Imagem de Oscar 2018: como um dos indicados inovou ao unir pintura e tecnologia no megacurioso

Veja como o filme usou técnicas tradicionais para criar um estilo único. Com Amor, Van Gogh pode ser assistido na Netflix.

Desde sua cria&ccedil;&atilde;o em 2002, quando foi vencida por Shrek, a categoria de Melhor Filme de Anima&ccedil;&atilde;o &eacute; completamente dominada pelas produ&ccedil;&otilde;es em 3D, que acabaram levando para casa 14 das 16 estatuetas distribu&iacute;das at&eacute; hoje. Mas isso n&atilde;o quer dizer que elas s&atilde;o o &uacute;nico tipo de t&eacute;cnica utilizada pelos animadores.
O desenhos mais tradicionais, feitos com ilustra&ccedil;&otilde;es desenhadas em 2D, costumam marcar presen&ccedil;a na disputa, quase sempre representados por filmes europeus ou japoneses. Anima&ccedil;&otilde;es em stop motion n&atilde;o aparecem com a mesma frequ&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m retratam uma t&eacute;cnica conhecida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/01/uma-pintura-01171100017279.jpg" alt="Uma pintura." />
A disputa do Oscar deste ano, no entanto, tem um participante bem inovador. Dirigido pela polonesa Dorota Kobiela e pelo brit&acirc;nico Hugh Welchman, o filme Com Amor, Van Gogh combina o stop motion com quadros pintados &agrave; m&atilde;o para criar uma atmosfera bem pr&oacute;xima do que &eacute; visto no trabalho do artista holand&ecirc;s. &Eacute; o primeiro filme totalmente feito atrav&eacute;s de pinturas.
O complicado processo precisou de seis anos para ficar pronto e contou com 125 artistas que pintaram mais de 65 mil quadros. Mas isso tudo foi s&oacute; durante a segunda parte do projeto. O primeiro passo foi gravar todo o roteiro com os atores em um fundo verde e montar a vers&atilde;o final do filme com essas cenas. S&oacute; a partir da&iacute; teve in&iacute;cio a parte realmente dif&iacute;cil.
Cada quadro da anima&ccedil;&atilde;o exigia uma pintura completamente nova, o que se tornou particularmente demorado em cenas com muitos detalhes. A abertura do filme, por exemplo, exigiu seis horas de trabalho para cada tela. Foram 20 semanas apenas para finalizar um momento que ser&aacute; visto pelo p&uacute;blico por menos de dez segundos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/01/uma-pintura-01172244980291.jpg" alt="Uma pintura." />
Como a ideia dos realizadores era de que todo o filme se passasse dentro das pinturas de Van Gogh, os quadros do artista eram projetados em uma tela branca para que os pintores contratados pelo est&uacute;dio BreakThru Productions tivessem algo para se basear na hora de criar a anima&ccedil;&atilde;o.
A recria&ccedil;&atilde;o do estilo de pintura caracter&iacute;stico de Van Gogh foi inclusive um dos grandes desafios da equipe de produ&ccedil;&atilde;o. Os animadores receberam 100 horas de aulas para aprender a pintar dessa maneira. Tamb&eacute;m houve todo um cuidado em apresentar as personagens exatamente da maneira como elas apareceram nos quadros originais.
Tamb&eacute;m escrita pelos diretores, a hist&oacute;ria de Com Amor, Van Gogh se passa um ano ap&oacute;s o aparente suic&iacute;dio do artista, ocorrido em 1890. Incubido de entregar uma carta para o irm&atilde;o do falecido, o protagonista Armand Roulin, vivido por Douglas Booth, come&ccedil;a a suspeitar dos reais motivos que levaram Van Gogh &agrave; morte.
<div class="video-center"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3tslxWf9t5w?rel=0&amp;showinfo=0" frameborder="0" allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
As chances do filme levar o pr&ecirc;mio s&atilde;o pequenas em um ano que contou com Viva - A Vida &eacute; uma Festa, sucesso absoluto de cr&iacute;tica e bilheteria da Pixar. Mas mesmo nessas condi&ccedil;&otilde;es, a produ&ccedil;&atilde;o j&aacute; deixou a sua marca em ser o primeiro stop motion feito com pinturas. Nada mais justo do que fazer disso uma carta de amor a um dos grandes mestres dessa arte.
Com Amor, Van Gogh est&aacute; dispon&iacute;vel no cat&aacute;logo brasileiro da Netflix.<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/127752-oscar-2018-indicados-inovou-unir-pintura-tecnologia.htm">Oscar 2018: como um dos indicados inovou ao unir pintura e tecnologia</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Oscar 2018: como um dos indicados inovou ao unir pintura e tecnologia

Imagem de Aplicativo brasileiro usa games em tratamento fonoaudiológico para crianças no megacurioso

Os pacientes do Fofuuu usam comandos de voz para interagir com os elementos da tela e completar os exercícios diários.

N&atilde;o &eacute; novidade que videogames <a href="https://www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/86236-5-estudos-provam-que-games-saude-video.htm" target="_blank">podem ser utilizados nas &aacute;reas de educa&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de</a> como formas de transformar atividades repetitivas em brincadeiras l&uacute;dicas. Seguindo essa ideia, a <a href="https://fofuuu.com/" target="_blank">startup brasileira Fofuuu</a> lan&ccedil;ou a primeira fase dos seus aplicativos Fofuuu Pro e Fofuuu Kids, voltados para estimular a fala e o desenvolvimento de crian&ccedil;as. A vers&atilde;o de acesso antecipado est&aacute; dispon&iacute;vel para&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/android/" target="_blank" title="Android">Android</a> e chega em breve aos tablets e celulares da <a href="http://www.tecmundo.com.br/apple/" target="_blank" title="Apple">Apple</a>.
De acordo com a Fofuuu, existem 220 milh&otilde;es de crian&ccedil;as no mundo que apresentam dificuldades na hora de se comunicar. Isso se deve aos mais diversos motivos, como atraso no desenvolvimento da linguagem, l&aacute;bio leporino, surdez ou autismo.
Para elas, as rotinas de treinamento s&atilde;o essenciais durante essa fase do aprendizado. No entanto, &eacute; dif&iacute;cil manter as crian&ccedil;as concentradas diariamente na hora da atividade. A ideia da startup foi transformar o treino em uma s&eacute;rie de jogos, nos quais os pacientes precisam usar a voz para interagir com o que acontece na tela.
A Fofuuu est&aacute; oferecendo o servi&ccedil;o em uma pr&eacute;-venda pela metade do pre&ccedil;o normal. A cada assinatura feita, a empresa promete doar uma igual para uma crian&ccedil;a carente.
Atualmente, a empresa est&aacute; oferecendo o servi&ccedil;o em uma pr&eacute;-venda pela metade do pre&ccedil;o normal. A cada assinatura feita, a Fofuuu promete doar uma igual para uma crian&ccedil;a carente. Essa campanha tem como meta arrecadar fundos para melhorar o sistema de reconhecimento de voz e desenvolver novos jogos para a plataforma.
O aplicativo est&aacute; sendo testado com sucesso por mais de 500 fonoaudi&oacute;logos no Brasil, al&eacute;m de ter sido objeto de estudo da professora Silvana Bommarito, da Universidade Federal de S&atilde;o Paulo (Unifesp), que mostrou melhoras na musculatura orofacial e corre&ccedil;&atilde;o de fonemas fricativos em um intervalo de tempo mais curto.
A startup foi criada com base nas experi&ecirc;ncias pessoais de uma das s&oacute;cias, Tricia Araujo. Ela nasceu com l&aacute;bio leporino &mdash; uma malforma&ccedil;&atilde;o facial que atinge 1 a cada 650 beb&ecirc;s no Brasil &mdash; e precisou passar por 14 cirurgias e sete anos de terapia fonoaudiol&oacute;gica at&eacute; que sua fala fosse compreendida por todos.&nbsp;A companhia foi fundada em 2016 e teve seu primeiro aporte de investidores no ano seguinte, no valor de R$ 500 mil. A expectativa &eacute; de que esse valor suba para R$ 1,5 milh&otilde;es durante este ano.<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/127602-aplicativo-brasileiro-fofuuu-games-tratamento-fonoaudiologico-criancas.htm">Aplicativo brasileiro usa games em tratamento fonoaudiológico para crianças</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Aplicativo brasileiro usa games em tratamento fonoaudiológico para crianças

Imagem de China projeta avião que pode chegar a qualquer lugar do mundo em três horas no megacurioso

Em um modelo feito para testes, os pesquisadores conseguiram alcançar velocidades de até 8.600 km/h.

Que tal dar uma volta ao mundo em tr&ecirc;s horas a uma velocidade de mais de 6.000 km/h? Isso pode se tornar realidade caso a China coloque em pr&aacute;tica um projeto criado por pesquisadores da Academia Chinesa de Ci&ecirc;ncias, sediada em Pequim, capital do pa&iacute;s.
Um artigo <a href="https://link.springer.com/content/pdf/10.1007%2Fs11433-017-9117-8.pdf" target="_blank">publicado na revista cient&iacute;fica</a>&nbsp; Physics, Mechanics and Astronomy, da editora Science China Press, cont&eacute;m os detalhes do que pode ser uma das formas de locomo&ccedil;&atilde;o no futuro. De acordo com Cuai Kai, principal autor do texto, seria poss&iacute;vel ir de Nova Iorque at&eacute; Pequim em apenas duas horas.
A equipe de Kai testou um modelo em escala menor dentro de um t&uacute;nel de vento e conseguiu alcan&ccedil;ar velocidades de at&eacute; 8.600 km/h sem sofrer nenhum dano na sua estrutura. Essa &eacute; quase quatro vezes a velocidade do Concorde, que ia da Fran&ccedil;a aos Estados Unidos em menos de quatro horas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/23/o-desenho-de-um-aviao-23171858931389.jpg" alt="O desenho de um avi&atilde;o." />Desenho mostra o design biplano da aeronave.
Embora tenha um design diferente, que resolveu alguns dos problemas encontrados nos avi&otilde;es hipers&ocirc;nicos projetados anteriormente, ainda existem muitos empecilhos a serem contornados antes que voc&ecirc; possa comprar uma passagem no modelo chin&ecirc;s.
A capacidade do avi&atilde;o &eacute; um deles. Enquanto um Boeing 737 pode transportar cerca de 200 passageiros, um I-Plane do mesmo tamanho seria capaz de levar apenas 50 pessoas, o que teria um impacto consider&aacute;vel no pre&ccedil;o das passagens. Isso acontece por causa da sustenta&ccedil;&atilde;o do avi&atilde;o, que &eacute; diferente dos modelos tradicionais.
Ainda devem demorar alguns anos para que esse tipo de tecnologia se torne vi&aacute;vel e seja utilizada em mais lugares do mundo, mas o projeto chin&ecirc;s &eacute; um bom exemplo das grandes inova&ccedil;&otilde;es que podem ser esperadas nessa ind&uacute;stria.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127534-china-projeta-aviao-chegar-qualquer-lugar-mundo-tres-horas.htm">China projeta avião que pode chegar a qualquer lugar do mundo em três horas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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China projeta avião que pode chegar a qualquer lugar do mundo em três horas

Imagem de Blockchain pode ajudar no combate ao trabalho infantil em minas de cobalto no megacurioso

A tecnologia utilizada nas transações com criptomoedas tem potencial para rastrear a origem desse metal.

Ainda este ano, um projeto que utiliza a tecnologia de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105524-ia-e-tecnologias-disruptivas-revolucionarao-carreiras-ate-2030.htm" target="_blank" title="IA e tecnologias disruptivas revolucionar&atilde;o carreiras at&eacute; 2030">blockchain</a>&nbsp;deve ser lan&ccedil;ado na &Aacute;frica para garantir que o cobalto utilizado nas baterias de smartphones e carros el&eacute;tricos n&atilde;o venha de minas que utilizam trabalho infantil. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias Reuters.
N&atilde;o h&aacute; detalhes de quem est&aacute; por tr&aacute;s do projeto ou como exatamente o respons&aacute;vel utilizaria a tecnologia para atingir esse objetivo. Atualmente, o blockchain &eacute; mais associado &agrave;s transa&ccedil;&otilde;es feitas com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105914-febre-das-criptomoedas-vem-dificultando-a-busca-por-sinais-extraterrestres.htm" target="_blank" title="Febre das criptomoedas vem dificultando a busca por sinais extraterrestres">criptomoedas</a>, nas quais ele <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105281-top-5-as-cinco-carreiras-que-mais-prometem-crescer-em-2018.htm" target="_blank" title="Top 5: as cinco carreiras que mais prometem crescer em 2018">aumenta a seguran&ccedil;a</a>&nbsp;e dificulta a identifica&ccedil;&atilde;o da origem do dinheiro.
Uma ideia semelhante foi apresentada durante a confer&ecirc;ncia do Instituto de Desenvolvimento do Cobalto de 2017, <a href="https://www.iafrikan.com/2018/02/03/blockchain-technology-to-be-used-to-track-cobalt-from-mines-to-electronic-devices/" target="_blank">como nota o site&nbsp;iAfrikan</a>.&nbsp;A proposta consiste em criar um c&oacute;digo de barras para o cobalto minerado artesanalmente na Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo, que ser&aacute; capturado digitalmente e registrado no blockchain.
O blockchain &eacute; mais associado &agrave;s transa&ccedil;&otilde;es feitas com&nbsp;criptomoedas.
&Eacute; uma tecnologia semelhante &agrave; utilizada pela ind&uacute;stria de extra&ccedil;&atilde;o de diamantes. Ela permite que a origem das pedras seja rastreada para que as empresas compradoras tenham garantias de que o servi&ccedil;o foi feito sem a utiliza&ccedil;&atilde;o de trabalho escravo.
O projeto pode ser ben&eacute;fico para empresas de tecnologia, visto que o cobalto &eacute; um componente essencial na produ&ccedil;&atilde;o de baterias. O pre&ccedil;o do mineral subiu nos &uacute;ltimos anos devido ao aumento na produ&ccedil;&atilde;o internacional de carros el&eacute;tricos, principalmente na China.
Em 2016, uma investiga&ccedil;&atilde;o da ONG Anistia Internacional denunciou Apple, Samsung, Sony e Microsoft, entre outras companhias, pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/apple/94189-apple-samsung-sony-denunciadas-trabalho-infantil-africa.htm" target="_blank">uso de cobalto minerado por crian&ccedil;as</a>. Na &eacute;poca, as empresas disseram checar frequentemente os fornecedores da regi&atilde;o para garantir que isso n&atilde;o aconte&ccedil;a.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/127335-blockchain-trabalho-infantil-minas-cobalto.htm">Blockchain pode ajudar no combate ao trabalho infantil em minas de cobalto</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Blockchain pode ajudar no combate ao trabalho infantil em minas de cobalto

Imagem de Para onde vão as meias que somem na máquina de lavar? no megacurioso

Existem duas explicações para esse grande mistério da humanidade

Voc&ecirc; compra um pacote de meias e come&ccedil;a a us&aacute;-las normalmente. Algumas lavagens depois e j&aacute; &eacute; imposs&iacute;vel formar um par porque algumas simplesmente desapareceram. Afinal, onde &eacute; que essas meias foram parar? Essa pergunta pode ter duas respostas.
A primeira tem menos a ver com m&aacute;quinas de lavar gulosas e mais com a forma como a nossa mente funciona. O psic&oacute;logo Simon Moore e o estat&iacute;stico Geoff Ellis foram contratados pela Samsung para fazer um estudo sobre o assunto no Reino Unido.
Eles descobriram que cada brit&acirc;nico perde cerca de 15 meias por ano, o que significa um total de 84 milh&otilde;es de desaparecimentos no pa&iacute;s. De acordo com Moore, isso &eacute; causado por uma distor&ccedil;&atilde;o no nosso julgamento.
O pesquisador percebeu que h&aacute; uma rela&ccedil;&atilde;o entre a quantidade de moradores em uma casa e o n&uacute;mero de meias desaparecidas. Isso acontece porque, quando percebemos que uma meia sumiu, tendemos a pensar que a obriga&ccedil;&atilde;o de ach&aacute;-la &eacute; de outra pessoa.
Outra causa &eacute; a heur&iacute;stica, o nosso m&eacute;todo de encontrar solu&ccedil;&otilde;es para um problema. Quando a tal meia desaparece, as pessoas costumavam procurar rapidamente e nos lugares mais &oacute;bvios, antes de desistir e aceitar a perda.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/13/13103526432274.jpg" />
<h2>Sim, existe a possibilidade de a m&aacute;quina ter comido sua meia</h2>
Entretanto, para quem j&aacute; revirou a casa inteira e n&atilde;o viu nem sinal da bendita meia, &eacute; uma boa ideia checar a m&aacute;quina de lavar mais uma vez. O Whirlpool Institute of Home Science fez alguns testes e percebeu que sim, &eacute; poss&iacute;vel que um dos pares tenha ido parar em um local dif&iacute;cil de acessar.
<div class="video-center"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/SXWQY7wXC-M" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
No v&iacute;deo, eles mostram como &eacute; f&aacute;cil para um objeto pequeno, como nossas meias, escorregar e parar embaixo do tambor da m&aacute;quina. Ent&atilde;o, antes de se desesperar e achar que as pe&ccedil;as de roupa est&atilde;o criando vida e fugindo de casa, pode ser uma boa ideia conferir nesse lugar.
*Publicado em 13/9/2016

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Para onde vão as meias que somem na máquina de lavar?

Imagem de Trabalhar em ritmos constantes pode melhorar a sua produtividade no megacurioso

Respeitar os ritmos naturais do nosso corpo podem ajudar você a ser mais eficiente nos dias de trabalho intenso

Talvez voc&ecirc; j&aacute; esteja familiarizado com o ciclo circadiano, o per&iacute;odo de 24 horas no qual se baseia o nosso rel&oacute;gio biol&oacute;gico. &Eacute; a partir dele que algumas pesquisas conseguem explicar porque tanta gente <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103797-voce-quase-morre-de-sono-no-inicio-da-tarde-este-pode-ser-o-motivo.htm" target="_blank">sente sono depois do almo&ccedil;o</a> ou qual a rela&ccedil;&atilde;o entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104244-como-o-funcionamento-do-relogio-biologico-pode-provocar-ganho-de-peso.htm" target="_blank">ganhar peso e o hor&aacute;rio do jantar</a>.
Mas outro ciclo do corpo humano tamb&eacute;m &eacute; bem importante e pode lhe ajudar na hora de ser mais produtivo no trabalho e nos estudos. &Eacute; o chamado ritmo ultradiano, que regula per&iacute;odos que v&atilde;o de 90 a 120 minutos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/16/as-maos-de-um-homem-16174658261408.jpg" alt="As m&atilde;os de um homem." />
<h3>Mas o que isso quer dizer para a produtividade?</h3>
Muita gente j&aacute; sabe que o nosso sono &eacute; dividido em fases. Essa segmenta&ccedil;&atilde;o, no entanto, tamb&eacute;m vale para quando estamos acordados, e elas funcionam de forma at&eacute; semelhante.
Como nossa aten&ccedil;&atilde;o e n&iacute;veis de dopamina mudam durante esse per&iacute;odo, alguns pesquisadores da &aacute;rea recomendam dividir o trabalho em intervalos de 90 minutos, com pausas de 20 minutos entre eles, para manter o ritmo de produ&ccedil;&atilde;o constante.
Todos os melhores violinistas do mundo praticavam o uso do instrumento em tr&ecirc;s blocos de 90 minutos
Um exemplo &eacute; <a href="https://graphics8.nytimes.com/images/blogs/freakonomics/pdf/DeliberatePractice(PsychologicalReview).pdf" target="_blank">essa pesquisa</a>, publicada pelo psic&oacute;logo Anders Ericsson. Ela mostrou que todos os melhores violinistas do mundo praticavam o uso do instrumento em tr&ecirc;s blocos de 90 minutos, fazendo pausas para descansar entre eles.
Ou seja, na pr&oacute;xima vez que voc&ecirc; estiver no escrit&oacute;rio ou estudando para aquela prova dif&iacute;cil do dia seguinte, lembre-se que a concentra&ccedil;&atilde;o em intervalos regulares pode ser bem mais vantajosa do que passar horas seguidas quebrando a cabe&ccedil;a no mesmo problema.

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Trabalhar em ritmos constantes pode melhorar a sua produtividade

Imagem de Fotógrafa mostra que é possível criar boas fotos mesmo em lugares feios no megacurioso

Com um pouco de criatividade e muita habilidade, dá pra economizar bastante no cenário

J&aacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104738-fotografa-prova-que-locacao-nao-importa-na-hora-de-fazer-imagens-incriveis.htm" target="_blank">mostramos aqui</a> uma fot&oacute;grafa que resolveu provar que um bom profissional pode conseguir resultados incr&iacute;veis, mesmo em condi&ccedil;&otilde;es extremamente desfavor&aacute;veis. Agora, mais uma pessoa tentou aceitar o desafio de criar boas fotos em lugares feios.
O nome da vez &eacute; a norte-americana&nbsp;Kelsey Maggert, de 22 anos. Equipada com uma&nbsp;Nikon D750, ela tentou mostrar que um posto ou mesmo o supermercado da sua cidade podem ser t&atilde;o interessantes quanto um destino tur&iacute;stico ex&oacute;tico.
Trabalhando na &aacute;rea h&aacute; 4 anos, Kelsey utilizou os amigos e conhecidos como modelos do ensaio, al&eacute;m de se inspirar na sua cidade natal, no interior do estado norte-americano de Indiana, para compor os cen&aacute;rios. Veja abaixo algumas das imagens.
Esse posto de gasolina virou um cen&aacute;rio cheio de luzes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/16/duas-fotos-16154613193305.jpg" alt="Duas fotos." />
Aqui, o resultado final parece ter sido feito em um bosque, mas era s&oacute; uma venda de &aacute;rvores para o Natal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/16/duas-fotos-16154614256313.jpg" alt="Duas fotos." />
Kelsey diz gostar de fotografar em lugares abandonados e mostra isso nessa foto tirada nos escombros de uma parede de tijolos...
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/16/duas-fotos-de-um-homem-16154613865309.jpg" alt="Duas fotos de um homem." />
Nesse quintal...
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/16/duas-fotos-16154613381306.jpg" alt="Duas fotos." />
E tamb&eacute;m nessa casa abandonada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/16/duas-fotos-16154613990310.jpg" alt="Duas fotos." />
Com a ajudinha de uns amigos, nem d&aacute; para perceber que eles est&atilde;o na prateleira de uma floricultura.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/16/pessoas-em-uma-floricultura-16162137069329.jpg" alt="Pessoas em uma floricultura." />
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/16/uma-mulher-com-flores-16154613443307.jpg" alt="Uma mulher com flores." />
Nem a mercearia da esquina ficou de fora.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/16/duas-fotos-16154613646308.jpg" alt="Duas fotos." />
Ensaio fotogr&aacute;fico no lava a jato? Tamb&eacute;m pode sim.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/16/duas-fotos-16154614021311.jpg" alt="Duas fotos." />

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Fotógrafa mostra que é possível criar boas fotos mesmo em lugares feios

Imagem de E o mamífero que mais assassina membros da mesma espécie é… o suricate no megacurioso

Estudar o comportamento de outros animais também ajuda a entender a nossa relação com a violência

Muitas vezes, principalmente quando lemos <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/serial-killers-e-psicopatas" target="_blank">hist&oacute;rias</a> <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/90657-8-assassinos-em-serie-que-nunca-foram-capturados.htm" target="_blank">sobre</a> <a href="https://www.megacurioso.com.br/policia/85760-ao-tentar-saber-mais-sobre-o-pai-homem-desvenda-crime-famoso.htm" target="_blank">serial killers</a> <a href="https://www.megacurioso.com.br/serial-killers-e-psicopatas/99672-as-irmas-serial-killers-que-quebraram-um-recorde-mundial.htm" target="_blank">ou assassinatos macabros</a>, podemos pensar que nenhum animal &eacute; t&atilde;o violento quanto os seres humanos, especialmente contra membros da mesma esp&eacute;cie.
No entanto, um estudo recente, feito pelo professor Jos&eacute; Mar&iacute;a G&oacute;mez, da Universidade de Granada, na Espanha, surpreendeu ao mostrar que o animal que mais mata outros da mesma esp&eacute;cie n&atilde;o &eacute; o ser humano, mas sim o suricate. De acordo com o trabalho, um em cada cinco suricates s&atilde;o mortos pelos companheiros de esp&eacute;cie.
<h2>Qual era o objetivo do estudo?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/30/30184922572421.jpg" />
A ideia vai muito al&eacute;m de criar uma lista para descobrir quem mata mais. G&oacute;mez acredita que esp&eacute;cies com um parentesco pr&oacute;ximo tendem a ter n&iacute;veis de viol&ecirc;ncia parecidos, por isso estudar outros mam&iacute;feros pode nos ajudar a entender os homic&iacute;dios cometidos por humanos.
Uma das principais descobertas dessa an&aacute;lise foi o fato de que os primatas &ndash; ordem que nos inclui, junto com orangotangos, gorilas e outros macacos &ndash; s&atilde;o especialmente violentos. Enquantos nos outros mam&iacute;feros, a taxa de morte por membro da mesma esp&eacute;cie n&atilde;o chega a 0,4%, no ancestral dos primatas esse n&uacute;mero sobe para 2,3%.
Para precisar o n&uacute;mero de assassinatos, a equipe de G&oacute;mez analisou causas de mortes em grupos humanos desde 50 mil a.C. Essas estat&iacute;sticas tamb&eacute;m mostram que a organiza&ccedil;&atilde;o da nossa sociedade &eacute; um fator muito importante para diminuir a quantidade de mortes. Entre os Homo sapiens, esse n&uacute;mero n&atilde;o chegava a 4%, mas subiu para 12% durante a Idade M&eacute;dia, apenas para cair de novo e ficar em n&iacute;veis mais baixos que os iniciais.
<h2>Mas o que isso tudo quer dizer?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/30/30184738072420.jpg" />
Para o pesquisador, significa que os primatas s&atilde;o especialmente violentos por serem animais sociais, mas, no caso dos humanos, essas mortes diminu&iacute;ram &agrave; medida que evolu&iacute;mos e criamos leis para organizar nosso conv&iacute;vio.
Apesar disso, o estudo pode n&atilde;o refletir muito bem a realidade, pois n&atilde;o diferencia os tipos de viol&ecirc;ncia cometidos contra a mesma esp&eacute;cie. Lembra do suricate? Esses animais matam principalmente filhotes rec&eacute;m-nascidos, em uma tentativa de diminuir a competi&ccedil;&atilde;o dentro do grupo.
O mesmo n&atilde;o pode ser dito de n&oacute;s humanos, com nosso p&eacute;ssimo h&aacute;bito de matar adultos da mesma esp&eacute;cie sem motivo aparente. G&oacute;mez sabe disso e revela que o pr&oacute;ximo passo da pesquisa &eacute; observar se diferentes causas de mortalidade podem resultar em padr&otilde;es evolucion&aacute;rios distintos.
*Publicado em 30/9/2016

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E o mamífero que mais assassina membros da mesma espécie é… o suricate

Imagem de 11 fotos fantásticas da Aurora Boreal no megacurioso

As imagens do momento foram registradas pelo fotógrafo escocês Jim Henderson

Resultado da colis&atilde;o de el&eacute;trons com &aacute;tomos da atmosfera do planeta, a aurora boreal &eacute; conhecida pelas cores brilhantes no c&eacute;u que acabam criando belas imagens. O espet&aacute;culo &eacute; t&atilde;o bonito que alguns fot&oacute;grafos se especializam em registrar o evento sempre que ele acontece nos p&oacute;los do planeta.
Jim Henderson &eacute; uma dessas pessoas. O escoc&ecirc;s j&aacute; fotografou o momento mais de 300 vezes durante viagens pelo seu pa&iacute;s. Abaixo voc&ecirc; pode ver uma sele&ccedil;&atilde;o das melhores fotos tiradas por ele.
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11 fotos fantásticas da Aurora Boreal

Imagem de Como os periquitos podem nos ajudar a evitar acidentes de avião no megacurioso

Podemos aprender muito com a evolução do voo das aves ao longo dos últimos 150 milhões de anos

Voar de avi&atilde;o &eacute; a forma de transporte mais segura que existe, pois as chances de voc&ecirc; estar em um acidente a&eacute;reo &eacute; de apenas uma em 11 milh&otilde;es, de acordo com um estudo da Universidade de Harvard. Mas isso n&atilde;o significa que as trag&eacute;dias envolvendo avi&otilde;es s&atilde;o inexistentes, como bem sabemos. Para tentar diminuir ainda mais essa probabilidade, recorremos a um animal especialista no assunto.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austr&aacute;lia, estudou os voos dos periquitos para tentar entender como esses bichos nunca atingem uns aos outros enquanto est&atilde;o no ar. Em um t&uacute;nel estreito, todo equipado com c&acirc;meras de alta velocidade, dois p&aacute;ssaros voavam em dire&ccedil;&otilde;es contr&aacute;rias e tinham toda a trajet&oacute;ria analisada. O resultado surpreendeu os cientistas pela simplicidade.
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Foram 102 voos registrados sem nenhuma colis&atilde;o e todos eles com uma caracter&iacute;stica em comum: os p&aacute;ssaros sempre desviavam para a direita. De acordo com o professor Mandyam Srinivasan, respons&aacute;vel pela pesquisa, podemos aprender muito com a evolu&ccedil;&atilde;o do voo das aves ao longo dos &uacute;ltimos 150 milh&otilde;es de anos.
&ldquo;Com o tr&aacute;fego a&eacute;reo ficando cada vez mais intenso, come&ccedil;a a surgir uma necessidade de sistemas autom&aacute;ticos para aeronaves, ent&atilde;o existem muitas li&ccedil;&otilde;es que podem ser aprendidas com a natureza&rdquo;, disse o professor.
Outro achado foi o fato de os p&aacute;ssaros mudarem a altitude na hora de desviar, embora isso ainda mere&ccedil;a um estudo mais aprofundado. De qualquer maneira, a regra de sempre desviar para a direita pode ensinar bastante aos sistemas de preven&ccedil;&atilde;o de colis&otilde;es e garantir voos ainda mais seguros.

Felipe Autran