Adeus, Flavia! Elefanta mais triste do mundo morre após 43 anos de solidão

07/03/2019 às 11:282 min de leitura

Flavia, uma elefanta asiática de 47 anos conhecida como "a elefante mais triste do mundo", morreu na última sexta-feira (1º de março). Flavia passou a ser chamada dessa forma por passar 43 anos em um zoológico em Córdoba, na Espanha, totalmente isolada da sua espécie. De acordo com o jornal espanhol The Local, o elefante indiano foi retirado da natureza aos três anos de idade e levado para o zoológico de Córdoba e desde então, foi mantido isolado.

Segundo a administração do zoológico, há seis meses a saúde Flavia vinha se deteriorando, o que inclui perda de peso e depressão. No dia 1º de março, o animal desmaiou e foi sacrificado após não conseguir se levantar. 

Em vídeo, o zoológico de Córdoba lamentou a perda de Flavia e prestou uma homenagem à elefanta. "Em 1º de março de 2019, Córdoba acordou com a triste notícia da morte de nosso amado elefante, Flavia. Com este vídeo, queremos prestar homenagem por ter nos acompanhado por mais de 40 anos ensinando-nos a cuidar de suas espécies, seu habitat e o meio ambiente nas mãos

Durante os anos em que Flavia passou no Zoológico de Córdoba, diversos grupos de defesa dos direitos dos animais fizeram lobby para que o elefante fosse transferido para um local em que pudesse interagir novamente com a sua espécie. Um desses grupos foi o  PACMA (Partido Animalista Contra o Maltrato Animal, em tradução livre), que vinha conversando com o zoológico no último ano, em uma tentativa de levar Flavia a um santuário, na esperança de reverter seu quadro de saúde. "Flavia tinha quase a mesma idade que eu e durante os meus 45 anos de vida consegui ter todos os tipos de experiências e relacionamentos. Viajei, aproveitei os meus passatempos e desfrutei de tempo de qualidade com os meus entes queridos. Flavia foi impedida. Durante todos aqueles anos, ela esteve sozinha e em cativeiro no zoológico de Córdoba. Esperamos que nenhum animal passe por isso novamente”, disse a presidente do PACMA, Silvia Barquero. 

Na natureza, os elefantes podem viver o dobro do tempo que os animais em cativeiro, em parte devido aos importantes laços familiares e ao amplo território disponível. Pesquisadores acreditam que a obesidade e o estresse provavelmente contribuem para a morte prematura de elefantes cativos.

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