Imagem de Pênis desenhado há 2 mil anos tem significado diferente do que você pensa no megacurioso

Quem nunca se deparou com p&ecirc;nis rabiscados em banheiros p&uacute;blicos, muros ou em qualquer lugar por a&iacute;? Pois o que voc&ecirc; vai ver a seguir foi encontrado por uma equipe de arque&oacute;logos na Muralha de Adriano, um imenso pared&atilde;o de pedra constru&iacute;do a mando do ent&atilde;o Imperador Romano Adriano com o prop&oacute;sito de separar a Inglaterra &ndash; ou &ldquo;Brit&acirc;nia&rdquo; &ndash; dos territ&oacute;rios do norte, ocupados pelos &ldquo;b&aacute;rbaros&rdquo;. Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/14/14114032818083.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / IFLScience! / Universidade de Newcastle / Jon Allison)
<h2>Significado diferente</h2>
De acordo com Tom Hale, do site <a href="https://www.iflscience.com/editors-blog/ancient-roman-penis-graffiti-shows-humans-will-never-change/">IFLScience!</a>, o &ldquo;pipi&rdquo; da imagem acima foi gravado h&aacute; quase 2 mil anos por antigos soldados romanos que trabalhavam em uma pedreira de onde o calc&aacute;rio usado na manuten&ccedil;&atilde;o na muralha era obtido. Mas n&atilde;o pense que a ideia era a de simplesmente deixar uma vulgaridade para a posteridade! Na realidade, as representa&ccedil;&otilde;es de falos, seja na forma de est&aacute;tuas, desenhos, pingentes e toda classe de objetos, eram bastante comuns na Roma Antiga e, em vez de terem significado obsceno, os p&ecirc;nis eram tidos como amuletos e talism&atilde;s para atrair a boa sorte.
No caso do desenho encontrado na muralha, ele foi datado pelos arque&oacute;logos &ndash; da Universidade de Newcastle e da institui&ccedil;&atilde;o Historic Brtitain &ndash; como tendo sido criado no ano 207 a.C. e, al&eacute;m dele, a equipe encontrou uma variedade de gravuras no monumento, como a figura masculina que voc&ecirc; pode ver abaixo e diversas inscri&ccedil;&otilde;es, como uma que traz o texto &ldquo;APRO ET MAXIMO CONSVLIBVS OFICINA MERCATI&rdquo; e faz refer&ecirc;ncia a uma dupla de c&ocirc;nsules romanos da &eacute;poca.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/14/14114148004084.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / IFLScience! / Universidade de Newcastle / Jon Allison)
Voc&ecirc; percebeu que as gravuras definitivamente mostram os efeitos da passagem do tempo? Afinal, s&atilde;o praticamente 2 mil&ecirc;nios de exposi&ccedil;&atilde;o aos elementos e, sim, os vest&iacute;gios se encontram em um estado bastante vulner&aacute;vel e, infelizmente, embora tenham sobrevivido at&eacute; agora, n&atilde;o v&atilde;o durar para sempre. Por isso, os arque&oacute;logos criaram modelos tridimensionais das imagens por meio de esc&acirc;neres e, dessa maneira, poder&atilde;o ser preservadas, ainda que apenas de forma digital.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/14/14114237909085.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / IFLScience! / Universidade de Newcastle / Jon Allison)

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Pênis desenhado há 2 mil anos tem significado diferente do que você pensa

Imagem de Peça de xadrez misteriosa deve alcançar valores astronômicos em leilão no megacurioso

Artefato pode ser leiloado por quase R$ 5 milhões!

Quanto voc&ecirc; daria pela estatueta da imagem abaixo? Antes de voc&ecirc; chutar uma cifra, deixe a gente contar umas coisinhas sobre ela: se trata de um integrante de um jogo de xadrez cujas as pe&ccedil;as foram esculpidas a partir de marfim de morsa e que, quando foi descoberto, continha 93 figuras. Al&eacute;m disso, o conjunto foi feito &agrave; m&atilde;o em algum momento do s&eacute;culo 12 ou 13 &ndash; e sua hist&oacute;ria &eacute; pra l&aacute; de intrigante. Veja a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/14/14141936155177.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / IFLScience!)
N&oacute;s aqui do Mega n&atilde;o sabemos que valor voc&ecirc; imaginou, mas a pe&ccedil;a ser&aacute; leiloada em breve e os especialistas acreditam que ela pode alcan&ccedil;ar entre &pound; 600 mil e &pound; 1 milh&atilde;o &ndash; entre perto de R$ 3 milh&otilde;es e quase R$ 5 milh&otilde;es &ndash;, o que n&atilde;o est&aacute; nada mal para uma estatueta pertencente a um jogo de xadrez incompleto e com pelo menos 8 s&eacute;culos de exist&ecirc;ncia! Mas, por que o artefato &eacute; t&atilde;o valioso?
<h2>Lendas e hist&oacute;ria&nbsp;</h2>
A estatueta faz parte de um conjunto conhecido como &ldquo;Pe&ccedil;as de Xadrez de Lewis&rdquo;, descoberto na Ilha de Lewis, na Esc&oacute;cia, em 1831. As pe&ccedil;as foram talhadas de forma que cada estatueta tivesse uma express&atilde;o diferente da outra e, embora ningu&eacute;m conhe&ccedil;a ao certo a origem dos objetos, acredita-se que eles tenham sido produzidos na Escandin&aacute;via.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/14/14142020201178.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / BBC)
Segundo uma das vers&otilde;es, o conjunto teria sido descoberto em um banco de areia de uma ilhota nas imedia&ccedil;&otilde;es da Ilha de Lewis, mas, de acordo com outra, foi uma vaca pastando no local que acabou expondo os artefatos. Dizem tamb&eacute;m que o jogo foi parar na Esc&oacute;cia por conta de marujos que teriam roubado um tesouro e ocultado o conte&uacute;do na ilha e, ainda, que o conjunto teria pertencido a um mercador vindo da Noruega que enterrou as pe&ccedil;as depois de seu navio afundar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/14/14142049716179.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / BBC)
O que se sabe &eacute; que o Museu Brit&acirc;nico, em Londres, conta com a maior parte delas &ndash; 82, para sermos mais exatos &ndash;, e 11 se encontram em exposi&ccedil;&atilde;o no Museu Real da Esc&oacute;cia, em Edimburgo. Entretanto, 5 das estatuetas descobertas em 1831 sumiram e ningu&eacute;m sabia qual era o seu paradeiro, at&eacute; que essa que ser&aacute; leiloada apareceu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/14/14142117575180.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / BBC)
A pe&ccedil;a foi adquirida nos anos 60 por um cara de Edimburgo que curtia antiguidades pela bagatela de &pound; 5 (menos de R$ 25), e o sujeito quase certamente n&atilde;o fazia ideia do qu&atilde;o valioso ela era. O objeto permaneceu guardado em uma gaveta na casa desse homem durante d&eacute;cadas e foi herdado por sua filha &ndash; e s&atilde;o os netos quem decidiram p&ocirc;r o artefato a leil&atilde;o e far&atilde;o uma pequena fortuna com a venda. J&aacute; pensou? Herdar uma coisinha dessas?

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Peça de xadrez misteriosa deve alcançar valores astronômicos em leilão

Imagem de Estas são as focinheiras mais perturbadoras que você vai ver na vida! no megacurioso

As focinheiras, como voc&ecirc; h&aacute; de concordar, existem para cumprir determinadas fun&ccedil;&otilde;es &ndash; que seriam a de evitar que os nossos bichos de estima&ccedil;&atilde;o acabem atacando algum humano ou outro animal desavisado e se meta em confus&atilde;o ou comam algo que n&atilde;o deviam. Al&eacute;m disso, &eacute; poss&iacute;vel encontrar diversos modelos desses acess&oacute;rios, mas certamente nenhum &eacute; t&atilde;o estranho como esse que voc&ecirc; pode ver a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/16/16185318993059.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bored Panda / Amazon)
<h2>Esquisitice</h2>
Voc&ecirc; achou engra&ccedil;ado? Bizarro? Ligeiramente perturbador, talvez? De acordo com Mindaugas, do site <a href="https://www.boredpanda.com/creepy-human-face-masks-dog-muzzles-amazon/" target="_blank" rel="noopener">Bored Panda</a>, produzidas em l&aacute;tex pela companhia AXAYINC, as focinheiras est&atilde;o &agrave; venda na <a href="https://www.amazon.com/dp/B07DCRZ3G5/ref=as_li_ss_tl?imprToken=OvtA2zyOxYlCo4MvQza3IA&amp;slotNum=5&amp;ie=UTF8&amp;th=1&amp;linkCode=w61&amp;tag=vilofjoy-20&amp;linkId=464be6318959cb84a4663a6c0970982e&amp;language=en_US" target="_blank" rel="noopener">Amazon</a> norte-americana &ndash; por valores entre US$ 9,99 e US$ 10,99, dependendo do modelo &ndash; e, segundo o fabricante, elas contam com aberturas para que os c&atilde;es possam respirar e ficam presas por meio de el&aacute;sticos.
S&oacute; de olhar as imagens &eacute; dif&iacute;cil saber se os pobres bichinhos se sentem confort&aacute;veis com os apetrechos, e eles n&atilde;o s&atilde;o recomendados para ra&ccedil;as muito pequenas. Ademais, n&oacute;s aqui do Mega Curioso n&atilde;o sabemos ao certo se essas focinheiras estranhas realmente servem &agrave; sua fun&ccedil;&atilde;o de forma eficiente &ndash; ou se a ideia &eacute; de simplesmente deixar os c&atilde;es mais engra&ccedil;ados &ndash;, e voc&ecirc; est&aacute; convidado a dizer o que achou nos coment&aacute;rios. Mas, antes, veja mais exemplos das focinheiras a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/16/16185351664060.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bored Panda / Amazon)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/16/16185409998061.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bored Panda / Amazon)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/16/16185425941062.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bored Panda / Amazon)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/16/16185451075063.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bored Panda / Amazon)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/16/16185512942064.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bored Panda / Amazon)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/16/16185527494065.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bored Panda / Amazon)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/16/16185547782066.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bored Panda / Amazon)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/16/16185623607067.gif" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bored Panda / Amazon)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/16/16185702933068.gif" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bored Panda / Amazon)
E a&iacute;, voc&ecirc; compraria uma dessas para o seu c&atilde;ozinho?

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Estas são as focinheiras mais perturbadoras que você vai ver na vida!

Imagem de Levantamento revela que extinção de plantas ocorre em ritmo assustador  no megacurioso

N&atilde;o &eacute; segredo que as listas de animais amea&ccedil;ados de extin&ccedil;&atilde;o n&atilde;o param de ganhar atualiza&ccedil;&otilde;es &ndash; infelizmente, quase sempre para incluir novas esp&eacute;cies ou at&eacute; para notificar ao mundo sobre o desaparecimento de algum exemplar de ave, mam&iacute;fero ou anf&iacute;bio, que s&atilde;o os que mais v&ecirc;m sofrendo perdas nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/12/12155431747586.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Television Africa Network)
J&aacute; sobre as esp&eacute;cies vegetais, embora saibamos que o desmatamento rola solto pelo planeta, se fala bem menos. Isso, entretanto, n&atilde;o significa que a flora da Terra n&atilde;o esteja sofrendo. Ali&aacute;s, segundo revelou um exaustivo levantamento divulgado recentemente, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; verdadeiramente dram&aacute;tica, e mais esp&eacute;cies vegetais entraram em extin&ccedil;&atilde;o nos &uacute;ltimos 2 s&eacute;culos do que o n&uacute;mero de esp&eacute;cies de aves, anf&iacute;bios e mam&iacute;feros somadas &ndash; e multiplicadas por 2!
<h2>Situa&ccedil;&atilde;o dram&aacute;tica</h2>
De acordo com um estudo conduzido por pesquisadores dos Reais Jardins Bot&acirc;nicos de Kew, em Londres, desde o ano de 1900, pelo menos 3 esp&eacute;cies de plantas entraram em extin&ccedil;&atilde;o por ano. Al&eacute;m disso, desde que Carl Linnaeus, conhecido como &ldquo;pai da taxonomia moderna&rdquo; come&ccedil;ou a classificar esp&eacute;cies vegetais em 1753, 571 delas desapareceram do planeta. E sabe o pior? &Eacute; verdade que esp&eacute;cies podem entrar naturalmente em extin&ccedil;&atilde;o, mas o levantamento apontou que o ritmo em que isso vem acontecendo &eacute; pelo de 500 vezes mais r&aacute;pido do que se os humanos n&atilde;o estivessem na Terra interferindo com o meio ambiente.
Assustador, voc&ecirc; n&atilde;o concorda? Pois esse &eacute; o primeiro estudo detalhado a focar na extin&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies vegetais e os cientistas respons&aacute;veis pelo levantamento t&ecirc;m certeza de que subestimaram a magnitude da situa&ccedil;&atilde;o. Isso porque a an&aacute;lise foi realizada em &acirc;mbito global e levou em considera&ccedil;&atilde;o relat&oacute;rios de extin&ccedil;&otilde;es &ndash; e n&atilde;o estimativas &ndash;, e os pesquisadores descobriram que menos da metade dos exemplares que desapareceram foram devidamente reportados.
Para se ter ideia, a &ldquo;Lista Vermelha&rdquo; mantida pela Uni&atilde;o Internacional para Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza conta com 122 esp&eacute;cies classificadas como extintas e, dessas, 50 foram redescobertas na natureza pela equipe respons&aacute;vel pelo estudo. Bacana? A equipe tamb&eacute;m descobriu que UICN n&atilde;o contabilizou 491 extin&ccedil;&otilde;es em sua lista e, das plantas que foram novamente encontradas, 90% correm s&eacute;rios riscos de desaparecer &ndash; desta vez, de verdade.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / The Conversation)
Os pesquisadores tamb&eacute;m identificaram que as regi&otilde;es com maiores &iacute;ndices de extin&ccedil;&otilde;es s&atilde;o locais com grande biodiversidade espalhados pela regi&atilde;o do Mediterr&acirc;neo e dos tr&oacute;picos, com metade delas registradas em ilhas &ndash; sendo 18% delas s&oacute; no Pac&iacute;fico. Esse padr&atilde;o, na realidade, &eacute; semelhante ao observado entre os animais, mas, em vez de guardar rela&ccedil;&atilde;o com quest&otilde;es evolutivas, como &eacute; o caso de muitas popula&ccedil;&otilde;es da fauna, ele provavelmente reflete o fato de as ilhas abrigarem esp&eacute;cies end&ecirc;micas e muito vulner&aacute;veis a esp&eacute;cies invasoras.
Mas, voltando ao assunto de os autores do levantamento terem subestimado os &iacute;ndices de extin&ccedil;&atilde;o, eles est&atilde;o seguros de que, por conta da perda de habitat, da explora&ccedil;&atilde;o humana e das varia&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, muitas outras esp&eacute;cies de plantas v&atilde;o acabar desaparecendo. Sem falar que muitas s&atilde;o extintas antes mesmo de serem descritas cientificamente. Ademais, de 28 mil esp&eacute;cies analisadas, metade corre perigo de sumir da face da Terra.
Pode parecer clich&ecirc; dizer que algo deve ser feito para frear as extin&ccedil;&otilde;es, mas o fato &eacute; que todos dependem das plantas para obten&ccedil;&atilde;o de comida, prote&ccedil;&atilde;o e mat&eacute;rias primas. Al&eacute;m disso, indiretamente, a cobertura vegetal contribui para a libera&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio, absor&ccedil;&atilde;o de carbono e benef&iacute;cios infinitos. N&atilde;o &eacute; clich&ecirc;. &Eacute; quest&atilde;o de sobreviv&ecirc;ncia mesmo.

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Levantamento revela que extinção de plantas ocorre em ritmo assustador 

Imagem de Ciência determina qual é o limite máximo da resistência humana no megacurioso

Quanto esforço um ultramaratonista ou atleta de elite é capaz de suportar?

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar de provas absurdas como a Marathon des Sables, na qual os participantes percorrem 350 km pelo deserto no Marrocos, a Spartathlon, que ocorre na Gr&eacute;cia e que consiste em correr os quase 250 km que separam Atenas de Esparta em at&eacute; 36 horas, e a Jungle Marathon, que acontece aqui no Brasil e que envolve se embrenhar por mais de 250 km de mata na Floresta Amaz&ocirc;nica? E &ndash; especialmente se voc&ecirc; &eacute; do tipo mais sedent&aacute;rio &ndash; j&aacute; se perguntou como &eacute; que existem pessoas capazes de completar esses desafios?
Pois um time de cientistas decidiu averiguar quais s&atilde;o os limites da resist&ecirc;ncia humana e, para isso, estudaram dezenas de atletas de elite e ultramaratonistas &ndash; isto &eacute;, indiv&iacute;duos que participam de provas como essas que mencionamos acima e at&eacute; piores! Mais precisamente, os pesquisadores focaram no gasto energ&eacute;tico exigido por algumas das competi&ccedil;&otilde;es mais extenuantes e longas do mundo, e os resultados foram surpreendentes.
<h2>Limiar</h2>
A equipe descobriu que, no caso de competi&ccedil;&otilde;es que duram v&aacute;rios dias ou at&eacute; semanas e meses inteiros, independentemente das atividades f&iacute;sicas desempenhadas durante as provas, o limite metab&oacute;lico &ndash; ou seja, o n&iacute;vel m&aacute;ximo poss&iacute;vel de esfor&ccedil;o que um ser humano &eacute; capaz de suportar por um longo per&iacute;odo de tempo &ndash; parece ser o mesmo para todos os atletas: equivalente a uma queima cal&oacute;rica 2,5 vezes superior ao valor da taxa metab&oacute;lica em repouso.
De acordo com os cientistas que conduziram o estudo, eles identificaram que quando um humano ultrapassa esse limiar, o organismo come&ccedil;a a consumir os pr&oacute;prios tecidos para compensar o d&eacute;ficit cal&oacute;rico, j&aacute; que existe um limite m&aacute;ximo de calorias que o sistema digestivo &eacute; capaz de absorver dos alimentos ingeridos. Isso significa que, conforme sugere pesquisa, mesmo que um ultramaratonista consuma mais comida, isso n&atilde;o o ajudar&aacute; a ter mais energia para aguentar mais ou performar melhor.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / CNN)
Vale mencionar que &eacute; poss&iacute;vel ultrapassar o limiar de 2,5 encontrado pelos cientistas &ndash; desde que seja por um per&iacute;odo de tempo. Sabe-se, por exemplo, que participantes de provas de tri&aacute;tlon com perto de 12 horas de dura&ccedil;&atilde;o chegam a gastar uma quantidade de calorias 9,4 vezes superior &agrave; sua taxa de metabolismo basal. S&oacute; que, para isso, o organismo come&ccedil;a a queimar as suas reservas de energia, o que pode chegar a um limite bastante perigoso.
E um dado interessante &eacute; que as gestantes mant&ecirc;m um gasto cal&oacute;rico cerca de 2,2 vezes a sua taxa metab&oacute;lica basal durante a gravidez, o que significa que seus organismos precisam de uma quantidade de energia quase equivalente &agrave; demandada por ultramaratonistas e atletas de elite para sustentar o desenvolvimento do beb&ecirc;. Incr&iacute;vel, n&eacute;? Enfim, os pesquisadores explicaram que n&atilde;o &eacute; imposs&iacute;vel que um dia surjam atletas capazes de &ldquo;empurrar&rdquo; esse limite e ir al&eacute;m, mostrando que o nosso corpo &eacute; realmente uma m&aacute;quina extraordin&aacute;ria. Mas n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil!

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Ciência determina qual é o limite máximo da resistência humana

Imagem de Canadá deve banir uma série de itens descartáveis de plástico até 2021 no megacurioso

Entre os artigos estão sacolas, canudinhos e talheres

O Primeiro-Ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou nesta semana que pretende reduzir a quantidade de res&iacute;duos pl&aacute;sticos produzidos pelo pa&iacute;s e, para isso, deve banir o uso uma s&eacute;rie de utens&iacute;lios descart&aacute;veis, como sacolas, talheres e canudinhos, j&aacute; a partir de 2021. A medida, segundo Trudeau, tamb&eacute;m visa diminuir a quantidade de part&iacute;culas de pl&aacute;stico que v&atilde;o parar nos oceanos &ndash; e certamente foi motivada pelos problemas que o Canad&aacute; vem enfrentando com o lixo que produz.
Para voc&ecirc; ter ideia, de acordo com a <a href="https://www.reuters.com/article/us-environment-canada-plastics/plastic-straws-and-bags-no-more-canada-aims-to-clean-up-its-act-idUSKCN1TB1N3" target="_blank" rel="noopener">Reuters</a>, os canadenses reciclam menos de 10% do pl&aacute;stico usado no pa&iacute;s e, at&eacute; 2030, ter&atilde;o &ldquo;jogado fora&rdquo; o equivalente a US$ 8,3 bilh&otilde;es (cerca de R$ 32,3 bilh&otilde;es) ao ano em materiais. Al&eacute;m disso, recentemente, o Canad&aacute; se viu envolvido em confus&otilde;es com os governos da Mal&aacute;sia e Filipinas, que andaram se recusando em receber os navios carregados com milhares de toneladas de lixo que foram enviados para l&aacute;.
<h2>Mais responsabilidade</h2>
O Parlamento Europeu tamb&eacute;m aprovou medidas semelhantes neste ano &ndash; banindo uma variedade de produtos descart&aacute;veis de pl&aacute;stico. Mas, no Canad&aacute;, a entrada em vigor das novas normas devem ser graduais para que as autoridades possam definir quais, exatamente, ser&atilde;o os itens que dever&atilde;o ser alvo das proibi&ccedil;&otilde;es e para que os setores que dependem grandemente desses produtos tenham tempo de buscar alternativas e se adaptar.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/11/11162928265130.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / CBC News)
Entre os neg&oacute;cios que mais devem sentir as medidas est&atilde;o os do setor aliment&iacute;cio, especialmente lanchonetes, restaurantes e cafeterias, uma vez que uso de utens&iacute;lios de pl&aacute;stico &eacute; enorme e o custo dos mesmos itens produzidos em papel&atilde;o e outros materiais recicl&aacute;veis ou biodegrad&aacute;veis &eacute; mais alto. Isso significa que os bolsos dos consumidores definitivamente sentir&atilde;o as mudan&ccedil;as.
A ind&uacute;stria tamb&eacute;m ter&aacute; que fazer adapta&ccedil;&otilde;es, visto que o governo canadense pode passar a exigir que parte da produ&ccedil;&atilde;o seja baseada em produtos reciclados e que haja uma maior responsabilidade com rela&ccedil;&atilde;o ao lixo produzido no pa&iacute;s &ndash; seguindo uma tend&ecirc;ncia que vem sendo observada em cada vez mais pa&iacute;ses do mundo.

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Canadá deve banir uma série de itens descartáveis de plástico até 2021

Imagem de Pegue carona com estes pinguins e descubra o que rola quando eles mergulham no megacurioso

Se voc&ecirc; alguma vez se perguntou o que &eacute; que os pinguins aprontam quando mergulham no mar, esta &eacute; a sua chance de matar a curiosidade! Isso porque, de acordo com Katy Evans, do site <a href="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/camerawearing-penguins-reveal-what-they-get-up-to-under-the-waves/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, pesquisadores da Universidade Nelson Mandela, na &Aacute;frica do Sul, equiparam um grupo de pinguins com c&acirc;meras para observar seu comportamento debaixo d&rsquo;&aacute;gua &ndash; e descobrir mais sobre seus h&aacute;bitos alimentares.
<h2>Tchibum!</h2>
Os pesquisadores suspeitavam que esses ador&aacute;veis animais poderiam ter uma esp&eacute;cie de parceria com aves marinhas &ndash; p&aacute;ssaros adaptados para viver em regi&otilde;es costeiras e cuja alimenta&ccedil;&atilde;o &eacute; baseada principalmente na ca&ccedil;a de animais que habitam no mar. Pois, no caso das aves, elas se apoiam nos sentidos do olfato e vis&atilde;o para capturar suas presas e, quanto menor a profundidade em que elas se encontram, maior o sucesso dos ataques.
Na realidade, os cientistas notaram que as aves marinhas pareciam buscar os pinguins na hora de procurar alimento e resolveram equipar 20 desses bichinhos com c&acirc;meras para comprovar sua teoria. Os p&aacute;ssaros selecionados para se tornarem cinegrafistas eram todos pinguins-africanos (Spheniscus demersus) e &ldquo;residentes&rdquo; da reserva natural Stony Point, situada no extremo sul da &Aacute;frica do Sul.
Esses animais podem parecer meio desajeitados em terra firme, mas s&atilde;o capazes de mergulhar a 100 metros de profundidade! E os pinguins equipados com as c&acirc;meras realizaram 57 mergulhos, somando 31 horas de filmagens no total. As sequ&ecirc;ncias foram capturadas ao longo de 4 esta&ccedil;&otilde;es de acasalamento, entre os anos de 2015 e 2018, e revelaram que as aves n&atilde;o agem t&atilde;o diferente assim de criaturas como orcas e golfinhos na hora de ca&ccedil;ar suas presas. Assista a seguir:
<div class="video-center"><iframe width="320" height="260" src="http://cdn.jwplayer.com/players/uhy4ED74-YtF6y0JQ.html" frameborder="0" scrolling="auto"></iframe></div>
Os v&iacute;deos mostraram que, frequentemente, os pinguins mergulhavam at&eacute; os 30 m de profundidade, reuniam cardumes de anchovas e as guiavam para a superf&iacute;cie, a cerca de 5 m, onde partiam para o ataque e capturavam seus lanches. J&aacute; as aves marinhas &ndash; espertinhas &ndash; avistavam os mergulhadores e aproveitavam a oportunidade para participar da comilan&ccedil;a.
Os pesquisadores n&atilde;o sabem dizer qual &eacute; a vantagem para os pinguins em ajudar as outras aves, mas o comportamento certamente tem um papel importante na alimenta&ccedil;&atilde;o desses animais, especialmente quando h&aacute; escassez de presas, e em toda a comunidade marinha, na verdade. Afinal, segundo os cientistas, os pinguins s&atilde;o capazes de rastrear a distribui&ccedil;&atilde;o de cardumes nos arredores de suas col&ocirc;nias de acasalamento, podendo identificar a sua presen&ccedil;a at&eacute; 40 km de dist&acirc;ncia desses locais, e suas t&aacute;ticas de ca&ccedil;a acabam ajudando outras popula&ccedil;&otilde;es a obter alimento.
&Eacute; uma pena que essa esp&eacute;cie de pinguim se encontre na lista de esp&eacute;cies amea&ccedil;adas de extin&ccedil;&atilde;o. Segundo as estimativas, de 2004 para c&aacute;, a popula&ccedil;&atilde;o de pinguins-africanos sofreu uma redu&ccedil;&atilde;o de 70% e hoje existem apenas 50 mil adultos vivendo na natureza. A principal causa do decl&iacute;nio s&atilde;o atividades humanas &ndash; surpresa! &ndash;, especialmente a pesca comercial, e entender os h&aacute;bitos alimentares desses animais pode ajudar os cientistas a encontrar formas de ajud&aacute;-los a sobreviver.

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Pegue carona com estes pinguins e descubra o que rola quando eles mergulham

Imagem de Incrível! Este é o vídeo mais antigo do mundo de um eclipse solar total no megacurioso

Sequência foi registrada na Carolina do Norte em 1900

Os eclipses solares totais acontecem quando a Lua fica alinhada entre a Terra e o Sol, cobrindo a estrela completamente por curtos per&iacute;odos de tempo e consistem em um fen&ocirc;meno que fascina a humanidade h&aacute; mil&ecirc;nios. Pois a filmagem mais antiga de um desses eventos de que se tem not&iacute;cia foi produzida pelo inventor e ilusionista brit&acirc;nico &ndash; sim, caro leitor, ele era um m&aacute;gico! &ndash; Nevil Maskelyne no dia 28 de maio do ano de 1900, ou seja, h&aacute; quase 120 anos, e foi redescoberta e restaurada recentemente. Confira a seguir:
[POR GENTILEZA, INSERIR ESTE V&Iacute;DEO: https://www.youtube.com/watch?v=q4jfPfMKBgU]
<h2>Fa&ccedil;anha</h2>
O filme original fazia parte do acervo da Real Sociedade Astron&ocirc;mica, na Inglaterra, e, em parceria com o British Film Institute, o material foi recuperado por especialistas, escaneado e, agora, pode ser assistido em qualidade 4K. A sequ&ecirc;ncia foi originalmente capturada por Maskelyne na Carolina do Norte, nos EUA, durante uma expedi&ccedil;&atilde;o da Real Sociedade Astron&ocirc;mica, e o cara devia ser muito f&atilde; de eclipses, pois, 2 anos antes, ele acompanhou um desses eventos em uma viagem &agrave; &Iacute;ndia, mas os filmes foram roubados, infelizmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/06/04/04190820431312.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / YouTube / BFI)
Maskelyne criou gosto pela fotografia e pelo cinema e inclu&iacute;a ambas as artes em seus espet&aacute;culos de ilusionismo. E, sendo inventor, o brit&acirc;nico chegou a desenvolver novos equipamentos e tecnologias, sendo que, para poder capturar o eclipse, o m&aacute;gico criou um adaptador telesc&oacute;pico especial para a sua c&acirc;mera.
Sobre a transi&ccedil;&atilde;o de Maskelyne de ilusionista a colaborador da Real Sociedade Astron&ocirc;mica &ndash; uma das institui&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas mais respeitadas do mundo &ndash;, o interessante &eacute; que na Era Vitoriana, as artes, o ilusionismo, o ocultismo e as ci&ecirc;ncias caminhavam meio que de m&atilde;os dadas, segundo o entendimento do povo da &eacute;poca. No caso de Maskelyne, al&eacute;m de ter um grande fasc&iacute;nio pela astronomia, ele se dedicava a expor fraudes e charlat&otilde;es, ent&atilde;o, a mudan&ccedil;a de rumo na carreira do brit&acirc;nico n&atilde;o foi assim t&atilde;o sem sentido. S&oacute; &eacute; uma pena que esse v&iacute;deo do eclipse seja o &uacute;nico trabalho de Maskelyne que tenha sobrevivido &agrave; passagem do tempo.

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Incrível! Este é o vídeo mais antigo do mundo de um eclipse solar total

Imagem de Remédio mais caro do mundo começa a ser vendido por mais de US$ 2 milhões no megacurioso

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar na atrofia muscular espinhal? Conhecida pela sigla AME, essa condi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica consiste em uma doen&ccedil;a degenerativa que ataca os neur&ocirc;nios motores da medula, fazendo com que os est&iacute;mulos n&atilde;o cheguem como deveriam aos m&uacute;sculos, causando a sua atrofia. A AME se divide em 4 categorias &ndash; a Tipo 1 ou AME infantil - Werdnig-Hoffmann, a Tipo 2 ou AME intermedi&aacute;ria, a Tipo 3 ou AME juvenil - Kugelberg-Welander, e a Tipo 4 ou AME adulta &ndash;, nos casos graves, a expectativa de vida &eacute; inferior aos 2 anos e a morte geralmente ocorre por insufici&ecirc;ncia cardiorrespirat&oacute;ria.
Entretanto, o laborat&oacute;rio su&iacute;&ccedil;o Novartis desenvolveu uma terapia gen&eacute;tica revolucion&aacute;ria baseada em um medicamento chamado Zolgensma que seria bastante efetivo no tratamento da AME. O rem&eacute;dio foi criado a partir de v&iacute;rus modificados que agem sobre as c&eacute;lulas motoras defeituosas dos portadores da condi&ccedil;&atilde;o e s&atilde;o uma op&ccedil;&atilde;o muito mais eficaz e menos dolorosa do que o tratamento atual &ndash; que consiste em submeter os portadores &agrave; aplica&ccedil;&atilde;o de inje&ccedil;&otilde;es bastante dolorosas e n&atilde;o muito efetivas.
<h2>Exorbitante</h2>
O tratamento com o Zolgensma n&atilde;o &eacute; indicado a todos os pacientes de AME, infelizmente, uma vez que &eacute; necess&aacute;rio que ainda existam neur&ocirc;nios motores em situa&ccedil;&atilde;o de terem suas fun&ccedil;&otilde;es reestabelecidas. Mas, quando h&aacute; indica&ccedil;&atilde;o, a terapia oferece resultados bastante significativos aos pacientes desde a primeira aplica&ccedil;&atilde;o. Maravilha, n&atilde;o &eacute; mesmo? Especialmente quando consideramos que 1 entre cada 6 mil a 10 mil pessoas nasce portadora de uma das variedades da atrofia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/31/31164137571058.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / The Hindu)
S&oacute; que existe um pequeno &ldquo;por&eacute;m&rdquo; &ndash; e ele est&aacute; no fato de que pouqu&iacute;ssimos portadores da condi&ccedil;&atilde;o poder&atilde;o custear o rem&eacute;dio. Isso porque, de acordo com Sergio Trujillo, do site <a href="https://www.fayerwayer.com/2019/05/medicamento-caro-mundo-precio/" target="_blank" rel="noopener">FayerWayer</a>, quando o Zolgensma foi desenvolvido, o custo do tratamento causou bastante discuss&atilde;o, uma vez que, por conta de sua complexidade, a estimativa era de que os valores ficariam entre US$ 1,5 milh&atilde;o e US$ 5 milh&otilde;es (entre perto de R$6 e R$ 20 milh&otilde;es).
Agora, o FDA &ndash; ag&ecirc;ncia norte-americana que seria equivalente &agrave; ANVISA aqui no Brasil &ndash; aprovou a comercializa&ccedil;&atilde;o do medicamento nos EUA e definiu o pre&ccedil;o em mais de US$ 2,1 milh&otilde;es (quase R$ 8,5 milh&otilde;es) por aplica&ccedil;&atilde;o, tornando o Zolgensma o rem&eacute;dio mais caso do mundo. A Novartis garantiu que pretende oferecer algumas facilidades para a obten&ccedil;&atilde;o da droga, como o reembolso aos pacientes que n&atilde;o tiverem sucesso com o tratamento, a possibilidade de pagamento ao longo de 5 anos com parcelas de US$ 425 mil (quase R$ 1,7 milh&atilde;o) cada, e descontos a conv&ecirc;nios e seguradoras que ofere&ccedil;am cobertura r&aacute;pida.
Na realidade, em um futuro bem pr&oacute;ximo, existem muitas outras doen&ccedil;as graves que poder&atilde;o ser curadas com terapias como essa desenvolvida pela Novartis. Mas ser&aacute; que demorar&aacute; muito para que os tratamentos cheguem a todos os doentes &ndash; sem distin&ccedil;&atilde;o? Por que a pre&ccedil;os rondando os milh&otilde;es de d&oacute;lares, ser&atilde;o poucos os que poder&atilde;o usufruir dos benef&iacute;cios oferecidos por esses extraordin&aacute;rios medicamentos.

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Remédio mais caro do mundo começa a ser vendido por mais de US$ 2 milhões

Imagem de NASA revisa medições de temperaturas globais e valida tendência de elevação no megacurioso

A NASA est&aacute; entre as institui&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas que se dedicam a monitorar as temperaturas do planeta &ndash; e vira e mexe divulga levantamentos assustadores sobre o quanto elas aumentaram nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Mais especificamente, as medi&ccedil;&otilde;es s&atilde;o conduzidas pelo Instituto Goddard de Estudos Espaciais da ag&ecirc;ncia espacial, mas os levantamentos traziam &ldquo;incertezas estat&iacute;sticas&rdquo;. Entretanto, os dados acabam de passar por revis&otilde;es e, al&eacute;m de tornarem as s&eacute;ries extremamente precisas e muito mais confi&aacute;veis, eles confirmaram a tend&ecirc;ncia de eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas globais.
<h2>Revis&atilde;o necess&aacute;ria</h2>
As temperaturas do planeta come&ccedil;aram a ser registradas em 1880, isto &eacute;, h&aacute; quase 140 anos, e de algumas d&eacute;cadas para c&aacute;, o pessoal da NASA, em parceria com a NOAA &ndash; Administra&ccedil;&atilde;o Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica Nacional, ag&ecirc;ncia norte-americana para assuntos relacionados com a meteorologia, os oceanos, a atmosfera e o clima &ndash;, come&ccedil;ou realizar medi&ccedil;&otilde;es anuais.
Esse trabalho &eacute; realizado a partir de dados coletados por 6,3 mil esta&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas, de pesquisa, embarca&ccedil;&otilde;es e boias que se encontram espalhados por toda a Terra, mas os cientistas respons&aacute;veis pelas estimativas sabiam que poderia haver uma pequena margem de erro nas medi&ccedil;&otilde;es &ndash; a chamada &ldquo;incerteza estat&iacute;stica&rdquo;. Mas, agora, ap&oacute;s as informa&ccedil;&otilde;es passarem por revis&otilde;es, as flutua&ccedil;&otilde;es foram reduzidas para apenas 0,05 &deg;C para as informa&ccedil;&otilde;es coletadas nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, e para 0,15 &deg;C para dados obtidos h&aacute; 140 anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/28/28234020813348.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Universe Today / NASA)
E mais: o estudo conduzido agora apontou que, de 1880 at&eacute; hoje, as temperaturas do planeta sofreram uma eleva&ccedil;&atilde;o de 1,1 &deg;C. Al&eacute;m disso, a an&aacute;lise das informa&ccedil;&otilde;es permitiu que os cientistas conclu&iacute;ssem que os 10 anos mais quentes desde que os registros come&ccedil;aram a ser realizados se deram nas &uacute;ltimas 2 d&eacute;cadas, com 2016 batendo a temperatura mais alta dos &uacute;ltimos (quase) 140 anos &ndash; seguido pelos anos de 2017, 2015 e 2018.
S&oacute; que, al&eacute;m desse levantamento &ndash; realizado por meio dos milhares de equipamentos espalhados pelo mundo &ndash;, a NASA tamb&eacute;m coleta dados e faz o monitoramento das temperaturas globais atrav&eacute;s de outros meios. Um deles &eacute; o sat&eacute;lite Aqua, cuja miss&atilde;o principal &eacute; a de estudar o ciclo da &aacute;gua e &eacute; equipado com um dispositivo que mede a temperatura e umidade atmosf&eacute;ricas, assim como a temperatura do planeta e da superf&iacute;cie dos oceanos, e suas leituras coincidem com o resultado das revis&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/28/28234108828349.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Universe Today / NASA)
Ademais, a NASA e a NOAA n&atilde;o s&atilde;o as &uacute;nicas institui&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas de olho nos term&ocirc;metros e a mesma tend&ecirc;ncia de aquecimento global j&aacute; foi apresentada uma e outra vez. Para piorar, as previs&otilde;es sobre as consequ&ecirc;ncias da eleva&ccedil;&atilde;o das temperaturas &ndash; entre elas, per&iacute;odos mais longos de estiagem, maior incid&ecirc;ncia de inc&ecirc;ndios florestais, derretimento das regi&otilde;es polares etc. &ndash; tamb&eacute;m est&atilde;o se confirmando.

Maria Tamanini