Imagem de EUA usarão plasma sanguíneo de pacientes curados da covid-19 no megacurioso

Tratamento terá caráter emergencial e será usado apenas em pacientes com quadros graves da doença

<p>O plasma sangu&iacute;neo de pacientes que se recuperaram da covid-19 ser&aacute; usado como forma de tratamento emergencial de infectados pelo novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>. A decis&atilde;o da Food and Drug Administration (FDA) vem depois da press&atilde;o p&uacute;blica feita pelo presidente norte-americano Donald Trump, apesar de a comunidade m&eacute;dica pedir cautela, j&aacute; que ainda n&atilde;o h&aacute; estudos conclusivos sobre o uso desse material no combate &agrave; doen&ccedil;a.</p>
<p>Depois que o sangue &eacute; centrifugado e s&atilde;o retirados os gl&oacute;bulos vermelhos e brancos, o plasma &eacute; o l&iacute;quido dourado que sobra. Por ter car&aacute;ter emergencial, a libera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o torna seu uso um novo padr&atilde;o de tratamento para a covid-19, sendo aplicado apenas para reduzir a gravidade da doen&ccedil;a em pessoas hospitalizadas.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NYT/Erin Schaff&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nytimes.com/2020/08/19/us/politics/blood-plasma-covid-19.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24115456635176.jpg" alt="Convalescente da covid-19 doa sangue em um hospital de Houston, Texas." /><span class="desc">Convalescente da covid-19 doa sangue em um hospital de Houston, Texas.</span></span></p>
<p>Estudos sobre o uso de plasma na luta contra o novo coronav&iacute;rus estavam sendo realizados na Cl&iacute;nica Mayo e no Hospital Monte Sinai, e resultados preliminares apontavam que usar os anticorpos contidos no plasma do sangue de pacientes recuperados pode ajudar a melhorar a taxa de sobreviv&ecirc;ncia de pessoas com a doen&ccedil;a. Os dois estudos, por&eacute;m, foram feitos com pequenos grupos de pacientes e sem times de controle.</p>
<h2>Sem dados suficientes</h2>
<p>No in&iacute;cio de agosto, a FDA j&aacute; tinha pronta a autoriza&ccedil;&atilde;o que agora foi liberada, mas suspendeu o an&uacute;ncio quando pesquisadores levantaram preocupa&ccedil;&otilde;es sobre a falta de dados fortes o suficiente para apoiar o tratamento. Imediatamente,&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/donald-trump/" target="_blank" title="Donald Trump">Trump</a> come&ccedil;ou a pressionar a ag&ecirc;ncia para que o tratamento com plasma de pacientes convalescentes fosse liberado. H&aacute; 1 semana, o presidente estadunidense disse (sem nenhuma evid&ecirc;ncia) que o atraso teria motiva&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas.</p>
<blockquote class="twitter-tweet">
<p dir="ltr" lang="en">The deep state, or whoever, over at the FDA is making it very difficult for drug companies to get people in order to test the vaccines and therapeutics. Obviously, they are hoping to delay the answer until after November 3rd. Must focus on speed, and saving lives! <a href="https://twitter.com/SteveFDA?ref_src=twsrc%5Etfw">@SteveFDA</a></p>
&mdash; Donald J. Trump (@realDonaldTrump) <a href="https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1297138862108663808?ref_src=twsrc%5Etfw">August 22, 2020</a></blockquote>
<p>Agora, s&atilde;o dois os tratamentos emergenciais para pacientes com covid-19: al&eacute;m do plasma, na terapia tradicional largamente usada desde 1890 para tratar doen&ccedil;as infecciosas como difteria e catapora, o antiviral remdesivir tem autoriza&ccedil;&atilde;o da FDA para ser administrado em pacientes em estado grave.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176372-eua-usarao-plasma-sanguineo-pacientes-curados-covid-19.htm">EUA usarão plasma sanguíneo de pacientes curados da covid-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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EUA usarão plasma sanguíneo de pacientes curados da covid-19

Imagem de Via Láctea está ejetando a matéria com a qual produz estrelas no megacurioso

Bolhas de Fermi ainda permanecem um mistério

<head></head><body><p>Dois enormes jatos de raios gama se projetam do centro do plano galáctico, cada uma se estendendo por 25 mil anos-luz. Descobertas em 2010, as bolhas de Fermi têm causa desconhecida e seu mistério acaba de aumentar: astrônomos descobriram que, dentro delas, estão aglomerados de gás molecular frio – a matéria da qual estrelas são feitas.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/mission_pages/GLAST/news/new-structure.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24004947302053.gif" alt="As bolhas de Fermi têm, juntas, 50 mil anos-luz."><span class="desc">As bolhas de Fermi têm, juntas, 50 mil anos-luz.</span></span></p><p>"Observamos que há não apenas gás quente vindo do centro de nossa galáxia, como também gás frio – mais denso, pesado e lento. Se expulsar muita massa, a Via Láctea pode não ser capaz de formar estrelas”, disse a astrofísica Naomi McClure-Griffiths, da Universidade Nacional da Austrália.</p><p>Para encontrar esse gás molecular denso e frio, os pesquisadores usaram o radiotelescópio chileno Atacama Pathfinder Experiment para procurar sua assinatura espectral. Lá estavam elas: uma das nuvens de gás molecular tem 380 massas solares e se move a 240km/s; a outra tem 375 massas solares e se move a 300km/s.</p><h2>Origem em um buraco negro</h2><p>A origem das bolhas de Fermi é ainda um mistério. Já se sabia que elas continham uma mistura de diferentes gases e raios cósmicos, mas a presença de aglomerados em alta velocidade de gás molecular frio foi uma surpresa – mais uma pergunta a ser respondida.</p><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="http://cdn.iframe.ly/eeIJuA0" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" allowfullscreen=""></iframe></div></div><p>No centro da Via Láctea existe uma fonte de rádio astronômica brilhante e muito compacta – o que os astrônomos deduzem ser um buraco negro supermassivo – conhecida como Sagitário A* ou apenas Sgr A*. Esse buraco negro é o ator principal das duas explicações para as bolhas de Fermi.</p><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video autoplay="" loop="" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/AccurateRareLadybird-mobile.jpg" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/AccurateRareLadybird-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div><p>Na primeira, supõe-se que, há milhões de anos, uma nuvem de gás molecular em torno do buraco negro produziu supernovas Tipo II, o que gerou intensos ventos estelares (responsáveis pela forma das bolhas de Fermi). A outra explicação implica diretamente a singularidade: ela teria engolido uma estrela que, ao se despedaçar, lançou material ao longo do horizonte de eventos, impulsionando os jatos de gases e raios cósmicos.</p><h2>Nenhuma estrela a mais</h2><p>Enquanto as opções para explicar a origem das bolhas de Fermi são bastante boas, a presença do gás formador de estrelas ainda é uma interrogação.</p><p>Segundo os astrofísicos, a formação de estrelas nos últimos 50 milhões de anos talvez explicasse (mas não completamente) o volume de gás sendo expelido. Porém, modelos anteriores mostraram que essas nuvens têm uma vida útil bastante curta, e provavelmente não sobreviveriam à exposição à alta aceleração e ao vento quente do centro da galáxia.</p><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video autoplay="" loop="" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/TinyCalmBasilisk-mobile.jpg" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/TinyCalmBasilisk-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div><p>Modelos computacionais também experimentaram a mistura de nuvens frias e lentas com ventos quentes e rápidos, formando o gás resfriado de movimento rápido, diretamente no ponto em que ele é ejetado. Porém, não foi ainda possível replicar todo o processo.</p><h2>Neutrinos energéticos&nbsp;</h2><p>Pouco ainda se sabe sobre as bolhas de Fermi. Mesmo invisíveis a olho nu, elas emitem quantidades gigantescas de raios gama, gerados principalmente por elétrons que, por sua vez, produzem neutrinos.</p><p>Na Terra, o observatório de neutrinos na Estação Amundsen-Scott na Antártida (o Neutrino Observatory IceCube) captou, em 2019, dez dessas partículas, dotadas de imensa energia, provenientes das bolhas de Fermi.</p><p>Uma das explicações põe prótons colidindo uns com os outros e produzindo píons (partículas que decaem em raios gama). Outra especula que elétrons de alta energia interagem com a radiação cósmica de fundo. Uma terceira fala de ondas de choque nas bordas externas das bolhas usando campos magnéticos para impulsionar velozmente as partículas. A resposta para a formação dos neutrinos ainda não foi encontrada.</p></body><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176363-via-lactea-ejetando-materia-produz-estrelas.htm">Via Láctea está ejetando a matéria com a qual produz estrelas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Via Láctea está ejetando a matéria com a qual produz estrelas

Imagem de Projeto capturará neutrinos de supernovas no megacurioso

Partículas só foram detectadas uma vez, em 1987

<p>Uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115077-estrela-massiva-pode-ter-desaparecido-sem-deixar-sinais.htm" target="_blank" title="Estrela massiva pode ter desaparecido sem deixar sinais">estrela massiva</a> enfrenta uma morte tr&aacute;gica, explodindo violentamente e lan&ccedil;ando ao espa&ccedil;o material estelar, luz e energia &ndash; 99% desta s&atilde;o liberados na forma de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115412-neutrinos-raros-mostram-como-o-sol-produz-energia.htm" target="_blank" title="Neutrinos raros mostram como o Sol produz energia">neutrinos</a>. Mesmo com as in&uacute;meras explos&otilde;es de supernovas j&aacute; observadas e a quantidade astron&ocirc;mica de neutrinos expelidos, somente duas d&uacute;zias dessas part&iacute;culas sem carga foram observadas, e em uma &uacute;nica vez (1987), por detectores de part&iacute;culas ao redor do planeta. Um ambicioso experimento deve mudar isso: o DUNE.</p>
<p>O <em>Deep Underground Neutrino Experiment</em> (ou Experimento Ultra Profundo com Neutrinos) &eacute; a segunda parte de um experimento envolvendo dois detectores em opera&ccedil;&atilde;o: um, abaixo do Fermilab, e outro, a 1.300 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia, no Sanford Underground Research Facility, j&aacute; no estado de Dakota do Sul (o Fermilab fica no estado de Illinois). Sua conclus&atilde;o est&aacute; prevista para 2027.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Fermilab/Sandbox Studios/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://news.fnal.gov/2017/07/construction-begins-international-mega-science-experiment-understand-neutrinos/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20180338741422.jpg" alt="A unir os dois laborat&oacute;rios, localizados em dois estados diferentes, apenas um feixe de neutrinos." /><span class="desc">A unir os dois laborat&oacute;rios, localizados em dois estados diferentes, apenas um feixe de neutrinos.</span></span></p>
<p>Esse novo detector (uma instala&ccedil;&atilde;o do tamanho de um pr&eacute;dio de quatro andares, com 70 mil toneladas de arg&ocirc;nio l&iacute;quido em seu interior) &eacute; um esfor&ccedil;o internacional (inclusive do Brasil) para detectar neutrinos de supernovas em nossa gal&aacute;xia.</p>
<h2>Esperando pela explos&atilde;o</h2>
<p>Enquanto nenhuma estrela explode, os cientistas usar&atilde;o a dupla de detectores para entender a natureza dos neutrinos. Quando alcan&ccedil;am a Terra, essas part&iacute;culas chegam em tr&ecirc;s &ldquo;sabores&rdquo; (el&eacute;tron, m&uacute;on e tau), e s&atilde;o percebidos apenas por dezenas de segundos. A grande pergunta &eacute; se existem mais &ldquo;sabores&rdquo;, j&aacute; que o que os dados existentes s&atilde;o apenas das amostras de neutrinos coletados em 1987.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/2os1rfVXRCM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>As part&iacute;culas oriundas de supernovas podem esclarecer como estrelas de n&ecirc;utrons e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115673-poderia-o-misterioso-planeta-x-ser-na-verdade-um-buraco-negro.htm" target="_blank" title="Poderia o misterioso Planeta X ser, na verdade, um buraco negro?">buracos negros</a> se formam e, ainda, se pr&oacute;tons vivem para sempre. (Neutrinos se originariam do decaimento do n&ecirc;utron em um pr&oacute;ton, um el&eacute;tron e um neutrino. A degrada&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;ton, por sua vez, ainda n&atilde;o p&ocirc;de ser observada: todos os experimentos feitos at&eacute; hoje falharam).</p>
<p>Al&eacute;m dos neutrinos, antineutrinos tamb&eacute;m ser&atilde;o estudados, o que pode dar aos cientistas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152179-neutrinos-explicar-maiores-misterios-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pistas</a> sobre por que o universo vis&iacute;vel &eacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/150901-neutrinos-ter-impedido-aniquilacao-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dominado pela mat&eacute;ria</a>.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176287-projeto-capturara-neutrinos-supernovas.htm">Projeto capturará neutrinos de supernovas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Projeto capturará neutrinos de supernovas

Imagem de Buraco no campo magnético da Terra está se dividindo em dois no megacurioso

Em 20 anos, a Anomalia do Atlântico Sul enfraqueceu, aumentou de tamanho e começou a mudar de lugar

<p>A Anomalia do Atl&acirc;ntico Sul (AAS) &eacute; o calcanhar de Aquiles do campo magn&eacute;tico da Terra: ali, a radia&ccedil;&atilde;o consegue mergulhar mais fundo em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; superf&iacute;cie do planeta. As mudan&ccedil;as registradas nela est&atilde;o sendo monitoradas por cientistas da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> e da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA) com o objetivo de prever o que acontecer&aacute; com o campo magn&eacute;tico naquela &aacute;rea &ndash; uma forma de se definir o futuro de sat&eacute;lites e da explora&ccedil;&atilde;o humana do espa&ccedil;o.</p>
<p>(Os pontos brancos no mapa abaixo indicam impactos da radia&ccedil;&atilde;o de abril de 2014 a agosto de 2019, captados pela constela&ccedil;&atilde;o de 3 sat&eacute;lites Swarm, que identifica e mede com precis&atilde;o sinais magn&eacute;ticos de impacto na superf&iacute;cie terrestre.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 75%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/EveryLittleKagu-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/EveryLittleKagu-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>O campo que protege o planeta &eacute; formado a mais de 2,8 mil quil&ocirc;metros abaixo da superf&iacute;cie, onde o ferro derretido do n&uacute;cleo externo da Terra se movimenta, criando cargas el&eacute;tricas que determinam os polos magn&eacute;ticos e a liga&ccedil;&atilde;o entre eles.&nbsp;</p>
<h2>Din&acirc;mica do n&uacute;cleo</h2>
<p>O movimento do n&uacute;cleo muda ao longo do tempo por conta das complexas condi&ccedil;&otilde;es geodin&acirc;micas no seu interior e na divisa com o manto s&oacute;lido acima; isso se reflete no campo magn&eacute;tico ao redor do planeta, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155716-anomalia-atlantico-sul-existe-ha-11-milhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gerando a AAS</a> e mais mudan&ccedil;a atual <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155247-terra-acelerando-inversao-polos-magneticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dos polos magn&eacute;ticos</a>.</p>
<p><span style="background-color: initial;">As &aacute;reas em azul representam para onde o lado norte de um &iacute;m&atilde; apontaria; em laranja, o sul. O oval grande representa a dire&ccedil;&atilde;o do magnetismo na superf&iacute;cie da Terra, e o pequeno, abaixo, a dire&ccedil;&atilde;o na superf&iacute;cie do n&uacute;cleo do planeta.</span></p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 80.4878%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/InsistentWeepyFlicker-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/InsistentWeepyFlicker-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>Por ser um ponto fraco no escudo da Terra, a AAS derruba computadores de bordo e interfere na coleta de dados dos sat&eacute;lites que passam sobre ela em &oacute;rbita baixa (se um pr&oacute;ton de alta energia atingir um sat&eacute;lite, este poder&aacute; sofrer danos permanentes).&nbsp;</p>
<p>J&aacute; &eacute; h&aacute;bito dos controladores em terra desligarem componentes n&atilde;o essenciais &agrave; medida que sat&eacute;lites passam pela anomalia &mdash; incluindo o telesc&oacute;pio espacial Hubble, que permanece desligado quando sobrevoa a &aacute;rea.</p>
<h2>Uma que s&atilde;o duas</h2>
<p>De 1970 a 2020, a AAS perdeu for&ccedil;a, mas cresceu em extens&atilde;o, movendo-se a um ritmo de cerca de 20 quil&ocirc;metros por ano. Em 2015, uma segunda &aacute;rea enfraquecida surgiu ao sudoeste da &Aacute;frica, o que parece indicar que a AAS pode estar se dividindo em duas.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 53.9063%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/CavernousDearLangur-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/CavernousDearLangur-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>A deriva do buraco na magnetosfera foi comprovada por um estudo levado a cabo pela heliof&iacute;sica&nbsp;Ashley Greeley, da NASA . Baseando-se em 20 anos de dados coletados pelo Explorador de Part&iacute;culas Solares, An&ocirc;malas e Magnetosf&eacute;ricas (acr&ocirc;nimo em ingl&ecirc;s SAMPEX), a pesquisadora confirmou que a AAS est&aacute;, vagarosa mas inexoravelmente, indo na dire&ccedil;&atilde;o noroeste.&nbsp;</p>
<p>Isso confirmou modelos criados a partir de medi&ccedil;&otilde;es geomagn&eacute;ticas, segundo os quais a posi&ccedil;&atilde;o da anomalia muda conforme o campo geomagn&eacute;tico evolui&nbsp;&mdash; agora, para a invers&atilde;o dos polos magn&eacute;ticos.</p>
<h2>Estudando os pontos fracos</h2>
<p>As mudan&ccedil;as da AAS n&atilde;o apenas abrem uma janela para o estudo da magnetosfera (e em especial, a mudan&ccedil;a de polos magn&eacute;ticos) como tamb&eacute;m est&aacute; mudando os par&acirc;metros para o projeto e a constru&ccedil;&atilde;o de sat&eacute;lites, equipamentos e mesmo esta&ccedil;&otilde;es espaciais.</p>
<p>&ldquo;Observar continuamente as mudan&ccedil;as morfol&oacute;gicas pelas quais a AAS est&aacute; passando nos ajuda a fazer modelos e previs&otilde;es&rdquo;, explicou o geof&iacute;sico&nbsp;Terry Sabaka, do Goddard Space Flight Center da NASA .</p>
<p>Um dos primeiros projetos a se beneficiar do estudo da NASA sobre a deriva da anomalia foi o de sat&eacute;lites Low-Earth Orbit (LEO), que voam em &oacute;rbitas mais baixas do que os sat&eacute;lites geoestacion&aacute;rios.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170516-buraco-campo-magnetico-terra-dividindo-dois.htm">Buraco no campo magnético da Terra está se dividindo em dois</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Buraco no campo magnético da Terra está se dividindo em dois

Imagem de Nave Hayabusa2 com amostra de asteroide tem data para chegar no megacurioso

Agência espacial japonesa JAXA pretende mandar a espaçonave em nova missão

<p>"Estamos felizes por aprovar o pouso da Hayabusa2 e entusiasmados por a agência espacial japonesa JAXA ter escolhido a Austrália como parceira na reentrada da cápsula. Esta missão é um feito científico e técnico sem precedentes”, disse, em comunicado, a Ministra da Indústria, Ciência e Tecnologia da Austrália, Karen Andrews. Em 6 de dezembro, a nave espacial Hayabusa2 chegará, trazendo amostras recolhidas do solo do asteroide Ryugu.</p><p>Mas pode ser apenas uma visita: em setembro, a JAXA vai decidir se a pequenina espaçonave apenas deixa sua carga e segue para investigar mais um asteroide. A extensão da missão ainda vai depender da aprovação de um novo orçamento.</p><p>Com ainda mais da metade do combustível, a Hayabusa2 não precisa pousar para entregar as amostras colhidas depois de voluntariamente se chocar por duas vezes com o asteroide Ryugu.</p><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video autoplay="" loop="" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/SickCookedGerenuk-mobile.jpg" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/SickCookedGerenuk-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div><p>A cápsula com os detritos recolhidos será ejetada pela espaçonave japonesa na atmosfera da Terra. Enquanto a carga pousa no Outback australiano, a Hayabusa2 seguiria seu caminho, dentro do sistema solar interno (necessário para que a nave extraia energia do Sol).</p><h2>Feito para durar</h2><p>Mesmo que tenha sido projetada para operar apenas por seis anos, técnicos japoneses acreditam que uma extensão da missão vale a pena – além de a ciência ter precedentes de dispositivos projetados para durar anos e estarem em funcionamento há décadas, há pouco risco envolvido (somente o custo da operação).</p><blockquote class="twitter-tweet"><p dir="ltr" lang="en">The Hayabusa2 project is considering an extended mission after returning the capsule to Earth. Plans have been narrowed down to 2 possible candidate targets: asteroids 2001 AV43 or 1998 KY26. Both are small &amp; fast spinning objects, which is a type that has not yet been explored. <a href="https://t.co/OYpQAyy7ob">pic.twitter.com/OYpQAyy7ob</a></p>— HAYABUSA2@JAXA (@haya2e_jaxa) <a href="https://twitter.com/haya2e_jaxa/status/1285864588622192640?ref_src=twsrc%5Etfw">July 22, 2020</a></blockquote><p>Os asteroides 2001 AV43 e 1998 KY26 são similares. O período de translação de ambos é semelhante; são muito pequenos e giram completamente a cada dez minutos.</p><p>A Hayabusa2 atingiria o 2001 AV43 em novembro de 2029 e somente alcançaria o 1998 KY26 em julho de 2031. Enquanto não chegar a seu destino, a nave japonesa deve, segundo a JAXA, “estudar a luz zodiacal que reflete a poeira interplanetária e mais a Lua e Vênus, durante as manobras para aproveitar o impulso da gravidade dos planetas; procurar por exoplanetas; &nbsp;e oferecer dados sobre outro asteroide que encontrasse pelo caminho”.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170517-nave-hayabusa2-amostra-asteroide-tem-data-chegar.htm">Nave Hayabusa2 com amostra de asteroide tem data para chegar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Nave Hayabusa2 com amostra de asteroide tem data para chegar

Imagem de Estrelas anãs negras brilharão durante a morte do Universo no megacurioso

Estágio final na vida das estrelas: elas poderão se transformar em supernovas e serem as últimas fontes da luz do Cosmos

<p>An&atilde; negra &eacute; o est&aacute;gio final de vida de uma estrela m&eacute;dia, depois de se transformarem em an&atilde;s brancas. Para o f&iacute;sico&nbsp;Matt Caplan, da Universidade Estadual de Illinois, esses restos calcinados seriam a &uacute;ltima "coisa" a brilhar durante a morte t&eacute;rmica do Universo, quando muitas delas explodissem em supernova.</p>
<p>"Estrelas de dez vezes menores do que a massa do Sol n&atilde;o t&ecirc;m gravidade ou densidade para produzir ferro em seus n&uacute;cleos da mesma forma que as massivas, ent&atilde;o n&atilde;o podem explodir em uma supernova", disse Caplan.</p>
<p><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/gif-13125226164118.gif" alt="GIF" /></span></p>
<p>Segundo ele, isso n&atilde;o quer dizer que as rea&ccedil;&otilde;es nucleares param de ocorrer no n&uacute;cleo. "An&atilde;s brancas s&atilde;o estrelas quase mortas, mas as rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o ainda podem acontecer, mesmo em temperatura zero &ndash; s&oacute; levam muito mais tempo. Essa &eacute; a chave para fazer an&atilde;s negras colapsarem em uma supernova", explicou o f&iacute;sico.</p>
<h2>As &uacute;ltimas luzes</h2>
<p>Ele chama esse tipo de explos&otilde;es te&oacute;ricas de "supernova an&atilde; negra", mas acredita que nem todas as an&atilde;s negras v&atilde;o explodir. "Apenas as mais massivas, com at&eacute; 1,4 vez a massa do Sol, poder&atilde;o colapsar. Mesmo assim, s&atilde;o 1% de todas estrelas que existem hoje, ou seja, cem quintilh&otilde;es podem morrer dessa maneira".</p>
<p>O restante enfrentar&aacute; o fim do Cosmos permanecendo como est&atilde;o, incluindo o nosso Sol. "Mesmo com rea&ccedil;&otilde;es nucleares muito lentas, ele n&atilde;o teria massa suficiente para explodir em uma supernova, mesmo em um futuro distante."</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TBikbn5XJhg" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p>Daqui a 100 trilh&otilde;es de anos, depois que as &uacute;ltimas an&atilde;s negras massivas explodirem, o Universo estar&aacute; morto, escuro e silencioso. O Cosmos, por&eacute;m, ainda &eacute; muito jovem para que existam an&atilde;s negras (a estrela mais velha j&aacute; observada &eacute; a J1808-5104, uma an&atilde; branca com idade estimada em 13,5 bilh&otilde;es de anos).&nbsp;</p>
<p>Mesmo que j&aacute; estejam l&aacute; fora, seriam extremamente dif&iacute;ceis de serem detectadas porque emitiriam pouqu&iacute;ssima radia&ccedil;&atilde;o. "Se n&atilde;o podemos observ&aacute;-las no c&eacute;u, pelo menos podemos v&ecirc;-las em um computador", disse Caplan.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156196-estrelas-anas-negras-brilharao-durante-morte-universo.htm">Estrelas anãs negras brilharão durante a morte do Universo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Estrelas anãs negras brilharão durante a morte do Universo

Imagem de Buracos de minhoca engolem buracos negros ou vice-versa? no megacurioso

Ondas gravitacionais podem ser a pista para encontrar esses hipotéticos atalhos dentro do espaço-tempo

<p>Se um&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115442-buracos-negros-podem-conter-filmes-da-historia-do-universo.htm" target="_blank" title="Buracos negros podem conter 'filmes' da hist&oacute;ria do universo">buraco negro</a> por acaso esbarra em um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112639-cientistas-propoem-metodo-para-detectar-buracos-de-minhoca.htm" target="_blank" title="Cientistas prop&otilde;em m&eacute;todo para detectar buracos de minhoca">buraco de minhoca</a>, quem engole quem? Essa &eacute; a pergunta que astr&ocirc;nomos da Vanderbilt University se fizeram, e chegaram &agrave; conclus&atilde;o que esse encontro (e o resultado dele) pode ser detectado atrav&eacute;s das ondula&ccedil;&otilde;es no espa&ccedil;o-tempo &ndash; as ondas gravitacionais previstas por Einstein em 1916 (<em>spoiler alert</em>: buracos de minhoca engolem buracos negros).&nbsp;</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/PtA7O3AOCPU" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p>Os dois s&atilde;o semelhantes: ambos s&atilde;o incrivelmente densos, exercem atra&ccedil;&atilde;o gravitacional um sobre o outro e, vistos de fora, podem ser semelhantes. A diferen&ccedil;a &eacute; que, em teoria, nada escapa de um buraco negro (a velocidade para fugir do horizonte de eventos teria que ser maior que a velocidade da luz), enquanto que um buraco de minhoca funcionaria como um atalho no espa&ccedil;o-tempo entre dois pontos do cosmos ou mesmo entre universos.</p>
<p>De acordo com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115238-a-teoria-de-tudo-modelo-indica-particula-do-tempo.htm" target="_blank" title="A Teoria de Tudo: modelo indica 'part&iacute;cula do tempo'">Einstein</a>, a gravidade tem a capacidade de deformar o espa&ccedil;o e o tempo: ao se moverem por um campo gravitacional, dois ou mais corpos produzem ondas gravitacionais que, &agrave; velocidade da luz, cortam o cosmos comprimindo e esticando o espa&ccedil;o-tempo.</p>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12154041018431.gif" alt="." />&nbsp;</figure>
<p>As ondas gravitacionais chegam &agrave; Terra extremamente fracas e, por isso, s&atilde;o dif&iacute;ceis de serem captadas. Somente em 2016, um s&eacute;culo depois de terem sido previstas por EInstein, que o Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory (LIGO), comprovou que o f&iacute;sico alem&atilde;o estava certo. Desde ent&atilde;o, 20 colis&otilde;es gigantes entre objetos extraordinariamente densos e massivos, como buracos negros e estrelas de n&ecirc;utrons, j&aacute; foram detectados por interfer&ocirc;metros em todo o mundo.</p>
<h2>Consequ&ecirc;ncias do embate</h2>
<p>O pulo do gato pensado pelos astrof&iacute;sicos &eacute;: se existem buracos de minhoca, &eacute; poss&iacute;vel detectar buracos negros caindo dentro deles atrav&eacute;s das ondula&ccedil;&otilde;es provocadas pelo encontro no espa&ccedil;o-tempo.&nbsp;</p>
<p>O problema: buracos de minhoca, se reais (e a teoria da relatividade geral de Einstein comporta a sua exist&ecirc;ncia), s&atilde;o inst&aacute;veis, ou seja, se abrem e se fecham quase ao mesmo tempo. O que os manteria abertos seria uma subst&acirc;ncia com massa negativa, cuja exist&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; unanimidade entre os f&iacute;sicos.</p>
<p>Essa longa fieira de &ldquo;ses&rdquo; (se os buracos de minhoca existem, se eles permanecem abertos por for&ccedil;a da mat&eacute;ria com massa negativa, se essa subst&acirc;ncia ex&oacute;tica existe) foi usada para determinar que tipo de ondas gravitacionais seriam detectadas se um buraco negro esbarrasse com um buraco de minhoca.</p>
<h2>Entre dois mundos</h2>
<p>No cen&aacute;rio criado nos modelos computacionais da pesquisa, um buraco negro com cinco vezes a massa solar &eacute; engolido por um buraco de minhoca est&aacute;vel, 200 vezes mais massivo que o Sol.&nbsp;</p>
<p>Depois de cair no buraco de minhoca, o buraco negro sai em outro ponto no espa&ccedil;o-tempo e, por conta da atra&ccedil;&atilde;o gravitacional que os corpos exercem um sobre o outro, &eacute; novamente engolido e cuspido em outro ponto deste ou de outro universo.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Shutterstock/Jurik Peter&nbsp;" data-fonte-url="https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/singularity-massive-black-hole-wormhole-3d-721550728"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12150742738402.jpg" alt="A singularidade terminaria presa, ou dentro do buraco de minhoca ou na &oacute;rbita de uma de suas aberturas." /><span class="desc">A singularidade terminaria presa, ou dentro do buraco de minhoca ou na &oacute;rbita de uma de suas aberturas.</span></span></p>
<p>Quando o buraco de minhoca fosse engolido o buraco negro, o sinal gravitacional deste tamb&eacute;m desapareceria subitamente. Como a singularidade continuaria a ser atra&iacute;da para dentro do buraco de minhoca, ela saltaria vezes sem conta entre dois pontos, gerando repetidas explos&otilde;es de ondas gravitacionais seguidas de sil&ecirc;ncio.&nbsp;</p>
<p>Em algum ponto, o buraco negro come&ccedil;aria a perder energia para gerar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114573-o-misterioso-hexagono-de-saturno-e-explicado-por-cientistas.htm" target="_blank" title="O misterioso hex&aacute;gono de Saturno &eacute; explicado por cientistas">ondas gravitacionais</a>, ficando preso dentro do buraco de minhoca ou na &oacute;rbita de uma das aberturas. A detec&ccedil;&atilde;o das ondas gravitacionais geradas por esse encontro ainda hipot&eacute;tico revelou-se de um tipo jamais observado, e seria uma evid&ecirc;ncia de que buracos de minhoca s&atilde;o reais.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156165-buracos-minhoca-engolem-buracos-negros-vice-versa.htm">Buracos de minhoca engolem buracos negros ou vice-versa?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Buracos de minhoca engolem buracos negros ou vice-versa?

Imagem de Bolsonaro cria comissão para monitorar Base de Alcântara no megacurioso

Remoção das famílias que ocupam o entorno da base está suspensa pela Justiça

<head></head><body><p>Foi publicado hoje (14) no Diário Oficial da União o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro que cria a Comissão de Desenvolvimento Integrado (CDI), cujos membros serão responsáveis pelo programa de desenvolvimento do <a href="http://www.tecmundo.com.br/Base-de-Alcantara" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Centro Espacial de Alcântara</a>, no Maranhão.</p><p>O objetivo da CDI, segundo a Secretaria-Geral da Presidência, será "monitorar a implementação do programa, que tem o objetivo de desenvolver a infraestrutura da região, e elaborar modelos de negócios que incentivem as atividades espaciais. O Programa estabelecerá a estratégia de integração de todas as ações que irão estruturar e fortalecer o centro espacial e sua região”.</p><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.google.com/maps/d/embed?mid=1IEfF5StFAWZ9UdMHs_ts_kR3L683C3dU" width="640" height="480"></iframe></p><p>A decisão é mais um passo na concretização do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/147124-acordo-entre-brasil-eua-uso-base-alcantara-passa-camara.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">firmado entre Brasil e EUA</a> no ano passado e promulgado em fevereiro deste ano. Ele permite que empresas e governo americanos usem a base de Alcântara para lançamentos de foguetes, e prevê ainda a<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150371-base-alcantara-focara-mercado-constelacoes-de-satelites.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;expansão das instalações</a>.</p><h2>Remoção sem consulta</h2><p>Para que isso aconteça, porém, será preciso remover comunidades do território quilombola, presentes na região desde meados do século XVIII. Hoje, existem ao redor do centro 150 povoados, com mais de 12 mil habitantes. A realocação deve atingir cerca de dois mil quilombolas de 27 comunidades.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Eduardo Queiroz/Amazônia Real&nbsp;" data-fonte-url="https://amazoniareal.com.br/quilombolas-de-alcantara-estao-apreensivos-com-decisao-do-governo-que-libera-base-espacial-aos-eua/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/14/14130423609028.jpg" alt="No entorno da Base de Alcântara há comunidades estabelecidas na região há três séculos."><span class="desc">No entorno da Base de Alcântara há comunidades estabelecidas na região há três séculos.</span></span></p><p>Embora o governo tenha negado que haveria remoções, em março, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, assinou a Resolução nº 11, que determina tanto “aprovar as diretrizes destinadas a orientar a elaboração do Plano de Consulta às comunidades quilombolas” como “providenciar, por meio do Comando da Aeronáutica, a execução das mudanças das famílias realocadas”.</p><p>A remoção dos atingidos pela ampliação da Base de Alcântara segue na Justiça. Em abril, um juiz federal suspendeu a realocação das comunidades; a decisão valerá até que esteja concluído o processo de consulta prévia, prevista na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) da qual o Brasil é signatário, aos moradores dos povoamentos quilombolas afetados.</p></body><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/156246-bolsonaro-cria-comissao-monitorar-base-alcantara.htm">Bolsonaro cria comissão para monitorar Base de Alcântara</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Bolsonaro cria comissão para monitorar Base de Alcântara

Imagem de Traje de gravidade móvel pode viabilizar longas viagens espaciais no megacurioso

Maior problema nas estadias no espaço é a microgravidade

<p>Uma estudante de mestrado da Universidade da Calif&oacute;rnia inventou uma &ldquo;roupa gravitacional&rdquo; que pode ser a solu&ccedil;&atilde;o para impedir que a microgravidade afete severamente os astronautas escolhidos para serem os primeiros a pisar em Marte, depois de uma viagem de sete a nove meses.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Neeki Ashari/Alan R. Hargens/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.realclearscience.com/quick_and_clear_science/2020/08/11/a_gravity_suit_could_protect_astronauts_from_the_dangers_of_weightlessness.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13203616728358.jpg" alt="O traje usou a Terceira Lei de Newton para compensar a microgravidade no espa&ccedil;o." /><span class="desc">O traje usou a Terceira Lei de Newton para compensar a microgravidade no espa&ccedil;o.</span></span></p>
<p>Os efeitos da redu&ccedil;&atilde;o da gravidade s&atilde;o devastadores: os ossos perdem sua densidade a uma taxa de 1,5% por semana, e os m&uacute;sculos se atrofiam at&eacute; 25%, principalmente os das costas e o das panturrilhas (a chamada batata da perna).&nbsp;</p>
<p>Os fluidos do corpo (como o que banha a medula espinhal) se acumulam na parte superior do corpo, e a quantidade de sangue circulando no organismo diminui &ndash; isso leva &agrave; redu&ccedil;&atilde;o da oxigena&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro e ao enfraquecimento do m&uacute;sculo card&iacute;aco.</p>
<p>A roupa desenhada pela engenheira de biomedicina Neeki Ashari, baseada na Terceira Lei de Newton (que diz que &ldquo;toda a&ccedil;&atilde;o corresponde a uma rea&ccedil;&atilde;o de igual intensidade, mas em sentido oposto&rdquo;), aplica press&atilde;o negativa na parte inferior do corpo (no diagrama, Lower Body Negative Pressure, ou LBNP).</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Neeki Ashari/Alan R. Hargens/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.realclearscience.com/quick_and_clear_science/2020/08/11/a_gravity_suit_could_protect_astronauts_from_the_dangers_of_weightlessness.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13203852557359.jpg" alt="A for&ccedil;a exercida na parte inferior melhora a circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea e pode diminuir a perda &oacute;ssea e muscular dos astronautas." /><span class="desc">A for&ccedil;a exercida na parte inferior melhora a circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea e pode diminuir a perda &oacute;ssea e muscular dos astronautas.</span></span></p>
<h2>Em breve, na esta&ccedil;&atilde;o espacial mais pr&oacute;xima</h2>
<p>Quando posto em uso, o equipamento empurra o sangue para a parte inferior do corpo, gerando ainda for&ccedil;as de rea&ccedil;&atilde;o a partir do ch&atilde;o e ajudando a manter a densidade muscular e &oacute;ssea dos astronautas em &oacute;rbita da Terra.</p>
<p>"O traje &eacute; semelhante a uma cal&ccedil;a. A press&atilde;o negativa &eacute; gerada por um sistema de v&aacute;cuo port&aacute;til, garantindo total mobilidade e controle do usu&aacute;rio. Al&eacute;m disso, &eacute; equipado com um sistema de controle de press&atilde;o e temperatura, al&eacute;m de tr&ecirc;s recursos de seguran&ccedil;a&rdquo;, explicou a engenheira.</p>
<p>O projeto da "roupa gravitacional" foi financiado pela <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, e ela pode ser usada brevemente pelos pesquisadores a bordo da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS).</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156227-traje-gravidade-movel-viabilizar-longas-viagens-espaciais.htm">Traje de gravidade móvel pode viabilizar longas viagens espaciais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Traje de gravidade móvel pode viabilizar longas viagens espaciais

Imagem de Covid-19: SP começará imunização em massa em janeiro no megacurioso

Instituto Butantan produzirá 60 milhões de doses da chinesa CoronaVac até julho de 2021

<p>O Instituto Butantan vai receber, at&eacute; o fim deste ano, 15 milh&otilde;es de doses da vacina CoronaVac, produzida pelo laborat&oacute;rio Sinovac Biotech, a serem enviadas de Pequim para S&atilde;o Paulo de maneira fracionada (a vacina contra a covid-19 ser&aacute; administrada em duas doses). Se a&nbsp;Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovar os resultados coletados na Fase 3 dos testes cl&iacute;nicos, a CoronaVac ser&aacute; usada para imunizar a popula&ccedil;&atilde;o em janeiro de 2021.</p>
<p>"A vacina estar&aacute; dispon&iacute;vel no Instituto Butantan j&aacute; em outubro, quando receberemos 5 milh&otilde;es de doses; em novembro, chegar&atilde;o mais 5 milh&otilde;es e, em dezembro, o restante das vacinas", disse o m&eacute;dico, pesquisador e diretor da institui&ccedil;&atilde;o, Dimas Covas, &agrave; <em>GloboNew</em>s nesta quarta-feira (12).</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pesquisa Fapesp/L&eacute;o Ramos Chaves&nbsp;" data-fonte-url="https://revistapesquisa.fapesp.br/para-ganhar-tempo/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12115712192301.jpg" alt="O Instituto Butantan receber&aacute; tamb&eacute;m material para produzir doses da CoronaVac no Brasil." /><span class="desc">O Instituto Butantan receber&aacute; tamb&eacute;m material para produzir doses da CoronaVac no Brasil.</span></span></p>
<p>Covas explicou que o laborat&oacute;rio chin&ecirc;s tamb&eacute;m enviar&aacute;, em outubro, material para produ&ccedil;&atilde;o local da CoronaVac. &ldquo;Isso vai possibilitar que o Butantan formule, prepare e envase a vacina no Brasil. Assim, al&eacute;m das 15 milh&otilde;es de doses que vamos receber at&eacute; dezembro, poderemos ter mais 15 milh&otilde;es no primeiro trimestre do ano que vem, chegando a 60 milh&otilde;es de doses de CoronaVac ao fim do primeiro semestre de 2021", disse ele.</p>
<h2>Maior rea&ccedil;&atilde;o foi a dor da inje&ccedil;&atilde;o</h2>
<p>Enquanto pesquisadores da Universidade de Oxford usaram o adenov&iacute;rus causador da gripe modificado com a prote&iacute;na do novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>&nbsp;para provocar uma resposta imunol&oacute;gica, a Sinovac preferiu a vers&atilde;o enfraquecida do Sars-CoV-2.</p>
<p>No Brasil, a CoronaVac est&aacute; na Fase 3 dos testes cl&iacute;nicos, depois de ser inoculada em 9 mil volunt&aacute;rios em S&atilde;o Paulo.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Xinhua/Zhang Yuwei&nbsp;" data-fonte-url="http://www.xinhuanet.com/english/2020-06/16/c_139142947.htm"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/12120011928302.jpg" alt="A CoronaVac ser&aacute; aplicada em duas doses." /><span class="desc">A CoronaVac ser&aacute; aplicada em duas doses.</span></span></p>
<p>Segundo os resultados da Fase 2, finalizada em maio com 600 volunt&aacute;rios, a CoronaVac aumentou a produ&ccedil;&atilde;o de anticorpos contra a covid-19 em mais de 90%. Quanto a rea&ccedil;&otilde;es adversas, a mais relatada foi dor no local da aplica&ccedil;&atilde;o. Os resultados foram publicados na plataforma de artigos cient&iacute;ficos MedRxiv.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156144-covid-19-sp-comecara-imunizacao-massa-em-janeiro.htm">Covid-19: SP começará imunização em massa em janeiro</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

Julia Marinho