Imagem de Planeta com chuva de ferro líquido é descoberto por cientistas no megacurioso

Essa é apenas uma das características impressionantes do Wasp-76b

O Universo &eacute; cheio de planetas fascinantes, mas poucos s&atilde;o t&atilde;o apocal&iacute;pticos quanto o Wasp-76b, descoberto em 2013 e localizado entre 390 a 640 anos-luz da Terra &ndash; a dist&acirc;ncia ainda n&atilde;o foi precisa pelos cientistas. Sua caracter&iacute;stica mais impressionante &eacute; o fato de que por l&aacute; provavelmente chove ferro l&iacute;quido!
Isso acontece porque o planeta est&aacute; muito pr&oacute;ximo de sua estrela. O Wasp-76b orbita t&atilde;o perto dela que sua transla&ccedil;&atilde;o &ndash; ou &ldquo;ano&rdquo; &ndash; dura apenas 43 horas. Por conta disso, a temperatura durante o dia chega a 2,4 mil graus Celsius, sendo capaz de vaporizar metais.&nbsp;
&Agrave; noite, a oscila&ccedil;&atilde;o de temperatura chega a mais de mil graus, fazendo o metal na atmosfera voltar a se condensar e chover de maneira l&iacute;quida. A descoberta desse fen&ocirc;meno &uacute;nico foi da equipe do astr&ocirc;nomo David Ehrenreich, da Universidade de Genebra, na Su&iacute;&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/16/16035258608003.jpg" alt="Gigante gasoso est&aacute; muito pr&oacute;ximo de sua estrela" />Gigante gasoso est&aacute; muito pr&oacute;ximo de sua estrela.
Tamb&eacute;m chama a aten&ccedil;&atilde;o o fato de ele estar sempre voltado com a mesma face &agrave; estrela &ndash; algo que acontece com a Lua em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra, por exemplo. Assim, existe um lado que est&aacute; constantemente muito quente enquanto o outro, de noite eterna, est&aacute; mais frio. Essa diferen&ccedil;a de temperatura gera ventos que chegam a 18 mil km/h.&nbsp;
Essa disparidade de temperatura tamb&eacute;m deve gerar outro fen&ocirc;meno curioso: gigantescas nuvens nas regi&otilde;es do planeta que ficam entre o dia e a noite. Isso acontece porque as altas temperaturas do lado diurno fazem com que a atmosfera nessa regi&atilde;o seja muito mais elevada, com as nuvens &ldquo;caindo&rdquo; para a atmosfera do lado noturno.
O Wasp-76b &eacute; um gigante gasoso com cerca do dobro do di&acirc;metro de J&uacute;piter, o maior planeta do Sistema Solar, apesar de ser t&atilde;o maci&ccedil;o quanto o nosso vizinho. Tantas caracter&iacute;sticas &uacute;nicas fazem com que o funcionamento das leis da F&iacute;sica ainda sejam incompreendidas em sua atmosfera. A expectativa &eacute; de ele acabar se chocando com a estrela dele ou da radia&ccedil;&atilde;o emitida por ela acabe com sua atmosfera, resultando apenas um n&uacute;cleo rochoso e muit&iacute;ssimo quente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/16/16035355577004.jpg" alt="Arte mostra como seriam as tempestades nas regi&otilde;es entre o dia e a noite do Wasp-76b" />Arte mostra como seriam as tempestades nas regi&otilde;es entre o dia e a noite do Wasp-76b<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151105-planeta-chuva-ferro-liquido-descoberto-cientistas.htm">Planeta com chuva de ferro líquido é descoberto por cientistas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Planeta com chuva de ferro líquido é descoberto por cientistas

Imagem de Dias na Terra tinham 30 minutos a menos na época dos dinossauros no megacurioso

Análise em fóssil de concha foi possível determinar que os dias eram mais curtos e os anos mais longos

Voc&ecirc; sente que os dias passam r&aacute;pidos demais? Saiba que se voc&ecirc; vivesse h&aacute; 70 milh&otilde;es de anos, eles seriam ainda mais ligeirinhos: cientistas descobriram que, naquela &eacute;poca, os dias possu&iacute;am cerca de 30 minutos a menos do que atualmente.&nbsp;
Essa curiosa descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Bruxelas, na B&eacute;lgica, que analisaram a concha de um molusco do final do Cret&aacute;ceo atr&aacute;s de min&uacute;sculas camadas para calcular a dura&ccedil;&atilde;o dos dias. Assim, foi poss&iacute;vel determinar que os dias possu&iacute;am 23h30, enquanto os anos tinham 372 dias. O processo &eacute; semelhante a contar os an&eacute;is dos troncos das &aacute;rvores para calcular a sua idade, mas desta vez feito de maneira microsc&oacute;pica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/13/13183720491081.jpg" alt="F&oacute;ssil utiizado na descoberta" />F&oacute;ssil utiizado na descoberta
Isso n&atilde;o &eacute; necessariamente uma grande novidade, j&aacute; que os cientistas notam que a rota&ccedil;&atilde;o da Terra est&aacute; cada vez mais lenta, sendo influenciada pela gravidade da Lua. A descoberta, por&eacute;m, pode ajudar a explicar melhor a origem do nosso planeta e seu sat&eacute;lite natural, al&eacute;m da rela&ccedil;&atilde;o de poder que cada um exerce sobre o outro.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/151030-nova-pesquisa-explica-colisao-resultou-terra-na-lua.htm" target="_blank" title="Nova pesquisa explica a colis&atilde;o que resultou na Terra e na Lua">Nova pesquisa explica a colis&atilde;o que resultou na Terra e na Lua</a>
A concha utilizada para a pesquisa pertenceu ao extinto molusco Torreites sanchezi, que ocupavam um espa&ccedil;o que hoje &eacute; preenchido pelos recifes de corais. Por possuir finas camadas de crescimento di&aacute;rio, ele seria o animal perfeito para calcular a dura&ccedil;&atilde;o dos dias em tempos t&atilde;o remotos. Essa compreens&atilde;o pode mudar a maneira como vemos o passado, afinal, costum&aacute;vamos cont&aacute;-lo atrav&eacute;s do conceito de dia que possu&iacute;mos atualmente.
O molusco em quest&atilde;o viveu 9 anos nas profundezas do mar quente da costa de Om&atilde;, no Oriente M&eacute;dio. Al&eacute;m de determinar a dura&ccedil;&atilde;o dos dias, o f&oacute;ssil analisado tamb&eacute;m apresenta padr&otilde;es sazonais, que permitiram calcular a quantidade de anos que ele viveu. Atrav&eacute;s das camadas, com espessuras de nan&ocirc;metros, foi poss&iacute;vel determinar que esse molusco se desenvolvia principalmente &agrave; noite.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/13/13183848131082.jpg" alt="As ranhuras que puderam determinar a dura&ccedil;&atilde;o dos dias e dos anos" />As ranhuras que puderam determinar a dura&ccedil;&atilde;o dos dias e dos anos
&ldquo;Isso &eacute; bastante raro para um bivalve, e poucas esp&eacute;cies t&ecirc;m isso. Assim, &eacute; foi poss&iacute;vel entender como esses bivalves se tornaram t&atilde;o bem-sucedidos e como puderam assumir o papel de construtores de recifes dos corais na &eacute;poca dos dinossauros&rdquo;, explica Niels de Winter, cientista respons&aacute;vel pela descoberta, ao <a href="https://gizmodo.com/days-on-earth-used-to-be-30-minutes-shorter-ancient-sh-1842219446">Gizmodo</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151102-dias-terra-tinham-30-minutos-na-epoca-dinossauros.htm">Dias na Terra tinham 30 minutos a menos na época dos dinossauros</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Dias na Terra tinham 30 minutos a menos na época dos dinossauros

Imagem de Nova pesquisa explica a colisão que resultou na Terra e na Lua no megacurioso

Planeta e satélite surgiram da colisão entre 2 protoplanetas, mas uma dúvida ainda incomodava os cientistas

Compreender os prim&oacute;rdios do Universo &eacute; uma das for&ccedil;as motoras dos cientistas. A origem dos astros &eacute; uma das inc&oacute;gnitas que ganha novas pe&ccedil;as ao quebra-cabe&ccedil;a a cada descoberta. C&aacute;lculos apontam que a Terra existe h&aacute; 4,5 bilh&otilde;es de anos, com a Lua surgindo logo na sequ&ecirc;ncia.
At&eacute; hoje a teoria mais aceita era de que dois protoplanetas se chocaram, lan&ccedil;ando uma nuvem de detritos que formaram tanto a Terra quanto o seu sat&eacute;lite natural. Nesse cen&aacute;rio, a proto-Terra teria se chocado com um astro chamado T&eacute;a, em homenagem &agrave; m&atilde;e da Lua na mitologia grega. Isso explicaria o tamanho dos corpos resultantes e seus movimentos de rota&ccedil;&atilde;o.
Modelos computacionais que simulam o impacto c&oacute;smico estimam que a Lua seria feita de 70% a 90% do material resultantes de T&eacute;a. Por&eacute;m, quando astronautas das miss&otilde;es Apollo trouxeram amostras do solo lunar, ele era muito mais parecido com o ch&atilde;o terrestre do que era imaginado. Isso intrigou os cientistas, mas novas pesquisas podem responder esse mist&eacute;rio.
A resposta estaria na composi&ccedil;&atilde;o das rochas da Terra, que possuem uma estreita faixa de composi&ccedil;&atilde;o de is&oacute;topos de oxig&ecirc;nio. Esse detalhe n&atilde;o foi pesquisado anteriormente, e novas an&aacute;lises mostraram que a composi&ccedil;&atilde;o lunar possui at&eacute; 3 vezes mais variabilidade de is&oacute;topos de oxig&ecirc;nio do que visto aqui em nosso planeta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/12/12121834239024.jpg" alt="Simula&ccedil;&atilde;o do choque entre os protoplanetas que originaram a Terra e a Lua" />Simula&ccedil;&atilde;o do choque entre os protoplanetas que originaram a Terra e a Lua
Essas rochas lunares foram encontradas em camadas mais profundas do sat&eacute;lite. Isso levou o geoqu&iacute;mico Erick Cano, da Universidade de Novo M&eacute;xico, a concluir que o interior da Lua &eacute; formado por detritos resultantes do protoplaneta T&eacute;a. "Esperava-se que nossos resultados provavelmente refletissem os de estudos anteriores, mas a parte mais surpreendente foi encontrar a quantidade de varia&ccedil;&atilde;o entre as amostras lunares individuais&rdquo;, analisou o cientista ao Space.com.
Tamb&eacute;m foi poss&iacute;vel imaginar que, nos primeiros mil anos ap&oacute;s o impactos dos protoplanetas, provocam intensas atividades na Lua, inclusive com chuvas de lava, que ca&iacute;am sobre os mares de magma que cobria o sat&eacute;lite. Isso teria feito as rochas mais superficiais da Lua acabarem se assemelhando &agrave;s encontradas na Terra, ainda que as diferen&ccedil;as sejam indistingu&iacute;veis se n&atilde;o for analisada com alta precis&atilde;o qu&iacute;mica.
Agora que essa diferen&ccedil;a na quest&atilde;o dos is&oacute;topos foi solucionado, os cientistas podem se concentrar em outras consequ&ecirc;ncia do impacto entre astros de grande tamanho. Por&eacute;m, o maior problema para isso est&aacute; na escassa quantidade de amostra do solo lunar: apenas 380 de pedras e poeiras foram coletadas. Com a promessa de novas miss&otilde;es ao sat&eacute;lite, talvez seja poss&iacute;vel descobrir ainda mais sobre a forma&ccedil;&atilde;o de nossa casa.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151030-nova-pesquisa-explica-colisao-resultou-terra-na-lua.htm">Nova pesquisa explica a colisão que resultou na Terra e na Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Nova pesquisa explica a colisão que resultou na Terra e na Lua

Imagem de Descoberto potencial planeta candidato à Terra 2.0 no megacurioso

K2-18b está a 124 anos-luz da Terra, mas tem recebido muita atenção dos cientistas por conta de suas características descobertas até agora

Se depender dos astr&ocirc;nomos, n&atilde;o ir&atilde;o faltar planetas candidatos &agrave; Terra 2.0: depois do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144527-exoplaneta-potencialmente-habitavel-descoberto-31-anos-luz-terra.htm">GJ 357 d</a>, do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149206-nasa-acha-planeta-noite-eterna-potencialmente-habitavel.htm">TOI 700 d</a>, e de tantos outros, chegou a vez de um exoplaneta a 124 anos-luz de nossa casa apresentar condi&ccedil;&otilde;es favor&aacute;veis &agrave; vida. Chamado de K2-18b, ele tem cerca do dobro do tamanho da Terra e 8,6 vezes a sua massa.
Al&eacute;m de ter uma atmosfera bastante substancial, agora a ag&ecirc;ncia espacial divulgou que ele potencialmente tem condi&ccedil;&otilde;es de abrigar grandes reservat&oacute;rios de &aacute;gua l&iacute;quida. Esse corpo celeste orbita a zona habit&aacute;vel da estrela K2-18, em um local onde o calor e o frio n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o intensos, ou seja, suport&aacute;veis pelos humanos. Isso tamb&eacute;m permite a forma&ccedil;&atilde;o de lagos e rios sem que eles congelem ou evaporem. Acredita-se que o K2-18b tenha um n&uacute;cleo s&oacute;lido de ferro e rocha e seja coberto por uma camada de &aacute;gua l&iacute;quida a altas press&otilde;es.
&ldquo;&Eacute; importante a compreens&atilde;o unificada das condi&ccedil;&otilde;es&nbsp;interiores e das atmosf&eacute;ricas do planeta &ndash; em particular, se a &aacute;gua l&iacute;quida pode existir sob a atmosfera&rdquo;, explica o cientista Nikku Madhusudhan, do Instituto de Astronomia de Cambridge e l&iacute;der da pesquisa.
<figure class="image"><img alt="" height="566" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/09/09215239710513.jpg" width="800" /> <figcaption>Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do K2-18b, com a sua estrela ao fundo. (Fonte: Amanda Smith)</figcaption></figure>
<h2>Caracter&iacute;sticas do planeta</h2>
Este foi descoberto em 2015 e, depois de encontrar condi&ccedil;&otilde;es semelhantes em um planeta pr&oacute;ximo, o K2-12b, os pesquisadores tentaram encontrar evid&ecirc;ncias de que o exoplaneta tamb&eacute;m teria as mesmas condi&ccedil;&otilde;es. Um dos detalhes para isso &eacute; a espessura da camada de hidrog&ecirc;nio: se ela for muito espessa, a temperatura da &aacute;gua seria muito mais alta do que os humanos suportariam.
&ldquo;Em uma atmosfera rica em hidrog&ecirc;nio, a temperatura e a press&atilde;o aumentam &agrave; medida que se aproxima da superf&iacute;cie. Quando o n&uacute;cleo rochoso &eacute; atingido, a press&atilde;o pode ser milhares de vezes maior do que a superf&iacute;cie da Terra, e a temperatura pode se aproximar de 2,7 mil graus Celsius&rdquo;, <a href="https://blogs.scientificamerican.com/observations/no-the-exoplanet-k2-18b-is-not-habitable/">explica Laura Kreidberg</a>, do Centro de Astrof&iacute;sica da Harvard &amp; Smithsonian, a qual n&atilde;o acredita que o tal planeta tenha condi&ccedil;&otilde;es de abrigar vida.
<iframe width="560" height="315" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="https://www.youtube.com/embed/EJU-Rj53BQk"></iframe>
Por&eacute;m, a descoberta de quantidades significativas de &aacute;gua na atmosfera junto a concentra&ccedil;&otilde;es abaixo do esperado de metano e am&ocirc;nia podem significar que o ali j&aacute; apresenta alguma esp&eacute;cie de vida.
A estrela que a poss&iacute;vel segunda Terra orbita &eacute; bastante pequena: trata-se de uma an&atilde; pequena, fria e vermelha, com cerca de 40% do tamanho e da massa do Sol. As descobertas foram feitas por meio de simula&ccedil;&otilde;es do espectr&oacute;grafo High Accuracy Radial Velocity Planet Searcher (HARPS), localizado no telesc&oacute;pio do Observat&oacute;rio de La Silla, no Chile.
Resultados mais conclusivos poder&atilde;o ser obtidos pelo Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST) em 2021. H&aacute; chance, por exemplo, de o K2-18b ser um planeta l&iacute;quido com muito mais &aacute;gua do que gostar&iacute;amos para uma poss&iacute;vel nova casa.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150970-descoberto-potencial-planeta-candidato-terra-2-0.htm">Descoberto potencial planeta candidato à Terra 2.0</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Descoberto potencial planeta candidato à Terra 2.0

Imagem de Saturno além dos anéis: conheça mais sobre esse impressionante planeta no megacurioso

Megatempestades, nuvens geométricas e 84 luas são tão incríveis quanto os atributos mais famosos de Saturno

Saturno encanta os apaixonados por&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a> desde muito tempo: seus an&eacute;is s&atilde;o os maiores do Sistema Solar. Apesar disso, o planeta tem muito mais peculiaridades sobre as quais n&atilde;o estamos acostumados a ouvir.
Voc&ecirc; sabia que Saturno &eacute; o planeta menos esf&eacute;rico de todos? Por conta de sua r&aacute;pida rota&ccedil;&atilde;o, os dias por l&aacute; duram pouco mais de 10 horas e meia. Isso fez com que seu equador se tornasse 10% maior que a circunfer&ecirc;ncia pelos polos, algo que acontece em todo planeta, mas n&atilde;o com tanta desproporcionalidade. Outro fator interessante sobre a rota&ccedil;&atilde;o &eacute; que ela faz com que ele seja o menos denso do Sistema Solar.
Seu di&acirc;metro &eacute; nove vezes maior do que o da Terra; mesmo assim, o nosso planeta &eacute; oito vezes mais denso do que ele. Formado principalmente pelos gases h&eacute;lio e hidrog&ecirc;nio, a sua densidade &eacute; menor &mdash; at&eacute; a &aacute;gua &eacute; mais densa do que ele, apesar de que ele n&atilde;o necessariamente flutuaria em uma piscina gigantesca.
J&aacute; sobre seus famosos an&eacute;is, &eacute; impressionante a dist&acirc;ncia que eles est&atilde;o do planeta: o mais largo deles, chamado Phoebe, est&aacute; entre 6 milh&otilde;es e 16,2 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros distante de Saturno. Para efeito de compara&ccedil;&atilde;o, a Lua est&aacute; a "apenas" 384 mil quil&ocirc;metros da Terra. Isso faz a gente se lembrar da nossa insignific&acirc;ncia c&oacute;smica.
<figure class="image"><img alt="" height="671" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/09/09064629280075.jpg" width="800" /> <figcaption>Compara&ccedil;&atilde;o do tamanho de Saturno em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra. (Fonte: NASA)</figcaption></figure>
<h2>Tempestade e padr&atilde;o geom&eacute;trico</h2>
A cada 20 anos ou 30 anos terrestres, Saturno &eacute; atingido pelas Grandes Manchas Brancas, que s&atilde;o tempestades colossais e peri&oacute;dicas descobertas em 1876. Em 2010, a sonda Cassini passou pelo planeta e registou a &uacute;ltima vez que esses eventos clim&aacute;ticos aconteceram; a tempestade tinha 2,5 mil quil&ocirc;metros de comprimento, o equivalente &agrave; dist&acirc;ncia de Bras&iacute;lia ao Chu&iacute;, no Rio Grande do Sul; j&aacute; a largura era de 1,3 mil quil&ocirc;metro, que &eacute; praticamente igual &agrave; dist&acirc;ncia entre Bras&iacute;lia e Curitiba, no Paran&aacute;. Mas isso foi s&oacute; no come&ccedil;o da tempestade: em 6 meses, ela j&aacute; tinha se estendido por toda a circunfer&ecirc;ncia do hemisf&eacute;rio norte.
O polo norte de Saturno tem um padr&atilde;o de nuvens que forma um hex&aacute;gono gigantesco de 32 mil quil&ocirc;metros. No interior dele est&aacute; um furac&atilde;o, descoberto em 1988, que ainda mant&eacute;m sua intensa atividade.
<figure class="image"><img alt="" height="533" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/09/09064707561076.jpg" width="799" /> <figcaption>Polo norte com seu hex&aacute;gono de nuvens e o furac&atilde;o ao centro. (Fonte: NASA)</figcaption></figure>
<h2>Os an&eacute;is e as luas</h2>
Os famosos an&eacute;is s&atilde;o a atra&ccedil;&atilde;o principal do planeta, constitu&iacute;dos basicamente de gelo, rocha e poeira. Alguns s&atilde;o menores que gr&atilde;os de a&ccedil;&uacute;car, enquanto outros podem atingir o tamanho de uma casa. Outro dado interessante &eacute; que a espessura dos an&eacute;is &eacute; muito fina, menor do que uma folha de papel.&nbsp;Estima-se que eles surgiram entre 10 milh&otilde;es e 100 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, quando um cometa ou uma lua coberta de gelo se aproximou da atmosfera saturniana e foi destru&iacute;do por sua gravidade. J&aacute; o planeta em si tem cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos; ou seja, os an&eacute;is vieram muit&iacute;ssimo tempo depois.
No ano passado, foi divulgada a descoberta de 20 novas luas em Saturno, elevando o total para 84 &mdash; o planeta com a maior quantidade delas em todo o Sistema Solar. Algumas est&atilde;o dentro do sistema de an&eacute;is, e a mais impressionante &eacute; Tit&atilde;, a segunda maior do Sistema Solar, que &eacute; recheada de mares, lagos e rios de metano l&iacute;quido e etano. Essa lua tamb&eacute;m tem atmosfera, e se sup&otilde;e que tenha atividade vulc&acirc;nica; por&eacute;m, em vez de expelir lava, os vulc&otilde;es jorrariam &aacute;gua. Impressionante, n&atilde;o &eacute;?
<figure class="image"><img alt="" height="535" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/09/09064751749077.jpg" width="535" /> <figcaption>Tit&atilde; em sua cor natural. (Fonte: NASA)</figcaption></figure><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150934-saturno-aneis-conheca-impressionante-planeta.htm">Saturno além dos anéis: conheça mais sobre esse impressionante planeta</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Saturno além dos anéis: conheça mais sobre esse impressionante planeta

Imagem de Incêndios na Austrália: qual foi o impacto do aquecimento global? no megacurioso

Cientistas analisam como as ações humanas contribuíram para a pior temporada de incêndios já registrada no país

O mundo ficou alarmado com os intensos inc&ecirc;ndios que assolaram a Austr&aacute;lia entre o final de 2019 e o come&ccedil;o de 2020. Agora, um relat&oacute;rio da World Weather Attribution (WWA) analisou os impactos do aquecimento global nesse fen&ocirc;meno e mostrou que, apesar de recorrentes, os inc&ecirc;ndios deste ano tiveram contribui&ccedil;&atilde;o das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas &ndash; muitas delas aceleradas pela a&ccedil;&atilde;o humana.
Inc&ecirc;ndios na Austr&aacute;lia s&atilde;o frequentes e ajudaram a moldar a paisagem do pa&iacute;s ao longo dos s&eacute;culos. Por&eacute;m, os deste ano foram sem precedentes e iniciaram antes do normal. Segundo a WWA, que re&uacute;ne pesquisadores de universidades da Austr&aacute;lia, da Europa e dos EUA, a alta emiss&atilde;o de carbono contribui para a cat&aacute;strofe, que deixou ao menos 34 mortes e destruiu 46 milh&otilde;es de hectares de terra. Estima-se que mais de 1 bilh&atilde;o de animais sucumbiram &agrave;s chamas, com ao menos 100 esp&eacute;cies se aproximando da extin&ccedil;&atilde;o.
<figure class="image"><img alt="" height="613" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05173832146252.jpg" width="800" /> <figcaption>Imagens do sat&eacute;lite Sentinel-2, de 31 de dezembro de 2019, mostram a propor&ccedil;&atilde;o dos inc&ecirc;ndios. (Fonte: Copernicus Sentinel / ESA / Fotos P&uacute;blicas)</figcaption></figure>
Foram analisados 11 modelos clim&aacute;ticos, com dados que remetem desde o ano 1850. A emiss&atilde;o de carbono contribuiu para a seca extrema e para o excesso de calor, que culminou em gigantescos inc&ecirc;ndios no sudeste do pa&iacute;s. O calor extremo foi duas vezes maior, resultado das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. Isso fez o risco de inc&ecirc;ndio aumentar em 30% nesta temporada, que se tornou a mais infernal j&aacute; registrada.
Tamb&eacute;m foi previsto o que aconteceria se o calor do mundo aumentasse em 2 graus Celsius. O resultado seria de inc&ecirc;ndios 4 vezes maiores do que os deste ano, em uma cat&aacute;strofe dif&iacute;cil de ser imaginada devido &agrave; sua magnitude.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/150703-infestacao-gafanhotos-africa-resultado-mudancas-climaticas.htm" target="_blank" title="Infesta&ccedil;&atilde;o de gafanhotos na &Aacute;frica: resultado de mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas?">Infesta&ccedil;&atilde;o de gafanhotos na &Aacute;frica: resultado de mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas?</a><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150856-incendios-australia-impacto-aquecimento-global.htm">Incêndios na Austrália: qual foi o impacto do aquecimento global?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Incêndios na Austrália: qual foi o impacto do aquecimento global?

Imagem de NASA divulga rara fusão de duas tempestades em Júpiter no megacurioso

A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> divulgou uma foto que ela pr&oacute;pria considerou como &ldquo;not&aacute;vel&rdquo;: a fus&atilde;o de duas megatempestades. As imagens foram capturadas em dezembro e mostram o momento exato em que uma delas, em formato oval, engole outra menor.
Ambas as tempestades s&atilde;o chamadas de anticiclones, j&aacute; que giram no sentido anti-hor&aacute;rio. As duas tamb&eacute;m est&atilde;o dentro da Grande Mancha Vermelha da J&uacute;piter, que por si s&oacute; &eacute; uma tempestade anticl&ocirc;nica &ndash; a maior do planeta, inclusive.&nbsp;
<figure class="image"><img alt="" height="450" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05024924269680.jpg" width="800" /> <figcaption>Fus&atilde;o pode ser vista dentro da Grande Mancha Vermelha de J&uacute;piter (Foto:&nbsp;NASA / JPL-Caltech / SwRI / MSSS)</figcaption></figure>
Outro fato not&oacute;rio dessa fus&atilde;o &eacute; o fato de que meses atr&aacute;s ambas as tempestades se aproximaram, no que parece que culminaria na jun&ccedil;&atilde;o das duas. A maior delas &eacute; acompanhada h&aacute; anos, pois ela s&oacute; atingiu o seu tamanho ap&oacute;s engolir outros eventos atmosf&eacute;ricos semelhantes. A fus&atilde;o pode ter sido impulsionada pela tempestade Oval BA, que aparece um pouco ao norte das que se fundirem na imagem divulgada pela NASA e &eacute; o segundo maior anticiclone do planeta.
Vale destacar a sorte da sonda Juno estar no momento certo para fazer o registro. Fus&otilde;es desse tipo podem ocorrer a qualquer momento, sendo dif&iacute;cil de registrar. A imagem foi capturada a 72 mil km do topo das nuvens de J&uacute;piter pela JunoCam e processada pela cientista Tanya Oleksuik, que aprimorou as cores da foto.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150823-nasa-divulga-rara-fusao-duas-tempestades-jupiter.htm">NASA divulga rara fusão de duas tempestades em Júpiter</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA divulga rara fusão de duas tempestades em Júpiter

Imagem de Vulcão Garganta de Fogo apresenta sinais de colapso no Equador no megacurioso

Esse seria o terceiro colapso do vulcão ao longo das eras

O estratovulc&atilde;o ativo Tungurahua, de 5 mil metros de alturas e localizado 215 km ao sul de Quito, no Equador, pode entrar em colapso muito em breve. A conclus&atilde;o &eacute; de cientistas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, que analisaram os sinais que a montanha tem apresentado.
Conhecido como Garganta de Fogo em quichua, a l&iacute;ngua ind&iacute;gena da regi&atilde;o, ele apavorou os povos antigos desde muito tempo. Suas erup&ccedil;&otilde;es costumam ser bem violentas, gerando inclusive tremores de terra.
Ele est&aacute; ativo desde 1999 e j&aacute; sofreu dois grandes colapsos anteriores: a primeira vez em algum momento do final do Pleistoceno Final, h&aacute; cerca de 2 milh&otilde;es de anos. A outra cat&aacute;strofe ocorreu 3 mil anos atr&aacute;s, quando a &ldquo;segunda vers&atilde;o&rdquo; do Tungurahua perdeu parcialmente seu flanco oeste. Ou seja, um poss&iacute;vel novo colapso agora aconteceria pouqu&iacute;ssimo tempo ap&oacute;s o &uacute;ltimo colapso.
<figure class="image"><img alt="" height="533" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/21/21031705960135.jpg" width="800" /> <figcaption>Erup&ccedil;&atilde;o do Tungurahua em 1999. (Fonte: Wikimedia)</figcaption></figure>
&ldquo;Usando dados de sat&eacute;lite, observamos uma deforma&ccedil;&atilde;o&nbsp;do flanco oeste de Tungurahua, que nossa pesquisa sugere ser causada por desequil&iacute;brios entre o fornecimento e o surgimento do magma&rdquo;, <a href="https://www.exeter.ac.uk/news/research/title_778855_en.html">explica o vulcan&oacute;logo</a> James Hickey, respons&aacute;vel pelas pesquisas. Caso ocorra o pior, &eacute; poss&iacute;vel que ele ocasione deslizamentos maci&ccedil;os de terra, que podem alcan&ccedil;ar dezenas de quil&ocirc;metros. A &uacute;ltima cat&aacute;strofe provavelmente destruiu uma &aacute;rea estimada de 80 km&sup2;.
Em 1999, quando ele voltou a ser ativo, 25 mil pessoas precisaram ser evacuadas da regi&atilde;o. Agora, o Tungurahua apresenta uma r&aacute;pida eleva&ccedil;&atilde;o de 3,5 cm, causada&nbsp;por erup&ccedil;&atilde;o recente. Quanto mais esse magma resfriar do lado enfraquecido da montanha, maior a probabilidade de ela n&atilde;o suportar a press&atilde;o e ceder. Quando isso ir&aacute; ocorrer, entretanto, &eacute; dif&iacute;cil de prever. Segundo os pesquisadores, as recentes descobertas podem contribuir para antecipar a cat&aacute;strofe e a&ccedil;&otilde;es emergenciais.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150559-vulcao-garganta-fogo-apresenta-sinais-colapso-equador.htm">Vulcão Garganta de Fogo apresenta sinais de colapso no Equador</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Vulcão Garganta de Fogo apresenta sinais de colapso no Equador

Imagem de NASA escolhe Vênus e luas de Júpiter e Netuno como possíveis missões no megacurioso

4 projetos foram selecionados e podem se transformar em missões oficiais da agência espacial

Com Marte cada vez mais familiar aos humanos, chegou a hora de a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> planejar as pr&oacute;ximas miss&otilde;es no Sistema Solar. Atrav&eacute;s do programa Discovery, a ag&ecirc;ncia espacial definiu os passos seguintes, que podem visitar alguns dos mais enigm&aacute;ticos planetas vizinhos da Terra: V&ecirc;nus, J&uacute;piter e Netuno.
O programa Discovery foi fundado em 1992 e possui a caracter&iacute;sticas de ter miss&otilde;es mais econ&ocirc;micas &ndash; ao todo, 20 j&aacute; foram realizadas. Os <a href="https://www.nasa.gov/press-release/nasa-selects-four-possible-missions-to-study-the-secrets-of-the-solar-system">4 novos estudos</a> foram selecionados atrav&eacute;s do Programa de Descobertas do Discovery e podem se tornar miss&otilde;es reais no fundo caso se provem vi&aacute;veis. Cada um deles ter&aacute; 9 meses e US$ 3 milh&otilde;es para desenvolver o conceito da miss&atilde;o, mas a NASA dever&aacute; continuar apenas com 2 ao final da sele&ccedil;&atilde;o.
Conhe&ccedil;a os 4 projetos selecionados:
<h2>1. DAVINCI+</h2>
Anagrama de Deep Atmosphere Venus Investigation of Noble gases, Chemestry and Imaging Plus (algo como &ldquo;Investiga&ccedil;&atilde;o de Gases Nobres e Qu&iacute;mica da Atmosfera Profunda de V&ecirc;nus e Capta&ccedil;&atilde;o de Imagens Plus&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), o programa pretende analisar a forma&ccedil;&atilde;o da atmosfera venusiana. Os pesquisadores pensam ser poss&iacute;vel tra&ccedil;ar a sua hist&oacute;ria e determinar se o planeta j&aacute; possuiu oceanos.
Os equipamentos devem descer at&eacute; &agrave; superf&iacute;cie de V&ecirc;nus, capturando dados sobre a composi&ccedil;&atilde;o de sua atmosfera. Para isso, ser&aacute; preciso desenvolver equipamentos que suportem os 460 &ordm;C do planeta mais quente do Sistema Solar e palco de um efeito estufa surpreendente. As c&acirc;meras acopladas devem registrar a descida e trazer novas imagens do solo, melhorando tamb&eacute;m a compreens&atilde;o do que V&ecirc;nus &eacute; formado.
<figure class="image"><img alt="" height="514" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/19/19024759544371.jpg" width="800" /> <figcaption>V&ecirc;nus (Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>
<h2>2. Observa&ccedil;&atilde;o dos Vulc&otilde;es de Io</h2>
Outra miss&atilde;o envolveria a lua Io, de J&uacute;piter, a quarta maior do Sistema Solar. Descoberta por em 1610, por Galileu Galilei, ela possui a maior atividade vulc&acirc;nica de nosso sistema, com temperaturas que atingem at&eacute; 1.700 &ordm;C &ndash; acima das encontradas nos vulc&otilde;es da Terra. N&atilde;o se sabe como &eacute; sua camada de magma, e isso seria observado nessa miss&atilde;o. Analisar essa intensa atividade ir&aacute; ajudar a compreender a forma&ccedil;&atilde;o dos corpos celestes rochosos e at&eacute; mesmo os planetas oce&acirc;nicos.
<figure class="image"><img alt="" height="389" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/19/19024826466372.jpg" width="800" /> <figcaption>J&uacute;piter e Io (Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>
<h2>3. TRIDENT</h2>
Trit&atilde;o &eacute; a maior lua de Netuno e &eacute; a &uacute;nica do Sistema Solar a apresentar um movimento retr&oacute;grado, isto &eacute;, com &oacute;rbita oposta &agrave; rota&ccedil;&atilde;o do planeta. Trata-se de um sat&eacute;lite interessante, sendo o corpo celeste com a segunda superf&iacute;cie mais jovem de nosso sistema. Ainda assim, &eacute; extremamente gelado, com temperaturas que chegam a -245 &ordm;C. Trit&atilde;o tem potencial para oceano subterr&acirc;neo, forma&ccedil;&atilde;o de atmosfera e erup&ccedil;&otilde;es. Compreender tudo isso mais a fundo ajudar&aacute; em futuras miss&otilde;es de coloniza&ccedil;&atilde;o a potenciais novos planetas habit&aacute;veis. A ideia &eacute; que apenas um sobrevoo no sat&eacute;lite possa comprovar a teoria do oceano escondido.
<figure class="image"><img alt="" height="450" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/19/19024848497373.jpg" width="800" /> <figcaption>Netuno (Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>
<h2>4. VERITAS</h2>
Anagrama de Venus Emissivity, Radio Science, InSAR, Topography and Spectroscopy (algo como &ldquo;Emissividade de V&ecirc;nus, Ci&ecirc;ncia de R&aacute;dio, InSar, Topografia e Espectoscopia&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), esta miss&atilde;o pretende compreender como V&ecirc;nus se desenvolveu t&atilde;o diferente da Terra. A ideia &eacute; criar reconstru&ccedil;&otilde;es 3D da superf&iacute;cie do planeta, em busca de sinais de vulcanismo e movimenta&ccedil;&atilde;o de placas tect&ocirc;nicas. E com a an&aacute;lise das emiss&otilde;es infravermelhas da superf&iacute;cie, seria poss&iacute;vel compreender um pouco mais sobre o planeta.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150476-nasa-escolhe-venus-luas-jupiter-netuno-possiveis-missoes.htm">NASA escolhe Vênus e luas de Júpiter e Netuno como possíveis missões</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA escolhe Vênus e luas de Júpiter e Netuno como possíveis missões

Imagem de Câncer raro em humanos é encontrado em fóssil de dinossauro no megacurioso

Tumor nunca havia sido encontrado em fósseis de dinossauro

Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, analisaram f&oacute;sseis de um hadrossauro encontrados em Alberta (Canad&aacute;) e descobriram uma doen&ccedil;a rara que afeta os humanos at&eacute; hoje. A histiocitose das c&eacute;lulas de Langherans produz inflama&ccedil;&otilde;es pulmonares, les&otilde;es &oacute;sseas e disfun&ccedil;&otilde;es hep&aacute;ticas nos seres humanos, mas, no caso desse dinossauro &mdash; que viveu h&aacute; 66 milh&otilde;es de anos &mdash; provocou les&otilde;es vertebrais em sua cauda.
&ldquo;Havia grandes cavidades em 2 segmentos, extremamente semelhantes &agrave;s produzidas por tumores causados pela histiocitose, que existe at&eacute; hoje em humanos&rdquo;, explica a anatomista e evolucionista Hila May, que coordenou a descoberta.
Foram usadas t&eacute;cnicas de microtomografia de raios X, que s&atilde;o extremamente precisas e podem mostrar detalhes das les&otilde;es causadas no esqueleto do hadrossauro. Al&eacute;m dessas v&eacute;rtebras danificadas, outras 6 apresentavam&nbsp;ind&iacute;cios do in&iacute;cio dos tumores &mdash; apenas 2 peda&ccedil;os recuperados n&atilde;o tinham anomalias.
<figure class="image"><img alt="" height="488" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/15/15185238139171.jpg" width="800" /> <figcaption>V&eacute;rtebras analisadas pelos pesquisadores apresentavam sinais de tumor (Fonte:&nbsp;Assaf Ehrenreich &mdash; Universidade de Tel Aviv/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Posteriormente, os cientistas conseguiram reproduzir em 3D as v&eacute;rtebras afetadas, incluindo os vasos sangu&iacute;neos que alimentavam os tumores. A histiocitose j&aacute; havia sido encontrada em outros animais, como tigres e musaranhos, mas nunca em um f&oacute;ssil de dinossauro, ainda mais t&atilde;o antigo assim.
O tumor causado pela histiocitose das c&eacute;lulas de Langherans surge repentinamente ap&oacute;s disfun&ccedil;&otilde;es do sistema imunol&oacute;gico, produzindo c&eacute;lulas excessivas que geram o c&acirc;ncer, chamado "granuloma". Normalmente, essa doen&ccedil;a afeta crian&ccedil;as antes dos 2 anos de idade e, apesar de ter tratamento e cura, gera muita dor e incha&ccedil;o nos locais afetados.
Voltando ao hadrossauro fossilizado, n&atilde;o &eacute; presum&iacute;vel que os tumores encontrados na cauda tenham sido respons&aacute;veis pela sua morte. O fim de vida dele ainda &eacute; uma inc&oacute;gnita, mas &eacute; poss&iacute;vel imaginar que em seus &uacute;ltimos dias de vida o animal sentiu uma dor localizada.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150356-cancer-raro-humanos-encontrado-em-fossil-dinossauro.htm">C&acirc;ncer raro em humanos &eacute; encontrado em f&oacute;ssil de dinossauro</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Diego Denck