Imagem de Conheça a história do cientista maluco que devorou o coração de um rei no site Mega Curioso

Com um paladar bastante peculiar, William Buckland ficou ainda mais conhecido na Inglaterra depois de ter comido o coração do rei francês Luís XIV

Sabemos que as pessoas podem ter um paladar bastante peculiar, mas ningu&eacute;m que eu conhe&ccedil;o chega perto dos h&aacute;bitos alimentares do ge&oacute;logo e paleont&oacute;logo ingl&ecirc;s William Buckland. Tendo vivido entre os anos de 1784 e 1856 e estudado na Universidade de Oxford, o cientista cultivava um passatempo bastante peculiar: comer de tudo.
Isso mesmo! Qualquer coisa que fosse considerada comest&iacute;vel poderia muito bem entrar para o menu de William Buckland. Por esse motivo, algumas fontes apontam que ele provou porco-espinho assado e avestruz em conserva, e at&eacute; mesmo golfinhos, cachorros, jacar&eacute;s e panteras haviam passado por sua mesa. Mas tudo indica que o que o cientista adorava mesmo era saborear ratos com torradas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/284901301814050.jpg" alt=" />O cientista William Buckland. Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:William_Buckland_c1845.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Hoje em dia, William Buckland &eacute; reconhecido por suas contribui&ccedil;&otilde;es &agrave; geologia e &agrave; teologia, mas &eacute; dif&iacute;cil n&atilde;o ressaltar um dos feitos mais bizarros da hist&oacute;ria desse cientista maluco.
A hist&oacute;ria conta que, em uma visita ao Lord Harcourt, arcebispo de York, o cientista se deparou com um cora&ccedil;&atilde;o que supostamente teria pertencido ao Rei Lu&iacute;s XIV e teria sido roubado de sua cova durante a Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa. O &oacute;rg&atilde;o, que estava preservado e fazia parte da cole&ccedil;&atilde;o do arcebispo, foi rapidamente agarrado por Buckland, que devorou o cora&ccedil;&atilde;o e ainda comentou que, mesmo tendo comido muitas coisas estranhas, era a primeira vez que experimentava o cora&ccedil;&atilde;o de um rei.
Outras fontes apontam que o cientista teria sido apenas convidado a provar um peda&ccedil;o do cora&ccedil;&atilde;o e acabou engolindo-o acidentalmente. Mas, considerando as peculiaridades da dieta de Buckland, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil de imaginar que ele teria atacado a iguaria da mesma maneira que fazia com seus adorados ratinhos.
*Publicado originalmente em 18/11/2013.
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Conheça a história do cientista maluco que devorou o coração de um rei

Imagem de Entenda por que as bombas nucleares resultam em nuvens em forma de cogumelo no site Mega Curioso

A ciência tem uma explicação para as explosões que criam colunas de fumaça com um formato tão peculiar

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter reparado que as explos&otilde;es nucleares costumam resultar em colunas de fuma&ccedil;a com um formato bastante espec&iacute;fico, tanto que elas ganharam o nome de &ldquo;nuvens de cogumelo&rdquo;. Mas voc&ecirc; j&aacute; se perguntou por que isso acontece?
O site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2013/11/nuclear-bombs-create-mushroom-cloud/" target="_blank">Today I Found Out</a> explica que o fen&ocirc;meno pode ser facilmente explicado a partir do conceito de convec&ccedil;&atilde;o. Se voc&ecirc; relembrar as aulas de F&iacute;sica, vai recordar que existe uma rela&ccedil;&atilde;o entre a temperatura e a densidade dos fluidos, o que faz com que eles se movimentem no espa&ccedil;o.
No caso das bombas nucleares, a explos&atilde;o d&aacute; in&iacute;cio a uma grande nuvem de fogo. Essa bola de gases quentes &eacute; acelerada em todas as dire&ccedil;&otilde;es. E como a bola de gases acelerados &eacute; mais quente &ndash; e, por isso, menos densa &ndash; do que o ar que a circunda, ela come&ccedil;a a subir extremamente r&aacute;pido e &eacute; isso o que dar&aacute; a forma ao que vemos como o chap&eacute;u do cogumelo. Conforme a bola de fogo sobe, ela aquece o ar e isso atrai toda a fuma&ccedil;a e os gases que est&atilde;o ao redor, formando assim o que entendemos como o estipe (ou a haste) do cogumelo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/7301106352012422.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=64219276&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
J&aacute; aquela impress&atilde;o que temos de que o chap&eacute;u do cogumelo est&aacute; se movendo de fora para dentro &eacute; resultado da diferen&ccedil;a de temperatura entre o centro e a borda da estrutura. Como o centro &eacute; mais quente, ele sobe mais rapidamente e as partes externas do chap&eacute;u, que se movem lentamente, passam a fazer parte da haste.
Uma vez que a nuvem alcan&ccedil;a um certo ponto da atmosfera em que a densidade da nuvem de gases &eacute; igual &agrave; densidade do ar ao redor, ela se espalha e forma um grande chap&eacute;u.
Em alguns casos, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel notar que as explos&otilde;es d&atilde;o origem a um anel que se posiciona em volta do cogumelo. Essa estrutura se forma por causa da &aacute;rea de baixa press&atilde;o que &eacute; criada a partir da fase negativa da onda de choque. Isso resulta em uma queda da temperatura que, junto com a baixa press&atilde;o, pode diminuir suficientemente o ponto de densidade para que uma nuvem se forme temporariamente.
Como curiosidade, essa aur&eacute;ola que se forma em volta da explos&atilde;o &eacute; conhecida como &ldquo;nuvem de Wilson&rdquo;, tendo sido batizada em homenagem ao f&iacute;sico escoc&ecirc;s Charles Wilson.
*Publicado originalmente em 20/11/2013.
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Entenda por que as bombas nucleares resultam em nuvens em forma de cogumelo

Imagem de Fotos históricas ganham cores e transformam nossa percepção do passado no site Mega Curioso

Artistas recuperam imagens em preto e branco dos séculos passados e enchem a história de cores e nuances

Uma tend&ecirc;ncia que tem ganhado for&ccedil;a entre os artistas que se interessam por fotografias nos permite ter uma nova vis&atilde;o do passado. Colorindo imagens do final do s&eacute;culo 19 at&eacute; meados do s&eacute;culo 20, os artistas oferecem uma perspectiva in&eacute;dita para quem observa as fotografias.
Ao colorir as pessoas, suas roupas e tudo o que h&aacute; ao redor, &eacute; como se os profissionais trouxessem as fotografias para o futuro, avan&ccedil;ando d&eacute;cadas ou talvez s&eacute;culos em cada uma das imagens. Dois exemplos disso s&atilde;o as fotos da diva do cinema Audrey Hepburn e do g&ecirc;nio Albert Eistein, que, quando saem do tradicional preto e branco, parecem mais atuais do que nunca.
Al&eacute;m de personalidades marcantes, os artistas escolheram registros de momentos hist&oacute;ricos importantes para dar vida. Confira a galeria abaixo e se deixe surpreender pela beleza das fotografias que ganharam cores.
<h2>1) Arqueiros japoneses (d&eacute;cada de 1860)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727104640.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>2) Tennessee State Capitol, Estados Unidos (1864)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727104728.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>3) Abraham Lincoln (1865)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727104743.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>4) Charles Darwin (1874)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/4477902372710482.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>5) Oscar II, rei da Su&eacute;cia e da Noruega (1880)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727104820.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>6) Walt Whitman (1887)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727104835.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>7) Mark Twain (d&eacute;cada de 1900)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727104854.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>8) Charlie Chaplin (1916)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727104912.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>9) Acidente em Washington D.C., Estados Unidos (1921)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727104931.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>10) Cena em Louisville, Kentucky, Estados Unidos (1937)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727104951.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>11) O desastre do Hindenburg (1937)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727105011.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>12) Tropas brit&acirc;nicas a caminho da Inglaterra (1939)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727105033.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>13) Albert Eistein em Long Island, Estados Unidos (1939)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727105053.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>14) Anne Frank (1942)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727105121.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>15) Menino em Londres, Inglaterra (1945)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727105149.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>16) Teste nuclear da Opera&ccedil;&atilde;o Crossroads (1946)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727105213.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>17) Audrey Hepburn (d&eacute;cada de 1950)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727105235.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
<h2>18) Elizabeth Taylor (1956)</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/44779023727105255.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://indulgd.com/realistically-colorized-historical-photos/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Indulgd</a>
*Publicado originalmente em 27/11/2013.
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Fotos históricas ganham cores e transformam nossa percepção do passado

Imagem de Por que nós usamos anéis de casamento? no site Mega Curioso

Descubra a origem e o simbolismo de uma das tradições mais difundidas na cultura ocidental

Voc&ecirc; j&aacute; parou para se perguntar por que n&oacute;s usamos an&eacute;is de <a href="https://joliz.com.br" target="_blank">casamento</a>? Ou melhor, por que eles s&atilde;o usados no quarto dedo da m&atilde;o esquerda?
N&atilde;o se sabe ao certo quando essa tradi&ccedil;&atilde;o t&atilde;o difundida na cultura ocidental come&ccedil;ou. Alguns acreditam que os registros mais antigos da troca de alian&ccedil;as venham do Egito e tenham ocorrido h&aacute; cerca de 4800 anos. Naquela &eacute;poca, diferentes tipos de junco &ndash; que cresciam junto com o conhecido papiro &ndash; eram torcidos e tran&ccedil;ados para formar an&eacute;is e outros tipos de ornamentos usados pelas mulheres.
O c&iacute;rculo sempre foi o s&iacute;mbolo da eternidade, um elemento sem come&ccedil;o nem fim, valorizado pelos eg&iacute;pcios e por outras culturas. O espa&ccedil;o no centro do anel tamb&eacute;m tinha um significado e representava uma passagem para o conhecido e o desconhecido. Presentear uma mulher com um anel era uma prova de amor eterno e imortal.
Pouco tempo depois, a mat&eacute;ria-prima dos an&eacute;is foi substitu&iacute;da por materiais que ofereciam maior durabilidade, como couro, ossos e m&aacute;rmore. Quanto mais caro o anel, maior era o amor de quem oferecia a pe&ccedil;a. O valor do artefato tamb&eacute;m representava a riqueza de quem presenteava.
<h2>Outras tradi&ccedil;&otilde;es</h2>
Em algum momento, a tradi&ccedil;&atilde;o de trocar an&eacute;is tamb&eacute;m chegou at&eacute; os romanos. Mas havia uma pequena diferen&ccedil;a &ndash; para eles, o anel n&atilde;o era um s&iacute;mbolo de amor, mas sim, de posse. As alian&ccedil;as de compromisso dos romanos eram feitas de ferro, simbolizavam for&ccedil;a e perman&ecirc;ncia e eram chamadas de Anulus Pronubus. Acredita-se tamb&eacute;m que os romanos tenham sido os primeiros a gravar os an&eacute;is.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/96639987030135821.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=153658919&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Mas foi somente a partir do ano de 860 que os crist&atilde;os passaram a utilizar os an&eacute;is nas cerim&ocirc;nias de casamento. Era comum que fossem pe&ccedil;as rebuscadas, entalhadas com pombas, liras ou duas m&atilde;os ligadas. A Igreja Cat&oacute;lica considerava esse tipo de anel como um item pag&atilde;o, ent&atilde;o por volta do s&eacute;culo 13 as joias utilizadas para pedir em casamento e consolidar a uni&atilde;o foram simplificadas e ganharam um ar mais espiritual.
<h2>Um anel, v&aacute;rios dedos</h2>
Os an&eacute;is de casamentos passaram por diferentes est&aacute;gios ao longo da hist&oacute;ria e j&aacute; foram usados em diferentes dedos, incluindo o ded&atilde;o, em ambas as m&atilde;os. Mas existem algumas explica&ccedil;&otilde;es que podem nos ajudar a entender porque hoje ele &eacute; mais comumente carregado no quarto dedo da m&atilde;o esquerda.
De acordo com a tradi&ccedil;&atilde;o que vem dos romanos, o anel de casamento deveria ser usado no dedo anelar da m&atilde;o esquerda porque ali passa uma veia que liga direto ao cora&ccedil;&atilde;o e era chamada por eles de Vena Amoris, ou &ldquo;veia do amor&rdquo;. Tempos depois, os cientistas descobriram que essa informa&ccedil;&atilde;o &eacute; falsa, mas essa continua sendo a explica&ccedil;&atilde;o favorita dos rom&acirc;nticos inveterados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/96639987030135844.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=61056046&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Uma outra teoria proveniente do cristianismo parece oferecer uma justificativa mais plaus&iacute;vel para o fato do anel de casamento ter ido parar no quarto dedo da m&atilde;o esquerda. A hist&oacute;ria conta que durante a cerim&ocirc;nia dos primeiros casamentos crist&atilde;os, o padre celebrava a uni&atilde;o dizendo &ldquo;Em nome do Pai, do Filho e do Esp&iacute;rito Santo&rdquo; enquanto tocava o ded&atilde;o, o indicador e o dedo m&eacute;dio com o anel, respectivamente. E ao dizer &ldquo;Am&eacute;m&rdquo;, o cl&eacute;rigo colocava o anel no quarto dedo para selar o matrim&ocirc;nio.
A &uacute;ltima explica&ccedil;&atilde;o &eacute; mais pr&aacute;tica e se baseia na ideia de que o ouro, que &eacute; o metal tradicionalmente utilizado para confeccionar alian&ccedil;as de casamento, sofre menos desgaste na m&atilde;o esquerda, j&aacute; que grande parte das pessoas &eacute; destra. Al&eacute;m disso, tudo indica que o quarto dedo foi o escolhido justamente por ser um dos dedos menos utilizados. O dedinho, por sua vez, resultaria em um anel pequeno demais para ser gravado e decorado, ent&atilde;o elegeu-se o pr&oacute;ximo dedo menos usado e que tem um tamanho semelhante aos outros para carregar o anel.
*Publicado originalmente em 30/11/2013.
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Por que nós usamos anéis de casamento?

Imagem de Você consegue adivinhar qual é o pior som do mundo? no site Mega Curioso

Cientistas fazem um levantamento com sons que costumam desagradar à maioria das pessoas e descobrem qual é o barulho mais insuportável de todos

Sabe aquele barulhinho da broca do dentista? E o som de um principiante tocando um violino? Se voc&ecirc; acha esses sons irritantes, est&aacute; bem longe de descobrir qual &eacute; o pior som do mundo.
Um grupo de pesquisadores liderados pelo engenheiro ac&uacute;stico Trevor Cox, da Universidade de Salford, na Inglaterra, criou um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://sound101.org/sywtbas/" target="_blank">levantamento online</a> para eleger qual era o som que mais incomodava as pessoas. Os usu&aacute;rios foram convidados a acessar a pesquisa e classificar as 34 amostras de barulhos realmente insuport&aacute;veis em uma escala de 1 a 7.
Mais de 1,6 milh&otilde;es de pessoas participaram do estudo e os pesquisadores conclu&iacute;ram que, mesmo entre diferentes g&ecirc;neros, idades e culturas, n&atilde;o existe nada pior do que o som de uma pessoa vomitando.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/39789213297.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=96431810&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Para conseguir a amostra usada na pesquisa, os cientistas recorreram a um m&eacute;todo radical: o grupo contratou um ator para gravar o som enquanto ele vomitava feij&atilde;o cozido em um saco. O barulho d&aacute; agonia s&oacute; de pensar!
Por isso, n&atilde;o &eacute; &agrave; toa que o som ganhou de fortes concorrentes, como o desagrad&aacute;vel som de microfonia ou at&eacute; mesmo o perturbador barulho de unhas arranhando um quadro. &ldquo;Estamos buscando o que os psic&oacute;logos chamariam de rea&ccedil;&atilde;o de repugn&acirc;ncia, que &eacute;, na realidade, um mecanismo de sobreviv&ecirc;ncia. Se algu&eacute;m est&aacute; tossindo ou vomitando, est&aacute; transmitindo uma doen&ccedil;a e, assim, podemos evit&aacute;-la&rdquo;, conclui o pesquisador.
*Publicado originalmente em 02/11/2013.
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Você consegue adivinhar qual é o pior som do mundo?

Imagem de 5 estudos científicos questionáveis sobre humanos e animais no site Mega Curioso

Conheça algumas pesquisas bizarras que já foram realizadas em universidades e institutos pelo mundo

O que seria do mundo sem a ci&ecirc;ncia, e mais, sem as pessoas que se dedicam a ela? Os in&uacute;meros pesquisadores que passaram por esse mundo e deixaram suas contribui&ccedil;&otilde;es para a humanidade constru&iacute;ram um legado inestim&aacute;vel. A cura de doen&ccedil;as e a descoberta de novas esp&eacute;cies de plantas e animais s&atilde;o, sem d&uacute;vida, algumas das maiores conquistas da ci&ecirc;ncia.
Mas voc&ecirc; j&aacute; deve ter reparado que, de tempos em tempos, surgem algumas pesquisas inusitadas por a&iacute;. S&atilde;o estudos bizarros que nos fazem pensar: por que raios algu&eacute;m pensaria em estudar uma coisa dessas? Independente do motivo que levou a comunidade cient&iacute;fica a dedicar seus esfor&ccedil;os a temas curiosos como os que voc&ecirc; ver&aacute; abaixo, &agrave;s vezes acabamos questionando a relev&acirc;ncia das pesquisas.
O site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://listverse.com/2009/06/02/10-truly-bizarre-scientific-studies/" target="_blank">Listverse</a> garimpou alguns dos estudos mais engra&ccedil;ados que j&aacute; foram realizados at&eacute; agora e n&oacute;s selecionamos alguns para voc&ecirc;. Confira cada um deles e deixe sua opini&atilde;o sobre as pesquisas nos coment&aacute;rios.
<h2>Estudo #1</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/4328381198174326.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=153914669&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Investiga&ccedil;&atilde;o: O tamanho do p&eacute; corresponde ao tamanho do p&ecirc;nis?
Institui&ccedil;&atilde;o: University College, Inglaterra
Estudo: Para conduzir esse estudo, os pesquisadores mediram os p&eacute;s e os p&ecirc;nis de 104 homens. Como n&atilde;o existe uma maneira mais apropriada de medir um p&ecirc;nis, os pesquisadores seguiram a t&eacute;cnica utilizada em outros estudos e estabeleceram uma determinada tens&atilde;o para esticar o &oacute;rg&atilde;o o m&aacute;ximo poss&iacute;vel. Esse m&eacute;todo &eacute; utilizado por conseguir apontar o prov&aacute;vel tamanho do p&ecirc;nis em ere&ccedil;&atilde;o. E o resultado do estudo (para al&iacute;vio do p&uacute;blico masculino) &eacute; que n&atilde;o foi poss&iacute;vel encontrar par&acirc;metros cient&iacute;ficos que sustentassem a rela&ccedil;&atilde;o entre o tamanho do p&eacute; e o comprimento do p&ecirc;nis.
Curiosidades: Em outro estudo, um grupo de pesquisadores gregos mediu altura, peso, &iacute;ndice de cintura e quadris, tamanho dos dedos e comprimento do p&ecirc;nis de 52 homens com idades entre 19 e 38 anos. De fato, eles conclu&iacute;ram que a idade e as caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas n&atilde;o estavam associadas ao tamanho do &oacute;rg&atilde;o sexual. A &uacute;nica exce&ccedil;&atilde;o era para o dedo indicador, &ldquo;que correspondia significativamente &agrave;s dimens&otilde;es do p&ecirc;nis fl&aacute;cido esticado ao m&aacute;ximo&rdquo;.
<h2>Estudo #2</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/4328381198174439.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.newscientist.com/article/dn10402-elephants-see-themselves-in-the-mirror.html#.Un0673Bwo41" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/New Scientist</a>
Investiga&ccedil;&atilde;o: Os elefantes s&atilde;o capazes de reconhecer a si mesmos?
Institui&ccedil;&atilde;o: Sociedade de Conserva&ccedil;&atilde;o da Vida Selvagem de Nova York, Estados Unidos
Estudo: Tr&ecirc;s elefantes asi&aacute;ticos chamados Happy, Maxine e Patty ficaram em observa&ccedil;&atilde;o depois que um grande espelho foi instalado em seu h&aacute;bitat. Para analisar o comportamento dos animais, a elefanta Happy teve um X branco pintado em cima de um de seus olhos. Uma marca semelhante foi feita do outro lado da cabe&ccedil;a do animal com uma tinta transparente com o mesmo cheiro e textura. Quando viu sua imagem no espelho, a elefanta levantou repetidamente a tromba para tocar a marca branca. Al&eacute;m disso, os outros elefantes tamb&eacute;m fizeram movimentos repetitivos em frente ao espelho, aparentemente para inspecionarem seus corpos. Maxine, por exemplo, chegou a colocar a ponta da tromba dentro da boca e olhar no espelho como se estivesse tentando investigar a boca por dentro.
Curiosidades: Com esse estudo, os elefantes foram colocados ao lado dos primatas e golfinhos, passando a fazer parte do pequeno grupo de animais que t&ecirc;m capacidade de reconhecer a si mesmos em um espelho.
<h2>Estudo #3</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/432838119817455.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=144559193&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Investiga&ccedil;&atilde;o: Pessoas casadas ficam parecidas com o passar do tempo?
Pesquisador: Robert Zajonc, psic&oacute;logo da Universidade de Michigan, Estados Unidos
Estudo: Foram recrutados 110 participantes para analisar uma s&eacute;rie de fotos de rostos. Em seguida, os volunt&aacute;rios deveriam combinar homens e mulheres de acordo com a semelhan&ccedil;a f&iacute;sica. 24 fotografias mostravam casais no in&iacute;cio do casamento e mais 24 fotografias retratavam as mesmas pessoas depois de 25 anos. Os participantes conseguiram relacionar maridos e esposas com mais facilidade nas imagens que mostravam as pessoas mais velhas.
Curiosidades: N&atilde;o existe uma explica&ccedil;&atilde;o correta para os resultados desse estudo, mas o pesquisador sugere algumas teorias. Uma delas se baseia no tipo de alimenta&ccedil;&atilde;o seguido pelos casais, ou seja, se ambos seguem uma dieta cal&oacute;rica, ambos ter&atilde;o rostos cheios. Outra possibilidade defende que as pessoas tendem a escolher parceiros que v&atilde;o se parecer mais com elas com o passar do tempo. Mas a alternativa mais popular &eacute; a simpatia. A poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o para as pessoas ficarem parecidas &eacute; que elas simpatizam e isso faz com que elas passem a copiar as express&otilde;es faciais uma da outra. Com o avan&ccedil;o do tempo, seus rostos se tornariam mais parecidos.
<h2>Estudo #4</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/4328381198174525.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=136817873&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Investiga&ccedil;&atilde;o: Por que as macacas gritam durante a rela&ccedil;&atilde;o sexual?
Institui&ccedil;&atilde;o: Centro de Primatas, Alemanha
Estudo: Para investigar o motivo que leva as macacas a gritar, cientistas comportamentais e primatologistas (especialistas em macacos) se concentraram durante dois anos na observa&ccedil;&atilde;o de Macacos-de-Gibraltar que habitam uma reserva natural em Gibraltar. Eles descobriram que as f&ecirc;meas gritavam em 86% das rela&ccedil;&otilde;es sexuais. Mas o mais interessante &eacute; que, quando elas gritavam, 59% dos machos ejaculava, mas quando elas n&atilde;o faziam qualquer tipo de barulho, apenas 2% dos macacos conseguia chegar ao cl&iacute;max. Para entender se os gritos estavam relacionados &agrave; intensidade da rela&ccedil;&atilde;o, os cientistas contaram o n&uacute;mero de movimentos p&eacute;lvicos dos machos e a velocidade em que eles aconteciam. Assim, os pesquisadores conclu&iacute;ram que o grito das f&ecirc;meas serve para colocar seus parceiros &ldquo;no clima&rdquo;, j&aacute; que sem esse recurso eles raramente ejaculam.
Curiosidades: Ao analisar o comportamento sexual dos Macacos-de-Gibraltar, os pesquisadores tamb&eacute;m notaram que esses animais costumam ter rela&ccedil;&otilde;es com v&aacute;rios parceiros e que as f&ecirc;meas gritam quando est&atilde;o f&eacute;rteis, aumentando as chances dos machos conseguirem fecund&aacute;-las.
<h2>Estudo #5</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/4328381198174545.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=104360954&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Investiga&ccedil;&atilde;o: As ovelhas s&atilde;o capazes de reconhecer humanos e outras ovelhas?
Institui&ccedil;&atilde;o: Babraham Institute, Inglaterra
Estudo: Os pesquisadores estavam interessados em descobrir se as ovelhas eram capazes de distinguir e se lembrar do rosto de humanos e de outras ovelhas. Para isso, eles treinaram os animais atrav&eacute;s da associa&ccedil;&atilde;o com a comida. Dessa maneira, os cientistas descobriram que as ovelhas eram capazes de reconhecer os rostos que estavam associados &agrave; comida at&eacute; mesmo quando estavam de perfil. O mesmo estudo mostrou que elas s&atilde;o capazes de memorizar o rosto de at&eacute; 50 ovelhas diferentes, al&eacute;m de rostos humanos familiares, por um prazo de at&eacute; dois anos.
Curiosidades: Por apresentarem habilidades de reconhecimento facial t&atilde;o sofisticadas, as ovelhas fizeram os pesquisadores acreditar que elas possam ter intera&ccedil;&otilde;es sociais muito mais complexas do que se imaginava at&eacute; ent&atilde;o.
* * *
O objetivo dessa lista &eacute; apenas dar destaques para pesquisas cient&iacute;ficas curiosas e divertidas que j&aacute; foram realizadas no mundo. Assim como os estudos citados acima, certamente existem outros que poderiam fazer parte dessa mat&eacute;ria por serem igualmente inusitados. Mas isso n&atilde;o significa que os referidos estudos s&atilde;o insignificantes. Pelo contr&aacute;rio. Sabemos que todas as descobertas cient&iacute;ficas t&ecirc;m um valor inestim&aacute;vel para a humanidade, mas n&atilde;o podemos negar que algumas s&atilde;o mais engra&ccedil;adas do que as outras, n&atilde;o &eacute; mesmo?!
*Publicado originalmente em 08/11/2013.
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5 estudos científicos questionáveis sobre humanos e animais

Imagem de 4 mitos sobre a sexualidade em que as pessoas acreditaram por muito tempo no site Mega Curioso

O corpo humano é complexo e cheio de mistérios que, antes de serem desvendados, confundiram as pessoas e chegaram até mesmo a causar a morte

Hoje, sabemos que o corpo humano &eacute; uma m&aacute;quina complexa capaz de exercer as mais diversas fun&ccedil;&otilde;es. Mas logicamente todo o conhecimento que temos sobre a anatomia humana n&atilde;o veio junto com o surgimento da humanidade, levando milhares de anos para que realmente entend&ecirc;ssemos quais eram as reais fun&ccedil;&otilde;es de certas partes do corpo.
Por&eacute;m, se voc&ecirc; tivesse nascido h&aacute; muitos anos atr&aacute;s, estaria mais do que certo de que os test&iacute;culos t&ecirc;m uma rela&ccedil;&atilde;o direta com a voz masculina, que o clit&oacute;ris n&atilde;o existe e que o &uacute;tero &eacute; um &oacute;rg&atilde;o capaz de sair do lugar e dar voltas pelo corpo. Duvida? Ent&atilde;o confira abaixo os mitos sobre a sexualidade nos quais as pessoas acreditaram por muito tempo:
<h2>Mito #1: O clit&oacute;ris n&atilde;o existe</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/42232586513135731.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=126812141&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Se pararmos para pensar, um simples exame &eacute; capaz comprovar a exist&ecirc;ncia do clit&oacute;ris. Mas por mais incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, a exist&ecirc;ncia dessa pequena parte do corpo feminino foi motivo de debate entre a comunidade cient&iacute;fica por centenas de anos. Os gregos, por exemplo, acreditavam que todo ato sexual requeria penetra&ccedil;&atilde;o. Esse pensamento os levou a supor que as l&eacute;sbicas teriam clit&oacute;ris gigantes, ou pelo menos grandes o suficiente para penetrar outra mulher.
Bem, logicamente os gregos estavam equivocados, mas eles n&atilde;o negavam a exist&ecirc;ncia do clit&oacute;ris. Diferentemente de Andreas Vesalius, um anatomista belga que declarou na d&eacute;cada de 1500 que o &oacute;rg&atilde;o simplesmente n&atilde;o existia. Vale notar que Vesalius era m&eacute;dico e certamente j&aacute; teria analisado um n&uacute;mero suficiente de mulheres para se certificar de que o clit&oacute;ris n&atilde;o era uma mera inven&ccedil;&atilde;o.
De qualquer maneira, para justificar sua afirma&ccedil;&atilde;o, o anatomista assumiu que todas as mulheres que tinham um clit&oacute;ris eram, na verdade, hermafroditas dotadas de um pequeno p&ecirc;nis, j&aacute; que as mulheres &ldquo;normais e saud&aacute;veis&rdquo; n&atilde;o apresentavam a mesma anatomia.
A verdade por tr&aacute;s de toda a campanha anticlitoriana levantada pelo profissional &eacute; que ele tinha uma teoria de que os genitais masculinos e femininos eram o oposto um do outro: o p&ecirc;nis seria o inverso da vagina e os test&iacute;culos seriam o contr&aacute;rio dos ov&aacute;rios. O problema &eacute; que os homens n&atilde;o apresentavam nenhuma estrutura que pudesse se opor ao clit&oacute;ris, ent&atilde;o, em vez de admitir que havia um furo na teoria, Vesalius preferiu acreditar que todas as mulheres que tinham o &oacute;rg&atilde;o possu&iacute;am anomalias gen&eacute;ticas.
<h2>Mito #2: Os test&iacute;culos est&atilde;o relacionados &agrave; voz</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/42232586513135758.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=96368237&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Desde cedo os gregos j&aacute; haviam desvendado as fun&ccedil;&otilde;es dos test&iacute;culos no corpo masculino. Mas n&atilde;o contentes em saber que esses &oacute;rg&atilde;os tinham um papel fundamental na reprodu&ccedil;&atilde;o humana, eles resolveram achar mais uma fun&ccedil;&atilde;o para essa parte do corpo.
Arist&oacute;teles acreditava que os test&iacute;culos eram pesos que estavam diretamente conectados &agrave;s cordas vocais atrav&eacute;s dos vasos sangu&iacute;neos. Sua teoria defendia que, com a chegada da puberdade e o in&iacute;cio da produ&ccedil;&atilde;o de esperma, os test&iacute;culos desceriam e isso causaria uma tens&atilde;o nas cordas vocais, fazendo com que a voz do menino engrossasse.
Por sorte, os gregos ainda tinham uma maneira de comprovar a teoria do fil&oacute;sofo, afinal a castra&ccedil;&atilde;o era comum na cultura grega. Dessa maneira, eles perceberam que a voz de um garoto castrado se mantinha inalterada j&aacute; que ele n&atilde;o teria os test&iacute;culos agindo como peso nas cordas vocais. Esse fato comprovaria a teoria de Arist&oacute;teles, mas, para o bem da humanidade, essa ideia foi refutada posteriormente.
<h2>Mito #3: O terceiro mamilo &eacute; uma marca do diabo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/42232586513135825.jpg" alt=" />O ator Mark Wahlberg &eacute; conhecido por ter tr&ecirc;s mamilos. Fonte da imagem: <a href="http://www.fleckingrecords.co.uk/2011/07/our-favourite-celebrities-with-third-nipples-and-a-woman-with-one-on-her-foot.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flecking Records</a>
Hoje a ci&ecirc;ncia sabe que uma em cada 18 pessoas tem um terceiro mamilo, que pode ter o aspecto visual de uma pinta ou uma marca de nascen&ccedil;a. Mas, se personalidades como a cantora <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.fhm.com/news/funny/lily-allen-shows-the-world-her-third-nipple--20090120" target="_blank">Lily Allen</a> e o ator <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.fleckingrecords.co.uk/2011/07/our-favourite-celebrities-with-third-nipples-and-a-woman-with-one-on-her-foot.html" target="_blank">Mark Wahlberg</a> tivessem nascido em outra &eacute;poca, provavelmente eles n&atilde;o estariam vivos para saber que n&atilde;o h&aacute; nada de errado em nascer com um mamilo a mais.
Acontece que, na Idade M&eacute;dia, as pessoas associavam os mamilos extras e outras marcas de nascen&ccedil;a a coisas bem sinistras. Os homens daquele tempo acreditavam que as mulheres que vagavam durante a noite estavam esperando uma oportunidade para fazer um pacto com o diabo. Quando o suposto pacto era feito, o diabo deixava uma marca no corpo da mulher, que poderia ser uma mancha de nascen&ccedil;a, uma pinta ou um terceiro mamilo.
Esque&ccedil;a os caldeir&otilde;es e as asas de morcego: se uma mulher fosse acusada de bruxaria, ela seria despida e qualquer uma dessas marcas seria considerada uma prova suficiente para que ela fosse condenada a morrer na fogueira.
<h2>Mito #4: O &uacute;tero &eacute; capaz de dar voltas pelo corpo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/42232586513135914.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=158877986&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Mais uma vez, o que est&aacute; por tr&aacute;s desse mito &eacute; a curiosidade e a criatividade dos gregos. Afinal, eles sabiam que o &uacute;tero era um &oacute;rg&atilde;o exclusivo do corpo feminino, o que os fez deduzir que ele fosse o respons&aacute;vel pela diferen&ccedil;a do comportamento dos g&ecirc;neros. Al&eacute;m disso, os gregos entendiam que o &uacute;tero servia para abrigar o beb&ecirc; durante a gravidez, mas ficavam se perguntando o que acontecia quando o &oacute;rg&atilde;o estava vazio.
Foi a partir da&iacute; que eles desenvolveram uma teoria de que o &uacute;tero de uma mulher que n&atilde;o estava gr&aacute;vida podia sair do lugar e dar voltas por todo o corpo. S&oacute; que existe um lado negativo nessa ideia, que prega que o &uacute;tero sairia causando danos aos outros &oacute;rg&atilde;os e essa seria a explica&ccedil;&atilde;o para as varia&ccedil;&otilde;es de humor das mulheres.
Os efeitos causados pelo &uacute;tero vagante receberam o nome de &ldquo;histeria&rdquo; e essa teoria se manteve at&eacute; o Renascimento. Qualquer doen&ccedil;a que acometesse uma mulher &ndash; fosse c&oacute;lica, depress&atilde;o ou o que mais pudermos imaginar &ndash;, o diagn&oacute;stico seria sempre histeria. Mesmo depois dos m&eacute;dicos conclu&iacute;rem que nenhum &oacute;rg&atilde;o &eacute; capaz de sair do lugar, o conceito da histeria feminina se manteve e ainda no s&eacute;culo 20 as mulheres ouviriam que o que estava por tr&aacute;s de seus &ldquo;problemas femininos&rdquo; era um &uacute;tero desordenado.
Curiosamente, no final da d&eacute;cada de 1800 a principal prescri&ccedil;&atilde;o para as mulheres que supostamente sofriam de histeria era o orgasmo, que costumava a ser alcan&ccedil;ado atrav&eacute;s de jatos de &aacute;gua, vibradores ou com a assist&ecirc;ncia dos m&eacute;dicos.
*Publicado originalmente em 13/11/2013.
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4 mitos sobre a sexualidade em que as pessoas acreditaram por muito tempo

Imagem de Você sabe por que a Via Láctea tem esse nome? no site Mega Curioso

Descubra a origem do nome do sistema estelar e saiba como outras nações batizaram a nossa galáxia.

Se algu&eacute;m dia voc&ecirc; j&aacute; se perguntou por que a Via L&aacute;ctea teria recebido esse nome, voc&ecirc; est&aacute; prestes a conseguir a resposta. Emily Upton, uma das colunistas do site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2013/08/how-the-milky-way-got-its-name-and-what-its-called-in-other-languages/" target="_blank">Today I Found It</a>, publicou nessa semana uma an&aacute;lise interessante sobre a origem do nome da nossa gal&aacute;xia e uma s&eacute;rie de curiosidades a respeito dos diversos nomes que a Via L&aacute;ctea teria recebido em outros pa&iacute;ses.
Traduzindo literalmente, Via L&aacute;ctea nada mais &eacute; do que uma esp&eacute;cie de &ldquo;estrada do leite&rdquo;. Estranho, n&atilde;o &eacute; mesmo? Para esclarecer, a colunista explica que os romanos emprestaram esse nome dos gregos, que chamavam o nosso sistema estelar de &ldquo;galaxias kyklos&rdquo;, que seria algo como &ldquo;ciclo do leite&rdquo;. Curiosamente, esse mesmo nome criado pelos gregos tamb&eacute;m teria dado origem &agrave; palavra &ldquo;gal&aacute;xia&rdquo;.
<h2>Um pouco de mitologia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/1204280028184627.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.crystalinks.com/hera.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Crystalinks</a>
N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel saber ao certo quem teria inventado o nome, mas basta olhar para o c&eacute;u para entender o que teria inspirado os gregos a batizar a gal&aacute;xia dessa maneira. Se observado da Terra em uma cidade afastada e com poucas luzes, o c&eacute;u exibe uma vista incr&iacute;vel de um rastro esbranqui&ccedil;ado e iluminado pelas estrelas, o que pode ser comparado a um caminho de leite.
Para refor&ccedil;ar a ideia, a mitologia grega conta que Zeus teria trazido Her&aacute;cles para se alimentar no seio de Hera enquanto ela dormia. Confusa com a situa&ccedil;&atilde;o, afinal Her&aacute;cles n&atilde;o era seu filho, Hera teria acordado enquanto H&eacute;racles era amamentado e o teria empurrado, fazendo com que algumas gotas de leite ca&iacute;ssem. Essas gotas de leite seriam a origem da gal&aacute;xia de acordo com a vis&atilde;o de mundo dos gregos.
<h2>A Via L&aacute;ctea em outras l&iacute;nguas</h2>
Em v&aacute;rias l&iacute;nguas, o nome Via L&aacute;ctea foi mantido: &ldquo;Milky Way&rdquo;, em ingl&ecirc;s, &ldquo;Milchstrasse&rdquo;, em alem&atilde;o e &ldquo;Melkeveien&rdquo; em noruegu&ecirc;s seriam alguns exemplos. Mas outros povos criaram suas pr&oacute;prias hist&oacute;rias para o surgimento da gal&aacute;xia e, por isso, escolheram nomes diferentes. Confira:
Linnunrata &ndash; Finl&acirc;ndia
&ldquo;Linnunrata&rdquo; significa &ldquo;caminho de p&aacute;ssaros&rdquo; em finland&ecirc;s. Esse nome surgiu de uma hist&oacute;ria da mitologia finlandesa que conta que o mundo foi formado a partir da eclos&atilde;o de um ovo. Dessa maneira, o c&eacute;u seria a casca do ovo e a Terra teria uma forma achatada. Os limites da Terra eram chamados de &ldquo;Lintukoto&rdquo; e serviam como moradia para os p&aacute;ssaros. Para os finlandeses, o caminho de luz que os gregos acreditavam ser formado de leite era, na verdade, o caminho que as aves faziam at&eacute; Lintukoto, por isso a Via L&aacute;ctea foi batizada de Linnunrata.
Rio Prateado &ndash; China
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/1204280028184655.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://wugengyou.blog.sohu.com/273511974.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wugengyou</a>
Em boa parte da &Aacute;sia, a Via L&aacute;ctea &eacute; conhecida como o &ldquo;Rio Prateado&rdquo;. A lenda chinesa conta que existia uma bela jovem conhecida como a Deusa Bordadeira, que era filha da Rainha-M&atilde;e Celestial. Um dia, um jovem fazendeiro estava cuidando de seus animais quando resolveu espiar a Deusa Bordadeira que tomava banho em um lago pr&oacute;ximo. Naquele momento, os dois se apaixonaram e, em pouco tempo, se casaram e tiveram dois filhos.
Por&eacute;m, a Rainha-M&atilde;e Celestial ficou com inveja do amor dos jovens e sequestrou a Deusa Bordadeira. Quando o fazendeiro tentou persegui-las para resgatar seu amor, a Rainha criou um rio prateado entre eles para que os amantes permanecessem separados para sempre. Esse rio prateado &eacute; o que conhecemos como Via L&aacute;ctea.
Curiosamente, no Jap&atilde;o e na Coreia, o termo que equivale a &ldquo;rio prateado&rdquo; tamb&eacute;m &eacute; usado para gal&aacute;xias em geral, e n&atilde;o apenas para a Via L&aacute;ctea.
Via Invernal &ndash; Isl&acirc;ndia, Su&eacute;cia e Noruega
Alguns pa&iacute;ses localizados mais ao norte batizaram a Via L&aacute;ctea de Via do Inverno ou Via Invernal. Esse &eacute; o significa de &ldquo;Vetrabrautin&rdquo; na Isl&acirc;ndia, &ldquo;Vintergatan&rdquo; na Su&eacute;cia e &ldquo;Vinterbrauta&rdquo;, o nome alternativo da gal&aacute;xia na Noruega. Acredita-se que esses povos assim chamaram o sistema estelar porque a Via L&aacute;ctea fica mais vis&iacute;vel durante o inverno no Hemisf&eacute;rio Norte.
Hard Goghi Chanaparh &ndash; Arm&ecirc;nia
&ldquo;Hard Goghi Chanaparh&rdquo; significa &ldquo;o caminho do ladr&atilde;o de palha&rdquo; em arm&ecirc;nio. A hist&oacute;ria conta que o deus Vahagn teria roubado uma enorme quantidade de palha de Barsham, o rei da Ass&iacute;ria. Seu objetivo era levar toda a palha para a Arm&ecirc;nia durante um inverno bastante frio. Para isso, ele teria atravessado o c&eacute;u e derrubado um pouco de palha em seu caminho, formando a Via L&aacute;ctea.
Algumas evid&ecirc;ncias apontam que a hist&oacute;ria arm&ecirc;nia teria se espalhado para diversos pa&iacute;ses e inspirado outros povos a usar a mesma refer&ecirc;ncia para nomear a nossa gal&aacute;xia. Na Chech&ecirc;nia, a Via L&aacute;ctea se chama &ldquo;&Ccedil;a Taxina Ta&ccedil;a&rdquo; ou &ldquo;a rota da palha espalhada&rdquo;; na Turquia, &ldquo;Samanyolu&rdquo; &eacute; a &ldquo;estrada de palha&rdquo; e na Cro&aacute;cia, &ldquo;Kumova Slama&rdquo; significa &ldquo;a palha de Deus&rdquo;, embora os croatas tamb&eacute;m utilizem o termo Via L&aacute;ctea.
Caminho de Compostela - Espanha
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/1204280028184723.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=127527143&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Os nomes da Via L&aacute;ctea na Espanha s&atilde;o bastante variados. Al&eacute;m de utilizarem o mesmo nome que n&oacute;s, os espanh&oacute;is tamb&eacute;m batizaram o sistema estelar de &ldquo;Caminho de Santiago&rdquo;. A explica&ccedil;&atilde;o para esse nome est&aacute; na hist&oacute;ria dos peregrinos que utilizavam a Via L&aacute;ctea para se localizar e chegar &agrave; terra santa de Santiago de Compostela.
Al&eacute;m disso, &ldquo;Compostela&rdquo; &eacute; a terceira nomenclatura que a gal&aacute;xia recebeu e sua tradu&ccedil;&atilde;o est&aacute; diretamente ligada ao sistema, j&aacute; que a palavra significa &ldquo;o campo de estrelas&rdquo;.
*Publicado originalmente em 28/08/2013.
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Você sabe por que a Via Láctea tem esse nome?

Imagem de 10 fatos que talvez você não saiba sobre a cafeína no site Mega Curioso

Você gosta de chocolate? Consome chá verde ou café com frequência? Então não deixe de conferir essa matéria.

Uma divertida <a style="line-height: 2;" title="Clique aqui para abrir" href="http://vimeo.com/53188831" target="_blank">anima&ccedil;&atilde;o</a> nos mostrou como os n&uacute;meros relacionados &agrave; produ&ccedil;&atilde;o e ao consumo de caf&eacute; s&atilde;o impressionantes. Um exemplo disso &eacute; a estimativa do consumo anual que alcan&ccedil;a a marca das 12 mil toneladas de gr&atilde;os. Dessa maneira, &eacute; dif&iacute;cil que voc&ecirc; n&atilde;o beba, no m&iacute;nimo, uma x&iacute;cara de caf&eacute; por semana. Mas, mesmo ingerindo diariamente as diversas bebidas e alimentos que cont&ecirc;m em cafe&iacute;na, ser&aacute; que n&oacute;s realmente conhecemos essa subst&acirc;ncia?
&Eacute; sabido que a cafe&iacute;na tem um efeito direto sobre o sistema nervoso central, fazendo com que fiquemos mais alerta. Em doses moderadas, a subst&acirc;ncia pode trazer uma s&eacute;rie de benef&iacute;cios para o organismo, incluindo a melhora da mem&oacute;ria e da concentra&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de ajudar na sa&uacute;de mental como um todo. O caf&eacute; &ndash; que pelo seu grande consumo acaba sendo uma das principais fontes de cafe&iacute;na &ndash; j&aacute; foi associado &agrave; diminui&ccedil;&atilde;o do risco de Alzheimer e alguns tipos de c&acirc;ncer.
Por outro lado, quantidades excessivas de cafe&iacute;na podem aumentar a frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca, causar ins&ocirc;nia, ansiedade e outros efeitos colaterais. Entre aqueles que consomem a subst&acirc;ncia regularmente, a falta do estimulante pode resultar em dores de cabe&ccedil;a e irritabilidade.
Ent&atilde;o, para que voc&ecirc; saiba mais sobre a cafe&iacute;na, o <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.huffingtonpost.com/2013/08/25/caffeine-facts_n_3814825.html?utm_hp_ref=healthy-living" target="_blank">Huffington Post</a> criou uma lista com 10 fatos menos conhecidos acerca de uma das subst&acirc;ncias mais consumidas no mundo. Confira!
<h2>1. Produtos descafeinados e sem cafe&iacute;na n&atilde;o s&atilde;o a mesma coisa</h2>
N&atilde;o se deixe enganar pela embalagem: produtos descafeinados podem conter cafe&iacute;na. Um estudo publicado no <a title="Clique aqui para abrir" href="http://jat.oxfordjournals.org/content/30/8/611.full.pdf" target="_blank">Journal of Analytical Toxicology</a> analisou nove tipos diferentes de caf&eacute;s descafeinados e concluiu que oito deles apresentavam cafe&iacute;na. A quantidade variava entre 8,6 mg e 13,9 mg, sendo que uma x&iacute;cara de caf&eacute; tradicional apresenta entre <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.mayoclinic.com/health/caffeine/AN01211" target="_blank">95 mg e 200 mg</a> da subst&acirc;ncia.
&ldquo;Se uma pessoa tomar entre 5 e 10 x&iacute;caras de caf&eacute; descafeinado, a dose de cafe&iacute;na pode facilmente chegar ao mesmo n&iacute;vel presente em uma ou duas x&iacute;caras de caf&eacute; tradicional. Isso pode ser uma preocupa&ccedil;&atilde;o para as pessoas que precisam eliminar a ingest&atilde;o de cafe&iacute;na, como aqueles que sofrem com doen&ccedil;as do rim ou problemas de ansiedade&rdquo;, alerta o professor <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.sciencedaily.com/releases/2006/10/061012185602.htm" target="_blank">Bruce Goldberger</a>, da Universidade da Florida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/2158950942911653.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=91551989&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>2. A cafe&iacute;na faz efeito em poucos minutos</h2>
Se voc&ecirc; estiver precisando de uma forcinha para finalizar um trabalho ou aguentar mais algumas horas acordado, a boa not&iacute;cia &eacute; que a cafe&iacute;na tem um efeito quase imediato no organismo. Segundo o <a title="Clique aqui para abrir" href="http://yoursleep.aasmnet.org/Topic.aspx?id=45" target="_blank">American Academy of Sleep Medicine</a>, a subst&acirc;ncia alcan&ccedil;a seu pico no sangue entre 30 e 60 minutos ap&oacute;s a ingest&atilde;o. Existe ainda um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.sciencedaily.com/releases/2008/12/081222113526.htm" target="_blank">estudo</a> que aponta que o estado de alerta pode surgir em apenas 10 minutos.
Normalmente, o corpo leva de 3 a 5 horas para eliminar metade da subst&acirc;ncia e &eacute; preciso entre 8 e 14 horas para que o organismo esteja totalmente livre da cafe&iacute;na. Especialistas em sono recomendam abster-se do caf&eacute; por, no m&iacute;nimo, oito horas antes de dormir para evitar desconfortos durante o sono. Logicamente, os efeitos podem variar e costumam ser mais vis&iacute;veis em pessoas que n&atilde;o ingerem cafe&iacute;na regularmente.
<h2>3. Os efeitos n&atilde;o s&atilde;o os mesmos em todas as pessoas</h2>
O corpo humano processa a cafe&iacute;na de maneiras diferentes. Sendo assim, fatores como o sexo, a ra&ccedil;a e o uso de anticoncepcionais podem influenciar no efeito da subst&acirc;ncia no organismo.
De acordo com o <a title="Clique aqui para abrir" href="http://nymag.com/restaurants/features/breakfast/47395/index1.html" target="_blank">New York Magazine</a>, as mulheres metabolizam a cafe&iacute;na mais rapidamente do que os homens. Ainda para elas, o uso de p&iacute;lulas anticoncepcionais pode reduzir essa velocidade para 1/3 em compara&ccedil;&atilde;o com mulheres que n&atilde;o utilizam o m&eacute;todo. No caso dos fumantes, o processo acontece duas vezes mais r&aacute;pido do que com n&atilde;o fumantes. Os asi&aacute;ticos tamb&eacute;m costumam reagir mais rapidamente &agrave; cafe&iacute;na do que outras popula&ccedil;&otilde;es.
Para exemplificar esse fato, os escritores Bennett Alan Weinberg e Bonnie K. Bealer levantam no livro &ldquo;In The World of Caffeine: The Science and Culture of the World&rsquo;s Most Popular Drug&rdquo; a hip&oacute;tese de que um japon&ecirc;s n&atilde;o fumante que bebesse seu caf&eacute; acompanhado de uma bebida alco&oacute;lica (que ajuda a prolongar a a&ccedil;&atilde;o da cafe&iacute;na) sentiria os efeitos da subst&acirc;ncia por um per&iacute;odo cinco vezes maior do que uma inglesa que fumasse, mas n&atilde;o ingerisse bebidas alco&oacute;licas ou usasse contraceptivos orais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/2158950942911727.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=61776238&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>4. Os energ&eacute;ticos n&atilde;o cont&ecirc;m mais cafe&iacute;na do que caf&eacute;</h2>
Por mais estranho que isso possa parecer, beber energ&eacute;tico n&atilde;o vai manter voc&ecirc; mais alerta ou mais acordado do que uma x&iacute;cara de caf&eacute;. Algo nos fez crer que aquelas latinhas pequenas cont&ecirc;m grandes quantidades de cafe&iacute;na, mas isso n&atilde;o &eacute; verdade.
O portal <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.mayoclinic.com/health/caffeine/AN01211" target="_blank">Mayo Clinic</a> informa que uma lata de 250 mL de Red Bull pode conter entre 76 e 80 mg de cafe&iacute;na, enquanto da boa e velha x&iacute;cara de caf&eacute; (240 mL) pode variar entre 95 mg e 200 mg. A diferen&ccedil;a &eacute; que o energ&eacute;tico cont&eacute;m alguns a&ccedil;&uacute;cares (sacarose e glicose), al&eacute;m de taurina e outras subst&acirc;ncias que podem estimular o sistema nervoso. Mas se voc&ecirc; estiver na d&uacute;vida, provavelmente uma dose de caf&eacute; ter&aacute; tudo o que voc&ecirc; precisa.
<h2>5. Caf&eacute;s escuros t&ecirc;m menos cafe&iacute;na dos que os claros</h2>
Assim como acredit&aacute;vamos que os energ&eacute;ticos seriam capazes de fazer mais pelo nosso rendimento do que o caf&eacute;, alguma coisa nos levou a crer que os caf&eacute;s mais escuros teriam mais cafe&iacute;na do que os claros. No entanto, por mais que os caf&eacute;s de torra escura sejam fortes, encorpados e mais saborosos, isso n&atilde;o significa que eles sejam mais ricos em cafe&iacute;na do que os caf&eacute;s de torra clara.
De acordo com o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=6155178" target="_blank">NPR</a>, isso acontece porque o processo de torrefa&ccedil;&atilde;o queima parte da cafe&iacute;na, fazendo com que os caf&eacute;s escuros sejam a melhor op&ccedil;&atilde;o para aqueles que desejam apreciar a bebida sem sentir os efeitos da cafe&iacute;na com tanta intensidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/2158950942911752.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=133642631&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>6. A cafe&iacute;na pode ser encontrada em mais de 60 plantas</h2>
Muito al&eacute;m dos gr&atilde;os de caf&eacute;, a cafe&iacute;na est&aacute; presente em uma <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/002445.htm" target="_blank">s&eacute;rie de alimentos</a>. Ch&aacute;s, nozes-de-cola e cacau s&atilde;o alguns deles. O estimulante tamb&eacute;m pode ser naturalmente encontrado em folhas, sementes e frutas de diferentes origens. Se necess&aacute;rio, a cafe&iacute;na tamb&eacute;m pode ser sinteticamente produzida para ser adicionada a produtos industrializados.
<h2>7. Nem todos os caf&eacute;s possuem a mesma quantidade de cafe&iacute;na</h2>
Uma <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.huffingtonpost.com/thrillist/caffeine-in-coffee_b_3671665.html" target="_blank">pesquisa</a> recente publicada no Huffington Post mostrou que a quantidade de cafe&iacute;na varia consideravelmente de acordo com a marca. Para coletar n&uacute;meros, foram analisados os caf&eacute;s servidos em grandes redes de restaurantes americanas.
Em uma breve compara&ccedil;&atilde;o, uma dose de 30 mL do McDonald&rsquo;s apresentou 9,1 mg de cafe&iacute;na, enquanto a uma amostra com a mesma quantidade obtida no Starbucks continha 20,6 mg da subst&acirc;ncia, ou seja, mais do que o dobro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/2158950942911814.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=107813681&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>8. Um americano consome, em m&eacute;dia, 200 mg de cafe&iacute;na por dia</h2>
Segundo o FDA &ndash; &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel pelo controle de alimentos nos Estados Unidos &ndash;, 80% dos adultos americanos ingerem cafe&iacute;na diariamente, com um consumo individual de cerca de 200 mg. Em termos reais, isso significa tomar 2 x&iacute;caras (150 mL) de caf&eacute; ou 4 latas de refrigerante todos os dias.
Esses dados revelam que os americanos t&ecirc;m um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.mayoclinic.com/health/caffeine/NU00600" target="_blank">consumo moderado</a> da bebida, que fica entre 200 mg e 300 mg do estimulante por dia. Passando desse limite, o consumo &eacute; considerado pesado (entre 500 mg e 600 mg) e pode trazer efeitos colaterais.
<h2>9. Finl&acirc;ndia &eacute; o pa&iacute;s que mais consome cafe&iacute;na</h2>
Embora os n&uacute;meros encontrados entre os americanos impressionem, s&atilde;o os finlandeses que ficam com o primeiro lugar no ranking dos pa&iacute;ses que mais consomem cafe&iacute;na. Segundo uma mat&eacute;ria recente da <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.bbc.co.uk/news/magazine-22530625" target="_blank">BBC</a>, em m&eacute;dia, um adulto consome 400 mg de cafe&iacute;na diariamente na Finl&acirc;ndia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/2158950942911838.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=119178262&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>10. A cafe&iacute;na n&atilde;o est&aacute; apenas nas bebidas</h2>
Um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.fda.gov/downloads/AboutFDA/CentersOffices/OfficeofFoods/CFSAN/CFSANFOIAElectronicReadingRoom/UCM333191.pdf" target="_blank">levantamento</a> realizado pelo FDA aponta que 98% do consumo de cafe&iacute;na se d&aacute; por meio de bebidas. No entanto, elas n&atilde;o s&atilde;o a &uacute;nica fonte do estimulante, sendo que alguns alimentos &ndash; como o chocolate &ndash; e medicamentos podem conter a subst&acirc;ncia.
O site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://my.clevelandclinic.org/disorders/headaches/hic_caffeine_and_headache.aspx" target="_blank">Cleveland Clinic</a> revela que misturar um analg&eacute;sico com cafe&iacute;na faz com que o medicamento seja 40 vezes mais eficaz, al&eacute;m de fazer com que o organismo absorva a medica&ccedil;&atilde;o mais rapidamente.
*Publicado originalmente em 29/08/2013.
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10 fatos que talvez você não saiba sobre a cafeína

Imagem de Por que o pão sempre cai com a manteiga para baixo? A ciência explica! no site Mega Curioso

Pesquisadores acreditam ter chegado a uma fórmula que explica o motivo de você sempre sujar a toalha da mesa ou o chão durante o café da manhã.

Junto com o mito de que os gatos sempre caem em p&eacute; e a intermin&aacute;vel discuss&atilde;o sobre o ovo e a galinha est&aacute; a falta de uma teoria que d&ecirc; conta de explicar porque o p&atilde;o sempre cai com a manteiga para baixo. Mas esses dias est&atilde;o prestes a acabar: a ci&ecirc;ncia acredita ter descoberto uma f&oacute;rmula que explica o fen&ocirc;meno.
Para chegar a essa conclus&atilde;o, Chris Smith, um especialista em ci&ecirc;ncia alimentar, e sua equipe derrubaram cem fatias de p&atilde;o da altura de uma mesa em um ambiente recriado no laborat&oacute;rio. A partir da&iacute;, os pesquisadores come&ccedil;aram a desenvolver f&oacute;rmulas para explicar que a maneira com que o p&atilde;o cai n&atilde;o &eacute; uma mera coincid&ecirc;ncia.
<h2>Arraste e gravidade</h2>
Os cientistas conclu&iacute;ram que ocorre uma combina&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;as de arraste e gravidade para que o evento aconte&ccedil;a. Isso faz com que, durante a queda, o p&atilde;o s&oacute; tenha a oportunidade de realizar meia volta no ar antes de tocar o ch&atilde;o. Resultado: uma toalha de mesa suja ou o ch&atilde;o lambuzado de manteiga.
De acordo com a not&iacute;cia do site brit&acirc;nico <a title="Clique aqui para abrir" href="http://metro.co.uk/2013/09/04/scientists-prove-toast-does-always-land-butter-side-down-3949693/" target="_blank">Metro</a>, o experimento foi encomendado para marcar a estreia da sexta temporada da s&eacute;rie The Big Bang Theory. &ldquo;A d&uacute;vida se o p&atilde;o realmente cai sempre com a manteiga virada para baixo &eacute; exatamente o tipo de impasse que deixaria os personagens de Big Bang Theory acordados a noite toda&rdquo;, explica o pesquisador.
<h2>A f&oacute;rmula do desastre</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/11509035611182930.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://metro.co.uk/2013/09/04/scientists-prove-toast-does-always-land-butter-side-down-3949693/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Metro</a>
E se voc&ecirc; ficou curioso para entender melhor como o fen&ocirc;meno acontece, confira a f&oacute;rmula que os pesquisadores desenvolveram depois de realizar o experimento:
( &omega; &ndash; Rav ) / t = R
Onde, a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o (&omega;) menos a taxa de rota&ccedil;&atilde;o influenciada pela for&ccedil;a de arraste (Rav) &eacute; dividida pelo tempo dispon&iacute;vel (t), o que determina o n&uacute;mero de rota&ccedil;&otilde;es (R) enquanto a fatia de p&atilde;o cai. Resumindo, &eacute; sujeira na certa!
*Publicado originalmente em 11/09/2018.
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Fabrízia Ribeiro