Imagem de Pesquisadores descobrem amostra de água que data da Era do Gelo no megacurioso

Água salgada de 20 mil anos é encontrada próximo às Ilhas Maldivas 

Pesquisadores estadunidenses coletaram uma amostra de &aacute;gua do mar hist&oacute;rica. A amostra data da &uacute;ltima Era do Gelo, h&aacute; cerca de 20 mil anos, quando os blocos de gelo atingiram seu &aacute;pice antes de come&ccedil;arem a descongelar, espalhando toda a &aacute;gua doce no oceano salgado. Esta &eacute; a amostra de &aacute;gua mais antiga j&aacute; descoberta. O estudo faz parte de uma ci&ecirc;ncia chamada paleoceanografia, respons&aacute;vel por investigar como os oceanos eram compostos no passado.
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Cr&eacute;ditos: Pixabay
Em pesquisa publicada na revista cient&iacute;fica Geochimica et Cosmochimica Acta, os estudiosos relatam que extra&iacute;ram a amostra de uma rocha sedimentar no fundo do oceano perto das Ilhas Maldivas. A rocha foi ent&atilde;o submetida &agrave; uma prensa hidr&aacute;ulica e, com uma press&atilde;o extremamente alta, a &aacute;gua que estava presa em seus poros foi liberada.&nbsp;&nbsp;
A explica&ccedil;&atilde;o para tanto tempo de armazenamento dessa '&aacute;gua milenar' &eacute; que ela foi coberta por sedimentos, o que permitiu que ficasse intacta at&eacute; que a rocha fosse perfurada pelos cientistas. As amostras foram extra&iacute;das usando o JOIDES Resolution, um navio que capaz de coletar n&uacute;cleos de rocha de quase 2 quil&ocirc;metros de comprimento e at&eacute; 5 quil&ocirc;metros de profundidade. A equipe estava estudando sedimentos para entender como eles se formaram, mas a &aacute;gua que eles extra&iacute;ram se revelou mais salgada do que o esperado.&nbsp;
"Essa foi a primeira indica&ccedil;&atilde;o de a amostra era incomum", explica em nota a professora assistente de ci&ecirc;ncias geof&iacute;sicas da Universidade de Chicago, Clara Bl&auml;ttler. Os oceanos eram significativamente mais salgados, mas devido ao derretimento das geleiras, isso mudou.&nbsp;
As novas amostras fornecem a primeira vis&atilde;o direta de como o oceano reagiu &agrave;s oscila&ccedil;&otilde;es geof&iacute;sicas da &uacute;ltima era glacial. A conclus&atilde;o pode ajudar a desenvolver melhores modelos clim&aacute;ticos para ajudar a entender as mudan&ccedil;as do nosso mundo atual.&nbsp;

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Pesquisadores descobrem amostra de água que data da Era do Gelo

Imagem de Nada de plástico! Maratona de Londres distribui água em cápsulas de algas no megacurioso

Cápsulas de água biodegradáveis diminuem em 23% uso de garrafas plásticas na maratona de Londres 

Todos os anos cerca de 40 mil pessoas participam da maratona de Londres. Na edi&ccedil;&atilde;o de 2018, a organiza&ccedil;&atilde;o do evento distribuiu 920 mil garrafas de pl&aacute;stico aos participantes. Cada garrafa de pl&aacute;stico pode levar entre 450 e 1.000 anos para se decompor. Al&eacute;m disso, segundo uma pesquisa publicada na revista Science Advances em 2017, apenas 9% de 8.300 milh&otilde;es de toneladas m&eacute;tricas de pl&aacute;stico j&aacute; produzidas foram recicladas, 12% foram queimados em incineradores e o restante foi enviado para aterros, descartados de forma inadequada ou encontrados nos oceanos.
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Cr&eacute;ditos: Katchooo
Pensando nos impactos negativos ao meio ambiente, a organiza&ccedil;&atilde;o decidiu apostar em alternativas mais sustent&aacute;veis para a maratona deste ano, realizada no &uacute;ltimo domingo, 28 de abril. Por meio de uma parceria com uma startup chamada Skipping Rocks Lab, a maratona distribuiu bolsas de &aacute;gua que s&atilde;o comest&iacute;veis, feitas de algas marinhas e que levam em m&eacute;dia 4 a 6 semanas para se decompor. As Oohos, como s&atilde;o chamadas essas bolsas, n&atilde;o apresentam nenhum sabor. Com a distribui&ccedil;&atilde;o das bolsas para os corredores durante a 23&ordf; milha, a iniciativa permitiu a redu&ccedil;&atilde;o de 920 mil garrafas para 704 mil, uma queda de 23%. Essa foi a primeira vez que a c&aacute;psula foi utilizada em uma maratona.&nbsp;
"A maratona &eacute; um marco. Esperamos demonstrar que ela pode ser usada em escala no futuro", disse Rodrigo Garcia Gonzalez, um dos fundadores da startup. A Skipping Rocks Lab foi criada em 2013 por Rodrigo Garcia Gonzalez e Pierre Paslier enquanto estudava Engenharia de Projetos de Inova&ccedil;&atilde;o no Imperial College London e no Royal College of Art. Ao criar o produto, o objetivo da startup foi oferecer ao mercado uma op&ccedil;&atilde;o de embalagem que n&atilde;o deixe nenhum pl&aacute;stico para tr&aacute;s. Al&eacute;m disso, as algas chegam a crescer at&eacute; 1 metro por dia e n&atilde;o precisam de &aacute;gua doce ou fertilizante, e contribuem ativamente para a desacidifica&ccedil;&atilde;o dos oceanos.
Recentemente, o projeto da startup foi expandido e agora est&aacute; usando a mesma t&eacute;cnica para armazenar molhos. A equipe tamb&eacute;m est&aacute; planejando criar redes para armazenar frutas e legumes, filmes termossel&aacute;veis ??e saquinhos para produtos n&atilde;o aliment&iacute;cios, como parafusos, pregos ou ferragens.

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Nada de plástico! Maratona de Londres distribui água em cápsulas de algas

Imagem de Sebastião Salgado e esposa restauram 600 hectares de Mata Atlântica  no megacurioso

Sebastião Salgado e esposa restauraram área de 600 hectares. A evolução da floresta é impressionante

O fot&oacute;grafo brasileiro Sebasti&atilde;o Salgado e sua esposa, L&eacute;lia Deluiz Wanick Salgado, recuperaram mais de 600 hectares de Mata Atl&acirc;ntica da Reserva Particular de Patrim&ocirc;nio Natural Fazenda Bulc&atilde;o, em Aimor&eacute;s, Minas Gerais.&nbsp;
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Cr&eacute;ditos: Weverson Rocio
O projeto teve in&iacute;cio ap&oacute;s Sebasti&atilde;o Salgado retornar da Ruanda, onde fotografou o terr&iacute;vel genoc&iacute;dio da popula&ccedil;&atilde;o local. Cansado fisicamente e emocionalmente, ao voltar para o Brasil no final dos anos 90, o fot&oacute;grafo encontrou, em sua cidade natal, uma enorme &aacute;rea prejudicada pelo desmatamento. &ldquo;A terra estava t&atilde;o doente quanto eu, tudo havia sido destru&iacute;do&rdquo;, explicou Salgado em entrevista ao The Guardian em 2015. &ldquo;Apenas cerca de 0,5% da terra estava coberta de &aacute;rvores. Ent&atilde;o minha esposa teve uma ideia fabulosa de replantar esta floresta. E quando come&ccedil;amos a fazer isso, todos os insetos, p&aacute;ssaros e peixes retornaram e, gra&ccedil;as a esse aumento das &aacute;rvores, eu tamb&eacute;m renasci - este foi o momento mais importante&rdquo;, disse Salgado.
O casal ent&atilde;o decidiu fundar o Instituto Terra, uma organiza&ccedil;&atilde;o ambiental dedicada ao desenvolvimento sustent&aacute;vel do Vale do Rio Doce. Desde 1998, a institui&ccedil;&atilde;o plantou cerca de 4 milh&otilde;es de mudas no local e assim o sonho do casal se tornou realidade nos 20 anos seguintes. Ao todo, cerca de 172 esp&eacute;cies de aves retornaram, al&eacute;m de 33 esp&eacute;cies de mam&iacute;feros, 293 esp&eacute;cies de plantas, 15 esp&eacute;cies de r&eacute;pteis e 15 esp&eacute;cies de anf&iacute;bios. &ldquo;Talvez tenhamos uma solu&ccedil;&atilde;o", disse Salgado. &ldquo;H&aacute; um &uacute;nico ser que pode transformar CO2 em oxig&ecirc;nio, que &eacute; a &aacute;rvore. Precisamos replantar a floresta. Voc&ecirc; precisa de florestas com &aacute;rvores nativas, porque se voc&ecirc; planta esp&eacute;cies que n&atilde;o pertencem &agrave;quela floresta, os animais n&atilde;o v&ecirc;m e a floresta fica em sil&ecirc;ncio&rdquo;, explica Salgado.&nbsp;
Segundo dados da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para Agricultura e Alimenta&ccedil;&atilde;o, desde 1990, uma &aacute;rea de 129 milh&otilde;es de hectares de florestas foi definitivamente perdida, o equivalente ao tamanho da &Aacute;frica do Sul. Al&eacute;m disso, uma &aacute;rea aproximadamente do tamanho do Paran&aacute; est&aacute; se perdendo anualmente desde ent&atilde;o. Isso significa que milhares de esp&eacute;cies de fauna e flora est&atilde;o desaparecendo, algumas sem mesmo sabermos que existem. &ldquo;Se n&atilde;o tivermos algum tipo de retorno espiritual ao nosso planeta, temo que seremos comprometidos", finalizou o fot&oacute;grafo.&nbsp;

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Sebastião Salgado e esposa restauram 600 hectares de Mata Atlântica 

Imagem de Como os seres humanos, gorilas também passam pelo luto, dizem cientistas no megacurioso

Humanos podem não ser os únicos a sofrer com a morte, concluem pesquisadores 

Gorilas choram pelos mortos e fazem funerais, assim como n&oacute;s. Foi o que conclu&iacute;ram pesquisadores do Dian Fossey Gorilla Fund; da Universidade da Calif&oacute;rnia, nos Estados Unidos; da Universidade de Uppsala, na Su&eacute;cia; e do Instituto Congol&ecirc;s para a Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza.
At&eacute; ent&atilde;o, acreditava-se que os seres humanos eram os &uacute;nicos a ter um conceito de morte. A pesquisa, publicada no Journal of Life and Environmental Sciences, observou um grupos de gorilas ap&oacute;s tr&ecirc;s mortes; em todas, eles se reuniram em torno do corpo e o prepararam para uma esp&eacute;cie de vel&oacute;rio.
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Cr&eacute;ditos: Pixabay
Titus, um alfa de 35 anos, e Tuck, uma f&ecirc;mea de maior hierarquia, com 38 anos, viviam no Parque Nacional dos Vulc&otilde;es, em Ruanda. Quando Titus morreu, Ihimure, um macho do grupo que era pr&oacute;ximo a ele, permaneceu a seu lado durante 2 dias e at&eacute; mesmo dormiu perto do cad&aacute;ver.
No caso da f&ecirc;mea Tuck, foi seu filho, Segasira, quem deu os sinais de luto: arrumou o corpo e tentou mamar durante v&aacute;rios segundos, apesar de j&aacute; ter sido desmamado.&nbsp;Segundo os primatologistas, o gesto poderia indicar um sentimento de ang&uacute;stia e um comportamento chamado de lact&acirc;ncia de consolo, que acalma o animal ao estimular a libera&ccedil;&atilde;o de ocitocina, um horm&ocirc;nio que tem efeitos inibidores de estresse. Urwibutso, o outro filho de Tuck, teve uma rea&ccedil;&atilde;o mais violenta: gritou e bateu no peito da m&atilde;e, indicando frustra&ccedil;&atilde;o por fracassar ao tentar despert&aacute;-la.
A equipe tamb&eacute;m estudou um grupo de gorilas-de-grauer que encontrou o cad&aacute;ver de um macho adulto que n&atilde;o fazia parte do grupo, no Parque Nacional Kahuzi-Biega, na Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo. Apesar de n&atilde;o terem rela&ccedil;&atilde;o com o falecido, os gorilas se reuniram em torno do corpo, observaram, cheiraram e o lamberam por mais de 15 minutos &mdash; um dos integrantes cuidou do morto por longos per&iacute;odos.
Para os pesquisadores, o comportamento do grupo tem v&aacute;rias interpreta&ccedil;&otilde;es, de curiosidade a compaix&atilde;o e pesar. Eles explicam que, al&eacute;m de fornecer algumas ideias de como esses animais reagem e processam o fen&ocirc;meno da morte, o estudo indica algumas implica&ccedil;&otilde;es desse comportamento para a conserva&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies, j&aacute; que os cad&aacute;veres apresentam risco de transmiss&atilde;o de doen&ccedil;as entre os indiv&iacute;duos, como ebola; a taxa de mortalidade entre os gorilas que entram em contato com o v&iacute;rus chega a 95%.
Amy Porter, cientista&nbsp;l&iacute;der da pesquisa, ressalta que as atitudes observadas reafirmam a tese de que os seres humanos n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos a sofrer com a morte: &ldquo;Mas ainda n&atilde;o est&aacute; claro se os comportamentos que observamos em torno dos cad&aacute;veres nesses tr&ecirc;s casos s&atilde;o uma resposta comum em todos os gorilas&rdquo;, finaliza.

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Assim como seres humanos, gorilas passam por luto, dizem cientistas

Imagem de Novo exame de sangue pode diagnosticar fibromialgia, dizem pesquisadores  no megacurioso

Cientistas descobrem 'impressão digital molecular' da fibromialgia, o que pode facilitar diagnóstico da doença

Uma pesquisa liderada por Kevin Hackshaw, professor do curso de Medicina da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, e reumatologista do Wexner Medical Center, encontrou uma nova maneira de diagnosticar a fibromialgia e diferenci&aacute;-la de outras condi&ccedil;&otilde;es relacionadas. Usando amostras de sangue e t&eacute;cnicas inovadoras, os cientistas detectaram uma "impress&atilde;o digital molecular" exclusiva da doen&ccedil;a e que pode ser identificada por meio de exames de sangue.
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Os testes foram realizados em 50 pessoas diagnosticadas com fibromialgia e 71 com uma mistura de 3 outras condi&ccedil;&otilde;es cr&ocirc;nicas. Sem saber qual era a situa&ccedil;&atilde;o de cada paciente, a equipe de Hackshaw usou espectroscopia vibracional em prote&iacute;nas e &aacute;cidos sangu&iacute;neos para distinguir os que sofrem da enfermidade. Apesar de precisar ser replicado com amostras maiores, a aus&ecirc;ncia de um &uacute;nico erro de diagn&oacute;stico na amostra inicial &eacute; um &oacute;timo sinal.
A fibromialgia &eacute; uma doen&ccedil;a cr&ocirc;nica que afeta de 2% a 8% da popula&ccedil;&atilde;o mundial, aproximadamente 4 milh&otilde;es de adultos s&oacute; nos Estados Unidos. A maioria das pessoas afetadas pela doen&ccedil;a &eacute; de mulheres, como Lady Gaga e Lena Dunham.
A dor cr&ocirc;nica em todo o corpo, com sensibilidade nas articula&ccedil;&otilde;es, nos m&uacute;sculos e tend&otilde;es, &eacute; a principal caracter&iacute;stica da fibromialgia. No entanto, muitas pessoas com essa condi&ccedil;&atilde;o sofrem com outros sintomas, semelhantes aos de muitas outras doen&ccedil;as, o que torna o diagn&oacute;stico muito mais dif&iacute;cil para os m&eacute;dicos. Os especialistas esperam que o estudo leve a uma identifica&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida e precisa e que, eventualmente, aponte o caminho para melhores tratamentos.
A fibromialgia &eacute; frequentemente tratada como um "diagn&oacute;stico de exclus&atilde;o", quando os m&eacute;dicos relutantemente aceitam que o paciente tem a doen&ccedil;a, j&aacute; que descartaram todas as outras op&ccedil;&otilde;es. A incerteza de diagn&oacute;stico impede a busca por tratamentos e deixa espa&ccedil;o para a cren&ccedil;a de que a condi&ccedil;&atilde;o &eacute; psicol&oacute;gica, sem causa f&iacute;sica.

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Novo exame de sangue pode diagnosticar fibromialgia, dizem pesquisadores

Imagem de Cães treinados podem ser capazes de prever convulsões, dizem cientistas no megacurioso

Cachorros podem 'sentir cheiro' de epilepsia e alertar seus donos

Pesquisadores da Universidade de Rennes, na Fran&ccedil;a, descobriram que c&atilde;es s&atilde;o capazes de identificar uma subst&acirc;ncia caracter&iacute;stica ligada a crises convulsivas. Os cachorros podem detectar algumas doen&ccedil;as antes de outros m&eacute;todos, porque seu nariz reconhece at&eacute; mesmo um pequeno n&uacute;mero de mol&eacute;culas que os tumores ou &oacute;rg&atilde;os danificados liberam na respira&ccedil;&atilde;o ou no sangue; existem farejadores treinados capazes de detectar diabetes, certos tipos de c&acirc;ncer e Parkinson, por exemplo.
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Cr&eacute;ditos: Pixabay
Am&eacute;lie Catala, uma das autoras do estudo, disse que h&aacute; relatos de que os c&atilde;es alertaram o dono antes de uma convuls&atilde;o, mas que n&atilde;o h&aacute; nenhuma evid&ecirc;ncia forte na literatura cient&iacute;fica. "N&atilde;o est&aacute; claro se, em tais casos, os c&atilde;es dependiam de pistas visuais, de mudan&ccedil;as sutis de comportamento ou de cheiro", explica a especialista.
Na pesquisa, publicada na revista Scientific Reports, a equipe de Catala testou se c&atilde;es especialmente treinados poderiam diferenciar amostras de odor respirat&oacute;rio e corporal retiradas de pacientes epil&eacute;pticos durante uma convuls&atilde;o de amostras colhidas durante condi&ccedil;&otilde;es normais e ap&oacute;s uma sess&atilde;o de exerc&iacute;cios. Os animais foram analisados com materiais retirados de cinco pacientes com diferentes formas de epilepsia.
A capacidade dos c&atilde;es para detectar os registros de pacientes epil&eacute;pticos variou de 67% a 100%, enquanto a capacidade de identificar corretamente as outras amostras variou de 95% a 100%. Os resultados sugerem que as convuls&otilde;es est&atilde;o associadas a mol&eacute;culas espec&iacute;ficas, independentemente do tipo de convuls&atilde;o ou do odor corporal do paciente.
Os cientistas agora planejam testar se esse odor particular precedeu a convuls&atilde;o, a fim de avaliar a possibilidade de treinar os cachorros para que eles possam alertar os donos quando uma crise convulsiva for iminente.

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Cães treinados podem ser capazes de prever convulsões, dizem cientistas

Imagem de Nuvem de tempestade pode gerar até 1 bilhão de volts de eletricidade  no megacurioso

Energia armazenada em nuvem poderia abastecer cidade de Nova York por 26 minutos, diz estudo

Pesquisadores do Instituto Tata de Pesquisa Fundamental, em Mumbai (&Iacute;ndia), descobriram que o potencial el&eacute;trico de uma nuvem pode chegar a 1,3 bilh&atilde;o de volts &mdash; dado que representa a capacidade que um corpo energizado tem de atrair ou repelir outras cargas el&eacute;tricas. O resultado encontrado, publicado na revista Physical Review Letters, &eacute; dez vezes mais alto do que o maior &iacute;ndice em uma nuvem j&aacute; registrado em estudos anteriores.
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Cr&eacute;ditos: Pixabay
"Isso explica por que as nuvens de trovoada s&atilde;o t&atilde;o destrutivas", disse Sunil Gupta, um dos pesquisadores do Instituto. "Se voc&ecirc; dissipar essa enorme quantidade de energia atrav&eacute;s de qualquer coisa, causar&aacute; uma devasta&ccedil;&atilde;o severa", explicou. Usando uma s&eacute;rie de sensores projetados para medir campos el&eacute;tricos, os especialistas registraram a voltagem de uma grande nuvem que circulou sobre a cidade de Ooty por 18 minutos em 1&ordm; de dezembro de 2014.
A equipe de Gupta estuda principalmente os m&uacute;ons, part&iacute;culas que s&atilde;o criadas quando os raios c&oacute;smicos batem em &aacute;tomos na atmosfera da Terra e que s&atilde;o capazes de viajar por quil&ocirc;metros de profundidade.&nbsp;Mas essas part&iacute;culas perdem energia quando algo entra em seu caminho, como uma pir&acirc;mide, por exemplo. No in&iacute;cio de 2018, cientistas descobriram duas c&acirc;maras dentro da Grande Pir&acirc;mide de Giz&eacute; depois de instalarem detectores de m&uacute;ons ao redor da estrutura, medindo onde as part&iacute;culas perdiam, ou n&atilde;o, energia. M&uacute;ons atravessando as paredes de pedra da pir&acirc;mide perderam mais energia do que os m&uacute;ons passando pelos aposentos vazios, ent&atilde;o os resultados permitiram que os pesquisadores criassem um novo mapa do interior da pir&acirc;mide sem entrar nela.
Um m&eacute;todo semelhante foi usado por Gupta e seus colegas para mapear a energia dentro da nuvem de raios de Ooty. Dessa vez, o obst&aacute;culo dos m&uacute;ons n&atilde;o era a pedra, e sim um campo el&eacute;trico turbulento. "As tempestades t&ecirc;m uma camada carregada positivamente no topo e uma carregada negativamente no fundo. Se um m&uacute;on carregado positivamente atingir a nuvem &agrave; medida que chove da atmosfera superior, ele ser&aacute; repelido e perder&aacute; energia", explicou o pesquisador. Com sensores de detec&ccedil;&atilde;o de m&uacute;ons e monitores de campo el&eacute;trico espalhados por v&aacute;rios quil&ocirc;metros, a equipe mediu a queda m&eacute;dia de energia entre os m&uacute;ons que passaram pela nuvem e aqueles que n&atilde;o passaram.
Com o resultado, foi poss&iacute;vel medir a quantidade de energia da nuvem, que chegou a cerca de 2 gigawatts de pot&ecirc;ncia. "Se pud&eacute;ssemos aproveitar a energia gerada pela nuvem, a quantidade armazenada seria suficiente para suprir todas as necessidades de energia de uma cidade como Nova York por 26 minutos", disse Gupta.&nbsp;Mas, segundo ele, com a tecnologia atual, essa &eacute; uma perspectiva improv&aacute;vel, j&aacute; que a quantidade de energia dissipada por tal tempestade &eacute; t&atilde;o alta que provavelmente derreteria qualquer condutor.

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Nuvem de tempestade pode gerar até 1 bilhão de volts

Imagem de Neve derretida no Monte Everest expõe cadáveres de alpinistas no megacurioso

Aquecimento global revela corpos de alpinistas mortos no Monte Everest

&Agrave; medida em que as altas temperaturas provocadas pelo aquecimento global derretem as geleiras e a neve do Monte Everest, operadores de expedi&ccedil;&atilde;o encontram cada vez mais cad&aacute;veres de alpinistas no pico mais alto do mundo.&nbsp;
Desde de 1922, quando foram registradas as primeiras mortes de alpinistas no Everest, mais de 200 pessoas morreram. Acredita-se que muitos destes corpos permaneceram sob a neve. At&eacute; hoje, mais de 4.800 escaladores escalaram o pico mais alto da Terra. "Devido ao impacto do aquecimento global, a neve e as geleiras est&atilde;o derretendo rapidamente e cad&aacute;veres est&atilde;o sendo cada vez mais expostos e descobertos por alpinistas", disse Tshering Sherpa, ex-presidente da Associa&ccedil;&atilde;o de Montanhismo do Nepal. "Desde 2008, minha pr&oacute;pria companhia derrubou sete cad&aacute;veres de alguns montanhistas, alguns dos quais remontam a uma expedi&ccedil;&atilde;o brit&acirc;nica nos anos 70."
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Cr&eacute;ditos: Pixabay
Os corpos est&atilde;o sendo removidos no lado chin&ecirc;s da montanha, ao norte, quando a temporada de escalada da primavera come&ccedil;a. Mas recuperar e remover corpos nessas condi&ccedil;&otilde;es pode ser caro e dif&iacute;cil. Especialistas dizem que a opera&ccedil;&atilde;o pode custar entre US $ 40 mil e US $ 80 mil. "Uma das recupera&ccedil;&otilde;es mais desafiadoras foi da altura de 8.700 m, perto da c&uacute;pula", explicou Tshering. "O corpo estava totalmente congelado e pesava 150kg e teve que ser recuperado de um lugar dif&iacute;cil naquela altitude", acrescentou.
Especialistas explicam que qualquer decis&atilde;o sobre o que fazer com um cad&aacute;ver encontrado na montanha tamb&eacute;m &eacute; uma quest&atilde;o muito pessoal. Segundo Alan Arnette, famoso alpinista e que tamb&eacute;m escreve sobre montanhismo, a maioria dos escaladores prefere que seu corpo seja deixado nas montanhas se eles morrerem. "Ent&atilde;o, seria considerado desrespeitoso apenas remov&ecirc;-los, a menos que eles precisem ser removidos da rota de escalada ou que seja o desejo das suas fam&iacute;lias", explicou Arnette.&nbsp;

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Neve derretida no Monte Everest expõe cadáveres de alpinistas

Imagem de Cientistas descobrem mais de 5 mil montanhas submersas nos oceanos  no megacurioso

Com a ajuda de satélites, cientistas descobrem milhares de montanhas submarinas

Milhares de montanhas submarinas desconhecidas foram descobertas por um grupo de pesquisadores do Scripps Institution of Oceanography, na Calif&oacute;rnia, Estados Unidos. Eles criaram um mapa topogr&aacute;fico atualizado do fundo do mar chamado SRTM15 + V2.0. Utilizando dados de sat&eacute;lite, os cientistas conseguiram captar varia&ccedil;&otilde;es sutis no campo gravitacional da Terra ao redor dos montes submarinos, assim como varia&ccedil;&atilde;o de altura na superf&iacute;cie do mar. Muitos desses montes s&atilde;o remanescentes de vulc&otilde;es extintos.
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Cr&eacute;ditos: Pixabay
O n&uacute;mero n&atilde;o &eacute; exato, mas o novo mapa pode detalhar entre 5.000 e 10.000 novos montes submarinos, segundo a New Scientist. Espera-se que o mapeamento contribua para a compreens&atilde;o mais ampla do habitat marinho, um dos menos compreendidos da Terra. Al&eacute;m disso, a equipe, liderada por David Sandwell e Brook Tozer, espera que o mapa possa ser uma ferramenta de aux&iacute;lio nas previs&otilde;es sobre mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e fen&ocirc;menos naturais, como os tsunamis. &ldquo;Essa falta de conhecimento &eacute; lament&aacute;vel, pois a batimetria (ci&ecirc;ncia que mensura a profundidade das massas de &aacute;gua para determinar a topografia do seu leito) do fundo do mar &eacute; de de extrema import&acirc;ncia para compreendermos muitos aspectos da Terra e das ci&ecirc;ncias biol&oacute;gicas", ressaltam os autores do estudo.
Outro projeto, a iniciativa Seabed 2030 apoiada pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), pretende criar um gr&aacute;fico de alta resolu&ccedil;&atilde;o do ambiente subaqu&aacute;tico, que se compare aos esfor&ccedil;os existentes para mapear o restante da Terra.
A equipe por tr&aacute;s do projeto pretende coletar dados de uma ampla gama de pa&iacute;ses e empresas privadas para criar uma representa&ccedil;&atilde;o do solo oce&acirc;nico. Segundo a equipe, para isso, eles podem ter de equipar embarca&ccedil;&otilde;es de pesca e de outros tipos com dispositivos ac&uacute;sticos que captam informa&ccedil;&otilde;es sobre a profundidade da &aacute;gua e enviam de volta para os cientistas. O Seabed 2030, que foi lan&ccedil;ado em 2017, dever&aacute; custar cerca de US $ 3 bilh&otilde;es (&pound; 2,3 bilh&otilde;es).

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Cientistas descobrem mais de 5 mil montanhas submersas nos oceanos 

Imagem de Poluição do ar já causa mais mortes do que o tabagismo no megacurioso

Poluição do ar mata mais do que tabagismo, diz estudo alemão

Segundo pesquisa conduzida pelo Instituto de Qu&iacute;mica&nbsp;Max Planck, recentemente publicada no European Heart Journal, o n&uacute;mero anual de mortes prematuras causadas pela polui&ccedil;&atilde;o do ar &eacute; o dobro de estimativas passadas. Estudos anteriores estimaram que esse n&uacute;mero seria de 4,5 milh&otilde;es, no entanto, a nova pesquisa mostrou que a contamina&ccedil;&atilde;o do ar pode ser respons&aacute;vel por quase 9 milh&otilde;es de mortes.
"Isso significa que a polui&ccedil;&atilde;o do ar causa mais mortes extras por ano do que o tabagismo, o qual a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de estimou ser respons&aacute;vel por mais de 7,2 milh&otilde;es de mortes em 2015", disse Thomas M&uuml;nzel, professor do Departamento de Cardiologia no Centro M&eacute;dico da Universidade de Mainz, na Alemanha, e coautor do estudo. "Fumar &eacute; evit&aacute;vel, mas a polui&ccedil;&atilde;o do ar n&atilde;o &eacute;.".
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O estudo combinou dados sobre os n&iacute;veis de contamina&ccedil;&atilde;o do ar em diferentes pa&iacute;ses, os impactos da polui&ccedil;&atilde;o na sa&uacute;de e v&aacute;rios fatores relacionados aos indiv&iacute;duos estudados, como densidade populacional e idade. Outra conclus&atilde;o alcan&ccedil;ada &eacute; de que, embora a polui&ccedil;&atilde;o do ar atinja primeiro&nbsp;os pulm&otilde;es, seu impacto na corrente sangu&iacute;nea sobre doen&ccedil;as card&iacute;acas e derrames &eacute; respons&aacute;vel por duas vezes mais mortes do que doen&ccedil;as respirat&oacute;rias.
Para o professor do Instituto de Qu&iacute;mica&nbsp;Max Planck e tamb&eacute;m coautor do estudo, Jos Lelieveld, os dados alertam para a import&acirc;ncia de, cada vez mais, optarmos por fontes alternativas de energia, j&aacute; que a maior parte dos poluentes do ar &eacute; proveniente da queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis. &ldquo;Quando usamos energia limpa e renov&aacute;vel, n&atilde;o estamos apenas cumprindo o Acordo de Paris para mitigar os efeitos da mudan&ccedil;a clim&aacute;tica mas tamb&eacute;m podemos reduzir&nbsp;em at&eacute; 55%&nbsp;as taxas de mortalidade relacionadas &agrave; polui&ccedil;&atilde;o do ar&rdquo;, ressaltou.
Os n&uacute;meros de mortes no continente europeu superam a m&eacute;dia global, resultando em cerca de 800 mil &oacute;bitos por ano devido &agrave; polui&ccedil;&atilde;o do ar. A densidade populacional elevada e o ar de m&aacute; qualidade s&atilde;o dos dois principais fatores para a alta taxa de mortalidade.
A grande varia&ccedil;&atilde;o no resultado em rela&ccedil;&atilde;o a pesquisas anteriores se justifica pois havia poucos dados dispon&iacute;veis sobre o efeito de elevados n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o do ar na sa&uacute;de humana, levando a uma subestimativa de mortes. Hoje, existem mais de 40 grandes estudos, incluindo importantes pesquisas na China.

Fernanda Umlauf