Imagem de Satélite caçador de planetas recebe nova missão da NASA no megacurioso

Com instrumentos aprimorados, TESS vai aprimorar o mapa do Universo

<p>Depois de 2 anos analisando o c&eacute;u ininterruptamente, o Transiting Exoplanet Survey Satellite (ou TESS) vai agora aprimorar o mapa que ele mesmo fez, al&eacute;m de apurar a busca por exoplanetas. O sat&eacute;lite concluiu sua miss&atilde;o original no &uacute;ltimo dia 4 de julho, tendo mapeado 75% do c&eacute;u, capturado imagens de buracos negros e cometas, descoberto 66 novos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144527-exoplaneta-potencialmente-habitavel-descoberto-31-anos-luz-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoplanetas</a> (alguns <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149206-nasa-acha-planeta-noite-eterna-potencialmente-habitavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">potencialmente habit&aacute;veis</a>) e ainda acrescentado ao cat&aacute;logo 2,1 mil poss&iacute;veis candidatos em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144448-satelite-nasa-identifica-raro-sistema-planetario-73-anos-luz-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistemas planet&aacute;rios</a> distantes.</p>
<p><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/gif-12003432256174.gif" alt="Gif" /></span></p>
<p>Em sua nova miss&atilde;o, ele retomou o levantamento do hemisf&eacute;rio sul do espa&ccedil;o &ndash; o c&eacute;u observ&aacute;vel foi dividido em faixas de 24&deg;por 96&deg;; em 2018, o TESS varreu 13 setores ao sul desse globo imagin&aacute;rio e, no ano seguinte, o norte.&nbsp;</p>
<h2>Upgrade nos instrumentos</h2>
<p>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> n&atilde;o apenas estendeu a perman&ecirc;ncia do TESS em servi&ccedil;o como tamb&eacute;m aprimorou seus instrumentos. Em vez de meia hora, ele agora capta, registra e envia uma imagem completa a cada 10 minutos, usando um modo r&aacute;pido que permite medir o brilho de milhares de estrelas a cada 20 segundos.&nbsp;</p>
<p>Medi&ccedil;&otilde;es mais velozes permitem capturar com mais precis&atilde;o, entre outras coisas, as mudan&ccedil;as do brilho de uma estrela (um indicativo de que h&aacute; um planeta em sua &oacute;rbita).</p>
<p><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/12/gif-12003656835175.gif" alt="Gif" /></span></p>
<p>A segunda miss&atilde;o do TESS terminar&aacute; em 22 de setembro de 2022 &ndash; depois de concluir o mapeamento do hemisf&eacute;rio sul, ele vai direcionar suas quatro c&acirc;meras, pelos 15 meses seguintes, para o hemisf&eacute;rio norte, coletando imagens e aprimorando o registro ao longo do plano da &oacute;rbita da Terra em torno do Sol.</p>
<p>A miss&atilde;o TESS come&ccedil;ou em 2006 como um pequeno projeto financiado por empresas como <a href="https://www.tecmundo.com.br/Google" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google</a> e doadores privados do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Em 2008, ele foi oferecido &agrave; NASA e recusado. O MIT reapresentou o projeto (agora n&atilde;o mais astrof&iacute;sico, mas sim explorat&oacute;rio) em 2013 &agrave; ag&ecirc;ncia espacial americana, que resolveu financi&aacute;-lo. &nbsp;Seu lan&ccedil;amento, em 2018, marcou uma nova etapa na explora&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o profundo &agrave; procura de exoplanetas.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/uOxuTLPAlzI" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p></p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156123-satelite-cacador-planetas-recebe-nova-missao-nasa.htm">Satélite caçador de planetas recebe nova missão da NASA</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Satélite caçador de planetas recebe nova missão da NASA

Imagem de Ceres teria um mar de água salgada abaixo da superfície no megacurioso

O planeta-anão, em algum momento, foi capaz de sustentar vida

<p>Antes de ser desativada, em 2018, a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102516-10-imagens-espetaculares-registradas-recentemente-no-sistema-solar.htm" target="_blank" title="10 imagens espetaculares registradas recentemente no Sistema Solar">sonda Dawn</a> enviou <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102516-10-imagens-espetaculares-registradas-recentemente-no-sistema-solar.htm" target="_blank" title="10 imagens espetaculares registradas recentemente no Sistema Solar">imagens de Ceres</a>, o maior corpo no cintur&atilde;o de asteroides entre Marte e J&uacute;piter, de uma altura de 35 quil&ocirc;metros. As misteriosas regi&otilde;es brilhantes que fizeram o planeta-an&atilde;o famoso se revelaram ind&iacute;cios de que h&aacute; um mar de &aacute;gua salgada abaixo da superf&iacute;cie.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted=" poster="https://thumbs.gfycat.com/ConsciousPositiveBactrian-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/ConsciousPositiveBactrian-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>As &aacute;reas brilhantes s&atilde;o dep&oacute;sitos de carbonato de s&oacute;dio. Para aflorar &agrave; superf&iacute;cie, ele deve ter sido levado at&eacute; l&aacute; por um l&iacute;quido que, ao evaporar, deixou no solo uma crosta de sal altamente reflexiva. Que l&iacute;quido seria esse?</p>
<div style="max-width: 100vh;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/BrRnw1I?media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<p>Imagens e dados enviados pela Dawn levaram os astrof&iacute;sicos &agrave; resposta: &aacute;gua, e ela deve ocupar um reservat&oacute;rio subterr&acirc;neo de 40 quil&ocirc;metros de profundidade e centenas de quil&ocirc;metros de largura.</p>
<div style="max-width: 1536px;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/LxYmyYK" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<h2>Receita para a vida</h2>
<p>A pesquisa se concentrou na cratera Occator, uma imensa bacia de 20 milh&otilde;es de anos onde est&atilde;o as maiores e mais brilhantes &aacute;reas. O estudo concluiu que Ceres &eacute; um mundo rico em &aacute;gua, e as &aacute;reas reflexivas dentro da Occator t&ecirc;m menos de 2 milh&otilde;es de anos (n&atilde;o escureceram pela a&ccedil;&atilde;o de micrometeoritos que caem sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112020-a-pergunta-que-persiste-plutao-e-planeta-ou-nao-e.htm" target="_blank" title="A pergunta que persiste: Plut&atilde;o &eacute; planeta ou n&atilde;o &eacute;?">planeta-an&atilde;o</a>).</p>
<p>A idade dos dep&oacute;sitos indica que a atividade geol&oacute;gica em Ceres ainda pode estar acontecendo, e a prova disso veio com a descoberta de dep&oacute;sitos de sal. A Dawn mediu quanto de &aacute;gua ainda havia neles (os sais desidratam completamente em centenas de anos), e ela se mostrou alta, o que indica que o sal deve ter aflorado recentemente &agrave; superf&iacute;cie da Occator.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA / JPL-Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA / USRA / LPI&nbsp;" data-fonte-url="https://www.jpl.nasa.gov/spaceimages/details.php?id=PIA24022"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/10/10232932546133.jpg" alt="Os pontos brilhantes na cratera Occator s&atilde;o o que restou da &aacute;gua salgada que aflorou &agrave; superf&iacute;cie." /><span class="desc">Os pontos brilhantes na cratera Occator s&atilde;o o que restou da &aacute;gua salgada que aflorou &agrave; superf&iacute;cie.</span></span></p>
<p>As descobertas em Ceres fazem com que ele entre para a lista dos mundos capazes de sustentar vida: &aacute;gua l&iacute;quida, energia e mol&eacute;culas org&acirc;nicas. Segundo os cientistas, gra&ccedil;as ao calor de impactos de asteroides, Ceres pode ter sido habit&aacute;vel (mas n&atilde;o necessariamente habitado) por pequenos per&iacute;odos.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156085-ceres-teria-mar-agua-salgada-superficie.htm">Ceres teria um mar de água salgada abaixo da superfície</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Ceres teria um mar de água salgada abaixo da superfície

Imagem de Chuva de meteoros: Perseidas atingem a Terra esta semana no megacurioso

A Lua, mesmo minguante, deve ofuscar o brilho da chuva de meteoros

<p>Uma das mais belas chuvas de meteoros do ano &eacute; a das Perseidas, que visitam a Terra todos os anos entre meados de julho e de agosto. Seu ponto alto ser&aacute; esta semana, na madrugada entre os dias 12 e 13. Este ano, por&eacute;m, uma convidada inconveniente pode ofuscar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144906-chuva-meteoros-perseidas-resulta-belas-imagens-veja-fotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">brilho do espet&aacute;culo</a> em todo o planeta: a Lua.</p>
<p>Ela estar&aacute; na chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104271-voce-conhece-todas-as-oito-fases-da-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fase minguante gibosa</a> (ou seja, ainda com brilho suficiente) e acima do horizonte logo no in&iacute;cio da madrugada, exatamente na hora e na faixa do c&eacute;u em que as Perseidas est&atilde;o em seu apogeu.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Shutterstock/taffpixture&nbsp;" data-fonte-url="https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/half-moon-astronomical-body-that-orbits-1243826140"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/08/08193758118033.jpg" alt="A lua minguante gibosa ainda tem brilho o suficiente para competir com as Perseidas." /><span class="desc">A lua minguante gibosa ainda tem brilho o suficiente para competir com as Perseidas.</span></span></p>
<p>Para os observadores brasileiros, a intromiss&atilde;o vai ter um custo alto, Observadores do hemisf&eacute;rio norte s&atilde;o mais privilegiados do que os do sul, que t&ecirc;m que se contentar com um radiante (o ponto de onde os meteoros parecem vir) muito baixo ou mesmo abaixo da linha do horizonte. Isso faz com que o n&uacute;mero de meteoros avistados por hora caia para dez a 15 (os avistamentos acima do Equador s&atilde;o de 45 a 90 meteoros por hora).</p>
<h2>Bin&oacute;culos, app e paci&ecirc;ncia</h2>
<p>Para acompanhar o aparecimento das Perseidas &eacute; preciso paci&ecirc;ncia: elas come&ccedil;am a riscar o c&eacute;u ao anoitecer. Ao longo da noite, o n&uacute;mero de avistamentos se intensifica &ndash; este ano, o pico ser&aacute; nas primeiras horas do dia 13, cerca de duas horas antes de o Sol nascer.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/UnknownUnhappyJaguar-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/UnknownUnhappyJaguar-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>A chuva de meteoros &eacute; bem vis&iacute;vel a olho nu, mas nada que um bin&oacute;culo n&atilde;o melhore. Para saber para que dire&ccedil;&atilde;o apont&aacute;-lo, baixe um aplicativo de mapeamento do c&eacute;u, (como o Star Chart) para saber onde est&aacute; a constela&ccedil;&atilde;o de Perseu (por isso o nome de Perseidas &ndash; os meteoros d&atilde;o a impress&atilde;o de partir desse conjunto de estrelas).</p>
<h2>Cada ano mais perto</h2>
<p>As Perseidas atingem a Terra quando o planeta atravessa o caminho dos fragmentos ejetados pelo cometa Swift-Tuttle &ndash; a chamada Nuvem Perseida, formada por part&iacute;culas ejetadas pelo cometa quando este passa perto do Sol. A maior parte desse material tem cerca de mil anos, &agrave; exce&ccedil;&atilde;o de um filamento relativamente recente, formado quando o cometa passou por aqui em 1862. As part&iacute;culas, ao entrarem na atmosfera terrestre a 60km/h, incendeiam-se, produzindo o espet&aacute;culo.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="500" height="500" src="https://www.meteorshowers.org/view/iau-  7" frameborder="0"></iframe></p>
<p>A &uacute;ltima vez que o Swift-Tuttle passou pela parte interna do nosso sistema solar foi em 1992. Nas pr&oacute;ximas duas vezes em que percorrer seu caminho ao redor do Sol (em 2126 e 2261), ele estar&aacute; a cerca de 22,5 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da Terra e ocupar&aacute; o c&eacute;u mais brilhantemente do que a chuva de meteoros que provoca: ser&aacute; uma apari&ccedil;&atilde;o memor&aacute;vel, engrossando as Perseidas de uma maneira espetacular.</p>
<p>Quem estiver vivo em 3044 vai ter uma experi&ecirc;ncia inesquec&iacute;vel: o cometa passar&aacute; a 1,6 milh&atilde;o de quil&ocirc;metros da Terra (a Lua est&aacute; a cerca de 385 mil quil&ocirc;metros). Ser&aacute; uma apari&ccedil;&atilde;o e tanto.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156014-chuva-meteoros-perseidas-atingem-terra-semana.htm">Chuva de meteoros: Perseidas atingem a Terra esta semana</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Chuva de meteoros: Perseidas atingem a Terra esta semana

Imagem de Depois de 44 anos, Rússia retoma programa de exploração lunar no megacurioso

Parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA) deve se estender pela próxima década

<p>Entre 1959 e 1976, a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115207-vladimir-komarov-o-astronauta-condenado-a-morte-na-soyuz-1.htm" target="_blank" title="Vladimir Komarov, o astronauta condenado &agrave; morte na Soyuz 1">miss&atilde;o sovi&eacute;tica</a> Luna enviou ao nosso sat&eacute;lite 14 sondas n&atilde;o-tripuladas &ndash; a &uacute;ltima foi a Luna-24. Agora, a R&uacute;ssia vai retomar de onde parou, em parceria com a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia/ESA, com a Luna-25, a ser lan&ccedil;ada em outubro de 2021 (com dois anos de atraso).</p>
<p>A sonda, um m&oacute;dulo de pouso, voar&aacute; levando a bordo nove instrumentos: oito russos e um desenvolvido pela ESA, o Pilot-D, um sistema de navega&ccedil;&atilde;o com uma c&acirc;mera, desenvolvido especialmente para a descida na cratera Boguslavsky.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NPO L&aacute;vochkin/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="http://www.laspace.ru/press/media/photo/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/08/08215630847049.jpg" alt="A sonda Luna-25, j&aacute; aficada ao est&aacute;gio superior Fregat-M do foguete um foguete Soyuz-2." /><span class="desc">A sonda Luna-25, j&aacute; aficada ao est&aacute;gio superior Fregat-M do foguete um foguete Soyuz-2.</span></span></p>
<p>Os instrumentos russos v&atilde;o explorar o solo lunar e recolher amostras para determinar composi&ccedil;&atilde;o, estrutura e propriedades f&iacute;sico-mec&acirc;nicas do regolito, da poeira e da exosfera de plasma em torno do polo sul do sat&eacute;lite. Um pouso na regi&atilde;o ser&aacute; in&eacute;dito na hist&oacute;ria da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114601-nasa-estuda-producao-de-energia-nuclear-para-missao-em-marte.htm" target="_blank" title="NASA estuda produ&ccedil;&atilde;o de energia nuclear para miss&atilde;o em Marte">explora&ccedil;&atilde;o lunar</a> &ndash; a regi&atilde;o &eacute; considerada um bom local para futuras bases.</p>
<h2>Uma d&eacute;cada movimentada</h2>
<p>Est&atilde;o previstas cinco miss&otilde;es:</p>
<h3>Luna-25</h3>
<p>Miss&atilde;o de duas semanas. Ao se aproximar da superf&iacute;cie da Lua, dever&aacute; fotografar a superf&iacute;cie com o Pilot-D. Os dados coletados ser&atilde;o usados para afinar a precis&atilde;o do pouso das futuras miss&otilde;es desenvolvidas pela ESA.</p>
<h3>Luna-26</h3>
<p>Seu lan&ccedil;amento est&aacute; previsto para 2023. Ser&aacute; um orbitador, enviado &agrave; Lua para fazer medi&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas remotas e, ainda, funcionar como uma esta&ccedil;&atilde;o de comunica&ccedil;&atilde;o para as miss&otilde;es seguintes que descerem &agrave; superf&iacute;cie do sat&eacute;lite, al&eacute;m de transmitir dados para as esta&ccedil;&otilde;es de monitoramento espacial na Terra.</p>
<h3>Luna-27</h3>
<p>Deve ser lan&ccedil;ado em 2024. As imagens obtidas pelo Pilot-D ser&atilde;o usadas para guiar, com precis&atilde;o, a sonda at&eacute; pr&oacute;ximo do polo sul. O objetivo principal da miss&atilde;o ser&aacute; estudar a composi&ccedil;&atilde;o do solo e procurar por &aacute;gua congelada, na superf&iacute;cie ou abaixo dela.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;ESA/Roscosmos&nbsp;" data-fonte-url="https://www.esa.int/Science_Exploration/Human_and_Robotic_Exploration/Exploration/Luna"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/08/08215123813048.jpg" alt="Depois de 44 anos, os planos da R&uacute;ssia para a Lua s&atilde;o ambiciosos." /><span class="desc">Depois de 44 anos, os planos da R&uacute;ssia para a Lua s&atilde;o ambiciosos.</span></span></p>
<h3>Luna-28</h3>
<p>Sonda que dever&aacute; retornar &agrave; Terra com amostras do solo.</p>
<h3>Luna-29</h3>
<p>Rover para explora&ccedil;&atilde;o de terreno lunar.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156013-44-anos-russia-retoma-programa-exploracao-lunar.htm">Depois de 44 anos, Rússia retoma programa de exploração lunar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Depois de 44 anos, Rússia retoma programa de exploração lunar

Imagem de Rússia vai registrar vacina contra covid-19 já na próxima semana no megacurioso

Vacinação em massa da população está programada para outubro

<p>Em um tempo considerado recorde e sem a menor transpar&ecirc;ncia em rela&ccedil;&atilde;o aos testes cl&iacute;nicos, a vacina contra a covid-19, desenvolvida pelo governo russo, vai receber no pr&oacute;ximo dia 12 seu registro sanit&aacute;rio, a tempo de atender &agrave; j&aacute; programada vacina&ccedil;&atilde;o em massa da popula&ccedil;&atilde;o em outubro.&nbsp;</p>
<p>A not&iacute;cia, por&eacute;m, em vez de despertar al&iacute;vio planet&aacute;rio, gerou ainda mais desconfian&ccedil;a entre a comunidade cient&iacute;fica internacional sobre os resultados alcan&ccedil;ados.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;VCG/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.globaltimes.cn/content/1196376.shtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07192301374334.jpg" alt="Um volunt&aacute;rio recebe uma dose de vacina durante ensaio cl&iacute;nico de vacina em Moscou." /><span class="desc">Um volunt&aacute;rio recebe uma dose de vacina durante ensaio cl&iacute;nico de vacina em Moscou.</span></span></p>
<p>A vacina russa &eacute; baseada em um adenov&iacute;rus (as vacinas desse tipo usam um v&iacute;rus geneticamente modificado para produzir prote&iacute;nas do coronav&iacute;rus e assim, provocar a resposta imunol&oacute;gica), e est&aacute; sendo desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia.</p>
<h2>Fase cl&iacute;nica &eacute; a mais demorada</h2>
<p>As vacinas, depois das fases <em>in vitro</em> (em laborat&oacute;rio) e <em>in vivo</em> (animais), passam por testes com volunt&aacute;rios &ndash; &eacute; a chamada fase cl&iacute;nica.</p>
<h3>Fase 1</h3>
<p>&Eacute; aquela em que poucos volunt&aacute;rios recebem a vacina. Eles ser&atilde;o monitorados para se determinar como o corpo humano responde &agrave; imuniza&ccedil;&atilde;o.</p>
<h3>Fase 2</h3>
<p>O n&uacute;mero de participantes &eacute; ampliado e eles s&atilde;o selecionados conforme caracter&iacute;sticas como idade, sa&uacute;de f&iacute;sica etc. O grupo precisa ser semelhante ao p&uacute;blico-alvo da vacina, que tem sua seguran&ccedil;a, efic&aacute;cia e capacidade de prote&ccedil;&atilde;o do organismo medida. &Eacute; aqui que s&atilde;o determinadas dosagem e forma de administra&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</p>
<h3>Fase 3</h3>
<p>&Eacute; o ensaio que determinar&aacute; a efic&aacute;cia da vacina em grandes popula&ccedil;&otilde;es e sua seguran&ccedil;a. Nessa fase, as rea&ccedil;&otilde;es adversas s&atilde;o computadas e medida a dura&ccedil;&atilde;o da resposta imunol&oacute;gica. Somente depois de conclu&iacute;da esta fase (e todos os dados serem reunidos e analisados), um laborat&oacute;rio pode pleitear o registro sanit&aacute;rio para comercializa&ccedil;&atilde;o.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Jenner Institute/John Cairns&nbsp;" data-fonte-url="https://www.research.ox.ac.uk/Article/2020-07-19-oxford-covid-19-vaccine-trials"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07192042972331.jpg" alt="A vacina brit&acirc;nica ChAdOx1 est&aacute; sendo testada no Brasil." /><span class="desc">A vacina brit&acirc;nica ChAdOx1 est&aacute; sendo testada no Brasil.</span></span></p>
<p>Dentre as que 164 vacinas contra o novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>, somente cinco j&aacute; est&atilde;o na Fase 3 (incluindo a russa). A que est&aacute; sendo testada no Brasil &eacute; considerada a mais promissora, produzida pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152598-instituto-oxford-proximo-vacina-covid-19.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Universidade de Oxford</a> e pela farmac&ecirc;utica AstraZeneca.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156004-russia-registrar-vacina-covid-19-proxima-semana.htm">Rússia vai registrar vacina contra covid-19 já na próxima semana</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Rússia vai registrar vacina contra covid-19 já na próxima semana

Imagem de Ciência ainda tenta descobrir qual a origem do 'grito espacial' no megacurioso

Frequência é seis vezes maior que o esperado até mesmo de estrelas formadas logo após o Big Bang

<head></head><body><p>Em 2006, a <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> lançou ao espaço, preso a um balão, o ARCADE (acrônimo, em inglês, para Radiômetro Absoluto para Cosmologia, Astrofísica e Emissão Difusa). Sua missão era captar o calor e a luz da primeira geração de estrelas e galáxias que, viajando por bilhões de anos-luz, chegam à Terra como ondas de rádio. Qual não foi a surpresa dos astrofísicos ao descobrir que o ARCADE ouvira um sinal seis vezes mais alto do que esperado, mesmo para estrelas recém-formadas há bilhões de anos. Quem está gritando? Essa é uma pergunta ainda sem resposta.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA / ARCADE&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/centers/goddard/news/topstory/2009/arcade_balloon.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05213921482013.jpg" alt="O ARCADE levanta voo rumo à estratosfera, em julho de 2006."><span class="desc">O ARCADE levanta voo rumo à estratosfera, em julho de 2006.</span></span></p><p>"Foram meses de análise de dados para primeiro separar os efeitos instrumentais do sinal e depois, a radiação galáctica. A surpresa foi gradualmente tomando corpo ao longo do tempo mas, ainda assim, o impacto foi enorme”, disse à revista <em>All About Space</em> o astrofísico da NASA Dale J. Fixsen.&nbsp;</p><p>Desde então, pesquisadores do mundo inteiro tentam descobrir sua origem. "É um sinal difuso que vem de todas as direções, ou seja, ele não se origina de um único objeto espacial”, explicou o astrofísico do Goddard Space Flight Center da NASA e chefe da equipe ARCADE, Al Kogut.</p><h2>Por todos os lados</h2><p>Chamado de fundo sincrotrônico de rádio, o sinal é formado por dois elementos: o fundo, uma mistura de emissões de múltiplas fontes, e a radiação sincrotrônica, emissão eletromagnética originada de partículas carregadas que se movem próximo à velocidade da luz. Como cada fonte emissora tem o mesmo espectro de radiação, torna-se quase impossível identificar de onde vem o rugido cósmico.</p><p>"Sabe-se desde o final da década de 1960 que a emissão de rádio combinada de galáxias distantes forma um fundo difuso de rádio, originado de todas as direções. O grito espacial é semelhante a esse sinal, mas o problema é que não parece haver seis vezes mais galáxias nos confins do Universo que compense a diferença entre as emissões ou justifique a intensidade do sinal – e isso pode significar que algo novo e emocionante é a sua fonte”, disse Kogut à <em>All About Space</em>.</p><p>Não há certeza nem mesmo se o que está gritando habita a Via Láctea. Para o físico da Universidade de Richmond Jack Singal, "eu não diria que a hipótese de a origem estar na Via Láctea deva ser descartada; no entanto, acredito que essa explicação parece ser a menos provável. Acho que podemos precisar de uma nova hipótese para a origem – uma que ninguém tenha pensado ainda.”</p><h2>O silêncio das primeiras estrelas</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Hubble Space Telescope&nbsp;" data-fonte-url="https://hubblesite.org/contents/media/images/2004/07/1457-Image.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05220431992019.jpg" alt="O Campo Ultraprofundo do Hubble, contendo cerca de dez mil galáxias (as vermelhas, mais jovens e formadas após o Big Bang) a 13 milhões de anos-luz; são elas que os astrônomos agora querem ouvir."><span class="desc">O Campo Ultraprofundo do Hubble, contendo cerca de dez mil galáxias (as vermelhas, mais jovens e formadas após o Big Bang) a 13 milhões de anos-luz; são elas que os astrônomos agora querem ouvir.</span></span></p><p>Espera-se que a fonte seja logo identificada, porque o grito não é apenas um mistério a ser resolvido: segundo a NASA, os “sons” das primeiras estrelas estão escondido atrás dele, tornando-os impossíveis de serem detectados.</p><p>Para isso, pode ser enviado novamente à estratosfera o ARCADE, com seus sete radiômetros imersos em quase dois mil litros de hélio líquido a 2,7 K (ou -270,45° C), capazes de medir diferenças de temperatura tão pequenas quanto 1/1000 de grau contra um fundo cósmico cujo calor é de 3 K (ou -270,15° C).</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/ARCADE&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/centers/goddard/news/topstory/2009/arcade_balloon.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05213450386012.jpg" alt="O ARCADE visualizou apenas 7% do céu, a parte colorida neste mapa de radiação do Universo (a Via Láctea atravessa o centro da imagem)."><span class="desc">O ARCADE visualizou apenas 7% do céu, a parte colorida neste mapa de radiação do Universo (a Via Láctea atravessa o centro da imagem).</span></span></p><p>Outro programa é o que pretende usar o radiotelescópio do Observatório de Green Bank “para mapear o céu com maior precisão do que antes. Talvez isso nos ajude a esclarecer o mistério”, espera Kogut.</p></body><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155939-ciencia-ainda-tenta-descobrir-origem-grito-espacial.htm">Ciência ainda tenta descobrir qual a origem do 'grito espacial'</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Ciência ainda tenta descobrir qual a origem do 'grito espacial'

Imagem de Físicos transformam 'ouro dos tolos' em valioso magneto no megacurioso

Pesquisa abre caminho para novos materiais a serem usados em dispositivos eletrônicos

<p>A pirita pode ser o &ldquo;ouro dos tolos&rdquo; em&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/filmes/" target="_blank" title="Filmes">filmes</a> e no imagin&aacute;rio popular, mas para a ci&ecirc;ncia, ela &eacute; o dissulfeto de ferro, mineral que, gra&ccedil;as a uma equipe de pesquisadores da Universidade de Minnesota, tornou-se o primeiro material a se tornar magn&eacute;tico, artificialmente.</p>
<p>O feito &eacute; in&eacute;dito; jamais se conseguiu antes &ldquo;criar&rdquo; magnetismo em materiais que n&atilde;o t&ecirc;m essa propriedade. Para fazer isso, os pesquisadores usaram uma t&eacute;cnica chamada de &ldquo;modula&ccedil;&atilde;o do eletr&oacute;lito&rdquo;, em que cristais de pirita purificada s&atilde;o mergulhados em uma solu&ccedil;&atilde;o i&ocirc;nica (algo parecido com aquelas bebidas para esportistas).</p>
<p>A m&aacute;gica acontece quando os pesquisadores aplicam &agrave; solu&ccedil;&atilde;o 1 volt &ndash; tens&atilde;o menor que a de uma pilha comum, mas suficiente para fazer com que as mol&eacute;culas carregadas positivamente da solu&ccedil;&atilde;o se agrupassem entre o l&iacute;quido e o ferro contido na pirita. O resultado: uma superf&iacute;cie magnetizada. Para reverter o processo, basta remover da solu&ccedil;&atilde;o a eletricidade.</p>
<h2>C&eacute;lulas solares baratas e at&oacute;xicas</h2>
<p>"Ficamos surpresos que tenha funcionado. Ao aplicar a tens&atilde;o, o que fizemos foi despejar el&eacute;trons no material. Se obtivermos concentra&ccedil;&otilde;es suficientemente altas dessas part&iacute;culas, o material desejar&aacute; espontaneamente se tornar ferromagn&eacute;tico, o que pudemos entender com a experi&ecirc;ncia. Os resultados obtidos t&ecirc;m muito potencial. Acreditamos ser poss&iacute;vel fazer o mesmo com outros materiais, al&eacute;m de sulfeto de ferro," disse o f&iacute;sico Christopher Leighton, pesquisador principal do estudo agora publicado na revista <em>Science Advances</em>.</p>
<p>Ele e seus colegas se interessaram pela pirita h&aacute; mais de uma d&eacute;cada, estudando como fazer com que o mineral se torne eficiente o bastante para ser usado na produ&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas solares de baixo custo (dentre os subprodutos da extra&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo est&aacute; o enxofre, o que torna a subst&acirc;ncia abundante e barata)</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;University of Minnesota/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://phys.org/news/2020-07-gold-valuable.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/06/06231526770556.jpg" alt="Mesmo em um cristal de sulfeto de ferro cultivado em laborat&oacute;rio pode-se distinguir o brilho do &quot;ouro dos tolos&quot;." /><span class="desc">Mesmo em um cristal de sulfeto de ferro cultivado em laborat&oacute;rio pode-se distinguir o brilho do "ouro dos tolos".</span></span></p>
<p>&ldquo;A maioria das pessoas conhecedoras de magnetismo diria ser imposs&iacute;vel transformar eletricamente um material n&atilde;o magn&eacute;tico em material magn&eacute;tico. Quando olhamos um pouco mais a fundo, vimos potencial e fizemos acontecer", diz o pesquisador.</p>
<h2>Desprezado, mas n&atilde;o pela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a></h2>
<p>"Voltamos nossa aten&ccedil;&atilde;o para esse material justamente para descobrir como us&aacute;-lo inicialmente em c&eacute;lulas solares baratas e n&atilde;o t&oacute;xicas. Ao mesmo tempo, est&aacute;vamos trabalhamos com magnetoi&ocirc;nica, estudando como usar tens&otilde;es el&eacute;tricas para controlar propriedades magn&eacute;ticas de materiais, visando poss&iacute;veis aplica&ccedil;&otilde;es em dispositivos magn&eacute;ticos de armazenamento de dados. Em algum momento, percebemos que essa seria a converg&ecirc;ncia perfeita de duas &aacute;reas de pesquisa", diz Leighton.</p>
<p>O objetivo agora &eacute; criar e manipular o magnetismo de outros materiais atrav&eacute;s de cargas de baixa tens&atilde;o, fundamental para tornar o material manipulado mais eficiente, em termos energ&eacute;ticos. O passo seguinte ser&aacute; empregar temperaturas mais altas no processo e com outros materiais, para confirmar seu potencial de uso em dispositivos eletr&ocirc;nicos.</p>
<h2>Usos diversos em estudo</h2>
<p>H&aacute; muito que a pirita desperta o interesse por ser barata e com poss&iacute;veis aplica&ccedil;&otilde;es na ind&uacute;stria de eletr&ocirc;nicos. Em 2014, uma equipe de pesquisares do Massachussets Institute of Technology (MIT) fez o primeiro exame detalhado das propriedades eletr&ocirc;nicas da superf&iacute;cie do material, visando seu uso futuro em dispositivos spintr&ocirc;nicos (nos quais el&eacute;trons transportam informa&ccedil;&otilde;es).</p>
<p>C&eacute;lulas solares tamb&eacute;m s&atilde;o o foco de pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia, que est&aacute; investindo na produ&ccedil;&atilde;o de nanocristais de pirita coloidal pura, a serem aplicados em forma de tinta em m&oacute;dulos grandes e baratos de c&eacute;lulas solares. A Universidade do Kansas estuda seu uso como condutor para energia fotovoltaica e material cat&oacute;dico de alta densidade de energia em baterias.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155965-fisicos-transformam-ouro-tolos-valioso-magneto.htm">Físicos transformam 'ouro dos tolos' em valioso magneto</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Físicos transformam 'ouro dos tolos' em valioso magneto

Imagem de Fora da nota de R$ 200, vira-lata caramelo deve 'virar moeda' no megacurioso

Segundo diretora do Banco Central, instituição vai estudar como apoiar a luta contra o abandono de animais

<p>Quando prop&ocirc;s a imagem do vira-lata caramelo para ilustrar a <a href="http://www.tecmundo.com.br/internet/155708-nota-r-200-vira-meme-internet-direito-vira-lata-caramelo.htm" target="_blank" title="Nota de R$ 200 vira meme na internet com direito a vira-lata caramelo">nova nota de R$ 200</a>, o deputado federal Fred Costa (Patriota-MG) sabia que a sugest&atilde;o n&atilde;o seria aprovada; a ideia era chamar a aten&ccedil;&atilde;o para os 30 milh&otilde;es de animais abandonados no pa&iacute;s. Deu certo: depois de uma reuni&atilde;o com o presidente e a diretoria do Banco Central, a diretora de administra&ccedil;&atilde;o, Carolina de Assis Barros, disse que a institui&ccedil;&atilde;o estuda a&ccedil;&otilde;es para ajudar a combater o problema.</p>
<p>"N&atilde;o h&aacute; como mudar o padr&atilde;o monet&aacute;rio, mas o Banco Central entende que essa causa &eacute; importante. Estamos estudando alguma a&ccedil;&atilde;o com o vira-lata caramelo&rdquo;, declarou a executiva ao <em>Portal UOL.</em> Uma ideia seria a emiss&atilde;o de uma moeda comemorativa com a imagem do animal gravada no verso.</p>
<p>C&eacute;dulas novas demandam at&eacute; tr&ecirc;s anos para serem criadas. A impossibilidade de se trocar agora a estampa n&atilde;o fez a menor diferen&ccedil;a para as mais de 60 mil pessoas que assinaram a peti&ccedil;&atilde;o pelo vira-lata caramelo na nova nota.</p>
<h2>Sem destino</h2>
<p>O que pouca gente sabe &eacute; o nome do cachorro caramelo que estampa a c&eacute;dula no abaixo-assinado: ela &eacute; a Pipi, uma cadelinha vira-lata adotada aos seis meses pela gestora de recursos humanos de Porto Alegre Vanessa Brunetta, em 2013.</p>
<p>O meme n&atilde;o tem gra&ccedil;a para ela: a foto &eacute; a que ilustrava o pedido de ajuda para encontrar a cadelinha, que fugiu enquanto passeava. &ldquo;Durante um ano foi feita uma campanha para tentar localizar a Pipi. Essa foto estava nos cartazes que mandamos fazer para tentar encontr&aacute;-la. S&oacute; que, h&aacute; cerca de dois anos, algu&eacute;m pegou a imagem que usamos e criou um meme", disse ela ao jornal <em>Zero Hora</em>.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Vanessa Brunetta/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2020/08/conheca-a-historia-da-pipi-a-vira-lata-caramelo-que-viralizou-como-modelo-da-nota-de-r-200-ckdg9d64f00080147mkdvbxwh.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/07/07115937437113.jpg" alt="Pipi se assustou e fugiu, durante um passeio." /><span class="desc">Pipi se assustou e fugiu, durante um passeio.</span></span></p>
<p>Segundo Vanessa, "entre 2015 e 2016, encontramos 17 cadelas exatamente iguais a ela. Mas, no fim, nunca era a Pipi. N&oacute;s conhecemos as caracter&iacute;sticas dela, ela dormia na cama dos meus filhos.&rdquo;&nbsp;</p>
<p>At&eacute; hoje, Pipi segue desaparecida.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/155984-fora-nota-r-200-vira-lata-caramelo-deve-virar-moeda.htm">Fora da nota de R$ 200, vira-lata caramelo deve 'virar moeda'</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Fora da nota de R$ 200, vira-lata caramelo deve 'virar moeda'

Imagem de Astrônomos localizam a mais jovem estrela de nêutrons conhecida no megacurioso

Escondida nos escombros de uma supernova, ela tem apenas 33 anos

<p>Em 23 de fevereiro de 1987, astr&ocirc;nomos observaram uma das mais brilhantes explos&otilde;es de supernova dos &uacute;ltimos s&eacute;culos &ndash; a morte da estrela, localizada na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estrelas/37487-nasa-revela-superbolha-brilhante-na-grande-nuvem-de-magalhaes.htm" target="_blank" title="NASA revela superbolha brilhante na Grande Nuvem de Magalh&atilde;es">Grande Nuvem de Magalh&atilde;es</a>, a 158,2 mil anos-luz da Terra, resultou tanto no nascimento de uma supernova (a SN 1987A) como tamb&eacute;m de uma estrela de n&ecirc;utrons, oculta em seu interior.</p>
<p>A descoberta, feita por duas equipes de astr&ocirc;nomos, acrescenta ao cat&aacute;logo astron&ocirc;mico a mais jovem estrela de n&ecirc;utrons conhecida (a posi&ccedil;&atilde;o pertencia a uma de 330 anos, dentro dos restos da supernova <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/37239-imagem-de-nebulosa-mostra-como-sera-a-aparencia-do-sol-em-bilhoes-de-anos.htm" target="_blank" title="Imagem de nebulosa mostra como ser&aacute; a apar&ecirc;ncia do Sol em bilh&otilde;es de anos">Cassiopeia A</a>, como voc&ecirc; pode ver na reconstitui&ccedil;&atilde;o tridimensional a partir de dados do observat&oacute;rio Chandra).&nbsp;</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 66.5625%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted=" poster="https://thumbs.gfycat.com/CarelessShadowyCopperhead-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/CarelessShadowyCopperhead-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>Em tr&ecirc;s d&eacute;cadas, os cientistas nada encontraram entre os escombros da supernova &ndash; chegou-se a pensar que ela havia colapsado em um buraco negro (abaixo, voc&ecirc; acompanha as observa&ccedil;&otilde;es feitas pelo telesc&oacute;pio espacial Hubble).</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted=" poster="https://thumbs.gfycat.com/DisloyalRectangularHumpbackwhale-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/DisloyalRectangularHumpbackwhale-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>A primeira indica&ccedil;&atilde;o de que havia uma estrela de n&ecirc;utrons escondida surgiu atrav&eacute;s de imagens de alta resolu&ccedil;&atilde;o capturadas pelo r&aacute;dio-observat&oacute;rio Atacama Large Millimeter / submilimeter Array (acr&ocirc;nimo ALMA), nas quais aparecia uma "bolha" quente no n&uacute;cleo da SN 1987A.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted=" poster="https://thumbs.gfycat.com/NegligibleOrdinaryHeron-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/NegligibleOrdinaryHeron-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<h2>Brilho de 5 milh&otilde;es de graus</h2>
<p>"Ficamos muito surpresos, porque &eacute; preciso que haja algo na nuvem que aque&ccedil;a a poeira e a fa&ccedil;a brilhar &ndash; nossa sugest&atilde;o &eacute; que seja uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114916-astronomos-descobrem-estrela-de-neutrons-bebe.htm" target="_blank" title="Astr&ocirc;nomos descobrem estrela de n&ecirc;utrons 'beb&ecirc;'">estrela de n&ecirc;utrons</a>, escondida na nuvem de poeira&rdquo;, disse o astrof&iacute;sico da Universidade de Cardiff Mikako Matsuura, membro da equipe que fez a descoberta.</p>
<p>Segundo modelos computacionais, a explos&atilde;o da supernova ejetou a estrela de n&ecirc;utrons a uma velocidade de centenas de quil&ocirc;metros por segundo, largando-a no lugar em que a bolha est&aacute;. Sua temperatura estimada (cerca de cinco milh&otilde;es de graus Celsius), condizente com uma estrela jovem, seria suficiente para explicar o brilho da bolha.</p>
<p>Um estudo publicado pela equipe do astrof&iacute;sico da Universidade Nacional Aut&ocirc;noma do M&eacute;xico Dany Page apoia as conclus&otilde;es dos astr&ocirc;nomos do ALMA. "A detec&ccedil;&atilde;o de uma nuvem quente de poeira &eacute; uma confirma&ccedil;&atilde;o de que a estrela de n&ecirc;utrons pode estar l&aacute;", disse Page.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155951-astronomos-localizam-jovem-estrela-neutrons-conhecida.htm">Astrônomos localizam a mais jovem estrela de nêutrons conhecida</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Astrônomos localizam a mais jovem estrela de nêutrons conhecida

Imagem de Misteriosos raios são captados na atmosfera de Júpiter no megacurioso

Explicação para a formação desvenda outro mistério sobre o planeta

<p>Um mist&eacute;rio que sempre intrigou astrof&iacute;sicos &eacute; a (aparente) falta de am&ocirc;nia em J&uacute;piter. A sonda Juno, em &oacute;rbita do planeta desde 2016, achou a resposta ao detectar um novo tipo de raio por l&aacute;: ela est&aacute; presa no interior de bolas de lama (<em>mushballs</em>) congeladas (vis&iacute;veis no centro da imagem acima).</p>
<p>Desde que a miss&atilde;o Voyager da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> detectou rel&acirc;mpagos jovianos em 1979, pensou-se que eles se formavam como na Terra: &aacute;gua l&iacute;quida e gelo interagindo e acumulando carga el&eacute;trica. Mas os raios observados pela Juno mostraram que eles se formam na atmosfera alta de J&uacute;piter, que &eacute; fria demais para ter &aacute;gua l&iacute;quida.</p>
<p>"As fortes tempestades arremessam cristais de gelo a mais de 25 quil&ocirc;metros acima das nuvens de &aacute;gua de J&uacute;piter, onde encontram vapor de am&ocirc;nia. Ali, o gelo derrete e se mistura com a am&ocirc;nia, formando nuvens. Gotas dessa mistura em queda colidiriam com os cristais de gelo, eletrificando as nuvens", disse a f&iacute;sica da NASA Heidi Becker, coautora do artigo publicado na <em>Nature</em>.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt&nbsp;" data-fonte-url="https://www.jpl.nasa.gov/spaceimages/details.php?id=PIA23983"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05174411450452.jpg" alt="Durante um voo pr&oacute;ximo a J&uacute;piter, a sonda Juno captou tempestades el&eacute;tricas incomuns a grandes altitudes." /><span class="desc">Durante um voo pr&oacute;ximo a J&uacute;piter, a sonda Juno captou tempestades el&eacute;tricas incomuns a grandes altitudes.</span></span></p>
<h2>Aus&ecirc;ncia (quase) inexplic&aacute;vel</h2>
<p>Os rel&acirc;mpagos captados pela Juno tamb&eacute;m lan&ccedil;am luz sobre o que acontece nas profundezas da atmosfera do planeta gigante: segundo os dados enviados pela sonda, n&atilde;o h&aacute; am&ocirc;nia na maior parte da atmosfera de J&uacute;piter.</p>
<p>"Percebi que um s&oacute;lido, como uma pedra de granizo, poderia consumir mais am&ocirc;nia na sua forma&ccedil;&atilde;o e explicaria o sequestro do g&aacute;s da atmosfera", disse Scott Bolton, f&iacute;sico do Southwest Research Institute, acrescentando que as <em>mushballs&nbsp;</em>se tornariam cada vez maiores &agrave; medida que se movessem pela atmosfera.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/JPL-Caltech/SwRI/CNRS&nbsp;" data-fonte-url="https://www.jpl.nasa.gov/spaceimages/details.php?id=PIA24042"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/05/05174824561453.jpg" alt="O gr&aacute;fico explica a forma&ccedil;&atilde;o das mushballs em J&uacute;piter" /><span class="desc">O gr&aacute;fico explica a forma&ccedil;&atilde;o das mushballs em J&uacute;piter.</span></span></p>
<p>Segundo Tristan Guillot, f&iacute;sico da Universit&eacute; C&ocirc;te d'Azur, principal autor do artigo publicado no <em>Journal of Geophysical Research: Planets</em>, "elas crescem tanto que as correntes de ar quente n&atilde;o conseguem segur&aacute;-las; ent&atilde;o, caem profundamente na atmosfera, onde encontram temperaturas mais altas e evaporam, liberando a am&ocirc;nia".</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155907-misteriosos-raios-captados-atmosfera-jupiter.htm">Misteriosos raios são captados na atmosfera de Júpiter</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

Julia Marinho