Imagem de Gentileza: última colocada na Maratona de Rotterdam é recebida com festa no megacurioso

Participante se deparou com uma recepção mais que gentil e calorosa de milhares de espectadores, com aplausos, música e até confete!

Para a maioria dos corredores amadores mundo afora, um sonho bastante comum &eacute; participar de pelo menos uma maratona na vida. O percurso de 42,195 quil&ocirc;metros &eacute; t&atilde;o desafiador que, justamente por isso, &eacute; visto como uma esp&eacute;cie de &ldquo;divisor de &aacute;guas&rdquo; e met&aacute;fora de supera&ccedil;&atilde;o de obst&aacute;culos: se voc&ecirc; consegue fazer isso, &eacute; capaz tamb&eacute;m de ultrapassar outras dificuldades. At&eacute; que faz sentido, n&eacute;? Afinal, aguentar tudo isso n&atilde;o &eacute; para qualquer um! Melhor ainda com torcida, n&atilde;o acha?
Imagine agora, caro leitor, como se sentiu uma mo&ccedil;a chamada Kelly De Ridder, que, no &uacute;ltimo domingo (10), participou da Maratona de Rotterdam, na Holanda, e terminou em &uacute;ltimo lugar. Isso porque, surpreendentemente, ao se aproximar da linha de chegada, ap&oacute;s mais de 6 horas e meia de prova, ela se deparou com uma recep&ccedil;&atilde;o supergentil e calorosa de milhares de espectadores, que esbanjaram aplausos, m&uacute;sica e at&eacute; confete! A emo&ccedil;&atilde;o, &eacute; claro, tomou conta de Kelly. Tamb&eacute;m, pudera! Veja em detalhes no v&iacute;deo abaixo:
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Marius Kimutai, do Qu&ecirc;nia, e Meskerem Assefa, da Eti&oacute;pia, venceram a edi&ccedil;&atilde;o de 2017 da Maratona de Rotterdam, uma das mais importantes do mundo, em 2:06:04 e 2:24:17, respectivamente.&nbsp;
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Gentileza: última colocada na Maratona de Rotterdam é recebida com festa

Imagem de Japonês possui palavra específica para descrever a cor “azul-calcinha” no megacurioso

A ligação entre línguas e culturas influencia tudo, até mesmo um tópico considerado por muitos um tanto quanto “universal”: as cores

Quem curte idiomas vai concordar: por mais que a gente estude, sempre aparece uma novidade, um detalhe que passou despercebido, outro contexto de uso das palavras e express&otilde;es... Enfim, cada l&iacute;ngua est&aacute; inserida em diferentes culturas, e isso influencia tudo, at&eacute; mesmo um t&oacute;pico que muitos poderiam considerar um tanto quanto &ldquo;universal&rdquo;, digamos: as cores.
Vale ressaltar, a prop&oacute;sito, que s&atilde;o muitas as curiosidades envolvendo elas; n&oacute;s aqui do Mega j&aacute; publicamos algumas, inclusive, como a hist&oacute;ria de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/super-humanos/46968-conheca-a-artista-tetracromata-capaz-de-ver-100-vezes-mais-cores-que-voce.htm" target="_blank">mo&ccedil;a tetracromata</a>, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/46976-16-cores-que-voce-provavelmente-nunca-ouviu-falar.htm" target="_blank">lista&nbsp;de cores</a> das quais voc&ecirc; n&atilde;o deve ter ouvido falar e at&eacute; um pouco sobre as diferen&ccedil;as entre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/36371-por-que-os-homens-nao-conseguem-distinguir-tantas-cores-quanto-as-mulheres-.htm" target="_blank">percep&ccedil;&atilde;o das cores</a> por homens e mulheres. Isso sem falar naquelas famosas tretas para saber a cor real do <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/68343-e-ai-afinal-qual-e-a-cor-do-vestido-que-esta-fazendo-a-internet-parar.htm" target="_blank">vestido</a><a href="#_msocom_4" name="_msoanchor_4"></a>&nbsp;ou das <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/88002-tudo-de-novo-de-que-cor-voce-ve-estas-pilulas-cinza-azul-ou-vermelha.htm" target="_blank">p&iacute;lulas</a><a href="#_msocom_5" name="_msoanchor_5"></a>.
<h2>A descoberta</h2>
A novidade da vez &eacute; quanto a denomina&ccedil;&otilde;es de cores no japon&ecirc;s; pesquisadores descobriram que por l&aacute; existe um nome espec&iacute;fico para o azul-claro, esse da foto do in&iacute;cio desta mat&eacute;ria: mizu &mdash; conhecido popularmente no Brasil como &ldquo;azul-calcinha&rdquo;! Isso significa que, pelo fato de a cor ser percebida como t&atilde;o &uacute;nica quanto o vermelho, por exemplo, a l&iacute;ngua refletiria isso.
Os especialistas pediram que 57 indiv&iacute;duos falantes nativos do japon&ecirc;s observassem cores em cart&otilde;es e dissessem o nome delas. Eles chegaram, ent&atilde;o, a algumas categorias de cores, conforme o gr&aacute;fico abaixo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/11/11180859653265.png" width="640" height="421" />O tamanho das colunas &eacute; proporcional &agrave; quantidade de pessoas que descreveram a cor usando a palavra
V&aacute;rias dessas cores s&atilde;o equivalentes ao que se encontra no portugu&ecirc;s: preto, branco, cinza, vermelho, amarelo, verde, azul, rosa, laranja, marrom e roxo. No entanto, outras s&atilde;o mais espec&iacute;ficas e vistas como &uacute;nicas, e n&atilde;o apenas varia&ccedil;&otilde;es (no sentido lingu&iacute;stico, &eacute; claro). &Eacute; o caso de mizu (azul-claro, &ldquo;azul-calcinha&rdquo;), hada (tom de pele, p&ecirc;ssego), kon (azul-escuro), matcha (cor do ch&aacute; verde), enji (bord&ocirc;), oudo (mostarda) e yamabuki (ouro, nome de uma flor).
No meio disso tudo, mizu se destacou como uma cor distinta. Isso porque, embora nem todas as pessoas do estudo tenham identificado azul-escuro como kon, o termo mizu foi quase universalmente utilizado para descrever aquela nuance espec&iacute;fica. Em virtude dessa constata&ccedil;&atilde;o, os pesquisadores sugerem que ela seja reconhecida como a 12&ordf; categoria de cores do l&eacute;xico japon&ecirc;s, ao lado das demais j&aacute; padronizadas: vermelho, azul, verde etc.
<h2>Cores: percep&ccedil;&otilde;es e idiomas</h2>
Vale ressaltar, no entanto, que esses achados n&atilde;o necessariamente significam que o japon&ecirc;s se importe mais com diferen&ccedil;as de cores do que outros idiomas; afinal, n&atilde;o h&aacute; um termo para designar o tom que chamamos aqui de magenta, por exemplo. 
A optometrista Angela Brown explica que &ldquo;o estudo da designa&ccedil;&atilde;o de cores &eacute; basicamente o estudo de como as palavras s&atilde;o associadas a coisas &mdash; todas as coisas que existem, de x&iacute;caras a amor&rdquo; e alerta: &ldquo;visualmente, &eacute; poss&iacute;vel discernir milh&otilde;es de cores, mas as pessoas s&oacute; descrevem um n&uacute;mero limitado delas, e isso ainda depende do meio em que vivem e da variedade de cores que fazem parte da vida cotidiana&rdquo;.
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Japonês possui palavra específica para descrever a cor “azul-calcinha”

Imagem de Você já conhece a microfisioterapia? no megacurioso

Técnica de origem francesa visa tratar causas de doenças, e não apenas seus sintomas

Ainda relativamente pouco conhecida no Brasil, a microfisioterapia &eacute; uma t&eacute;cnica de terapia manual criada na d&eacute;cada de 1980 pelos fisioterapeutas e osteopatas franceses Daniel Grosjean e Patrice Benini, que at&eacute; hoje seguem realizando pesquisas cient&iacute;ficas, trabalhando em suas cl&iacute;nicas e ministrando cursos de forma&ccedil;&atilde;o de outros profissionais.
<h2>Origem e bases cient&iacute;ficas</h2>
A microfisioterapia se baseia na embriologia, que estuda o desenvolvimento do ser vivo desde a fecunda&ccedil;&atilde;o at&eacute; o final do estado embrion&aacute;rio. Como o c&eacute;rebro, a pele e seus anexos possuem a mesma origem embrion&aacute;ria (o ectoderma), isso explica a profunda rela&ccedil;&atilde;o entre eles. Acontece que, sem que nos demos conta, mergulhados em nossas rotinas, os sentimentos e as emo&ccedil;&otilde;es s&atilde;o registrados pelo sistema nervoso e permanecem afetando nossa sa&uacute;de quando n&atilde;o s&atilde;o tratados.
Diante disso, por meio de toques que visam investigar os ritmos do corpo, um microfisioterapeuta &eacute; capaz de identificar a causa prim&aacute;ria do sintoma org&acirc;nico aparente &mdash; tendinite, por exemplo &mdash; e estimular o organismo a se dedicar a um processo de autocorre&ccedil;&atilde;o. Em outras palavras, a microfisioterapia ajuda o corpo a eliminar os traumas passados ou presentes guardados na mem&oacute;ria celular que estejam atrapalhando seu bom funcionamento.
<h2>Benef&iacute;cios e indica&ccedil;&otilde;es</h2>
Segundo as diversas pesquisas j&aacute; conduzidas, os benef&iacute;cios da microfisioterapia s&atilde;o muitos, entre eles melhoria do estado emocional, tratamento de dores, estimula&ccedil;&atilde;o do sistema imunol&oacute;gico e at&eacute; preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as.
Uma vez que a microfisioterapia &eacute; uma t&eacute;cnica n&atilde;o invasiva, que respeita os limites do organismo, &eacute; indicada para qualquer pessoa, independente da patologia ou da idade &mdash; o que a torna uma alternativa bem interessante de tratamento. E veja s&oacute; que detalhe curioso: muitas vezes, os pacientes sequer imaginam que apresentam tais &ldquo;cicatrizes&rdquo; emocionais!
A fisioterapeuta Ariane Pitrez garante que consegue identificar, por exemplo, desde o medo de o dinheiro faltar at&eacute; a tristeza causada por uma briga de m&atilde;e e filho. &ldquo;&Eacute; muito simples. Todas essas emo&ccedil;&otilde;es geram alguma rea&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica no corpo da pessoa, e, com a apalpa&ccedil;&atilde;o, consigo rastre&aacute;-las. A t&eacute;cnica &eacute; t&atilde;o eficiente que pode mapear registros de at&eacute; 72 horas antes da concep&ccedil;&atilde;o do indiv&iacute;duo.&rdquo;
<h2>Como funciona a sess&atilde;o?</h2>
O paciente &eacute; atendido em uma maca e cada consulta dura, em m&eacute;dia, de 45 a 90 minutos; j&aacute; o n&uacute;mero de sess&otilde;es depende de cada caso, mas j&aacute; s&atilde;o notados resultados na primeira. 
Ap&oacute;s o atendimento, o paciente recebe algumas orienta&ccedil;&otilde;es, entre elas: descansar, ingerir l&iacute;quido, especialmente &aacute;gua, para hidratar as c&eacute;lulas, e respirar lenta e profundamente, para melhor oxigena&ccedil;&atilde;o tecidual. Esses cuidados v&atilde;o facilitar o trabalho do organismo e potencializar a efic&aacute;cia do m&eacute;todo.
Podem ocorrer rea&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas ou org&acirc;nicas como sonol&ecirc;ncia, cansa&ccedil;o ou diarreia nas 24 a 72 horas ap&oacute;s a consulta, contudo n&atilde;o h&aacute; motivo para se preocupar, pois isso &eacute; um processo de resolu&ccedil;&atilde;o ou limpeza do organismo e desaparece em poucas horas.
E voc&ecirc;, caro leitor, j&aacute; tinha ouvido falar da microfisioterapia? J&aacute; se submeteu a essa t&eacute;cnica? Conte para n&oacute;s na se&ccedil;&atilde;o dos coment&aacute;rios.
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Você já conhece a microfisioterapia?

Imagem de Você sabe quem foi o primeiro imperador da China? no megacurioso

Conheça algumas curiosidades a respeito da vida e da morte dessa figura histórica

Tanto em extens&atilde;o quanto em popula&ccedil;&atilde;o, a China &eacute; um dos maiores pa&iacute;ses do mundo. Como voc&ecirc; j&aacute; deve saber, ela existe h&aacute; muito tempo, mas nem sempre foi uma na&ccedil;&atilde;o unificada como n&oacute;s a conhecemos nos dias de hoje.
Vamos ent&atilde;o voltar ao ano 259 a.C., quando o territ&oacute;rio era dividido em sete estados que viviam em guerra para controlar uns aos outros. O clima era t&atilde;o tenso que esse per&iacute;odo da hist&oacute;ria chinesa acabou ficando conhecido como Per&iacute;odo dos Estados Combatentes. Um desses estados se chamava Qin, e na fam&iacute;lia real de l&aacute; nasceu Ying Zheng, filho do rei.
O pr&iacute;ncipe Zheng se tornou rei aos 13 anos e governou com o aux&iacute;lio de um regente at&eacute; os 22, quando assumiu o controle total de Qin. Durante mais de uma d&eacute;cada, ele se dedicou completamente a tomar os demais estados e unificar a China sob sua autoridade. Metodicamente, Zheng conquistou um por um, nesta ordem: Han, Zhao, Wei, Chu, Yan e Qi. Seus planos deram t&atilde;o certo que ele come&ccedil;ou a governar a China j&aacute; unificada em 221 a.C., se declarou Imperador da China e chegou at&eacute; a trocar seu pr&oacute;prio nome para Shi Huang, que significa &ldquo;primeiro imperador&rdquo;.
<h2>Arrumando a casa</h2>
Na posi&ccedil;&atilde;o de l&iacute;der do imp&eacute;rio, Qin Shi Huang tomou uma s&eacute;rie de medidas para tornar a China uma na&ccedil;&atilde;o de fato unificada. Ele reorganizou o governo em unidades administrativas e estabeleceu uma moeda comum, um sistema de medidas e um padr&atilde;o de escrita. Essas decis&otilde;es foram cruciais para evitar que os estados conquistados continuassem agindo e se vendo como na&ccedil;&otilde;es independentes.
Al&eacute;m disso, foi nessa &eacute;poca que come&ccedil;ou a ser constru&iacute;da a infraestrutura da China, que passou a possibilitar viagens e o com&eacute;rcio por meio de uma grande rede de canais e estradas. Foi tamb&eacute;m nesse contexto que foi erguida a Grande Muralha da China, a fim de consolidar a defesa do pa&iacute;s contra poss&iacute;veis invasores.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/05/05163350518024.jpg" width="640" height="421" />A Grande Muralha da China, em Beijing
<h2>Nem tudo s&atilde;o flores</h2>
At&eacute; aqui contamos a parte mais agrad&aacute;vel, digamos, da hist&oacute;ria. Ao mesmo tempo, Qin Shi Huang era considerado um tirano, pois proibiu a maioria das religi&otilde;es, com o argumento de que toda lealdade deveria ser para ele e seu governo. Como desejava que a hist&oacute;ria da China come&ccedil;asse com a sua dinastia, ele chegou a ordenar que praticamente todos os livros fossem queimados! Imagine s&oacute;!
Contudo, n&atilde;o pense que ele parou por a&iacute;. Devido a in&uacute;meras tentativas de assassinato durante sua vida, o imperador acabou ficando obcecado por encontrar algo que lhe desse a capacidade de viver para sempre. Paralelamente, ele ainda se preocupava com o que iria encontrar ap&oacute;s a morte, ent&atilde;o simplesmente fez 700 mil trabalhadores constru&iacute;rem uma tumba com tamanho equivalente a uma pequena cidade, protegida por um ex&eacute;rcito de cerca de 8 mil guerreiros de terracota, al&eacute;m de cavalos e carruagens. E, como se n&atilde;o fosse o bastante, a tumba ainda seria cercada por rios de merc&uacute;rio, elemento visto naquela &eacute;poca como capaz de garantir a imortalidade. 
Eis que, em 210 a.C., Qin Shi Huang foi mesmo enterrado l&aacute; &mdash; ironicamente, segundo a arque&oacute;loga <a href="http://www.livescience.com/22454-ancient-chinese-tomb-terracotta-warriors.html" target="_blank">Kristin Romey</a>, foi provavelmente o merc&uacute;rio que ele ingeria buscando a vida eterna que o levou &agrave; morte.
<h2>Turismo hist&oacute;rico</h2>
Atualmente, &eacute; poss&iacute;vel visitar o complexo constru&iacute;do pelo primeiro imperador, o qual foi localizado em 1974 por acaso, por fazendeiros. Um a um, os guerreiros de terracota foram sendo escavados, cada um com fei&ccedil;&otilde;es diferentes dos outros. Assim foi descoberto o maior s&iacute;tio arqueol&oacute;gico desde que foram encontrados os tesouros de Tutankhamon.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/05/05163604657031.png" width="640" height="507" />O famoso ex&eacute;rcito de guerreiros de terracota
Como os cientistas comprovaram grande contamina&ccedil;&atilde;o de merc&uacute;rio no solo da &aacute;rea e as autoridades ainda n&atilde;o acreditam que as t&eacute;cnicas atuais sejam suficientes para explorar o s&iacute;tio, o local exato onde Qin Shi Huang est&aacute; enterrado se mant&eacute;m fechado. Por&eacute;m, os v&aacute;rios pavilh&otilde;es que abrigam o ex&eacute;rcito gigantesco j&aacute; impressionam bastante. O fosso arqueol&oacute;gico principal &eacute; maior que um campo de futebol e ainda hoje os trabalhos continuam na &aacute;rea; j&aacute; os menores guardam outras preciosidades. Algumas &aacute;reas do complexo s&atilde;o abertas &agrave; visita&ccedil;&atilde;o, e existem inclusive excurs&otilde;es espec&iacute;ficas e lojinhas. 
Agora a quest&atilde;o &eacute;: ser&aacute; que o imperador imaginava tudo isso e anda feliz com esse movimento todo?&nbsp;
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Você sabe quem foi o primeiro imperador da China?

Imagem de Distúrbio faz braço de adolescente crescer sem parar no megacurioso

Cientistas estão buscando respostas e formas de tratamento por meio de uma pesquisa pioneira

Leah Hardcastle &eacute; uma adolescente de 14 anos como tantas outras, mas chama aten&ccedil;&atilde;o por um detalhe: ela tem um dist&uacute;rbio chamado segmental growth (supercrescimento segmentar), que faz seu bra&ccedil;o esquerdo se desenvolver constantemente em um ritmo fora do padr&atilde;o desde que ela nasceu.
Em virtude da situa&ccedil;&atilde;o extremamente desconfort&aacute;vel, Leah j&aacute; se submeteu a mais de 30 cirurgias a fim de diminuir o tamanho desse membro superior. No entanto, infelizmente os resultados duram apenas poucos meses &mdash; logo o bra&ccedil;o cresce novamente.
O caso &eacute; bastante intrigante porque n&atilde;o afeta nenhuma outra parte do corpo dela. Por isso, cientistas da Universidade de Cambridge est&atilde;o buscando uma resposta por meio de uma pesquisa pioneira.
<h3>Primeiras conclus&otilde;es</h3>
Robert Semple, especialista em metabolismo que lidera a investiga&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica, acredita que a condi&ccedil;&atilde;o de Leah tenha se originado na etapa inicial do desenvolvimento embrion&aacute;rio, quando ela ainda estava no &uacute;tero da m&atilde;e. &ldquo;Todos come&ccedil;amos a vida como um &oacute;vulo fecundado&rdquo;, relembra.
A partir disso, ele explica que nesse &oacute;vulo &eacute; produzida uma mistura dos genes da m&atilde;e e do pai, gerando o bloco gen&eacute;tico que depois ser&aacute; transferido para todas as c&eacute;lulas de nosso corpo na idade adulta. Ent&atilde;o, nessa fase, uma c&eacute;lula se torna duas, depois, quatro e assim por diante. No entanto, tudo isso exige que seja produzida uma c&oacute;pia exata de todos os 24 mil genes. Se houver uma mudan&ccedil;a em um deles, as propriedades dessa c&eacute;lula s&atilde;o alteradas. &ldquo;Ent&atilde;o, em uma situa&ccedil;&atilde;o dessas, o embri&atilde;o passa a conter c&eacute;lulas normais e uma c&eacute;lula anormal&rdquo;, conclui.
No caso da adolescente, as c&eacute;lulas que formaram seu bra&ccedil;o esquerdo tinham uma muta&ccedil;&atilde;o em um dos genes, portanto isso fez com que tal parte do corpo se desenvolvesse de maneira anormal.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/05/05125801975368.jpg" width="640" height="387" />
Semple acrescenta que, antes de conhecerem Leah, ele e a equipe j&aacute; haviam estudado pacientes semelhantes e parece que a muta&ccedil;&atilde;o ocorre quase sempre no gene PIK3CA, envolvido no controle do crescimento. Ou seja, o fato &eacute; que as c&eacute;lulas que t&ecirc;m a anormalidade gen&eacute;tica na jovem n&atilde;o sabem quando devem parar de crescer.
<h3>Perspectivas para o futuro</h3>
Tendo em vista que o c&acirc;ncer tamb&eacute;m surge a partir de um desenvolvimento celular anormal em determinada parte do corpo, o especialista indicou que a adolescente participasse dos primeiros testes com uma droga usada no combate a essa doen&ccedil;a, como uma tentativa de tratamento. Contudo, pelo menos por enquanto, um exame detalhado ainda n&atilde;o detectou qualquer altera&ccedil;&atilde;o.
Como a pesquisa est&aacute; em seus primeiros est&aacute;gios e esse foi apenas o primeiro medicamento testado, ainda h&aacute; esperan&ccedil;as de que, no futuro, seja vi&aacute;vel descobrir respostas mais conclusivas e, assim, uma cura para pacientes como Leah Hardcastle.
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Distúrbio faz braço de adolescente crescer sem parar

Imagem de Impressione! 8 perguntas que você deve fazer em uma entrevista de emprego no megacurioso

Se você quiser fazer a diferença, vale se dedicar desde o primeiro encontro — mas sem “puxar saco”, é claro

Embora esse seja o modelo mais difundido ao longo dos anos, entrevistas de emprego n&atilde;o devem ser somente um momento para o candidato responder a v&aacute;rias perguntas. Ainda que isso ocupe a maior parte do tempo, v&aacute;rias empresas hoje valorizam indiv&iacute;duos que demonstrem mais iniciativa e engajamento. E sabe quando elas come&ccedil;am a perceber essas caracter&iacute;sticas? Isso mesmo: durante as entrevistas.
E &eacute; por esse motivo que, se voc&ecirc; quiser fazer a diferen&ccedil;a, vale se dedicar desde o primeiro encontro &mdash; mas sem &ldquo;puxar saco&rdquo;, &eacute; claro. Segundo a especialista Lynn Taylor, autora do livro &ldquo;Tame your terrible office tyrant: how to manage childish boss behaviour and thrive in your job&rdquo; (tradu&ccedil;&atilde;o livre em portugu&ecirc;s: &ldquo;Dome o tirano do seu trabalho: como lidar com comportamento infantil de chefes e manter seu emprego&rdquo;), em uma entrevista assim, voc&ecirc; quer parecer inteligente e se destacar, ent&atilde;o fazer perguntas interessantes &eacute; um bom modo de mostrar suas qualidades. Afinal, esses questionamentos podem levar a uma conversa mais elaborada e acabar garantindo o seu futuro emprego.
No entanto, vale o aviso: como a ideia &eacute; demonstrar seus pontos positivos, nada de bancar o engra&ccedil;adinho em um momento assim, n&atilde;o &eacute; mesmo? Confira algumas perguntas selecionadas por Taylor como adequadas para voc&ecirc; causar uma boa impress&atilde;o:
<h2>&nbsp;1. Quais qualidades voc&ecirc; est&aacute; buscando em um candidato ideal?</h2>
Embora provavelmente esses requisitos j&aacute; apare&ccedil;am no an&uacute;ncio da vaga, durante uma conversa &eacute; poss&iacute;vel descobrir se existem outras habilidades t&eacute;cnicas ou pessoais, como capacidade de lideran&ccedil;a, facilidade de atuar em equipe ou mesmo se &eacute; uma fun&ccedil;&atilde;o que exige um trabalho independente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/31/31180957472538.gif" width="640" height="266" />
<h2>2. O que faz voc&ecirc; gostar de trabalhar aqui?</h2>
Sem d&uacute;vidas, essa pergunta destaca seu entusiasmo e sua curiosidade. Questionar isso pode quebrar o gelo e envolver mais o entrevistador, pois assim voc&ecirc; demonstra um interesse real no outro.
<h2>3. O que voc&ecirc; gostaria de ver alcan&ccedil;ado no primeiro (m&ecirc;s, seis meses, ano)?</h2>
Assim, voc&ecirc; mostra que pensa estrategicamente, organizando seus objetivos a fim de alcan&ccedil;ar resultados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/31/31181836732566.gif" width="640" height="281" />
<h2>4. Poderia descrever a equipe com que eu trabalharia?</h2>
Taylor conta que essa pergunta prova que voc&ecirc; trabalha bem em equipe, o que &eacute; um elemento-chave da intelig&ecirc;ncia emocional. Al&eacute;m disso, essa &eacute; uma estrat&eacute;gia interessante para saber mais sobre seus (futuros) colegas.
<h2>5. Qual suporte a empresa d&aacute; &agrave; equipe para incentivar o crescimento profissional?</h2>
Esse tipo de indaga&ccedil;&atilde;o sugere que voc&ecirc; tem interesse em aprender, assumir novas responsabilidades com o tempo e permanecer na empresa. Por outro lado, tamb&eacute;m revela a atitude da companhia em rela&ccedil;&atilde;o a seus funcion&aacute;rios e se existe planos de expans&atilde;o.
<h2>6. Como seria minha rotina t&iacute;pica na fun&ccedil;&atilde;o?</h2>
Essa pergunta serve bem para esclarecer tarefas e responsabilidades e, inclusive, ajud&aacute;-lo a decidir se &eacute; algo de fato interessante.
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<h2>7. Como essa fun&ccedil;&atilde;o se encaixa na miss&atilde;o geral da empresa?</h2>
Ao perguntar isso, voc&ecirc; demonstra ser estrat&eacute;gico e pensar no contexto geral, al&eacute;m de ter potencial de lideran&ccedil;a. Caso esse seja seu forte mesmo, vale ainda questionar sobre os planos de crescimento da empresa. No fim das contas, isso tudo s&oacute; contribui para refor&ccedil;ar seu interesse em fazer o melhor para o sucesso da companhia.
<h2>8. Como voc&ecirc; definiria &ldquo;sucesso&rdquo; nessa posi&ccedil;&atilde;o?</h2>
Esse questionamento &eacute; inteligente porque mostra que voc&ecirc; &eacute; focado em desempenho e resultados, o que sugere que, se voc&ecirc; por acaso &ldquo;sair dos trilhos&rdquo;, far&aacute; o poss&iacute;vel para se readequar &agrave;s necessidades do departamento e da empresa como um todo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/31/31180546645519.gif" width="640" height="271" />
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Impressione! 8 perguntas que você deve fazer em uma entrevista de emprego

Imagem de Homem cego instala câmera em cão-guia e registra desafios diários no megacurioso

Gravações revelam série de abusos que Amit e sua cadela enfrentam diariamente

Voc&ecirc; j&aacute; parou para imaginar como &eacute; a vida de pessoas com defici&ecirc;ncia visual? Como elas conseguem ir e vir, por exemplo? Infelizmente, o fato &eacute; que n&atilde;o s&atilde;o raros os relatos de preconceito ou &ldquo;simples&rdquo; descaso que essas pessoas enfrentam todos os dias. Inclusive, um exemplo recente no Brasil que ganhou certo destaque na m&iacute;dia aconteceu em fevereiro deste ano em uma praia de Balne&aacute;rio Cambori&uacute;, Santa Catarina. Na ocasi&atilde;o, alguns banhistas se incomodaram com a presen&ccedil;a do c&atilde;o-guia e chegaram a acionar a Pol&iacute;cia Militar!
Hoje, a hist&oacute;ria que vamos contar aqui &eacute; de Amit Patel, um m&eacute;dico que precisou abandonar a profiss&atilde;o depois de perder a vis&atilde;o. Ele mora em Londres, Inglaterra, e passou a contar com a ajuda de um c&atilde;o-guia &mdash; o que j&aacute; n&atilde;o &eacute; um recurso dispon&iacute;vel para a maioria das pessoas &mdash;, por&eacute;m enfrenta diversas dificuldades no dia a dia.
<h2>Jornada tumultuada</h2>
Segundo ele conta, mesmo em ambientes com bastante espa&ccedil;o e vendo que ele n&atilde;o consegue enxergar, as pessoas costumam passar pr&oacute;ximo dele e acabam esbarrando nele e em Kika, sua parceira canina, com o que estiverem carregando. Outro problema frequente se d&aacute; porque Kika foi treinada para se sentar &agrave; esquerda dele, ent&atilde;o &eacute; comum que ambos acabem bloqueando escadas rolantes; diante disso, muita gente a acerta com sacos e guarda-chuvas, para que ela saia do caminho.
Como se tudo isso j&aacute; n&atilde;o fosse o bastante, ainda existe o peso dos coment&aacute;rios negativos que ele ouve diariamente: &ldquo;As pessoas s&atilde;o t&atilde;o rudes e arrogantes, que presumem que podem fazer o que quiserem (...) Uma senhora chegou a dizer que eu deveria pedir desculpas &agrave;s pessoas atr&aacute;s dela por atras&aacute;-las. Perguntei-lhe se eu deveria pedir desculpas por ser cego, e ela disse que sim&rdquo;, desabafa Amit.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/31/31142458977363.jpg" width="640" height="509" />As atitudes negativas das pessoas deixam a cadela bastante assustada
Outra dificuldade comum acontece em trens, quando ele procura um assento nos vag&otilde;es. &ldquo;&Agrave;s vezes, eu pego um trem com meu filho de 4 meses e digo muito alto &lsquo;Kika, encontre-me um assento&rsquo;, mas ningu&eacute;m se move&rdquo;, desabafa Amit.
<h2>Entra em cena a c&acirc;mera</h2>
Em virtude de tudo isso, Amit decidiu instalar uma c&acirc;mera em Kika, que est&aacute; com ele desde 2014 e inclusive j&aacute; o salvou de um atropelamento: &ldquo;ela viu o carro (que atravessou o sinal vermelho), ficou na minha frente e pegou o golpe. O carro ro&ccedil;ou seu nariz&rdquo;, conta ele. Felizmente, nada grave aconteceu com a cadela, mas eles s&oacute; voltaram a sair tr&ecirc;s dias depois.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/31/31142536274364.jpg" width="640" height="483" />Kika equipada com a GoPro
Sua esposa assiste &agrave;s grava&ccedil;&otilde;es no final de cada dia e costuma postar no <a href="https://twitter.com/Kika_GuideDog" target="_blank">Twitter </a><a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>um pouco da rotina. Com a divulga&ccedil;&atilde;o de fotos e de v&iacute;deos de Amit e Kika, a ideia &eacute; contribuir para a conscientiza&ccedil;&atilde;o a respeito de pessoas com defici&ecirc;ncia visual e seus c&atilde;es-guia.
Atualmente, Amit Patel &eacute; volunt&aacute;rio do RNIB, Action for Blind People e Guide Dogs for the Blind, e se dedica a ajudar os novos usu&aacute;rios de c&atilde;o-guia.
Veja abaixo um pouco do que Amit e Kika passam todos os dias:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/4byYalH5L7U" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
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Homem cego instala câmera em cão-guia e registra desafios diários

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Além de superindicados para crianças e adolescentes, os bloquinhos podem muito bem ser usados de formas bem criativas e úteis no cotidiano dos adultos

Sabe aquelas pecinhas de LEGO, comumente vistas como meros brinquedos? Pois bem. Al&eacute;m de serem superindicadas para crian&ccedil;as e adolescentes, podem muito bem ser usadas de formas bem criativas e &uacute;teis no cotidiano dos adultos. Se voc&ecirc; j&aacute; &eacute; f&atilde; da marca dos bloquinhos, vai concordar com isso e se inspirar; se (ainda) n&atilde;o &eacute;, vale dar uma chance &agrave; lista abaixo mesmo assim.
Mas, antes disso, uma perguntinha: voc&ecirc; j&aacute; se questionou por que a marca recebeu esse nome &mdash; &ldquo;LEGO&rdquo;? Trata-se, na verdade, de uma abrevia&ccedil;&atilde;o da express&atilde;o dinamarquesa leg godt, que significa &ldquo;brincar bem&rdquo;. A palavra LEGO em latim tamb&eacute;m quer dizer &ldquo;eu monto&rdquo; ou &ldquo;eu junto&rdquo;. Curioso, n&atilde;o? Agora vamos &agrave; lista!
<h2>1-&nbsp;Organizador de cabos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/30/30101223088402.jpg" width="640" height="735" />
<h2>2-&nbsp;Decora&ccedil;&atilde;o de aqu&aacute;rio</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/30/30101325635403.jpg" width="640" height="397" />
<h2>3-&nbsp;Recurso visual para as aulas de Matem&aacute;tica</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/30/30101339994404.jpg" width="640" height="413" />
<h2>4-&nbsp;Aqu&aacute;rio com arena de quadribol</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/30/30101351291405.jpg" width="640" height="518" />
<h2>5-&nbsp;Caixinha fofa</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/30/30101416306406.jpg" width="640" height="690" />
<h2>6-&nbsp;Xadrez inusitado</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/30/30101429696407.jpg" width="640" height="1734" />
<h2>7-&nbsp;Aparador de livros</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/30/30101509993408.jpg" width="640" height="453" />
<h2>8-&nbsp;Pingente para cord&otilde;es</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/30/30101521524409.jpg" width="640" height="335" />
<h2>9-&nbsp;Comedouro para aves</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/30/30101538492410.jpg" width="640" height="917" />
<h2>10-&nbsp;Abajur</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/30/30101602992411.jpg" width="640" height="1042" />
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Confira 10 ideias geniais para usar LEGO no seu dia a dia

Imagem de Conheça a história da mulher que salvou vidas com suas células imortais  no megacurioso

As células de Henrietta Lacks foram a base para o desenvolvimento do campo da virologia 

Quando ouvimos falar sobre os avan&ccedil;os cient&iacute;ficos ao longo da Hist&oacute;ria, nossa tend&ecirc;ncia &eacute; imaginar que as coisas tenham se dado de maneira organizada e planejada. Entretanto, na verdade, muitas descobertas ocorreram de modo inusitado e totalmente inesperado. Um exemplo claro e ainda bem pouco difundido disso envolve Henrietta Lacks.
Pois vamos contar um pouquinho do que aconteceu. Em 1951, ela deu entrada no Johns Hopkins Hospital com fortes dores abdominais e foi atendida por um m&eacute;dico que diagnosticou uma forma bastante agressiva de c&acirc;ncer do colo uterino. Ap&oacute;s coletar suas c&eacute;lulas para estud&aacute;-las, ele percebeu algo um tanto estranho: depois de certo n&uacute;mero de divis&otilde;es, elas n&atilde;o morriam como as demais no laborat&oacute;rio. Na verdade, as c&eacute;lulas de Henrietta nunca morriam.
<h2>E agora, o que fazer?</h2>
Diante de tamanha surpresa e, por ser uma &eacute;poca em que n&atilde;o havia qualquer regulamenta&ccedil;&atilde;o a respeito de coletas de c&eacute;lulas, mesmo sem consult&aacute;-la o m&eacute;dico ent&atilde;o retirou um peda&ccedil;o de seu tumor e o encaminhou para um grupo de cientistas que vinham tentando, por&eacute;m ainda sem sucesso, cultivar tecidos in vitro. Desse modo, ela se tornou doadora involunt&aacute;ria de c&eacute;lulas que revolucionaram a medicina.
Mesmo ap&oacute;s o &oacute;bito de Henrietta, as chamadas c&eacute;lulas HeLa continuaram sendo cultivadas e distribu&iacute;das para v&aacute;rios laborat&oacute;rios em todo o mundo. Felizmente, com o tempo, os resultados come&ccedil;aram a aparecer: o primeiro foi a vacina contra a poliomielite, desenvolvida por Jonas Salk em 1952, que j&aacute; evitou cerca de 650 mil mortes e 13 milh&otilde;es de casos de paralisia desde 1988.
Mas n&atilde;o pense, caro leitor, que parou por a&iacute;! As c&eacute;lulas HeLa foram a base para o desenvolvimento do campo da virologia, e sua contribui&ccedil;&atilde;o para a medicina moderna vai al&eacute;m das vacinas; elas possibilitaram estudos referentes a c&acirc;ncer, HIV, genoma humano, tuberculose, HPV, doen&ccedil;a de Parkinson, fertiliza&ccedil;&atilde;o in vitro e at&eacute; cosm&eacute;ticos!
Para entender um pouco mais como tudo funciona, veja o v&iacute;deo abaixo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/22lGbAVWhro" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>E quem foi Henrietta Lacks?</h2>
Considerando sua import&acirc;ncia para os rumos da medicina mundial, nada mais justo do que conhecer um pouco sobre sua vida. Ela nasceu em 1920, na Virginia e, na adolesc&ecirc;ncia, se envolveu com seu primo, David, com quem se casou e teve cinco filhos. Descendente de escravos e lavradora de tabaco, no sul dos Estados Unidos, Henrietta infelizmente foi diagnosticada com c&acirc;ncer do colo uterino e faleceu aos 31 anos, em decorr&ecirc;ncia da doen&ccedil;a.
A jornalista Rebecca Skloot se encantou tanto com a hist&oacute;ria envolvendo as c&eacute;lulas imortais de Henrietta, durante as aulas de Biologia no col&eacute;gio, que anos mais tarde se dedicou a investigar mais detalhes sobre a vida dela. O resultado disso pode ser encontrado no livro &ldquo;The Immortal Life of Henrietta Lacks&rdquo; (em tradu&ccedil;&atilde;o livre, &ldquo;A vida imortal de Henrietta Lacks&rdquo;), no qual ela conta como se deu a descoberta e a coleta das incr&iacute;veis c&eacute;lulas HeLa e discorre sobre o impacto delas tanto na medicina moderna quanto na fam&iacute;lia de Lacks. Se voc&ecirc; quiser saber mais, confira uma entrevista de Rebecca (em ingl&ecirc;s) <a href="http://www.smithsonianmag.com/science-nature/henrietta-lacks-immortal-cells-6421299/" target="_blank">neste link</a>.
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Conheça a história da mulher que salvou vidas com suas células imortais 

Imagem de Este é rosto de um homem que viveu há 700 anos no megacurioso

Com o uso de tecnologia, estudiosos britânicos recriaram as feições de um homem medieval

Recentemente, um grupo de estudiosos brit&acirc;nicos revelou que, por meio de tecnologia reconstrutiva, foi poss&iacute;vel recriar as fei&ccedil;&otilde;es de um homem morto h&aacute; aproximadamente 700 anos.
O indiv&iacute;duo &mdash; chamado de Context 958 pelos cientistas &mdash; era um dos cerca de mil corpos que foram encontrados sob a Old Divinity da Faculdade St. John em Cambridge, na Inglaterra, entre 2010 e 2012. Na era medieval, l&aacute; funcionava o Hospital S&atilde;o Jo&atilde;o Evangelista, que se dedicava a cuidar dos pobres e doentes da comunidade.&nbsp;
Segundo explica o pesquisador John Robb, professor de Arqueologia na Universidade de Cambridge, &ldquo;a maioria dos registros hist&oacute;ricos de que se tem not&iacute;cia s&atilde;o sobre pessoas ricas e suas transa&ccedil;&otilde;es financeiras e legais&rdquo;. Por meio do estudo dos restos mortais do homem encontrado, assim como da reconstru&ccedil;&atilde;o de seus tra&ccedil;os faciais e do hist&oacute;rico biol&oacute;gico, os arque&oacute;logos esperam compreender melhor como era a vida de pessoas pobres an&ocirc;nimas na Inglaterra do s&eacute;culo 13.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/27/27111230022059.jpg" width="640" height="332" />O corpo do homem encontrado foi enterrado com o rosto voltado para o ch&atilde;o 
A partir da an&aacute;lise do que restou de Context 958, os pesquisadores conseguiram descobrir alguns dados interessantes: ele viveu mais de 40 anos &mdash; um tempo bom para a &eacute;poca &mdash; e tinha problemas dent&aacute;rios e estrutura muscular bastante marcada, o que indica uso da for&ccedil;a no trabalho. Seus ossos mostram o perfil de um sobrevivente, pois h&aacute; pequenas e m&eacute;dias les&otilde;es que causaram dor e desgaste, mas n&atilde;o foram as respons&aacute;veis por sua morte. Algo bastante curioso &eacute; que ele adotava uma dieta relativamente rica em carnes ou peixes &mdash; fato um tanto quanto incomum para uma pessoa pobre medieval &mdash;, ent&atilde;o a equipe acredita que ele trocava ou trabalhava com algo que lhe dava acesso a esses alimentos.
Robb explicou que as demais ossadas encontradas tamb&eacute;m ser&atilde;o analisadas de perto nos pr&oacute;ximos anos, assim como as de outros cemit&eacute;rios de Cambridge da mesma &eacute;poca. Dessa forma, ele e a equipe esperam entender mais sobre as experi&ecirc;ncias e o cotidiano dos cidad&atilde;os medievais.
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Debora Capella