Ciência
10/08/2020 às 10:30•2 min de leitura
Entre 1959 e 1976, a missão soviética Luna enviou ao nosso satélite 14 sondas não-tripuladas – a última foi a Luna-24. Agora, a Rússia vai retomar de onde parou, em parceria com a Agência Espacial Europeia/ESA, com a Luna-25, a ser lançada em outubro de 2021 (com dois anos de atraso).
A sonda, um módulo de pouso, voará levando a bordo nove instrumentos: oito russos e um desenvolvido pela ESA, o Pilot-D, um sistema de navegação com uma câmera, desenvolvido especialmente para a descida na cratera Boguslavsky.
A sonda Luna-25, já aficada ao estágio superior Fregat-M do foguete um foguete Soyuz-2.
Os instrumentos russos vão explorar o solo lunar e recolher amostras para determinar composição, estrutura e propriedades físico-mecânicas do regolito, da poeira e da exosfera de plasma em torno do polo sul do satélite. Um pouso na região será inédito na história da exploração lunar – a região é considerada um bom local para futuras bases.
Estão previstas cinco missões:
Missão de duas semanas. Ao se aproximar da superfície da Lua, deverá fotografar a superfície com o Pilot-D. Os dados coletados serão usados para afinar a precisão do pouso das futuras missões desenvolvidas pela ESA.
Seu lançamento está previsto para 2023. Será um orbitador, enviado à Lua para fazer medições científicas remotas e, ainda, funcionar como uma estação de comunicação para as missões seguintes que descerem à superfície do satélite, além de transmitir dados para as estações de monitoramento espacial na Terra.
Deve ser lançado em 2024. As imagens obtidas pelo Pilot-D serão usadas para guiar, com precisão, a sonda até próximo do polo sul. O objetivo principal da missão será estudar a composição do solo e procurar por água congelada, na superfície ou abaixo dela.
Depois de 44 anos, os planos da Rússia para a Lua são ambiciosos.
Sonda que deverá retornar à Terra com amostras do solo.
Rover para exploração de terreno lunar.
Depois de 44 anos, Rússia retoma programa de exploração lunar via TecMundo