otilde;es, armas de destrui&ccedil;&atilde;o em massa, invas&otilde;es alien&iacute;genas etc. Mas, sim, &eacute; prov&aacute;vel que ela ainda esteja firme e forte &agrave; &eacute;poca daquele seu &ldquo;<a href="http://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/45473-proxima-parada-italia-um-dos-mais-proeminentes-bercos-culturais-do-mundo.htm" target="_blank">mochil&atilde;o</a>&rdquo; europeu.

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A Torre de Pisa ainda corre o risco de vir abaixo?

Imagem de Se for a Pequim, dê uma passada no Museu da Melancia no megacurioso

Construído para celebrar a fruta de verão favorita na China, o centro oferece informações sobre 170 tipos da fruta, além de poemas, quadrinhos e fotografias relacionadas à melancia

Caso voc&ecirc; visite Pequim (China), talvez seja uma boa ideia dar uma passada em um dos museus mais ins&oacute;litos da atualidade &mdash; talvez perdendo apenas em esquisitice para o <a href="http://www.megacurioso.com.br/bizarro/49209-mais-8-museus-estranhos-e-inusitados-pelo-mundo-afora.htm" target="_blank">Museu das Comidas Queimadas</a> ou para o <a href="http://www.megacurioso.com.br/bizarro/49209-mais-8-museus-estranhos-e-inusitados-pelo-mundo-afora.htm" target="_blank">Museu de Relacionamentos Rompidos</a>. Trata-se do Museu da Melancia, estrutura toda dedicada ao cultivo, &agrave; hist&oacute;ria e &agrave; comilan&ccedil;a dessa fruta suculenta ao longo dos s&eacute;culos.
Localizado no distrito de Panggezhuang, tudo ali faz men&ccedil;&atilde;o direta &agrave; melancia: h&aacute; fotografias de pessoas se deliciando (e se lambuzando) com a fruta; h&aacute; estantes dedicadas &agrave; exibi&ccedil;&atilde;o de poemas e textos variados; h&aacute; hist&oacute;rias em quadrinhos; h&aacute; fotos de produtores; h&aacute; dezenas de exemplares de cera, representando 170 variedades encontradas pelo mundo, todas devidamente acompanhadas de textos explicativos &mdash; mesmo que apenas em chin&ecirc;s.
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De fato, a pr&oacute;pria arquitetura do museu se parece com uma enorme melancia de vidro e concreto. No total, h&aacute; cerca de 4 mil metros quadrados integralmente dedicados &agrave; fruta &mdash; os quais tomam do visitante, em m&eacute;dia, duas horas de aten&ccedil;&atilde;o e v&aacute;rios mililitros de &aacute;gua na boca.
<h2>Da &Aacute;frica &agrave; &oacute;rbita da Terra</h2>
Na por&ccedil;&atilde;o dedicada &agrave; hist&oacute;ria da melancia, vai-se das origens sul-africanas do fruto at&eacute; seu recente envio ao espa&ccedil;o, como parte do programa espacial chin&ecirc;s &mdash; interessado em descobrir como a falta de gravidade pode influenciar a germina&ccedil;&atilde;o das sementes.
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Mas o interesse ali n&atilde;o &eacute; apenas tur&iacute;stico. Ocorre que a regi&atilde;o ao sul de Pequim &eacute; atualmente uma das maiores produtoras de melancia do mundo. O grande interesse do com&eacute;rcio local e o gosto particular da popula&ccedil;&atilde;o provavelmente explicam o fato de que praticamente n&atilde;o h&aacute; textos em l&iacute;nguas ocidentais &mdash; embora ainda possa ser bem divertido conferir a parte eminentemente &ldquo;pl&aacute;stica&rdquo; da exposi&ccedil;&atilde;o (esculturas, modelos em cera etc.).
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<h2>Tem de tudo... Menos melancias</h2>
Curiosamente, o Museu da Melancia traz de um tudo relacionado &agrave; fruta... Com a exce&ccedil;&atilde;o de exemplares reais. Os administradores do centro optaram por n&atilde;o incluir melancias reais, por conta do alto grau de perecibilidade &mdash; j&aacute; que n&atilde;o pegaria bem andar pelo museu acompanhado de odores de frutos em decomposi&ccedil;&atilde;o, e troc&aacute;-los constantemente provavelmente n&atilde;o seria uma boa sa&iacute;da.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/16/16160624939689.jpg" />
Entretanto, quem quiser coroar o conhecimento acumulado no museu se lambuzando com a fruta, h&aacute; pr&oacute;ximo da entrada um local prop&iacute;cio. Em uma grande &aacute;rea externa, s&atilde;o cultivadas diversas variedades de melancias &mdash; todas, naturalmente, bastante frescas e sem parte feitas de cera.

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Se for a Pequim, dê uma passada no Museu da Melancia

Imagem de Lula-gigante dá à luz um ‘céu estrelado’ [vídeo] no megacurioso

Sequência mostra o animal parindo algo em torno de cinco quilogramas de ovos — e, de quebra, produzindo um verdadeiro espetáculo visual

<div class="video-center"><iframe width="500" height="384" src="https://player.vimeo.com/video/23394766" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
&Eacute; verdade que o ciclo reprodutivo da lula-gigante ainda &eacute; bastante debatido. Entretanto, o que n&atilde;o se pode questionar &eacute; o verdadeiro espet&aacute;culo visual que acompanha uma f&ecirc;mea da esp&eacute;cie &mdash; que era considerada mitol&oacute;gica h&aacute; n&atilde;o muitos anos.
Uma compara&ccedil;&atilde;o &oacute;bvia? Um c&eacute;u limpo e estrelado. Caso sobrevivam at&eacute; a idade adulta, os pequenos filhotes podem chegar a mais de 13 metros de cumprimento &mdash; ou 20 metros, embora ainda n&atilde;o existam registros cient&iacute;ficos &mdash; e pesar algo em torno de 275 quilogramas (f&ecirc;meas) ou 150 quilogramas (machos). De fato, esses animais imensos t&ecirc;m como predador apenas o igualmente colossal cachalote.

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Lula-gigante dá à luz um ‘céu estrelado’ [vídeo]

Imagem de Arbusto africano indica locais em que podem ser encontrados diamantes no megacurioso

Cientistas acreditam que o Pandanus candelabrum cresce apenas em solos ricos em kimberlito — rocha ígnea responsável por trazer diamantes até a superfície

H&aacute; at&eacute; pouco tempo, nem mesmo os bot&acirc;nicos devotavam aten&ccedil;&atilde;o especial ao arbusto Pandanus candelabrum. Pelo menos n&atilde;o at&eacute; que uma particularidade bastante curiosa desse arbusto africano se tornou conhecida: a sua capacidade de indicar locais em que h&aacute; mais potencial para a exist&ecirc;ncia de diamantes.
Basicamente, os diamantes s&atilde;o formados em grandes profundidades pela a&ccedil;&atilde;o conjunta de press&otilde;es e temperaturas elevadas. O mineral &eacute; ent&atilde;o trazido &agrave; superf&iacute;cie em crostas localizadas no interior de intrus&otilde;es da rocha &iacute;gnea conhecida como kimberlito. Dessa forma, onde h&aacute; kimberlito, h&aacute; grande possibilidade de haver diamantes &mdash; e onde h&aacute; Pandanus candelabrum, &eacute; prov&aacute;vel que exista kimberlito.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/16/16123749622466.jpg" />Ge&oacute;logos acreditam que a Pandanus candelabrum cres&ccedil;a apenas em locais ricos em kimberlito.
Conforme destacou o mineralogista da Youssef Diamond Mining Company, Stephen Haggerty, em estudo publicado no peri&oacute;dico <a href="http://econgeol.geoscienceworld.org/content/110/4/851.abstract" target="_blank">Economic Geology</a>, a P. candelabrum parece crescer apenas em locais ricos em kimberlito &mdash; de maneira que a planta deve facilitar o processo de encontrar veios de kimberlito em meio aos arbustos africanos. &ldquo;Os ca&ccedil;adores de diamantes v&atilde;o saltar sobre ele feito doidos&rdquo;, afirmou outro ge&oacute;logo, Steven Shirey, especialista em diamantes da Carnegie Institution for Science em Washington, D.C. (EUA).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/16/16124110303469.jpg" />Amostra de kimberlito: a rocha &iacute;gnea &eacute; respons&aacute;vel por trazer os diamantes &agrave; superf&iacute;cie.
<h2>Plantas e preciosidades subterr&acirc;neas</h2>
Embora o Pandanus candelabrum seja o primeiro arbusto associado &agrave; localiza&ccedil;&atilde;o de diamantes, o costume de rastrear pedras preciosas e minerais/metais de relev&acirc;ncia econ&ocirc;mica por meio de plantas j&aacute; vem de longa data. Entre as plantas que podem fornecer ind&iacute;cios do que h&aacute; sob a superf&iacute;cie, h&aacute;, por exemplo, a floresc&ecirc;ncia Haumaniastrum katangense, normalmente encontrada em territ&oacute;rios ricos em cobre.
J&aacute; a chamada &ldquo;pluma de pr&iacute;ncipe&rdquo; normalmente indica a exist&ecirc;ncia de sel&ecirc;nio, enquanto que o zimbro aparece associado ao ur&acirc;nio e a &ldquo;cavalinha&rdquo; a veios de ouro. No caso particular dos metais, o que ocorre &eacute; que determinadas plantas acabam por se adaptar a solos particularmente ricos, embora outras sejam efetivamente capazes de concentrar determinado metal em seus tecidos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/16/16124358598479.jpg" width="668" height="699" />Erva conhecida como "cavalinha" pode indicar a presen&ccedil;a de jazidas de ouro no solo.
No caso particular do P. candelabrum, pode se tratar de uma adapta&ccedil;&atilde;o aos solos ricos em magn&eacute;sio, pot&aacute;ssio e f&oacute;sforo em que normalmente &eacute; encontrado o kimberlito &mdash; o qual, conforme calhou, &eacute; capaz de abrigar um dos minerais de maior valor comercial do globo.

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Arbusto africano indica locais em que pode haver diamantes

Imagem de Ossada revela um novo “primo” do tricerátopo no megacurioso

Os curiosos regaliceratops, por concentrar traços evolutivos de espécies distantes, forneceram ainda aos pesquisadores traços de um caso raro de ‘convergência evolucionária’

Tanto o batismo quanto a compara&ccedil;&atilde;o parecem bastante adequadas &agrave; nova esp&eacute;cie descoberta de dinossauro com chifres. Um &ldquo;parente pr&oacute;ximo&rdquo; do tricer&aacute;topo, o regaliceratops deve o &ldquo;regal&rdquo; (r&eacute;gio, em ingl&ecirc;s) do t&iacute;tulo ao vistoso folho que leva sobre a pesada cabe&ccedil;a, com 268,5 quilogramas. J&aacute; o apelido carinhoso de &ldquo;Hellboy&rdquo; surgiu por conta dos pequenos chifres &ldquo;comicamente pequenos&rdquo; posicionados sobre o nariz do animal.
Analogias levianas &agrave; parte, fato &eacute; que a descoberta da esp&eacute;cie foi duplamente surpreendente para os pesquisadores. Al&eacute;m de engrossar a fileira das esp&eacute;cies de dinossauros com chifres que viveram ao final do per&iacute;odo cret&aacute;ceo, o regaliceratops ainda traz ind&iacute;cios do que pode ser um caso de &ldquo;converg&ecirc;ncia evolucion&aacute;ria&rdquo; &mdash; em que uma esp&eacute;cie mais recente apresenta caracter&iacute;sticas de diferentes linhagens evolutivas.
<h2>Elo evolutivo</h2>
Basicamente, a nova esp&eacute;cie desencavada em Alberta (Canad&aacute;) re&uacute;ne tra&ccedil;os das duas classifica&ccedil;&otilde;es hist&oacute;ricas de dinossauros com cornos: Chasmosaurinae e Centrosaurinae. Enquanto as esp&eacute;cies pertencentes &agrave; Chasmosaurinae (como o tricer&aacute;topo) apresentam um pequeno chifre sobre o nariz, grandes chifres sobre os olhos e folho grande, os Centrosaurinaet&ecirc;m um grande chifre sobre o nariz, pequenos chifres sobre os olhos e folho pequeno.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/06/09/09190439586426.jpg" />
Dessa forma, o regaliceratops apresenta tra&ccedil;os de ambas as esp&eacute;cies &mdash; tendo se desenvolvido a partir de uma delas, posteriormente desenvolvendo de forma independente os tra&ccedil;os da outra. De acordo com os cientistas, como as esp&eacute;cies pertencentes &agrave; Centrosaurinae foram extintas muitos anos antes do aparecimento do regaliceratops, a aposta mais segura &eacute; que sejam delas os tra&ccedil;os incorporados independentemente.
<h2>Novas esp&eacute;cies &agrave; espera</h2>
A posi&ccedil;&atilde;o at&iacute;pica do regaliceratops na &aacute;rvore evolutiva dos dinossauros com chifres faz com que os paleont&oacute;logos acreditem em novas esp&eacute;cies semelhantes ainda sob a terra &mdash; particularmente, um ancestral direto da esp&eacute;cie.
&ldquo;Essa descoberta mostra que talvez n&oacute;s ainda tenhamos v&aacute;rios caminhos por percorrer para conhecer a diversidade completa de esp&eacute;cies de dinossauros que viveram no final do cret&aacute;ceo na Am&eacute;rica do Norte&rdquo;, disse o professor de geologia da Universidade de Indiana, James Farlow, em entrevista ao site <a href="http://www.smithsonianmag.com/science-nature/hellboy-dinosaur-new-cousin-triceratops-fossil-royalty-180955496/?no-ist" target="_blank">Smithsonian Mag</a>.
&ldquo;A descoberta dos autores sugere que um ancestral imediato do regaliceratops que viveu h&aacute; alguns milh&otilde;es de anos ainda precisa ser descoberto. Dessa forma, h&aacute; ainda v&aacute;rios dinossauros interessantes a serem descobertos&rdquo;, ele conclui.

Carlos Eduardo Ferreira