Imagem de Conheça Mangalitsa, o porco-ovelha no megacurioso

Raça rara de suíno, o Mangalitsa é um porco que se parece com uma ovelha

O Mangalitsa &eacute; uma ra&ccedil;a h&uacute;ngara de porcos que tem uma caracter&iacute;stica que a assemelha &agrave;s ovelhas: o crescimento - incomum em porcos - de p&ecirc;los crespos sobre o corpo. A Lincolnshire Curly Coat, da Inglaterra, que est&aacute; extinta, era a &uacute;nica outra ra&ccedil;a de porco conhecida por ter p&ecirc;los com a mesma caracter&iacute;stica. O Mangalitsa, por sua vez, tamb&eacute;m chegou perto de ser extinto durante a d&eacute;cada de 1990, quando sua popula&ccedil;&atilde;o chegou a apenas 200 indiv&iacute;duos.
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Cr&eacute;ditos: Amusing Planet&nbsp;
A ra&ccedil;a foi criada quando, na d&eacute;cada de 1830, o arquiduque do Imp&eacute;rio Austro-H&uacute;ngaro Joseph Anton Johann ganhou alguns porcos de Sumadija de um pr&iacute;ncipe s&eacute;rvio. O arquiduque ent&atilde;o cruzou-os com porcos Bakony e Szalonta. Em um primeiro momento, a ra&ccedil;a era restrita &agrave; realeza, mas como tem uma carne muito saborosa - &eacute; considerada por muitos a carne de su&iacute;no mais saborosa do mundo -, foi popularizada e, ao fim do s&eacute;culo XIX, era a principal ra&ccedil;a de porcos na Europa. A gordura, o bacon e o salame eram produtos com alta demanda no mercado europeu. A banha tamb&eacute;m era usada na cozinha e na produ&ccedil;&atilde;o de velas, sabonetes e cosm&eacute;ticos. At&eacute; mesmo lubrificantes industriais e explosivos foram produzidos a partir utilizando a gordura desse su&iacute;no.&nbsp;
Sem necessidade de cuidados especiais, o Mangalitsa &eacute; um dos su&iacute;nos mais gordos do mundo, sendo que de 65% a 70% do seu peso &eacute; gordura, que &eacute; rica em &aacute;cidos graxos, &ocirc;mega-3 e antioxidantes naturais devido &agrave; sua alimenta&ccedil;&atilde;o natural, composta por trigo, milho e cevada. A gordura &eacute; apontada por especialistas como sendo a principal respons&aacute;vel pelo sabor singular da carne, isso porque ela se infiltra nas fibras musculares do animal, deixando sua carne macia e com sabor intenso.&nbsp;
Sua popularidade caiu quando, em meados do s&eacute;culo XX, descobriu-se que as gorduras saturadas fazem mal &agrave; sa&uacute;de. Sendo substitu&iacute;da por su&iacute;nos mais magros e de r&aacute;pido crescimento, a ra&ccedil;a sofreu um decl&iacute;nio populacional e no final dos anos 70, os Mangalitsa da &Aacute;ustria s&oacute; eram encontrados em parques nacionais e zool&oacute;gicos, com algumas poucas f&ecirc;meas reprodutoras na Hungria.
Na d&eacute;cada de 1980, o interesse pela ra&ccedil;a voltou a crescer e, em 1994, a Associa&ccedil;&atilde;o Nacional H&uacute;ngara de Criadores de Porcos Mangalitsa foi criada para proteger a ra&ccedil;a. Nos pr&oacute;ximos 20 anos, a tradicional salsicha Mangalitsa com p&aacute;prica doce voltou aos mercados h&uacute;ngaros. Atualmente 60.000 animais s&atilde;o produzidos por ano na Hungria. Apesar de n&atilde;o ser um n&uacute;mero alto, hoje, a ra&ccedil;a se encontra fora de risco.&nbsp;

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Conheça Mangalitsa, o porco-ovelha

Imagem de 1700 espécies podem ser ameaçadas de extinção até 2070 no megacurioso

Atividade humana coloca 1700 espécies de animais em maior risco de extinção nos próximos 50 anos, dizem cientistas 

Pesquisadores de Yale, nos Estados Unidos, estimam que at&eacute; 2070 cerca de 1.700 esp&eacute;cies de anf&iacute;bios, aves e mam&iacute;feros enfrentar&atilde;o maior risco de extin&ccedil;&atilde;o devido ao crescimento demogr&aacute;fico e &agrave; expans&atilde;o territorial humana.&nbsp;
Em estudo publicado na revista Nature Climate Change, os pesquisadores examinaram diferentes cen&aacute;rios baseados no crescimento populacional e nas mudan&ccedil;as socioecon&ocirc;micas para estimar os impactos futuros em mais de 19 mil esp&eacute;cies de animais silvestres de todo o mundo. Eles descobriram que 886 anf&iacute;bios, 436 aves e 376 mam&iacute;feros teriam seu habitat natural alterado de tal forma, que estariam em maior risco de extin&ccedil;&atilde;o. Os resultados sugerem que eles v&atilde;o perder cerca de 30% a 50% da sua &aacute;rea de ocupa&ccedil;&atilde;o atual at&eacute; 2070.&nbsp;
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Trepador-sobrancelha, ave end&ecirc;mica do Brasil. Cr&eacute;ditos: Leonardo Mer&ccedil;on
As esp&eacute;cies mais afetadas ser&atilde;o aquelas que vivem na &Aacute;frica Central e Oriental, Am&eacute;rica do Sul e parte da Am&eacute;rica Central e no Sudeste da &Aacute;sia. As esp&eacute;cies mais impactadas incluem a r&atilde; de Lombok (Oreophryne monticola), da Indon&eacute;sia, o Nile lechwe (Kobus megaceros), um ant&iacute;lope do Sud&atilde;o do Sul conhecido popularmente como cobo-do-nilo, e o trepador-sobrancelha (Cichlocolaptes leucophrus), ave end&ecirc;mica do Brasil, que pode ver metade do seu habitat desaparecer. Os autores observam que estudos como esse podem ser usados para &ldquo;apoiar a&ccedil;&otilde;es nacionais de conserva&ccedil;&atilde;o e pol&iacute;ticas para lidar com os impactos da mudan&ccedil;a clim&aacute;tica e da mudan&ccedil;a no uso da terra na biodiversidade&rdquo;.
As proje&ccedil;&otilde;es e todas as outras esp&eacute;cies analisadas podem ser conferidas no website 'Map of Life'. Os mapas mostram o impacto sobre as esp&eacute;cies em uma resolu&ccedil;&atilde;o em escala de quil&ocirc;metros. "A integra&ccedil;&atilde;o de nossas an&aacute;lises com o Mapa da Vida pode apoiar qualquer um que deseje avaliar como as esp&eacute;cies podem sofrer sob cen&aacute;rios futuros espec&iacute;ficos e ajudar a prevenir ou mitigar esses efeitos", disse Ryan Powers, co-autor do estudo.
Mas os pesquisadores advertem: a perda da biodiversidade local n&atilde;o &eacute; problema apenas dos pa&iacute;ses cujas fronteiras englobam a &aacute;rea de ocorr&ecirc;ncia destes animais. &Eacute; de todos.&nbsp;

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1700 espécies podem ser ameaçadas de extinção até 2070

Imagem de Adeus, Flavia! Elefanta mais triste do mundo morre após 43 anos de solidão no megacurioso

Após mais de quatro décadas de isolamento Flavia, “a elefanta mais triste do mundo”, é sacrificada na Espanha

Flavia, uma elefanta asi&aacute;tica de 47 anos conhecida como "a elefante mais triste do mundo", morreu na &uacute;ltima sexta-feira (1&ordm; de mar&ccedil;o). Flavia passou a ser chamada dessa forma por passar 43 anos em um zool&oacute;gico em C&oacute;rdoba, na Espanha, totalmente isolada da sua esp&eacute;cie. De acordo com o jornal espanhol The Local, o elefante indiano foi retirado da natureza aos tr&ecirc;s anos de idade e levado para o zool&oacute;gico de C&oacute;rdoba e desde ent&atilde;o, foi mantido isolado.
Segundo a administra&ccedil;&atilde;o do zool&oacute;gico, h&aacute; seis meses a sa&uacute;de Flavia vinha se deteriorando, o que inclui perda de peso e depress&atilde;o. No dia 1&ordm; de mar&ccedil;o, o animal desmaiou e foi sacrificado ap&oacute;s n&atilde;o conseguir se levantar.&nbsp;
Em v&iacute;deo, o zool&oacute;gico de C&oacute;rdoba lamentou a perda de Flavia e prestou uma homenagem &agrave; elefanta. "Em 1&ordm; de mar&ccedil;o de 2019, C&oacute;rdoba acordou com a triste not&iacute;cia da morte de nosso amado elefante, Flavia. Com este v&iacute;deo, queremos prestar homenagem por ter nos acompanhado por mais de 40 anos ensinando-nos a cuidar de suas esp&eacute;cies, seu habitat e o meio ambiente nas m&atilde;os
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Durante os anos em que Flavia passou no Zool&oacute;gico de C&oacute;rdoba, diversos grupos de defesa dos direitos dos animais fizeram lobby para que o elefante fosse transferido para um local em que pudesse interagir novamente com a sua esp&eacute;cie. Um desses grupos foi o&nbsp; PACMA (Partido Animalista Contra o Maltrato Animal, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), que vinha conversando com o zool&oacute;gico no &uacute;ltimo ano, em uma tentativa de levar Flavia a um santu&aacute;rio, na esperan&ccedil;a de reverter seu quadro de sa&uacute;de. "Flavia tinha quase a mesma idade que eu e durante os meus 45 anos de vida consegui ter todos os tipos de experi&ecirc;ncias e relacionamentos. Viajei, aproveitei os meus passatempos e desfrutei de tempo de qualidade com os meus entes queridos. Flavia foi impedida. Durante todos aqueles anos, ela esteve sozinha e em cativeiro no zool&oacute;gico de C&oacute;rdoba. Esperamos que nenhum animal passe por isso novamente&rdquo;, disse a presidente do PACMA, Silvia Barquero.&nbsp;
Na natureza, os elefantes podem viver o dobro do tempo que os animais em cativeiro, em parte devido aos importantes la&ccedil;os familiares e ao amplo territ&oacute;rio dispon&iacute;vel. Pesquisadores acreditam que a obesidade e o estresse provavelmente contribuem para a morte prematura de elefantes cativos.

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Adeus, Flavia! Elefanta mais triste do mundo morre após 43 anos de solidão

Imagem de EUA não acusarão aborígenes sobre morte de missionário cristão americano no megacurioso

“Situação trágica”, diz embaixador-geral dos EUA sobre missionário cristão norte-americano morto a flechadas

O Departamento de Estado dos Estados Unidos da Am&eacute;rica declarou que n&atilde;o pretende oficializar nenhuma a&ccedil;&atilde;o contra os sentineleses em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; morte de John Allen Chau. Em novembro de 2018, o mission&aacute;rio crist&atilde;o norte-americano foi morto a flechadas ao pisar na Ilha Sentinela do Norte, localizada no arquip&eacute;lago indiano de Andam&atilde;o e Nicobar, no Oceano &Iacute;ndico.&nbsp;&nbsp;
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Cr&eacute;ditos: Survival International
Limitando-se a chamar o epis&oacute;dio de "situa&ccedil;&atilde;o tr&aacute;gica", o embaixador-geral dos Estados Unidos para Liberdade Religiosa Internacional, Samuel D. Brownback, declarou em coletiva de imprensa no dia 7 de fevereiro que os EUA n&atilde;o pressionar&atilde;o o governo indiano a tomar qualquer medida legal contra a tribo e que san&ccedil;&otilde;es n&atilde;o ser&atilde;o impostas.
A decis&atilde;o est&aacute; de acordo com o que a maioria dos especialistas em direitos ind&iacute;genas tem dito desde que o fato aconteceu. Como muitas pessoas ressaltaram na &eacute;poca, Chau era uma amea&ccedil;a muito maior para os abor&iacute;genes do que os nativos para ele.
Desde o s&eacute;culo XIX, diversas pessoas tentaram fazer contato com os moradores da ilha, mas eles sempre deixaram claro que preferem permanecer afastados, sendo uma das comunidades mais isoladas do mundo. Se fosse feita hoje, essa assimila&ccedil;&atilde;o representaria um risco muito grande &agrave; sa&uacute;de dos abor&iacute;genes, j&aacute; que, devido ao tempo de isolamento, eles n&atilde;o adquiriram imunidade a diversas doen&ccedil;as comuns ao resto do mundo &mdash; um simples resfriado poderia acabar com toda a popula&ccedil;&atilde;o sentinelesa.&nbsp;
A Ilha Sentinela do Norte fica no Golfo de Bengala, uma regi&atilde;o que abriga cinco tribos milenares. Durante anos, o governo da &Iacute;ndia proibiu as pessoas de viajarem para l&aacute;; mas, no ano passado, anunciou que estrangeiros poderiam viajar sem permiss&atilde;o&nbsp;para v&aacute;rias localidades, incluindo a ilha em quest&atilde;o.

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EUA não acusarão aborígenes por morte de missionário cristão

Imagem de Pesquisadores redescobrem maior abelha do mundo, antes considerada extinta no megacurioso

Considerada extinta, maior abelha do mundo é encontrada viva

Depois de desaparecer por quase 40 anos, a abelha gigante de Wallace (Megachile pluto) acaba de ser redescoberta na Indon&eacute;sia, sua terra natal. Chegando a ter o tamanho de um polegar, o inseto recebe o nome de seu descobridor, Alfred Russel Wallace, famoso naturalista brit&acirc;nico que trabalhou ao lado de Charles Darwin.&nbsp;
Wallace descreveu a esp&eacute;cie como um "grande inseto parecido com uma vespa preta, com imensas mand&iacute;bulas de um besouro de veado". Em 1858, a coleta da primeira abelha desse tipo foi feita durante uma expedi&ccedil;&atilde;o para as Ilhas Molucas, na Indon&eacute;sia. Depois desse contato, o animal passou mais de um s&eacute;culo sem ser reportado por pesquisadores ocidentais, sendo visto novamente pelo entomologista Adam Messer no ano de 1981 e desaparecendo por mais 38 anos at&eacute; o m&ecirc;s passado, quando uma equipe de pesquisadores visitou as Ilhas Molucas do Norte.&nbsp;
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Cr&eacute;ditos: Simon Robson
Clay Bolt, o fot&oacute;grafo de natureza que registrou a abelha gigante de Wallace no m&ecirc;s passado, conta que a ideia de reencontrar a esp&eacute;cie surgiu h&aacute; v&aacute;rios anos. Na &eacute;poca,&nbsp;visitou as cole&ccedil;&otilde;es do Museu Americano de Hist&oacute;ria Natural para se familiarizar com os tipos nativos da Am&eacute;rica do Norte para um projeto que documentaria insetos. Eli Wyman, entomologista do museu, mostrou a Bolt um exemplar raro da abelha gigante e contou sobre a sua vontade de v&ecirc;-lo em seu habitat. Juntos, os dois planejaram uma viagem &agrave; Indon&eacute;sia para encontrar o animal.&nbsp;
Com poucas informa&ccedil;&otilde;es sobre a esp&eacute;cie, identificar os lugares em que vivia foi dif&iacute;cil. Em meio ao processo de planejamento e pesquisa, Bolt e Wyman viram uma abelha gigante&nbsp;ser vendida por 9 mil d&oacute;lares no eBay no in&iacute;cio de 2018. Um alerta vermelho se acendeu e eles decidiram que era hora de partir para a expedi&ccedil;&atilde;o. "Decidimos que t&iacute;nhamos que ir para l&aacute; n&atilde;o apenas para v&ecirc;-la em estado selvagem e document&aacute;-la mas tamb&eacute;m para fazer contatos locais que poderiam trabalhar conosco como parceiros para encontrar formas de proteger a esp&eacute;cie", explica Bolt. Depois de encontrar outros pesquisadores interessados em procurar o inseto, Bolt e Wyman formaram um grupo de busca que desembarcou na Indon&eacute;sia em janeiro.
A equipe passou quase uma semana explorando as florestas da Indon&eacute;sia, onde encarou extrema umidade e calor, al&eacute;m de chuvas torrenciais. Depois de dias sem sucesso, os pesquisadores encontraram a abelha em seu &uacute;ltimo dia de campo. Quatro vezes o tamanho da esp&eacute;cie comum, a abelha gigante de Wallace faz jus ao nome que Messer deu a ela nos anos 1980: &ldquo;Raja ofu&rdquo;, rei das abelhas.
Para o fot&oacute;grafo, a redescoberta da abelha gigante de Wallace traz esperan&ccedil;a em um momento obscuro para a biodiversidade da Terra. &ldquo;Temos recebido muitas not&iacute;cias ruins, com tantas esp&eacute;cies sendo extintas. Essa conquista mostra que, com tempo e esfor&ccedil;o, at&eacute; mesmo esp&eacute;cies perdidas podem ser encontradas novamente&rdquo;, comemora Bolt.&nbsp;

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Pesquisadores redescobrem maior abelha do mundo

Imagem de Homens são presos com maior carga de chifres de rinocerontes já apreendida no megacurioso

Autoridades do aeroporto de Hong Kong apreendem carga de chifres de rinoceronte avaliada em 1 milhão de dólares

Autoridades do aeroporto de Hong Kong prenderam, na &uacute;ltima semana, dois homens que tentavam contrabandear 40 quilos de chifres de rinoceronte por meio de tr&aacute;fego a&eacute;reo, o que corresponde a um total de 24 chifres e 1 milh&atilde;o de d&oacute;lares. Segundo um grupo ambiental local, o contrabando, que estava sendo transportado em duas caixas de papel&atilde;o, representou 20% do total de apreens&otilde;es de chifres de rinoceronte feitas desde 2013. Os contrabandistas, de 28 e 33 anos, vinham de Johannesburgo, na &Aacute;frica do Sul, e tinham como destino a cidade de Ho Chi Minh, no Vietn&atilde;.&nbsp;
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Cr&eacute;ditos: Pixabay
Para Sophie le Clue, diretora do programa ambiental da Funda&ccedil;&atilde;o ADM Capital, provavelmente havia uma rede organizada por tr&aacute;s do tr&aacute;fico. "Eu gostaria de ver menos apreens&otilde;es e mais daqueles que s&atilde;o respons&aacute;veis ??por crimes no tribunal - e n&atilde;o apenas as pessoas que est&atilde;o transportando isso", ressalta Sophie. A apreens&atilde;o no aeroporto de Hong Kong ocorre apenas duas semanas depois de ser apreendido um recorde de oito toneladas de escamas de pangolim e mais de mil presas de elefante.&nbsp;
A regi&atilde;o vietnamita de Ho Chi Minh e a China s&atilde;o os principais consumidores de chifres de chifres de rinocerontes. L&aacute; eles s&atilde;o transformados em p&oacute; e vendidos como um produto milagroso que pode curar de c&acirc;ncer &agrave; ressaca - o que n&atilde;o &eacute; comprovado cientificamente, j&aacute; que &eacute; composto por queratina, mesma prote&iacute;na presente em cabelos e unhas. No entanto, o chifre de rinoceronte pode chegar a valer 60 mil d&oacute;lares por quilo na &Aacute;sia, alimentando redes lucrativas de crime internacional.
Apesar do n&uacute;mero de rinocerontes mortos estar diminuindo gradualmente desde 2014, mais de dois rinocerontes s&atilde;o mortos ilegalmente todos os dias na &Aacute;frica do Sul, segundo a Traffic, uma ONG dedicada ao com&eacute;rcio legal de animais silvestres. A demanda por chifres tem alimentado a ca&ccedil;a de animais selvagens, em especial no pa&iacute;s africano, que &eacute; ber&ccedil;o de cerca de 80% da popula&ccedil;&atilde;o mundial de rinocerontes. "O progresso na &Aacute;frica do Sul ser&aacute; prejudicado sem a coopera&ccedil;&atilde;o dos pa&iacute;ses consumidores, o que inclui a aplica&ccedil;&atilde;o eficaz da lei e a&ccedil;&otilde;es para reduzir a demanda por chifre de rinoceronte que, em &uacute;ltima inst&acirc;ncia, impulsiona a cadeia comercial", disse Tom Milliken, consultor s&ecirc;nior da Traffic.

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Homens são presos com maior carga de chifres de rinocerontes já apreendida

Imagem de Cientistas criam laser que emite a luz mais pura do mundo no megacurioso

Pesquisadores criam laser portátil que pode auxiliar na detecção de ondas gravitacionais

Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) construiu o laser que emite a luz "mais pura do mundo". O novo laser port&aacute;til pode beneficiar uma s&eacute;rie de aplica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas, como a melhoria dos rel&oacute;gios de GPS e a aplica&ccedil;&atilde;o na computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica.&nbsp;
Dispositivos de laser de fibra &oacute;ptica s&atilde;o medidos em hertz, e normalmente variam entre 1.000 e 10.000 Hz. Essa varia&ccedil;&atilde;o &eacute; chamada de "wiggle linewidth" e acontece porque mudan&ccedil;as de temperatura e outros fatores ambientais fazem os comprimentos das ondas oscilarem. "Hoje, os lasers de cavidade de expans&atilde;o ultrabaixa (ULE) exibem a largura de linha mais estreita e o mais alto desempenho, mas s&atilde;o volumosos e muito sens&iacute;veis ao ru&iacute;do ambiental", explica William Loh, um dos autores do estudo. "Nosso objetivo &eacute; substituir esse tipo de dispositivo por um que seja port&aacute;til e n&atilde;o sens&iacute;vel a ru&iacute;dos ambientais."
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Fotolia
Esse novo dispositivo foi projetado a fim de ser port&aacute;til o suficiente para uso no espa&ccedil;o, produzindo um feixe de luz laser mais est&aacute;vel do que qualquer outro j&aacute; criado. Os cientistas usaram 2 metros de fibras &oacute;pticas, j&aacute; conhecidas por serem mais compactas e robustas, e ent&atilde;o combinaram as vantagens da fibra com um efeito conhecido como espalhamento de Brillouin, uma esp&eacute;cie de efeito &oacute;ptico n&atilde;o linear, para obter um laser com uma espessura de apenas 20 hertz. Para efeito de compara&ccedil;&atilde;o, lasers semicondutores de prateleira normalmente t&ecirc;m uma largura de cerca de 1 milh&atilde;o de hertz.
Al&eacute;m da sua aplica&ccedil;&atilde;o para a melhoria de sistemas de GPS, o dispositivo pode ser &uacute;til para interfer&ocirc;metros como os usados pelo Observat&oacute;rio de Ondas Gravitacionais com Interfer&ocirc;metro a Laser (LIGO), a fim de identificar ondas gravitacionais oriundas da colis&atilde;o de buracos negros ou colapso de estrelas. Os lasers ultraextens&iacute;veis s&atilde;o necess&aacute;rios para essa aplica&ccedil;&atilde;o porque o ru&iacute;do do laser pode impedir a detec&ccedil;&atilde;o de perturba&ccedil;&otilde;es muito pequenas de uma onda gravitacional.
De qualquer modo, os pesquisadores explicam que, apesar dos avan&ccedil;os, atualmente o novo laser &eacute; um sistema de bancada adequado para uso em laborat&oacute;rio. Eles seguem trabalhando para criar uma vers&atilde;o port&aacute;til que seja t&atilde;o pequena quanto um smartphone.

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Cientistas criam laser que emite a luz mais pura do mundo

Imagem de Oceanos absorveram 90% da energia gerada pelos gases do efeito estufa  no megacurioso

Pesquisa aponta que oceanos absorveram o equivalente a uma bomba atômica por segundo nos últimos 150 anos

Os oceanos absorveram mais de 90% do calor gerado pela emiss&atilde;o de gases causadores do efeito estufa, sendo que o restante impactou o ar, a terra e as geleiras. Foi o que constatou um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford, por meio de um estudo realizado com a reconstru&ccedil;&atilde;o de dados sobre o aquecimento dos oceanos.
O estudo descobriu que os mares aqueceram mil vezes mais do que o consumo anual de energia global pelos humanos. Segundo uma an&aacute;lise realizada pela equipe do The Guardian, essa quantidade equivale a "1,5 bomba at&ocirc;mica de Hiroshima" por segundo, nos &uacute;ltimos 150 anos. A pesquisa foi publicada em janeiro na revista acad&ecirc;mica "Proceedings of the National Academy of Sciences".
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Historicamente, a falta de registros limita pesquisadores na tarefa de estimar as varia&ccedil;&otilde;es de temperatura nos oceanos. Para esse estudo, os cientistas utilizaram um novo m&eacute;todo que emprega uma abordagem matem&aacute;tica desenvolvida por Samar Khatiwala, que conseguiu reconstruir a quantidade de carbono absorvida pelos oceanos desde 1871.
Khatiwala explica que a t&eacute;cnica funciona como se a equipe "pintasse" o mar com diferentes cores, monitorando como elas se espalham por seu interior. "Se sabemos qual foi a anomalia da temperatura da superf&iacute;cie do mar no Atl&acirc;ntico Norte em 1871, podemos descobrir quanto essa anomalia contribuiu para o aquecimento do Oceano &Iacute;ndico em 2018", exemplifica.&nbsp;
Os pesquisadores constataram que as mudan&ccedil;as na circula&ccedil;&atilde;o oce&acirc;nica s&atilde;o respons&aacute;veis por at&eacute; metade do aquecimento observado e pelo aumento do n&iacute;vel do mar associado nas latitudes baixas e m&eacute;dias do Oceano Atl&acirc;ntico nos &uacute;ltimos 60 anos. Contudo, eles ainda n&atilde;o podem afirmar que esses fen&ocirc;menos est&atilde;o sendo causados exclusivamente pelas a&ccedil;&otilde;es humanas.
Mas o fato &eacute; que os impactos do aquecimento global, e consequentemente dos oceanos, j&aacute; podem ser sentidos em todo o mundo. &Agrave; medida que as &aacute;guas se aquecem, elas se expandem, aumentando em volume. Isso n&atilde;o faz somente com que o n&iacute;vel do mar aumente; acaba intensificando os desastres naturais. Segundo a equipe de pesquisadores, reconstruir essas varia&ccedil;&otilde;es de temperatura no oceano pode ajudar a prevenir cat&aacute;strofes de popula&ccedil;&otilde;es costeiras em todo o mundo.

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Oceanos absorveram 90% da energia gerada pelos gases do efeito estufa 

Imagem de Diferença de temperatura da água pode criar novas espécies marinhas no megacurioso

Pesquisadores afirmam que variação de temperatura na água pode induzir evolução de espécies marinhas 

Um grupo de pesquisadores encontrou a primeira evid&ecirc;ncia de que as diferen&ccedil;as da temperatura da &aacute;gua impulsionam o surgimento de novas esp&eacute;cies. As descobertas desafiam a teoria de que as novas esp&eacute;cies marinhas s&oacute; podem evoluir em ambientes isolados e fornecem uma luz sobre as fases iniciais da forma&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies no mar. A pesquisa ainda sugere que correntes com diferentes temperaturas, que s&atilde;o conhecidas por influenciar a distribui&ccedil;&atilde;o de diferentes animais marinhos, tamb&eacute;m podem impulsionar a evolu&ccedil;&atilde;o de novas esp&eacute;cies.
As correntes oce&acirc;nicas da Ant&aacute;rtida e do Equador se encontram no extremo sul da &Aacute;frica, criando condi&ccedil;&otilde;es adversas. De acordo com o professor Luciano Beheregaray, da Universidade Flinders, existe uma esp&eacute;cie de gafanhoto chamada Knysna, que apesar de se adaptar a diversas faixas de temperatura quando adulto, na fase de larvas s&oacute; consegue se desenvolver em uma faixa espec&iacute;fica.&nbsp;
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pixabay)
O pesquisador liderou um estudo que investigou os genes dessa esp&eacute;cie em &aacute;reas frias, quentes, subtropicais e tropicais na costa sul da &Aacute;frica. O principal exemplo de como as esp&eacute;cies sofrem muta&ccedil;&otilde;es e se diferenciam entre si &eacute; um rio que corta a popula&ccedil;&atilde;o e a divide em duas. Como elas n&atilde;o conseguem atravessar o rio para se reproduzir, cada lado segue um caminho para a evolu&ccedil;&atilde;o. Em algum tempo, a diferen&ccedil;a gen&eacute;tica entre essas duas popula&ccedil;&otilde;es impede a reprodu&ccedil;&atilde;o, mesmo que elas se re&uacute;nam no mesmo espa&ccedil;o novamente. Esse tipo de processo &eacute; respons&aacute;vel por grande parte da diversidade animal abundante.
Mas a evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies que vivem no mar &eacute; um pouco mais dif&iacute;cil de explicar. Isso porque as divis&otilde;es geogr&aacute;ficas como acontecem na "terra" s&atilde;o raras. Por isso, j&aacute; faz algum tempo que bi&oacute;logos acreditam que a explica&ccedil;&atilde;o est&aacute; na varia&ccedil;&atilde;o da temperatura da &aacute;gua.&nbsp;
Para provar isso, os pesquisadores da equipe de Beheregaray fizeram diversos testes, entre eles com um peixe chamado goby. No estudo publicado na revista cient&iacute;fica Proceedings of the Royal Society B, eles descreveram que todos os genes da esp&eacute;cie que tinham alguma rela&ccedil;&atilde;o com a temperatura variavam de acordo com a temperatura da &aacute;gua em que habitavam, mas nenhuma diferen&ccedil;a foi notada em outros genes do animal.&nbsp;
Essas mudan&ccedil;as t&ecirc;m consequ&ecirc;ncias importantes para o manejo de esp&eacute;cies amea&ccedil;adas ou exploradas e estoques de peixes em todo o mundo. "Quando v&aacute;rias esp&eacute;cies muito jovens que j&aacute; n&atilde;o podem viver no mesmo habitat s&atilde;o tratadas como uma &uacute;nica, isso pode resultar na sobrepesca de estoques localmente adaptados ou na extin&ccedil;&atilde;o de uma esp&eacute;cie rara que foi confundida uma pr&oacute;xima de maior densidade populacional", alerta o professor Beheregaray.

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Diferença de temperatura da água pode criar novas espécies marinhas

Imagem de IA quantifica influência do tabagismo no envelhecimento no megacurioso

N&atilde;o &eacute; raro ouvirmos alertas sobre como fumar pode gerar s&eacute;rias consequ&ecirc;ncias. Mas, se voc&ecirc; ainda precisa de argumentos para largar de vez esse h&aacute;bito terr&iacute;vel, agora voc&ecirc; tem mais uma justificativa: a atua&ccedil;&atilde;o da Intelig&ecirc;ncia Artificial (IA) ao avaliar a forma como o tabagismo age em n&iacute;vel bioqu&iacute;mico.
Pesquisadores da Insilico Medicine, empresa de biotecnologia com base nos Estados Unidos, treinaram um algoritmo de Intelig&ecirc;ncia Artificial para identificar a diferen&ccedil;a de idade biol&oacute;gica do sangue de fumantes e n&atilde;o fumantes, como contaram para a revista Scientific Reports. "Neste estudo, demonstramos pela primeira vez que a consequ&ecirc;ncia de fumar pode ser prevista por meio da bioqu&iacute;mica do sangue, utilizando os resultados da contagem de c&eacute;lulas e os recentes avan&ccedil;os na Intelig&ecirc;ncia Artificial (IA)", explicaram os cientistas.
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Em m&eacute;dia, as mulheres que fumam foram identificadas como duas vezes mais velhas que a sua idade real, em compara&ccedil;&atilde;o com as n&atilde;o fumantes. Para os homens, esse n&uacute;mero caiu um pouco, em m&eacute;dia 1,5. O resultado, por&eacute;m, s&oacute; foi observado em pessoas com menos de 40 anos. Os resultados do novo estudo foram publicados recentemente em um artigo intitulado "An&aacute;lise Bioqu&iacute;mica do Sangue para Detectar o Status do Tabagismo e Quantificar o Envelhecimento Acelerado em Fumantes".
Os pesquisadores forneceram &agrave; Intelig&ecirc;ncia Artificial o sangue de 149 mil pessoas, coletados por meio de exames de sangue de rotina. Desse total, 49 mil eram fumantes. A m&aacute;quina ent&atilde;o aprendeu a buscar no sangue padr&otilde;es baseados em 66 biomarcadores relacionados ao envelhecimento, incluindo os n&iacute;veis de hemoglobina glicada, ureia, glicose em jejum, ferritina, entre outros. &nbsp;
Depois de treinada, a Intelig&ecirc;ncia Artificial foi desafiada a adivinhar a idade do "sangue" com base na bioqu&iacute;mica presente nele. Eles descobriram que a IA era perfeitamente capaz de identificar a idade de pessoas n&atilde;o fumantes. Mas se fosse um fumante com idade inferior a 40, ela previa que sua idade biol&oacute;gica era "significativamente maior do que a idade cronol&oacute;gica".
Embora esse tenha sido o primeiro estudo a utilizar os resultados de exames de sangue para quantificar a influ&ecirc;ncia do tabagismo no envelhecimento, outros j&aacute; identificaram sinais como o impacto no envelhecimento epigen&eacute;tico (do material celular). Como voc&ecirc; j&aacute; deve imaginar, os resultados tamb&eacute;m s&atilde;o ruins com a influ&ecirc;ncia do tabagismo. "Tenho prazer de fazer parte do estudo, que fornece evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas fascinantes", ressaltou Polina Mamoshina, pesquisadora s&ecirc;nior da Insilico Medicine.

Fernanda Umlauf