Imagem de Fumaça de queimadas na Amazônia escurece cidades do Centro-oeste e Sudeste no megacurioso

O fenômeno foi observado pelo Copernicus, o programa de observação terrestre por meio de satélites mantido pela União Europeia, e por diversos habitantes das cidades afetadas

Segundo informou a empresa de meteorologia MetSul, a fuma&ccedil;a proveniente de queimadas na regi&atilde;o amaz&ocirc;nica est&aacute; sendo carregada pelo vento desde a manh&atilde; de hoje (19) na dire&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o Sudeste do pa&iacute;s. Diversas cidades na faixa que vai do sul da floresta at&eacute; o litoral do Paran&aacute; e de S&atilde;o Paulo relataram um escurecimento anormal do c&eacute;u e um tom amarelado bastante incomum.
Conforme relataram diversos seguidores da MetSul nas redes sociais, cidades como Londrina e Maring&aacute;, no Paran&aacute;, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul foram cobertas por uma camada de fuma&ccedil;a que escureceu os c&eacute;us juntamente com a nebulosidade causada pela frente fria que estacionou na regi&atilde;o. O aeroporto da capital sul-mato-grossense relatou visibilidade de apenas 6 mil km.
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???? A proje&ccedil;&atilde;o &eacute; que a pluma de fuma&ccedil;a atue hoje no fim do dia e durante a ter&ccedil;a-feira com mais for&ccedil;a no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e estado de S&atilde;o Paulo. <a href="https://t.co/zo4AHOsRku">pic.twitter.com/zo4AHOsRku</a>
&mdash; MetSul.com (@metsul) <a href="https://twitter.com/metsul/status/1163430477128183808?ref_src=twsrc%5Etfw">August 19, 2019</a></blockquote>
O avan&ccedil;o da fuma&ccedil;a das queimadas na regi&atilde;o amaz&ocirc;nica foi flagrado pelo Copernicus, o programa de observa&ccedil;&atilde;o terrestre por meio de sat&eacute;lites mantido pela Uni&atilde;o Europeia. A cidade de S&atilde;o Paulo tamb&eacute;m observou um escurecimento precoce do c&eacute;u no meio da tarde e a colora&ccedil;&atilde;o amarelada foi relatada em diversos pontos da capital paulista.
Muito dessa colora&ccedil;&atilde;o &eacute; causada pelo tempo seco causado pelo chamado ver&atilde;o amaz&ocirc;nico, que facilita o aumento dos focos de inc&ecirc;ndio na regi&atilde;o da floresta e aumenta a quantidade de poeira espalhada pela atmosfera. A uni&atilde;o desse fen&ocirc;meno com a frente fria presente no sudeste causou o escurecimento do c&eacute;u no meio da tarde.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/19/a-19160006897227.jpg" alt="a" />C&eacute;u escurecido de Campo Grande, MS (Fonte: Twitter/@mugsant)

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Fumaça de queimadas na Amazônia escurece cidades do Centro-oeste e Sudeste

Imagem de Quando o gelo do Ártico vai desaparecer? no megacurioso

A preocupação com o aquecimento global não é recente, mas o aumento da emissão de gases tem feito o gelo no ártico diminuir a ponto de projeções apontarem meses inteiros sem gelo

O aquecimento global gera, cada vez mais, in&uacute;meros questionamentos e aumenta a preocupa&ccedil;&atilde;o com o futuro do planeta. Frequentemente pesquisadores v&ecirc;m a p&uacute;blico para falar das condi&ccedil;&otilde;es das geleiras do planeta e a not&iacute;cia dada recentemente n&atilde;o foi nada boa. Diversos relat&oacute;rios detalharam que a perda da cobertura de gelo do ver&atilde;o no &Aacute;rtico est&aacute; muito mais acelerada do que se previa. Al&eacute;m disso, simula&ccedil;&otilde;es discordam entre si ao prever a perda de gelo para o m&ecirc;s de setembro. Algumas apontam que isso acontecer&aacute; j&aacute; em 2020, outras apenas em 2100.

A perda de gelo, apontam especialistas, &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o da variabilidade clim&aacute;tica natural e do aquecimento antropog&ecirc;nico causado pelo aumento das concentra&ccedil;&otilde;es atmosf&eacute;ricas de CO2. Embora historicamente o Oceano &Aacute;rtico estivesse coberto de gelo o ano todo, o monitoramento no m&ecirc;s de setembro se d&aacute; porque essa &eacute; a &eacute;poca do ano com a menor quantidade de gelo marinho e, hoje, essa &aacute;rea &eacute; cerca de metade do que costumava ser.

<img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/15/15211231809234.jpg" width="960" />

Estudos realizados nos &uacute;ltimos tr&ecirc;s anos apontam o aquecimento global como principal fator para a queda, a longo prazo, da camada de gelo no ver&atilde;o. Um desses levantamentos apontou que para cada tonelada m&eacute;trica de CO2 lan&ccedil;ada, tr&ecirc;s metros quadrados de gelo marinho de setembro desaparecem. Levando em conta as atuais taxas globais de emiss&atilde;o de 35 a 40 bilh&otilde;es de toneladas m&eacute;tricas de CO2 por ano, nos pr&oacute;ximos 20 a 25 anos, teremos setembro sem gelo. O estudo mostra ainda que, com outros 1.800 bilh&otilde;es de toneladas m&eacute;tricas de CO2, o &Aacute;rtico provavelmente n&atilde;o ter&aacute; gelo de julho a outubro. 

A rela&ccedil;&atilde;o entre o decl&iacute;nio do gelo e o aquecimento global &eacute; maior do que se supunha. Perdemos pouco mais de quatro milh&otilde;es de quil&ocirc;metros quadrados de gelo marinho a cada grau de aquecimento global.&nbsp;O resultado d&aacute; certeza de condi&ccedil;&otilde;es livres de gelo a cada ver&atilde;o com um aquecimento global de 2 graus.

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Quando o gelo do Ártico vai desaparecer?

Imagem de "O Ebola não é mais incurável": OMS anuncia tratamento eficaz contra doença no megacurioso

Os novos medicamentos desenvolvidos e testados por cientistas na República Democrática do Congo apresentaram resultados impressionantes no combate do vírus

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) e os Institutos Nacionais de Sa&uacute;de (NIH) declararam na segunda-feira (12) que cientistas da Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo desenvolveram um m&eacute;todo clinicamente comprovado de combater o Ebola, uma febre hemorr&aacute;gica viral extremamente contagiosa e fatal.
Os resultados dos testes cl&iacute;nicos duraram cerca de um ano e os resultados s&atilde;o surpreendentemente bons. &ldquo;De agora em diante, n&atilde;o podemos mais dizer que o Ebola &eacute; incur&aacute;vel&rdquo;, disse Jean-Jacques Muyembe, diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisas Biom&eacute;dicas da Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo.
Anteriormente, uma vacina experimental j&aacute; foi capaz de impedir que pessoas contra&iacute;ssem o v&iacute;rus, mas pela primeira vez um tratamento foi capaz de curar pacientes que j&aacute; estavam doentes. Tr&ecirc;s medicamentos foram testados em pacientes infectados os resultados foram comparados com o tratamento realizado com o ZMapp, o rem&eacute;dio que at&eacute; ent&atilde;o demonstrou mais efic&aacute;cia para combater o Ebola, mas que ainda est&aacute; longe de ser o ideal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/13/a-13123330770121.jpg" alt="a" />Cientistas no Congo testaram novas drogas contra o Ebola; taxa de mortalidade caiu para 6%. (Fonte: Getty Images/John Wessels)
Os resultados foram muito mais positivos do que o esperado: enquanto uma pessoa infectada com Ebola tem uma taxa de mortalidade entre 67% e 75%, quem era tratado com o ZMapp tinha esse valor reduzido para 49%. Os testes mostraram que dois dos novos medicamentos &mdash; o REGN-EB3 e o mAb114 &mdash; reduziram a taxa de mortalidade dos pacientes para 29% e 34% respectivamente.
Melhor do que isso, quando o tratamento &eacute; realizado desde o primeiro momento que os sintomas s&atilde;o detectados, as taxas ca&iacute;ram para 11% com o mAb114 e para 6% com o REGN-EB3. Os dados foram t&atilde;o positivos que a fase de testes foi conclu&iacute;da precocemente.
&ldquo;Essas not&iacute;cias s&atilde;o mais um passo para salvar mais vidas&rdquo;, disse Mike Ryan, diretor de emerg&ecirc;ncias de sa&uacute;de da OMS. &ldquo;O sucesso &eacute; claro. Mas tamb&eacute;m h&aacute; uma trag&eacute;dia ligada ao sucesso. A trag&eacute;dia &eacute; que poucas pessoas est&atilde;o sendo tratadas. Ainda estamos vendo muitas pessoas se afastando dos centros de tratamento, pessoas que n&atilde;o s&atilde;o encontradas a tempo de se beneficiar dessas terapias&rdquo;.

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'O Ebola não é mais incurável': OMS anuncia tratamento eficaz contra doença

Imagem de Novo Chernobyl? Explosão na Rússia emite níveis preocupantes de radiação no megacurioso

Enquanto o governo do país nega que o acidente envolva radiação, uma cidade no norte da Rússia detectou níveis muito mais altos do que o normal

Uma suposta explos&atilde;o em um motor de foguetes que se encontrava em uma base militar russa est&aacute; deixando muitas pessoas de cabelo em p&eacute;: al&eacute;m de ter causado dois mortos, o acidente fez aumentar consideravelmente os n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o medidos em uma cidade no norte da R&uacute;ssia.
O acontecimento, que ainda est&aacute; envolto em mist&eacute;rio, fez com que os militares proib&iacute;ssem o acesso de navios em uma ba&iacute;a no Mar Branco. Mesmo com a declara&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Defesa de que n&atilde;o havia motivo para preocupa&ccedil;&atilde;o &mdash; especialmente no que diz respeito a um acidente nuclear &mdash;, as autoridades da cidade de Severodvinsk relataram um pico alto e r&aacute;pido nos medidores de radia&ccedil;&atilde;o.
As autoridades russas continuaram afirmando que nenhum tipo de subst&acirc;ncia perigosa havia sido emitido na atmosfera pela explos&atilde;o e que os 185 mil habitantes de Severodvinsk podem ficar tranquilos. De acordo com o Minist&eacute;rio da Defesa, al&eacute;m dos dois mortos, seis pessoas ficaram feridas.

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Novo Chernobyl? Explosão na Rússia emite níveis preocupantes de radiação

Imagem de Veja imagens do asteroide imenso que passou recentemente perto da Terra no megacurioso

O espaço é, literalmente, a casa dos asteroides, mas o 2019 OK passou pertinho da nossa casa e sua visita foi fotografada

Voc&ecirc; consegue imaginar um asteroide do tamanho de um campo de futebol passar &ldquo;despercebido&rdquo; pr&oacute;ximo &agrave; Terra? Claro que quando falamos do espa&ccedil;o as medidas s&atilde;o um pouco diferentes das que estamos acostumados. O tamanho do asteroide &eacute; de 130 metros de largura e esse &ldquo;pr&oacute;ximo&rdquo; s&atilde;o 73&nbsp;mil quil&ocirc;metros. Pois n&atilde;o s&oacute; aconteceu em julho, como foram captadas imagens do asteroide batizado de 2019 OK.
<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111579-asteroide-nunca-antes-avistado-passa-raspando-pela-terra.htm">Embora o Sol tenha feito uma forcinha para deix&aacute;-lo passar despercebido</a>, o 2019 OK n&atilde;o apenas foi detectado enquanto passava exatamente acima da Terra, como foi &ldquo;fotografado&rdquo;. Um dia depois que o Observat&oacute;rio Sonear (Observat&oacute;rio Austral Para Pesquisas de Asteroides Pr&oacute;ximos &agrave; Terra), que fica em terras brasileiras, em Minas Gerais, descobrir o caminho de aproxima&ccedil;&atilde;o do asteroide, no dia 25 de julho, dois telesc&oacute;pios conseguiram capturar imagens que podem nos dar uma ideia do astro 2019 OK.
Nas imagens captadas, podemos notar um ponto escuro no centro da imagem, que &eacute; o nosso astro em particular, o 2019 OK, e tamb&eacute;m percebemos sua movimenta&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s de um fundo que parecem com listras fracas, mas que na verdade s&atilde;o as estrelas. Ou seja, foi poss&iacute;vel captar a movimenta&ccedil;&atilde;o do asteroide no espa&ccedil;o enquanto &ldquo;raspava&rdquo; a Terra.
<blockquote class="twitter-tweet">
The surprise close approach of asteroid '2019 OK' illustrates need for more eyes on the sky???? Find out more: <a href="https://t.co/mYzmcD5Rtx">https://t.co/mYzmcD5Rtx</a><a href="https://twitter.com/hashtag/PlanetaryDefence?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#PlanetaryDefence</a>?? <a href="https://t.co/J7pfCrJPD8">pic.twitter.com/J7pfCrJPD8</a>
&mdash; ESA Operations (@esaoperations) <a href="https://twitter.com/esaoperations/status/1157289139039027200?ref_src=twsrc%5Etfw">August 2, 2019</a></blockquote>
As imagens conseguiram ainda dar informa&ccedil;&otilde;es importantes para que especialistas conseguissem ter medidas mais precisas tanto da posi&ccedil;&atilde;o quanto do movimento do 2019 OK.
Mas, n&atilde;o h&aacute; motivo para p&acirc;nico. Al&eacute;m de ser bastante comum que asteroides do tamanho do 2019 OK se movimentem pelo espa&ccedil;o, o choque de um deles com a Terra ocorre, em m&eacute;dia, a cada 100 mil anos. J&aacute; o 2019 OK, que foi &ldquo;descoberto&rdquo; por cientistas brasileiros, n&atilde;o deve voltar a se aproximar da Terra pelos pr&oacute;ximos 200 anos.

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Veja imagens do asteroide imenso que passou recentemente perto da Terra

Imagem de Curiosity: sonda da NASA completa 7 anos no solo de Marte no megacurioso

O rover pousou em 2012 no Planeta Vermelho e, desde então, tem auxiliado muito os cientistas a compreender nosso Sistema Solar

O dia 6 de agosto foi marcado pelas celebra&ccedil;&otilde;es do s&eacute;timo anivers&aacute;rio do rover Curiosity em solo marciano. A sonda, enviada pela NASA ainda em 2012, chegou em Marte h&aacute; sete anos e, desde ent&atilde;o, tem ajudado a humanidade a desvendar os mist&eacute;rios do Planeta Vermelho.
As comemora&ccedil;&otilde;es s&atilde;o refor&ccedil;adas ap&oacute;s a perda da comunica&ccedil;&atilde;o com outro rover, a Opportunity, que &ldquo;desapareceu&rdquo; ap&oacute;s uma fort&iacute;ssima tempestade de areia em Marte. A Curiosity, por sua vez, continua firme e forte em seu s&eacute;timo ano de miss&atilde;o enviando dados para cientistas aqui na Terra.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/NJzDNgs7Db8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O rover j&aacute; percorreu um total de 21 quil&ocirc;metros em solo marciano e descobriu que o planeta j&aacute; possuiu condi&ccedil;&otilde;es para ter vida microsc&oacute;pica em um passado remoto. Para comemorar seu anivers&aacute;rio, a Curiosity cavou uma nova amostra da superf&iacute;cie de Marte &mdash; sua 22&ordf; &mdash; para realizar an&aacute;lises importantes para compreendermos as condi&ccedil;&otilde;es do Planeta Vermelho e, quem sabe, chegar l&aacute; pessoalmente em alguns anos.
A Curiosity ainda tem bons anos de funcionamento pela frente caso nada de errado aconte&ccedil;a &mdash; seu sistema de energia nuclear ainda deve demorar para ser gasto e, apenas ent&atilde;o, limitar as opera&ccedil;&otilde;es da sonda. At&eacute; l&aacute;, ainda vai dar para descobrir muito sobre nosso planeta-irm&atilde;o que vive aqui do lado.

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Curiosity: sonda da NASA completa 7 anos no solo de Marte

Imagem de Maria da Penha: Lei era sancionada no Brasil há 13 anos no megacurioso

A lei está ajudando no combate ao feminicídio e à violência doméstica contra a mulher no Brasil

H&aacute; 13 anos, as&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/mulher" target="_blank" title="Mulher">mulheres</a> brasileira t&ecirc;m um recurso legal para combater a viol&ecirc;ncia contra o g&ecirc;nero e tentar acabar com os casos de feminic&iacute;dio. A Lei Maria da Penha, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006, cria mecanismos para coibir a viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar contra a mulher, nos termos do artigo 226 da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal.
O nome da lei se deu em homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica por parte de seu marido Marco Ant&ocirc;nio Heredia Viveros durante 23 anos. Viveros tentou matar Maria da Penha pelo menos duas vezes &mdash; em um desses casos, deixou a mulher parapl&eacute;gica com um disparo de arma de fogo. Sua luta contra a viol&ecirc;ncia inspirou a cria&ccedil;&atilde;o da lei h&aacute; 13 anos.
Os 13 anos da Lei Maria da Penha ser&atilde;o celebrados com eventos, como palestras, oficinas e debates, que v&atilde;o durar o m&ecirc;s inteiro. A ideia &eacute; aumentar a conscientiza&ccedil;&atilde;o das pessoas sobre a viol&ecirc;ncia contra a mulher, que apesar de todos os esfor&ccedil;os, ainda &eacute; um problema imensa que assola a nossa sociedade.

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Maria da Penha: lei foi sancionada no Brasil há 13 anos

Imagem de Afinal, o uso de celular pode mesmo causar mais câncer no cérebro? no megacurioso

Estudos sobre o assunto são inúmeros, mas nenhum até hoje permitiu que afirmássemos categoricamente se o uso do celular faz mal para saúde ou não

N&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil ouvirmos por a&iacute;, quando um novo tipo de tecnologia se torna extremamente popular, que aquilo pode fazer mal de infinitas maneiras. As pessoas mais velhas devem lembrar como as pessoas se preocupavam com a dist&acirc;ncia na qual assist&iacute;amos &agrave; TV de maneira que n&atilde;o prejudicasse nossa vis&atilde;o. A bola da vez agora s&atilde;o, obviamente, os smartphones: ser&aacute; que o uso exagerado deles pode nos causar algum mal, como c&acirc;ncer ou algo parecido?
O grande problema dessa pergunta &eacute; que ela n&atilde;o possui resposta. Ou pelo menos n&atilde;o apenas uma. J&aacute; usamos celulares em larga escala h&aacute; tempo suficiente para que estudos indicassem algumas consequ&ecirc;ncias de us&aacute;-los tanto. Ainda assim, as pesquisas feitas a respeito por uma infinidade de &oacute;rg&atilde;os e institutos especializados apresentam resultados dos mais diversos poss&iacute;veis, m&eacute;todos nem sempre confi&aacute;veis e conclus&otilde;es por vezes precipitadas e tendenciosas.
<h2>20 anos de estudos</h2>
Dessa vez, foi um <a href="https://www.hindawi.com/journals/jeph/aip/7910754/" target="_blank">estudo realizado no Reino Unido</a> que levantou novamente a pol&ecirc;mica. Segundo a pesquisa, que rastreou a incid&ecirc;ncia de todos os casos diagnosticados de c&acirc;ncer cerebral na Inglaterra de 1995 a 2015, o n&uacute;mero de casos se manteve mais ou menos parecido com o passar do tempo com exce&ccedil;&atilde;o para um tipo espec&iacute;fico da doen&ccedil;a, o glioblastoma multiforme, que foi de 953 casos em 1995 para nada menos que 2.531 em 2015.
Tudo isso indicaria, de maneira aparentemente &oacute;bvia, alguma mudan&ccedil;a de h&aacute;bito ou estilo de vida das pessoas
O estudo n&atilde;o se propunha, no entanto, a oferecer um motivo para esse aumento, sendo respons&aacute;vel apenas por apontar o aumento no registro dos casos. Por&eacute;m, foi inevit&aacute;vel que os respons&aacute;veis oferecessem algum tipo de explica&ccedil;&atilde;o que indicasse o motivo de um tipo t&atilde;o espec&iacute;fico de c&acirc;ncer &ndash; e, diga-se de passagem, t&atilde;o agressivo &ndash; aumentasse tanto nesses 20 anos de per&iacute;odo do estudo.
<h2>O que mudou? O celular</h2>
O trabalho em si n&atilde;o &eacute; sobre celulares; &eacute; apenas sobre essa mudan&ccedil;a nos tumores
Tudo isso indicaria, de maneira aparentemente &oacute;bvia, alguma mudan&ccedil;a de h&aacute;bito ou estilo de vida das pessoas e a&iacute; fica bastante f&aacute;cil apontar para o potencial vil&atilde;o: o celular. Claro que s&atilde;o levados em conta outros elementos, como o aumento de todo tipo de emiss&atilde;o de ondas de r&aacute;dio, maior exposi&ccedil;&atilde;o a raio X medicinal, tomografia computadorizada, entre outros.
O foco, por&eacute;m, vai sempre acabar sendo os smartphones e similares, como afirmou um dos pr&oacute;prios autores da pesquisa: &ldquo;O trabalho em si n&atilde;o &eacute; sobre celulares; &eacute; apenas sobre essa mudan&ccedil;a nos tumores... Mas os celulares parecem realmente ser a causa mais prov&aacute;vel&rdquo;, disse Alasdair Philips em depoimento para a CNN.
<h2>"Pode ser que n&atilde;o seja"</h2>
Outros estudos realizados em pa&iacute;ses diferentes, como os Estados Unidos, indicaram resultados muito parecidos, da mesma maneira que algumas pesquisas n&atilde;o s&oacute; diferiram disso, mas mostraram o oposto &ndash; uma redu&ccedil;&atilde;o na incid&ecirc;ncia desse tipo de c&acirc;ncer. No fim das contas, o debate e a d&uacute;vida continuam: celulares causam c&acirc;ncer de cabe&ccedil;a nas pessoas? Keith Neal, professor em&eacute;rito de epidemiologia da Universidade de Nottingham, acha que &eacute; imposs&iacute;vel afirmar isso com base nessas pesquisas:
Como seu uso em larga escala tem menos de 20 anos, ainda n&atilde;o houve nem tempo e nem pesquisas suficientes para que resultados mais precisos fossem obtidos
&ldquo;Os autores demonstram claramente um aumento em um tipo de c&acirc;ncer cerebral, o que &eacute; motivo de preocupa&ccedil;&atilde;o. A sugest&atilde;o de que o uso de telefones celulares &eacute; respons&aacute;vel n&atilde;o pode ser comprovada, j&aacute; que o aumento &eacute; maior em pessoas com mais de 55 anos, que usam celulares muito menos, e houve muito pouco uso de celulares em 1995, quando as taxas j&aacute; estavam aumentando&rdquo;, disse Neal.
No fim das contas, estamos muito distantes de bater o martelo e afirmar categoricamente se o uso de celulares pode ou n&atilde;o apresentar algum risco desse tipo. Como seu uso em larga escala tem menos de 20 anos, ainda n&atilde;o houve nem tempo e nem pesquisas suficientes para que resultados mais precisos fossem obtidos e, portanto, &eacute; imposs&iacute;vel afirmar qualquer uma das respostas com certeza absoluta e garantia cient&iacute;fica de estar certo.<a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/129981-uso-celular-mesmo-causar-cancer-cerebro.htm">Afinal, o uso de celular pode mesmo causar mais câncer no cérebro?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Afinal, o uso de celular pode mesmo causar mais câncer no cérebro?

Imagem de Enxertos de pele artificial podem prevenir diabetes em seres humanos no megacurioso

Ainda em fase de testes, o método funcionou em ratos de laboratório e foi capaz de controlar os níveis de açúcar no sangue dos animais

A engenharia gen&eacute;tica tem sido capaz de produzir solu&ccedil;&otilde;es inusitadas para problemas fisiol&oacute;gicos graves, mas muita coisa ainda est&aacute; em fase de testes. A novidade agora, que vem sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Chicago, pode ser a solu&ccedil;&atilde;o para os problemas de diabetes de maneira relativamente simples: usando enxertos de pele artificial com a estrutura de DNA alterada.
Para provar se isso &eacute; realmente poss&iacute;vel, os cientistas realizaram testes em ratos de laborat&oacute;rio. Primeiramente, os animais tinham suas c&eacute;lulas-tronco alteradas quando rec&eacute;m-nascidos para que fosse poss&iacute;vel controlar os n&iacute;veis de insulina produzidos pelo p&acirc;ncreas. Em seguida, eles eram submetidos a diferentes dietas, desde mais gordurosas at&eacute; mais saud&aacute;veis.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/08/04/04125942659210.jpg" />
<h2>Menos apetite, mais sa&uacute;de</h2>
O m&eacute;todo utiliza um gene que codifica o horm&ocirc;nio chamado pept&iacute;deo semelhante a glucagon 1, ou GLP-1
Nos casos dos ratos que comiam de maneira mais danosa (considerando que a obesidade &eacute; um dos maiores causadores de diabetes tipo 2), os enxertos de pele modificada impediram que eles desenvolvessem a doen&ccedil;a. Isso acontece porque o m&eacute;todo utiliza um gene que codifica o horm&ocirc;nio chamado pept&iacute;deo semelhante a glucagon 1, ou GLP-1. Ele &eacute; respons&aacute;vel pela diminui&ccedil;&atilde;o do apetite e pela regula&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel de a&ccedil;&uacute;cares no sangue.
Ainda muito longe de ser uma solu&ccedil;&atilde;o definitiva para diabetes, o m&eacute;todo mostra que o uso de enxertos de pele modificada geneticamente pode ajudar a desenvolver curas para problemas de sa&uacute;de de maneira mais duradoura e com menos efeitos colaterais.

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Enxertos de pele artificial podem prevenir diabetes em seres humanos

Imagem de Marta no Google: jogadora brasileira é a mais popular na busca global no megacurioso

Marta é sem dúvida uma das maiores jogadoras de futebol de todos os tempos! (e isso inclui os rapazes...)

Um levantamento do&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/google/" target="_blank" title="Google">Google</a> Trends sobre as atletas participantes da Copa do Mundo de Futebol Feminino revela que Marta tem 16% de todo o interesse de busca entre as jogadoras da Copa e &nbsp;41% mais interesse de busca que a segunda colocada, Alex Morgan, da sele&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos. O levantamento captura o interesse de busca dos &uacute;ltimos 7 dias.
Confira o ranking de popularidade das jogadoras da Copa do Mundo de Futebol Feminino, a partir das buscas, nos &uacute;ltimos 7 dias:
<ul>
<li>1. Marta (Brasil)</li>
<li>2. Alex Morgan (Estados Unidos)</li>
<li>3. Amandine Henry (Fran&ccedil;a)</li>
<li>4. Lieke Martens (Holanda)</li>
<li>5. Mallory Pugh (Estados Unidos)</li>
<li>6. Kika van Es (Holanda)</li>
<li>7. Tobin Heath (Estados Unidos)</li>
<li>8. Samantha Kerr (Austr&aacute;lia)</li>
<li>9. Megan Rapinoe (Estados Unidos)</li>
<li>10. Wendie Renard (Fran&ccedil;a)</li>
</ul>
Para n&atilde;o perder nenhuma emo&ccedil;&atilde;o dos jogos da&nbsp;Copa do Mundo de Futebol Feminino, confira a <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/142284-copa-mundo-feminina-assistir-jogos-internet-na-tv.htm" target="_blank">nossa mat&eacute;ria</a> que explica como assistir aos jogos na internet e na TV!<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/142324-marta-google-jogadora-brasileira-popular-busca-global.htm">Marta no Google: jogadora brasileira é a mais popular na busca global</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Rafael Farinaccio