Imagem de Neandertais de Portugal se alimentavam de focas e tubarões no megacurioso

Descoberta de que os “primos” de nossos antepassados também sabiam usar o mar para sobreviver pode dar uma balançada na evolução das espécies

Se hoje voc&ecirc; n&atilde;o dispensa peixes, mariscos e demais frutos do mar na sua alimenta&ccedil;&atilde;o, saiba que esse &eacute; um h&aacute;bito que vem de muito antigamente: ind&iacute;cios apontam que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113590-ancestrais-humanos-se-relacionaram-com-especie-desconhecida.htm" target="_blank" title="Ancestrais humanos se relacionaram com esp&eacute;cie desconhecida">neandertais</a>, nossos &ldquo;primos evolutivos&rdquo;, tamb&eacute;m tinham essa pr&aacute;tica. Nova evid&ecirc;ncias foram encontradas em s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos que datam de 86 mil a 106 mil anos atr&aacute;s, mostrando que esses homin&iacute;deos primitivos tamb&eacute;m tinham o mar como fonte de provis&atilde;o.
A descoberta foi feita na Gruta Figueira Brava, perto de Set&uacute;bal, no sul de Portugal. Pesquisadores da Universidade de Barcelona conseguiram determinar que at&eacute; 50% da dieta dos neandertais consistia do que eles coletavam do mar, como mexilh&otilde;es, caranguejos, peixes, tubar&otilde;es, enguias, golfinhos e focas. A outra metade tinha origem na ca&ccedil;a de animais terrestres, como veados, cabras, cavalos e tartarugas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/30/30190049160024.jpg" alt="Gruta da Figueira Brava" />Gruta da Figueira Brava.
J&aacute; os primeiros ind&iacute;cios que os nossos antepassados diretos se alimentavam do mar s&atilde;o de 160 mil anos atr&aacute;s, encontrados no sul da &Aacute;frica. Estudiosos acreditam que o &aacute;cido graxo existente nos frutos do mar foi um &oacute;timo estimulante cerebral e cognitivo para os primeiros Homo sapiens. Isso fez eles se desenvolverem mais rapidamente do que outros homin&iacute;deos da &eacute;poca, como os neandertais e os denisovanos.
A nova descoberta tamb&eacute;m aponta que os neandertais de Portugal tinham um comportamento sistem&aacute;tico e organizado, semelhante ao dos humanos da Idade da Pedra, na &Aacute;frica. Eles tinham um padr&atilde;o de ac&uacute;mulo e organiza&ccedil;&atilde;o de conchas, chegando ao ponto de serem enterrados com elas. A cria&ccedil;&atilde;o de algumas estruturas monumentais mostra que o grupo de neandertais criou um significado para os restos de seres fornecidos pelo mar.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151585-neandertais-portugal-alimentavam-focas-tubaroes.htm">Neandertais de Portugal se alimentavam de focas e tubar&otilde;es</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Neandertais de Portugal se alimentavam de focas e tubarões

Imagem de Cannabis pode ser uma arma contra as superbactérias no megacurioso

Pesquisadores descobriram que o canabidiol pode turbinar os antibióticos já existentes

Um dos grandes dilemas da Medicina &eacute; o que fazer quando os antibi&oacute;ticos n&atilde;o forem mais eficientes contra infec&ccedil;&otilde;es bacterianas. O primeiro a surgir foi a penicilina, em 1928, que salvou milh&otilde;es de vidas nesses quase 100 anos. Por&eacute;m, os micro-organismos se desenvolveram, necessitando a cria&ccedil;&atilde;o de outras classes de antibi&oacute;ticos. Ainda assim, isso levou ao surgimento das superbact&eacute;rias, capazes de resistir a praticamente todos os medicamentos existentes. Por&eacute;m, segundo cientistas da Universidade do Sul da Dinamarca, a cannabis pode ser a chave contra essas superarmas.
H&aacute; tempos, os pesquisadores buscam solu&ccedil;&otilde;es que potencializem as subst&acirc;ncias ativas dos antibi&oacute;ticos. Assim, em vez de criar um novo medicamento, bastaria turbinar os que j&aacute; existem. O canabidiol pode ser justamente esse "g&aacute;s extra" dos rem&eacute;dios, sendo eficiente no combate das superbact&eacute;rias.
A pesquisa foi comandada por Janne Kudsk Klitgaard, que junto com seu orientando de&nbsp;doutorado, Claes S&oslash;ndergaard Wassmann, combinaram o canabidiol a diversos antibi&oacute;ticos para analisar os efeitos. A bact&eacute;ria a ser combatida era a&nbsp;Staphylococcus aureus, que costuma aparecer em ambientes hospitalares e normalmente &eacute; resistente a tratamentos.
Por meio da combina&ccedil;&atilde;o do canabidiol com o antibi&oacute;tico, mostrou-se que a bact&eacute;ria fica com a membrana mais inst&aacute;vel e n&atilde;o pode se dividir normalmente. Al&eacute;m desses efeitos, a dupla conseguiu mostrar a redu&ccedil;&atilde;o na express&atilde;o de alguns genes importantes para o cont&aacute;gio bacteriano, justamente os que controlam a divis&atilde;o celular e a aut&oacute;lise.
Ainda assim, ambos s&atilde;o contundentes ao afirmar que as superbact&eacute;rias s&oacute; surgiram pelo uso desenfreado dos antibi&oacute;ticos. A automedica&ccedil;&atilde;o &eacute; o principal problema nesse sentido, pois o medicamento pode se tornar ineficaz se tomado sem orienta&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151576-cannabis-arma-superbacterias.htm">Cannabis pode ser uma arma contra as superbact&eacute;rias</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cannabis pode ser uma arma contra as superbactérias

Imagem de Cometa Borisov pode estar explodindo após passar perto do Sol no megacurioso

Segundo visitante vindo de fora do Sistema Solar, o cometa foi descoberto no ano passado

Ano passado, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145962-nasa-cometa-c-2019-q4-veio-fora-sistema-solar.htm">falamos do cometa</a> C/2019 Q4, descoberto no final de agosto. Ele chamou a aten&ccedil;&atilde;o por ser apenas o segundo corpo interestelar a cruzar o Sistema Solar&nbsp;&mdash; o primeiro foi o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143369-oumuamua-nao-nave-alienigena-apontam-cientistas.htm">Oumuamua</a>. Apelidado de Borisov em homenagem ao seu descobridor (o astr&ocirc;nomo Gennady Borisov), o cometa parece estar explodindo agora. Desde o come&ccedil;o de mar&ccedil;o, ele brilhou mais forte em duas ocasi&otilde;es, indicando fragmenta&ccedil;&otilde;es cont&iacute;nuas em seu n&uacute;cleo.
Isso estaria acontecendo porque Borisov &eacute; feito de detritos gelados, mas sua trajet&oacute;ria o aproximou muito do Sol. Em dezembro de 2019, ele esteve a 190 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de nossa estrela, e a alta temperatura dela pode ter causado mudan&ccedil;as nas estruturas internas do cometa. Um m&ecirc;s antes, os astr&ocirc;nomos capturaram imagens desse astro que exibiam sua impressionante cauda com quase 160 mil quil&ocirc;metros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/26/26005033522392.jpg" alt="Imagem do cometa interestelar Borisov e uma compara&ccedil;&atilde;o de seu tamanho com o da Terra" />Imagem do cometa interestelar Borisov e uma compara&ccedil;&atilde;o de seu tamanho com o da Terra.
Recentemente, cientistas teorizaram se seria poss&iacute;vel uma esp&eacute;cie de intercep&ccedil;&atilde;o do cometa para saber se ele traz informa&ccedil;&otilde;es al&eacute;m de Sistema Solar. A maior curiosidade &eacute; se ele estaria carregando &aacute;gua, pois esse seria o primeiro ind&iacute;cio do l&iacute;quido fora de nossa vizinhan&ccedil;a.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151461-cometa-borisov-explodindo-passar-sol.htm">Cometa Borisov pode estar explodindo ap&oacute;s passar perto do Sol</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cometa Borisov pode estar explodindo após passar perto do Sol

Imagem de Descoberta espécie que teria dado origem a todos os animais modernos no megacurioso

Um verme! Essa &eacute; a apar&ecirc;ncia do ancestral mais antigo que teria dado origem a todos os animais modernos &ndash; de humanos a hipop&oacute;tamos. Trata-se do primeiro indiv&iacute;duo bilateriano, com dois lados sim&eacute;tricos e aberturas nas extremidades, que s&atilde;o conectadas por uma esp&eacute;cie de intestino. Nomeado como&nbsp;Ikaria warioota, ele viveu h&aacute; 555 milh&otilde;es de anos em uma regi&atilde;o que hoje fica na Austr&aacute;lia.
Sua exist&ecirc;ncia era esperada, j&aacute; que a descoberta de tocas fossilizadas indicava que ali teriam vividos animais bilaterianos. Por 15 anos, por&eacute;m, isso n&atilde;o passou de uma especula&ccedil;&atilde;o, at&eacute; que cientistas da Universidade da Calif&oacute;rnia conseguiram detectar os restos fossilizados desses min&uacute;sculos bichinhos.
O Ikaria wariootia&nbsp;teria de 2 a 7 mil&iacute;metros de comprimento e de 1 a 2,5 mil&iacute;metros de largura. Basicamente ele seria do tamanho de um gr&atilde;o de arroz, inclusive com formato parecido. Seu corpo era cil&iacute;ndrico e possu&iacute;a cabe&ccedil;a e caudas distintos. A descobertas dessas forma&ccedil;&otilde;es pr&oacute;ximas a algumas tocas levou os cientistas a concluir que essas eram as pistas que estavam faltando para montar o quebra-cabe&ccedil;a. &ldquo;Depois que fizemos as varreduras em 3D, sab&iacute;amos que hav&iacute;amos feito uma descoberta importante&rdquo;, analisa Scott Evans, um dos l&iacute;deres do projeto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/25/25194746040348.jpg" alt="Arte mostra como seria o ancestral mais antigos de todos os animais" />Arte mostra como seria o ancestral mais antigos de todos os animais
O nome do g&ecirc;nero (Ikaria) foi tirado da l&iacute;ngua dos &iacute;ndios australianos Adnyamathanha e significa &ldquo;local de encontro&rdquo;. J&aacute; a esp&eacute;cie (warriotia) &eacute; em homenagem a um riacho de mesmo nome que fica na regi&atilde;o da esta&ccedil;&atilde;o pastoral Nilpena, onde os f&oacute;sseis foram encontrados.&nbsp;
O pequenino animal j&aacute; demonstrava habilidades sensoriais, mesmo que rudimentares. Ele escavava camadas de areia oxigenada no fundo dos oceanos em busca de mat&eacute;ria org&acirc;nica. Tamb&eacute;m foi poss&iacute;vel determinar, atrav&eacute;s do f&oacute;ssil das tocas, que ele se movia contorcendo o corpo &ndash; bem semelhante ao que os vermes atuais fazem.
Os bi&oacute;logos evolucionistas acreditavam que haveria uma esp&eacute;cie t&atilde;o rudimentar que incluiria boca, &acirc;nus e intestino e que seria a origem de formas animais que conhecemos hoje em dia e possuem essas estruturas. Por&eacute;m, eles tamb&eacute;m achavam que encontrar um f&oacute;ssil desse animal seria como achar uma agulha em um palheira, dada a fragilidade de sua exist&ecirc;ncia. Por conta disso, a descoberta &eacute; um marco cient&iacute;fico.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/25/25194815711351.jpg" alt="As pequenas impress&otilde;es deixadas na rocha pelo Ikaria wariootia" />As pequenas impress&otilde;es deixadas na rocha pelo Ikaria wariootia<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151428-descoberta-especie-teria-dado-origem-animais-modernos.htm">Descoberta espécie que teria dado origem a todos os animais modernos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Descoberta espécie que teria dado origem a todos os animais modernos

Imagem de Covid-19 causa massacre de milhares de ratinhos de laboratório no megacurioso

Escassez de recursos para pesquisa obriga cientistas a abaterem espécimes usadas em laboratórios

A Covid-19 &eacute; o foco do momento, com impactos tanto na sa&uacute;de da popula&ccedil;&atilde;o quanto na&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/economia/" target="_blank" title="Economia">economia</a> dos pa&iacute;ses. Aos poucos, hist&oacute;rias paralelas acabam sendo reveladas, como a da Faculdade de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/medicina/" target="_blank" title="Medicina">Medicina</a> Perelman, da Universidade da Pensilv&acirc;nia, nos EUA: semana passada, 200 ratinhos de pesquisas cient&iacute;ficas precisaram ser sacrificados com o fechamento das atividades de pesquisa e o isolamento da popula&ccedil;&atilde;o.
Nesse laborat&oacute;rio, era estudada a resposta do sistema imunol&oacute;gico dos animais a diferentes invas&otilde;es de bact&eacute;rias. Tratavam-se de ratos importados da Europa e da &Aacute;sia, que levaram anos at&eacute; chegar ao gen&oacute;tipos ideias de estudo. Com isso, a pesquisa fica comprometida e pode levar anos para se recuperar. Por&eacute;m, esse n&atilde;o foi o &uacute;nico laborat&oacute;rio a passar por tal situa&ccedil;&atilde;o. O mesmo ocorreu em outras institui&ccedil;&otilde;es de ensino e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/pesquisa/" target="_blank" title="Pesquisa">pesquisa</a> dos Estados Unidos. A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; o congelamento de embri&otilde;es de cepas valiosas ou raras. Os outros deveriam ser selecionados e sacrificados.
A ONG People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) considerou o evento de uma matan&ccedil;a, criticando a decis&atilde;o. Segundo a entidade, os animais foram facilmente descartados sem a busca de uma alternativa para que isso n&atilde;o fosse necess&aacute;rio. &ldquo;Os pesquisadores est&atilde;o novamente escolhendo o caminho da conveni&ecirc;ncia e simplesmente matando animais que nunca deveriam ter sido comprados, criados ou experimentados em primeiro lugar&rdquo;, disse Kathy Guillermo, vice-presidente da PETA.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/25/25125044478072.jpg" alt="Isolamento social e queda nas pesquisas resultaram na morte de milhares de ratinhos" />Isolamento social e queda nas pesquisas resultaram na morte de milhares de ratinhos
V&aacute;rios respons&aacute;veis pelos laborat&oacute;rios defenderam a a&ccedil;&atilde;o dizendo que isso previne que seja necess&aacute;rio fazer o mesmo com outros animais de laborat&oacute;rio. Com o n&uacute;mero reduzido de funcion&aacute;rios, os bichos podem ficar sem a assist&ecirc;ncia adequada, principalmente se veterin&aacute;rios ficarem contaminados pelo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>.
Eles tamb&eacute;m defendem que a maioria &eacute; de ratos que j&aacute; seriam sacrificados por terem nascidos sem as caracter&iacute;sticas gen&eacute;ticas adequadas a cada pesquisa. Por&eacute;m, essa sele&ccedil;&atilde;o costuma demorar entre 2 e 3 semanas, tendo a necessidade de ser feita em apenas 48 horas por conta da pandemia, que, nos Estados Unidos, j&aacute; infectou mais de 55 mil pessoas.
Os ratinhos representam 95% de todos os animais usados em pesquisas no pa&iacute;s. Segundo seus pesquisadores, eles se reproduzem rapidamente, mas acabam gerando afeto nas equipes que analisam seus comportamentos e suas evolu&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Quando voc&ecirc; faz experimentos comportamentais, precisa observar esses animais por horas &ndash; voc&ecirc; realmente os conhece&rdquo;, <a href="https://www.sciencemag.org/news/2020/03/it-s-heartbreaking-labs-are-euthanizing-thousands-mice-response-coronavirus-pandemic">explica</a> Hopi Hoekstra, bi&oacute;loga da Universidade de Harvard, que j&aacute; sacrificou quase metade dos 1 mi ratos de seu laborat&oacute;rio.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151420-covid-19-causa-massacre-milhares-ratinhos-de-laboratorio.htm">Covid-19 causa massacre de milhares de ratinhos de laboratório</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Covid-19 causa massacre de milhares de ratinhos de laboratório

Imagem de Vermes do sushi aumentaram 283 vezes desde os anos 1980 no megacurioso

Felizmente, os sushimans estão preparados para detectá-los e removê-los – a mesma sorte não possuem os mamíferos marinhos

Tem gente que n&atilde;o dispensa uma boa comida japonesa &agrave; base de peixe cru, por&eacute;m, uma not&iacute;cia pode desagradar: atualmente, o sushi possui 283 mais parasitas do que na d&eacute;cada de 1980. A constata&ccedil;&atilde;o foi de pesquisadores da <a href="https://www.washington.edu/news/2020/03/19/sushi-parasites-have-increased-283-fold-in-past-40-years/">Universidade de Washington</a>, nos EUA, que encontraram uma concentra&ccedil;&atilde;o mais elevada do Anisakis, popularmente conhecido como verme de arenque e verme do sushi, em compara&ccedil;&atilde;o a 40 anos atr&aacute;s.
Foram analisados dados de diferentes regi&otilde;es e &eacute;pocas, para se chegar &agrave; concentra&ccedil;&atilde;o de&nbsp;Anisakis&nbsp;durante o passar dos anos. &ldquo;Este estudo aproveita o poder de muitas pesquisas juntas para mostrar uma imagem global de mudan&ccedil;a em um per&iacute;odo de quase 4 d&eacute;cadas", diz a professora Chelsea Wood, da Escola de Ci&ecirc;ncias Aqu&aacute;ticas e da Pesca da Universidade de Washington.
Al&eacute;m de compreender o impacto que isso pode causar na&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a> dos humanos, o relat&oacute;rio pode mostrar como mam&iacute;feros marinhos tamb&eacute;m s&atilde;o afetados por esse aumento no n&uacute;mero de vermes.
Nas pessoas que ingerem os vermes, os sintomas variam de n&aacute;usea a diarreia, mas costumam cessar em poucos dias. A doen&ccedil;a causada &eacute; a anisaqu&iacute;ase, mas normalmente acredita-se se tratar apenas de uma intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar. Felizmente, os sushimans s&atilde;o preparados para detectar os vermes na carne dos peixes, j&aacute; que eles podem chegar a at&eacute; 2 cm de comprimento e apresentar uma colora&ccedil;&atilde;o esbranqui&ccedil;ada. Assim, dificilmente eles chegam at&eacute; o consumidor final das iguarias japonesas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/23/23141424149232.jpg" alt="Verme &eacute; facilmente visto a olho nu" />Verme &eacute; facilmente visto a olho nu
Por&eacute;m, os mam&iacute;feros marinhos n&atilde;o possuem a mesma sorte: eles quase sempre ingerem os peixes com Anisakis e os expelem pelas fezes, que contaminam pequenos crust&aacute;ceos, como camar&otilde;es. Depois, acabam voltando para os peixes que se alimentam desses animais menores, fechando o ciclo de contamina&ccedil;&atilde;o.
Ainda n&atilde;o se sabe, por&eacute;m, se eles causam algum impacto na sa&uacute;de de mam&iacute;feros como as baleias e os golfinhos, mas dada a sua resist&ecirc;ncia, &eacute; bem prov&aacute;vel que tenham, sim, algum efeito. Inclusive, especula-se que esse seja o motivo para que algumas esp&eacute;cies de mam&iacute;feros n&atilde;o conseguem procriar corretamente, aumentando a esp&eacute;cie, por conta do anisaqu&iacute;ase.
Tamb&eacute;m n&atilde;o foi poss&iacute;vel determinar as causas para o aumento na quantidade dos vermes de arenque. Acredita-se que as <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/151323-mudanca-climatica-degelo-antartica-groenlandia-6x-maior.htm" target="_blank" title="Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica: degelo na Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia est&aacute; 6x maior">mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas</a>, o excesso de fertilizantes e o aumento da popula&ccedil;&atilde;o mam&iacute;fera marinha tenham contribu&iacute;do para esse cen&aacute;rio.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151325-vermes-sushi-aumentaram-283-anos-1980.htm">Vermes do sushi aumentaram 283 vezes desde os anos 1980</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Vermes do sushi aumentaram 283 vezes desde os anos 1980

Imagem de Mudança climática: degelo na Antártica e Groenlândia está 6x maior no megacurioso

Comparação com a década de 1990 mostra que o pior cenário previsto está se concretizando

O medo do degelo acelerado e aumento do n&iacute;vel dos mares ganhou mais um cap&iacute;tulo: segundo a <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>, o processo est&aacute; 6 vezes mais r&aacute;pido do que nos anos 1990. As medi&ccedil;&otilde;es foram feitas por 12 sat&eacute;lites, que monitoraram as regi&otilde;es da Ant&aacute;rtica e da Groenl&acirc;ndia. Se continuar nesse ritmo, a pior previs&atilde;o do Painel Intergovernamental sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas (IPCC) ir&aacute; se concretizar, com estimativa de aumento dos mares em 17 cm at&eacute; 2100.
A pesquisa foi tocada por 89 cientistas de 50 organiza&ccedil;&otilde;es internacionais diferentes. De acordo com as medi&ccedil;&otilde;es, Ant&aacute;rtica e Groenl&acirc;ndia juntas perderam 475 bilh&otilde;es de toneladas de gelo por ano durante a d&eacute;cada de 2010 &ndash; um salto gigantesco em compara&ccedil;&atilde;o aos 81 bilh&otilde;es anuais dos anos 1990. Somado tudo o que j&aacute; perdeu, desde o come&ccedil;o das medi&ccedil;&otilde;es h&aacute; 3 d&eacute;cadas, ambas as regi&otilde;es diminu&iacute;ram em 6,4 trilh&otilde;es de toneladas de gelo, fazendo o n&iacute;vel do mar aumentar em 17,8 mm.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/23/23140650730218.jpg" alt="&Aacute;gua mais quente dos oceanos contribui para derretimento da camada de gelo" />&Aacute;gua mais quente dos oceanos contribui para derretimento da camada de gelo
&ldquo;Embora simula&ccedil;&otilde;es em computador nos permitam fazer proje&ccedil;&otilde;es a partir de cen&aacute;rios de mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, as medi&ccedil;&otilde;es por sat&eacute;lite fornecem evid&ecirc;ncias prima facie bastante irrefut&aacute;veis&rdquo;, explica Erik Ivins, do Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato da NASA, um dos l&iacute;deres das pesquisas.
Os principais motivos para o degelo foram o oceano mais quente em contato direto com as geleiras da Ant&aacute;rtica e a alta temperatura, que causa derretimento na superf&iacute;cie da camada de gelo. &ldquo;Cada cent&iacute;metro da eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel do mar leva a inunda&ccedil;&otilde;es costeiras e eros&atilde;o costeira, interrompendo a vida das pessoas em todo o planeta&rdquo;, disse Andrew Shepherd, da Universidade de Leeds, na Inglaterra, o outro autor do estudo.
O pior ano da &uacute;ltima d&eacute;cada foi 2010, quando 552 bilh&otilde;es de toneladas de gelo derreteram na duas regi&otilde;es. Por&eacute;m, as altas temperaturas registradas e os intensos degelos registrados na Groenl&acirc;ndia, no ano passado, podem fazer de 2019 o novo recordista, mas os estudos ainda precisam ser finalizados.
Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113432-antartica-registra-sua-temperatura-mais-alta-da-historia.htm" target="_blank" title="Ant&aacute;rtica registra sua temperatura mais alta da hist&oacute;ria">Ant&aacute;rtida registra sua maior temperatura na Hist&oacute;ria</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151323-mudanca-climatica-degelo-antartica-groenlandia-6x-maior.htm">Mudança climática: degelo na Antártica e Groenlândia está 6x maior</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Mudança climática: degelo na Antártica e Groenlândia está 6x maior

Imagem de Vírus alienígena e arma biológica: as teorias conspiratórias da Covid-19 no megacurioso

Pandemia tem levado muita gente a acreditar em histórias sem fundamento

A pandemia de coronav&iacute;rus tem levado p&acirc;nico &agrave; popula&ccedil;&atilde;o mundial. Como a doen&ccedil;a surgiu e se espalhou muito rapidamente, diversas teorias da conspira&ccedil;&atilde;o tentaram explicar a origem da Covid-19. Uma das que mais circulou nas&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/" target="_blank" title="Redes sociais">redes sociais</a> &ndash; e no <a href="http://www.tecmundo.com.br/whatsapp/" target="_blank" title="WhatsApp">WhatsApp</a>, claro &ndash; foi a de que a doen&ccedil;a seria uma arma alien&iacute;gena para destruir a humanidade.
Quem come&ccedil;ou essa hist&oacute;ria foi o astr&ocirc;nomo e astrobi&oacute;logo Chandra Wickamasinghe. Nascido no Sri Lanka, em 1939, o cara jura que a Covid-19 chegou &agrave; Terra em outubro de 2019 junto a um asteroide que teria ca&iacute;do justamente na China. Essa n&atilde;o seria a primeira vez que um evento desses teria ocorrido, com outras pandemias supostamente tendo origem extraterrestre.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/20/20051655803153.jpg" alt="Astrobi&oacute;logo Chandra Wickamasinghe acredita em origem extraterrestre" />Astrobi&oacute;logo Chandra Wickamasinghe acredita em origem extraterrestre
A s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (SARS), de 2002, tamb&eacute;m surgiu na China e, de acordo com Wickamasinghe, veio de fora da Terra. Ele tem uma certa fascina&ccedil;&atilde;o nessa cren&ccedil;a, tanto que nos anos 1970 escreveu um livro chamado &ldquo;Doen&ccedil;as do Espa&ccedil;o&rdquo;, tentando provar como algumas das mais mortais enfermidades, como a gripe, vieram de regi&otilde;es distantes no Universo.
O astrobi&oacute;logo, no entretanto, n&atilde;o sabe explicar como o v&iacute;rus teria sobrevivido &agrave; radia&ccedil;&atilde;o sofrida durante toda a sua jornada at&eacute; aqui e nem como teria infectado os humanos ap&oacute;s o choque com a Terra. Por conta disso, ele &eacute; bastante desacreditado dentro da comunidade cient&iacute;fica internacional, mas faz sucesso entre os fan&aacute;ticos por teorias de conspira&ccedil;&atilde;o.
A teoria de Wickamasinghe se baseia na ideia de que toda a vida terrestre, na verdade, &eacute; extraterrestre. Isto &eacute;: a vida por aqui teria surgido atrav&eacute;s de micro-organismos provenientes do espa&ccedil;o. Muitos cientistas tentam provar essa teoria, chamada de panspermia. At&eacute; agora, n&atilde;o obtiveram sucesso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/20/20051737379154.jpg" alt="Covid-19 teria vindo junto com asteroide? Improv&aacute;vel!" />Covid-19 teria vindo junto com asteroide? Improv&aacute;vel!
<h2>Arma bioqu&iacute;mica</h2>
Outra teoria conspirat&oacute;ria muito popular referente ao&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> &eacute; de que ele teria sido criado em laborat&oacute;rio para ser uma arma bioqu&iacute;mica. Estados Unidos e China acusaram um ao outro de ter criado o v&iacute;rus que causou a pandemia. At&eacute; mesmo gente importante entrou nessa briga, como o senador norte-americano Tom Cotton, que publicou um tweet em que diz que Wuhan, onde a Covid-19 surgiu, &eacute; o &uacute;nico lugar do pa&iacute;s que possui um superlaborat&oacute;rio de biosseguran&ccedil;a, tentando correlacionar os fatos.
De fato, esse lugar existe, mas sua seguran&ccedil;a &eacute; t&atilde;o grande que o vazamento de qualquer pat&oacute;geno seria imposs&iacute;vel. Outras instala&ccedil;&otilde;es parecidas, de seguran&ccedil;a m&aacute;xima, existem em v&aacute;rios lugares do mundo, inclusive nos Estados Unidos.
J&aacute; alguns representantes da China acusam o pa&iacute;s de Trump de deliberadamente ter criado a Covid-19 em laborat&oacute;rio e soltado em seu territ&oacute;rio. Faria sentido os Estados Unidos soltarem um v&iacute;rus t&atilde;o contagioso em solo chin&ecirc;s sendo que rapidamente ele voltaria ao territ&oacute;rio norte-americano? N&atilde;o faria, mas tem gente que acredita piamente nisso.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/20/20051819423155.jpg" alt="Alguns acreditam que a Covid-19 &eacute; uma arma biol&oacute;gica norte-americana soltada deliberadamente na China" />Alguns acreditam que a Covid-19 &eacute; uma arma biol&oacute;gica norte-americana soltada deliberadamente na China
<h2>Afinal, qual a origem?</h2>
De acordo com pesquisadores da revista Nature Medicine, a Covid-19 surgiu atrav&eacute;s da evolu&ccedil;&atilde;o. Ou seja, um evento extremamente terrestre e natural. Atrav&eacute;s do mapeamento gen&eacute;tico do v&iacute;rus, foi poss&iacute;vel determinar que ele n&atilde;o tem nenhum tra&ccedil;o de manipula&ccedil;&atilde;o laboratorial e muito menos alien&iacute;gena.
Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113785-estudo-revela-coronavirus-nao-foi-feito-em-laboratorio.htm" target="_blank" title="Estudo revela: coronav&iacute;rus n&atilde;o foi feito em laborat&oacute;rio">Estudo revela: coronav&iacute;rus n&atilde;o foi feito em laborat&oacute;rio</a>
Os coronav&iacute;rus fazem parte de uma fam&iacute;lia de v&iacute;rus que podem gerar doen&ccedil;as com diferentes graus de gravidade. A SARS, por exemplo, foi causada por um tipo de coronav&iacute;rus e infectou 8 mil pessoas, matando 800 delas. Acredita-se que esta tenha surgido em muta&ccedil;&otilde;es dentro de civetas-africanas &ndash; uma esp&eacute;cie de gato selvagem &ndash; infectadas por morcegos. Posteriormente, ao serem comercializadas em mercados, acabaram infectando o homem.
Como os primeiros doentes pela Covid-19 frequentaram o mesmo mercado de Wuhan, &eacute; mais prov&aacute;vel que a sua origem seja semelhante &agrave; da SARS. N&atilde;o se sabe, entretanto, quais seriam os hospedeiros n&atilde;o humanos que originalmente causaram a muta&ccedil;&atilde;o que acabou atingindo os humanos. O mais prov&aacute;vel &eacute; que novamente tenha vindo dos morcegos, j&aacute; que o mapeamento gen&eacute;tico da Covid-19 &eacute; bastante similar aos coronav&iacute;rus encontrados nesses mam&iacute;feros voadores.
Outra possibilidade &eacute; que o coronav&iacute;rus tenha saltado de um hospedeiro animal para os humanos para da&iacute; sofrer a muta&ccedil;&atilde;o que o tornou t&atilde;o contagioso. Ainda ser&aacute; preciso mais algumas pesquisas cient&iacute;ficas para determinar se uma dessas duas teorias est&aacute; correta, mas dificilmente ser&aacute; algo diferente disso.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113777-quantos-podem-morrer-pelo-coronavirus-no-brasil-cientistas-respondem.htm" target="_blank" title="Quantos podem morrer pelo coronav&iacute;rus no Brasil? Cientistas respondem!">Quantos podem morrer pelo coronav&iacute;rus no Brasil? Cientistas respondem!</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151284-virus-alienigena-arma-biologica-teorias-conspiratorias-covid-19.htm">Vírus alienígena e arma biológica: as teorias conspiratórias da Covid-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Vírus alienígena e arma biológica: as teorias conspiratórias da Covid-19

Imagem de Espanhol fura quarentena do coronavírus vestido de T-Rex no megacurioso

At&eacute; ter&ccedil;a-feira (18), a Espanha era o <a href="https://www.worldometers.info/coronavirus/">4&ordm; pa&iacute;s mais afetado</a> pela COVID-19: quase 12 mil infectados, com mais de 530 mortes. Por conta disso, o governo imp&ocirc;s quarentena desde o &uacute;ltimo s&aacute;bado, obrigando mais de 47 milh&otilde;es de cidad&atilde;os a ficar em casa. Apenas supermercados e farm&aacute;cias podem continuar funcionando, mas com esquema r&iacute;gido de higiene e precau&ccedil;&atilde;o. Por enquanto, a validade da restri&ccedil;&atilde;o de circula&ccedil;&atilde;o deve durar 15 dias.
Isso n&atilde;o impediu, entretanto, que um espanhol sa&iacute;sse fantasiado de Tiranossauro Rex pelas ruas de M&uacute;rcia, a 400 km de Madri. A cidade de 1,4 milh&atilde;o de habitantes conta com <a href="https://www.rtve.es/noticias/20200317/mapa-del-coronavirus-espana/2004681.shtml">145 casos</a> at&eacute; ent&atilde;o &ndash; inclusive o de um beb&ecirc; de apenas 5 meses, mostrando que ningu&eacute;m est&aacute; imune ao coronav&iacute;rus.
Dois v&iacute;deos foram divulgados no Twitter: em um deles, o T-Rex aparece tirando o lixo, enquanto no outro ele parece estar dando um passeio nas redondezas. O homem foi detido pela pol&iacute;cia da cidade, a qual compartilhou em rede social imagens do acontecimento com os seguintes dizeres: &ldquo;O estado de emerg&ecirc;ncia permite o passeio de animais de estima&ccedil;&atilde;o com seus donos, mas sempre para curtos per&iacute;odos e apenas para fazer suas necessidades. Mesmo que ele tenha complexo de Tiranossauro Rex, isso n&atilde;o est&aacute; contemplado&rdquo;. O <a href="https://twitter.com/MurciaPolicia/status/1239659731377098752" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tweet</a> e os v&iacute;deos viralizaram no pa&iacute;s. Confira!
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/nqaxSZfrGPE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151147-espanhol-fura-quarentena-coronavirus-vestido-t-rex.htm">Espanhol fura quarentena do coronavírus vestido de T-Rex</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Espanhol fura quarentena do coronavírus vestido de T-Rex

Imagem de Via Láctea poderia estar dentro de uma gigantesca bolha no megacurioso

Teoria resolveria um dilema científico sobre a taxa de expansão do Universo

Voc&ecirc; se lembra do filme&nbsp;MIB &ndash; Homens de Preto, em que havia uma gal&aacute;xia inteira dentro de uma bola de gude? Aparentemente, a Via L&aacute;ctea e outras gal&aacute;xias vizinhas passam pela mesma situa&ccedil;&atilde;o, mas estariam dentro de uma bolha com 250 milh&otilde;es de anos-luz de di&acirc;metro. A proposta foi feita por Lucas Lombriser, da Universidade de Genebra, na Su&iacute;&ccedil;a, e poderia explicar como alguns renomados cientistas obt&ecirc;m resultados diferentes na hora de calcular a taxa de expans&atilde;o do Universo.
A ideia &eacute; que tudo surgiu h&aacute; 13,8 bilh&otilde;es de anos, com o Big Bang. Desde ent&atilde;o, o Universo estaria se expandindo, mas a velocidade que isso acontece depende do par&acirc;metro analisado. Resumindo: se os dados analisados forem baseados na radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo, o resultado &eacute; 10% menor do que se forem usados dados de supernovas distantes.
<h2>Uma bolha que vaga pelo espa&ccedil;o</h2>
A proposta de Lombriser &eacute; que a Via L&aacute;ctea, o Sistema Solar, a Terra e diversos outros astros nas redondezas estariam dentro de uma gigantesca bolha, que teria metade da densidade do resto do Universo. Assim, as duas an&aacute;lises de expans&atilde;o poderiam ser consideradas corretas.&nbsp;
A primeira delas &eacute; baseado no fundo c&oacute;smico de micro-ondas, uma radia&ccedil;&atilde;o proveniente de todos os lugares do Universo, tendo surgida quando ele esfriou o suficiente para a luz circular &ndash; algo em torno de 300 mil anos ap&oacute;s o Big Bang. J&aacute; o segundo m&eacute;todo &eacute; atrav&eacute;s da an&aacute;lise de supernovas muito distantes: por serem muito brilhantes, &eacute; poss&iacute;vel determinar dist&acirc;ncias muito mais precisas.&nbsp;
E ainda que as t&eacute;cnicas tenham se aprimorado ao longo dos anos, elas continuam gerando valores diferentes para a taxa de expans&atilde;o do Universo. A teoria de Lombriser de que a densidade da bolha seria 50% inferior do que a do resto do cosmos explicaria a diferen&ccedil;a desses resultados. Agora resta esperar como seus colegas cientistas v&atilde;o reagir &agrave; sua proposta.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151103-via-lactea-dentro-gigantesca-bolha.htm">Via Láctea poderia estar dentro de uma gigantesca bolha</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Diego Denck