
Estilo de vida
18/03/2020 às 03:00•1 min de leitura
Você se lembra do filme MIB – Homens de Preto, em que havia uma galáxia inteira dentro de uma bola de gude? Aparentemente, a Via Láctea e outras galáxias vizinhas passam pela mesma situação, mas estariam dentro de uma bolha com 250 milhões de anos-luz de diâmetro. A proposta foi feita por Lucas Lombriser, da Universidade de Genebra, na Suíça, e poderia explicar como alguns renomados cientistas obtêm resultados diferentes na hora de calcular a taxa de expansão do Universo.
A ideia é que tudo surgiu há 13,8 bilhões de anos, com o Big Bang. Desde então, o Universo estaria se expandindo, mas a velocidade que isso acontece depende do parâmetro analisado. Resumindo: se os dados analisados forem baseados na radiação cósmica de fundo, o resultado é 10% menor do que se forem usados dados de supernovas distantes.
A proposta de Lombriser é que a Via Láctea, o Sistema Solar, a Terra e diversos outros astros nas redondezas estariam dentro de uma gigantesca bolha, que teria metade da densidade do resto do Universo. Assim, as duas análises de expansão poderiam ser consideradas corretas.
A primeira delas é baseado no fundo cósmico de micro-ondas, uma radiação proveniente de todos os lugares do Universo, tendo surgida quando ele esfriou o suficiente para a luz circular – algo em torno de 300 mil anos após o Big Bang. Já o segundo método é através da análise de supernovas muito distantes: por serem muito brilhantes, é possível determinar distâncias muito mais precisas.
E ainda que as técnicas tenham se aprimorado ao longo dos anos, elas continuam gerando valores diferentes para a taxa de expansão do Universo. A teoria de Lombriser de que a densidade da bolha seria 50% inferior do que a do resto do cosmos explicaria a diferença desses resultados. Agora resta esperar como seus colegas cientistas vão reagir à sua proposta.
Via Láctea poderia estar dentro de uma gigantesca bolha via TecMundo
As orelhas dos elefantes africanos são as maiores do reino animal.
Moldados pela natureza. os gogottes parecem uma versão abstrata das esculturas de Fernando Botero, pelas suas formas volumosas e curvas suaves.
Um programa inovador conecta famílias à história e ao sabor único de pêssegos quase extintos.
Pesquisador de zoologia afirma que os polvos são a espécie com maiores condições de povoar a Terra em nosso lugar.
Por que um avião magnífico que voava a 2,17 mil km/h, a 18 mil metros de altura, teve que ser descontinuado?
Apesar da intensa atividade solar, não conseguimos ouvir nada aqui da Terra. Por quê?
Entenda o que está por trás da duração dos voos e veja como isso impacta a sua próxima viagem.
De acordo com pesquisadores, nascimento de gêmeos em ninhadas um dia já foi o padrão no processo de evolução dos primatas.