Imagem de História dos efeitos especiais no cinema #1: o início na virada do séc. XIX no megacurioso

A série de matérias do TecMundo vai contar um pouco como o cinema evoluiu na questão de efeitos especiais, como eles eram feitos e de que maneira chegamos até as técnicas modernas de hoje em dia

O&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/cinema" target="_blank" title="Cinema">cinema</a>&nbsp;&eacute; certamente um dos meios de entretenimento mais populares do planeta. Al&eacute;m de constituir uma ind&uacute;stria que gira bilh&otilde;es de d&oacute;lares todos os anos, os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/107439-11-detalhes-em-filmes-que-so-olhos-bionicos-reparam.htm" target="_blank" title="11 detalhes em filmes que s&oacute; olhos bi&ocirc;nicos reparam">filmes</a>&nbsp;tamb&eacute;m podem ser cria&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas que renderam &agrave; categoria o t&iacute;tulo de &ldquo;S&eacute;tima Arte&rdquo;. Sem d&uacute;vida alguma, a produ&ccedil;&atilde;o das pel&iacute;culas marcou profundamente a sociedade humana durante o s&eacute;culo XX e continua atrav&eacute;s do s&eacute;culo XXI.
Independentemente do tipo de filme que voc&ecirc; gosta, todo mundo sabe a import&acirc;ncia dos efeitos especiais no cinema. E por efeitos especiais, n&atilde;o falamos apenas nas dezenas de milhares de soldados e orcs em obras como &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is: o Retorno do Rei&rdquo; ou nas batalhas espaciais da franquia &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/74147-8-curiosidades-sobre-han-solo-da-saga-star-wars.htm" target="_blank" title="8 curiosidades sobre Han Solo, da saga &lsquo;Star Wars&rsquo;">Star Wars</a>&rdquo;, mas sim em viabilizar certas situa&ccedil;&otilde;es que &ldquo;enganem&rdquo; a audi&ecirc;ncia e mostrem nas telonas &ndash; e hoje em dia telas e telinhas &ndash; coisas com as quais apenas poder&iacute;amos imaginar at&eacute; ent&atilde;o.
Esta s&eacute;rie de mat&eacute;rias &mdash; criada pelos nossos colegas do <a href="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank">Tecmundo</a> &mdash; vai tratar da hist&oacute;ria dos efeitos especiais e da evolu&ccedil;&atilde;o dessa pr&aacute;tica, que n&atilde;o est&aacute; presente apenas no cinema, mas tamb&eacute;m na televis&atilde;o, no teatro, nos&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/games" target="_blank" title="Games">video games</a>&nbsp;e outras plataformas. Vamos mostrar tamb&eacute;m como os efeitos especiais se desenvolveram atrav&eacute;s do s&eacute;culo XX e passaram de &ldquo;truques&rdquo; mec&acirc;nicos e ilus&otilde;es de &oacute;ptica para o uso extensivo de computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica na cria&ccedil;&atilde;o de mundos virtuais que povoam as mentes de espectadores no mundo todo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/a-28204029068362.jpg" alt="a" />Viagem &agrave; Lua: Cen&aacute;rios, pr&oacute;teses e maquiagens tamb&eacute;m s&atilde;o efeitos especiais
<h2>A aclamada estreia</h2>
Uma atriz fazendo o papel da monarca condenada se aproxima do carrasco, coloca sua cabe&ccedil;a sobre o bloco de execu&ccedil;&atilde;o e, nesse momento, a c&acirc;mera para de filmar
Para come&ccedil;armos a entender melhor o trajeto e a evolu&ccedil;&atilde;o dos efeitos especiais no cinema, &eacute; bom saber que existem v&aacute;rios tipos deles, cada um com sua aplica&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica, e que as tecnologias envolvidas com eles mudaram bastante com o passar do tempo. Uma coisa, por&eacute;m, n&atilde;o podemos esquecer: efeitos especiais n&atilde;o s&atilde;o apenas imagens geradas por computador ou grande explos&otilde;es, mas sim qualquer artimanha usada para criar uma &ldquo;realidade&rdquo; que s&oacute; vai existir na vis&atilde;o do espectador.
Foi em 1895 que o primeiro efeito especial do cinema chegou aos olhos do p&uacute;blico. Nesse fim de s&eacute;culo XIX, os filmes estavam ainda engatinhando &ndash; era uma tecnologia completamente nova e, em alguns casos, at&eacute; um pouco assustadora para certas pessoas, que ficavam impressionadas com aquelas imagens em movimento. Foi no curt&iacute;ssimo filme &ldquo;The Execution of Mary Stuart&rdquo;, que nos dias de hoje poderia ser chamado de GIF com seus apenas 18 segundos.
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<h2>Cortem as cabe&ccedil;as!</h2>
Nessa pel&iacute;cula, dirigida pelo diretor Alfred Clark e produzido por ningu&eacute;m menos que o famoso inventor Thomas Edison, os espectadores puderam testemunhar a encena&ccedil;&atilde;o da decapita&ccedil;&atilde;o da rainha Maria da Esc&oacute;cia. No filme, uma atriz fazendo o papel da monarca condenada se aproxima do carrasco, coloca sua cabe&ccedil;a sobre o bloco de execu&ccedil;&atilde;o e, nesse momento, a c&acirc;mera para de filmar, os atores figurantes e o carrasco ficam im&oacute;veis e a atriz &eacute; substitu&iacute;da por um boneco representando a rainha.
Isso que come&ccedil;ou como uma manobra simples foi ganhando evid&ecirc;ncia e, claro, se beneficiou das mentes criativas de diretores, produtores e outros profissionais do cinema
Assim que a c&acirc;mera volta a funcionar, o carrasco desce impiedosamente o machado sobre o pesco&ccedil;o de Maria da Esc&oacute;cia &ndash; nesse caso espec&iacute;fico, um boneco vestido como a rainha &ndash; e acaba com sua vida (cinematograficamente falando, &eacute; claro). Pela primeira vez um efeito especial foi usado para criar uma ilus&atilde;o de que algu&eacute;m realmente estivesse perdendo a cabe&ccedil;a diante das c&acirc;meras de modo que todos os pesco&ccedil;os de verdade continuassem totalmente intactos.
Isso que come&ccedil;ou como uma manobra simples, em um v&iacute;deo de meros 18 segundos, foi ganhando evid&ecirc;ncia e, claro, se beneficiou das mentes criativas de diretores, produtores e outros profissionais do cinema que elevaram esses simples experimentos com c&acirc;meras no s&eacute;culo XIX para o patamar de espet&aacute;culos visuais de encher os olhos. Ainda assim, truques como esse continuam sendo usados em produ&ccedil;&otilde;es de v&iacute;deo dos mais diversos tipos ainda com mais capricho e realismo.
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<h2>N&atilde;o &eacute; tudo a mesma coisa</h2>
Efeitos &oacute;pticos ou fotogr&aacute;ficos envolvem t&eacute;cnicas de posicionamento de c&acirc;mera, de ilumina&ccedil;&atilde;o e de filtros que criam as ilus&otilde;es necess&aacute;rias para gerar a &ldquo;magia&rdquo; do cinema
Quando falamos de efeitos especiais, devemos dividir a pr&aacute;tica em duas principais, especialmente com a ascens&atilde;o relativamente recente dos filmes digitais: existem os chamados efeitos visuais, que s&atilde;o aqueles feitos sempre em p&oacute;s-produ&ccedil;&atilde;o, ou seja, ap&oacute;s as filmagens terem sido encerradas. Nessa fase, elementos virtuais s&atilde;o adicionados &agrave;s cenas registradas por meio de computadores, algo bastante comum nas produ&ccedil;&otilde;es hollywoodianas atuais.
A outra parte s&atilde;o os efeitos especiais em si, que por sua vez tamb&eacute;m se subdividem em duas categorias: efeitos mec&acirc;nicos, f&iacute;sicos ou pr&aacute;ticos s&atilde;o aqueles realizados durante as filmagens e usam dispositivos mec&acirc;nicos que interagem com a cena. &Eacute; o caso de cen&aacute;rios, modelos em miniatura, maquetes, bonecos animados e abrangem tamb&eacute;m maquiagem e o uso de pr&oacute;teses para alterar a apar&ecirc;ncia de atores.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/a-28202741225358.jpg" alt="a" />Miniaturas de naves espaciais foram usadas nas filmagens de "Star Wars"
A segunda categoria dos efeitos especiais s&atilde;o os efeitos &oacute;pticos ou fotogr&aacute;ficos, que podem ser usados durante as filmagens ou tamb&eacute;m na p&oacute;s-produ&ccedil;&atilde;o, e envolvem t&eacute;cnicas de posicionamento de c&acirc;mera, de ilumina&ccedil;&atilde;o e de filtros que criam as ilus&otilde;es necess&aacute;rias para gerar a &ldquo;magia&rdquo; do cinema e levar aos espectadores hist&oacute;rias que ultrapassam os limites do realismo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/a-28204602519363.jpg" alt="a" />Truques de perspectiva de c&acirc;mera davam a impress&atilde;o que o ator Harold Lloyd estava realmente pendurado em um alto pr&eacute;dio no filme "O Homem Mosca", de 1923
<h2>A import&acirc;ncia para o cinema</h2>
O reconhecimento da import&acirc;ncia dos efeitos especiais aconteceu cedo na hist&oacute;ria do cinema: em 1928, no jantar inaugural da Academy of Motion Picture Arts and Sciencies, a institui&ccedil;&atilde;o que criou nada menos que a premia&ccedil;&atilde;o do Oscar, deu ao primeir&iacute;ssimo vencedor de melhor filme (o drama &ldquo;Asas&rdquo;, sobre a I Guerra Mundial) uma placa de &ldquo;Melhor Efeitos de Engenharia&rdquo;, quase como uma parabeniza&ccedil;&atilde;o extra pelo feito.
Por&eacute;m, s&oacute; 10 anos depois, em 1938, a Academia agraciou a Paramount com um pr&ecirc;mio extraordin&aacute;rio de efeitos especiais pelo filme &ldquo;Lobos do Norte&rdquo;, do diretor Henry Hathaway. No ano seguinte, a honraria se tornou uma categoria fixa no Oscar com o nome de &ldquo;Melhores efeitos especiais&rdquo; e levava em conta tamb&eacute;m aplica&ccedil;&otilde;es de &aacute;udio. A partir de 1964 as partes visual e auditiva foram separadas e continua assim at&eacute; os dias de hoje.
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<h2>Os primeiros passos mais ousados</h2>
Foi na d&eacute;cada de 1900 que os efeitos especiais realmente come&ccedil;aram a se espalhar pelas produ&ccedil;&otilde;es cinematogr&aacute;ficas, que ainda estavam um mundo distante de serem como s&atilde;o hoje, mas come&ccedil;avam a cair nas gra&ccedil;as de artistas dos mais diversos tipos, de fot&oacute;grafos a diretores de teatro.
O resultado inspirou toda uma gera&ccedil;&atilde;o de cineastas que explorou ainda mais as mais diversas t&eacute;cnicas para criar a &ldquo;magia&rdquo; do cinema
Alguns descobriam macetes de efeitos especiais acidentalmente, como Georges M&eacute;li&egrave;s, que por um travamento em sua c&acirc;mera que filmava a rua, viu um caminh&atilde;o virar um carro funer&aacute;rio e um homem virar uma mulher, tudo usando o mesmo princ&iacute;pio dos 18 segundos da decapita&ccedil;&atilde;o da rainha Maria da Esc&oacute;cia.
M&eacute;li&egrave;s foi um dos grandes pioneiros dos efeitos especiais e sua grande obra de arte &eacute; &ldquo;Viagem &agrave; Lua&rdquo;, que misturou praticamente tudo o que se conhecia na &eacute;poca em termos de efeitos especiais, como anima&ccedil;&atilde;o, stop motion, o uso de miniaturas, truques de c&acirc;mera e de ilumina&ccedil;&atilde;o. O resultado inspirou toda uma gera&ccedil;&atilde;o de cineastas que explorou ainda mais as mais diversas t&eacute;cnicas para criar a &ldquo;magia&rdquo; do cinema.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/28/a-28203504119361.jpg" alt="a" />Cena do filme "Viagem &agrave; Lua": revolu&ccedil;&atilde;o nos efeitos especiais
<h2>Muita coisa pela frente</h2>
Os pr&oacute;ximos cap&iacute;tulos da hist&oacute;ria dos efeitos especiais no cinema v&atilde;o contar um pouco sobre como foram desenvolvidas as t&eacute;cnicas que fizeram com que os filmes ca&iacute;ssem no gosto popular e encantassem milh&otilde;es e milh&otilde;es de pessoas atrav&eacute;s do s&eacute;culo XX. Vamos mostrar as maiores proezas realizadas pelos cineastas, diretores, produtores e at&eacute; atores na hora de criar cenas inacredit&aacute;veis at&eacute; para os menos c&eacute;ticos.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/130728-historia-efeitos-especiais-cinema-1-inicio-virada-sec-xix.htm">Hist&oacute;ria dos efeitos especiais no cinema #1: o in&iacute;cio na virada do s&eacute;c. XIX</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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História dos efeitos especiais no cinema #1: o início na virada do séc. XIX

Imagem de Gênios do Brasil #10: Vital Brazil e o antídoto contra picadas de cobras no megacurioso

A série traz semanalmente perfis de grandes nomes brasileiros da ciência e da tecnologia que fizeram a diferença não apenas no Brasil, mas também no mundo

Observa&ccedil;&atilde;o: h&aacute; uma discuss&atilde;o quanto &agrave; grafia do nome de Vital Brazil, visto que hoje em dia, por determina&ccedil;&atilde;o ortogr&aacute;fica, escrevemos Brasil com a letra S. Por&eacute;m, como se trata de um nome pr&oacute;prio consagrado dessa maneira, decidi manter Brazil com Z na hora de me referir ao cientista.
O d&eacute;cimo e &uacute;ltimo cap&iacute;tulo da s&eacute;rie G&ecirc;nios do Brasil vai contar a hist&oacute;ria de um dos cientistas brasileiros mais famosos dos &uacute;ltimos tempos. Quem acompanhou a sequ&ecirc;ncia de mat&eacute;rias vai saber que ele n&atilde;o &eacute; o primeiro m&eacute;dico imunologista da lista &ndash; muito pelo contr&aacute;rio, visto que j&aacute; falamos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/106477-genios-do-brasil-1-oswaldo-cruz-o-inimigo-numero-1-das-epidemias.htm" target="_blank" title="G&ecirc;nios do Brasil #1: Oswaldo Cruz, o inimigo n&uacute;mero 1 das epidemias">Oswaldo Cruz</a>,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106772-genios-do-brasil-4-adolfo-lutz-medico-tropical-e-doutor-do-mundo.htm" target="_blank" title="G&ecirc;nios do Brasil #4: Adolfo Lutz, m&eacute;dico tropical e doutor do mundo">Adolfo Lutz</a> e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107086-genios-do-brasil-7-carlos-chagas-o-pesadelo-das-doencas-tropicais.htm" target="_blank" title="G&ecirc;nios do Brasil #7: Carlos Chagas, o pesadelo das doen&ccedil;as tropicais">Carlos Chagas</a> &ndash;, ainda assim, nosso personagem tem um destaque imenso e d&aacute; nome a ruas e avenidas, escolas e institutos pelo pa&iacute;s inteiro.
O cientista que carrega sua origem geogr&aacute;fica no nome teve um destaque nacional e internacional pelo trabalho que realizou estudando os soros antiof&iacute;dicos&nbsp;&mdash; ou seja, os medicamentos para tratar picadas de cobras &mdash;, al&eacute;m de ter pesquisado muito tamb&eacute;m outros soros antipe&ccedil;onhentos contra ataques de outros animais venenosos, como aranhas e escorpi&otilde;es. Foi o fundador do Instituto Butantan, existente at&eacute; hoje e refer&ecirc;ncia no estudo de serpentes e outros animais.
<h2>G&ecirc;nios do Brasil: Vital Brazil</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/21/a-21194339781059.jpg" alt="a" />
Vital tem seu primeiro nome por ter nascido no dia de S&atilde;o Vital de Mil&atilde;o e ganhou o Brazil em homenagem ao pa&iacute;s onde nasceu, e Mineiro da Campanha pelo estado e pela cidade onde veio &agrave; luz
Vital Brazil Mineiro da Campanha nasceu em 28 de abril de 1865 na cidade de Campanha, em Minas Gerais. Voc&ecirc; deve ter reparado que essa informa&ccedil;&atilde;o, sobre onde ele nasceu, j&aacute; estava expl&iacute;cita em seu nome, o que &eacute; algo bastante curioso. O pai do futuro cientista, Manuel dos Santos Pereira J&uacute;nior, optou por n&atilde;o passar seu sobrenome de fam&iacute;lia para os filhos, mas sim nome&aacute;-los de acordo com o local onde nasceram.
Assim, Vital tem seu primeiro nome por ter nascido no dia de S&atilde;o Vital de Mil&atilde;o e ganhou o Brazil em homenagem ao pa&iacute;s onde nasceu (escrito assim mesmo, com Z, na &eacute;poca), e Mineiro da Campanha pelo estado e pela cidade onde veio &agrave; luz. Seu pai seguiu a mesma l&oacute;gica com seus irm&atilde;os e os batizou com nomes como Maria Gabriela do Vale do Sapuca&iacute;, Acacia Sensitiva Ind&iacute;gena de Caldas e Oscar Americano de Caldas &ndash; que &eacute; pai do famoso engenheiro Oscar Americano, este, sobrinho de Vital Brazil.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/21/a-21194823319060.jpg" alt="a" />O jovem Vital Brazil na &eacute;poca da faculdade
<h2>Origem "nobre", condi&ccedil;&otilde;es humildes</h2>
N&atilde;o bastasse Vital Brazil ter toda a fama que tem hoje, ele apresenta parentescos importantes. Pelo lado de sua m&atilde;e, Maria Carolina Pereira de Magalh&atilde;es, Vital Brazil era parente distante de Joaquim Jos&eacute; da Silva Xavier, ningu&eacute;m menos que o Tiradentes. Por parte de pai, era primo em primeiro grau de Venceslau Br&aacute;s, presidente do Brasil entre 1914 e 1918. Apesar da &ldquo;nobreza&rdquo; de parentesco, Vital Brazil cursou a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro&nbsp;&mdash; hoje parte da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)&nbsp;&mdash; com dificuldades financeiras, mas se formou em 1891 com louvor.
Muitos dos que chegavam para atendimento em car&aacute;ter de emerg&ecirc;ncia haviam sido picados por animais pe&ccedil;onhentos, em especial cobras
Trabalhou desde muito cedo, com 9 anos de idade. Mudou-se para S&atilde;o Paulo com 15 e l&aacute; viveu at&eacute; os 21, quando rumou para o Rio de Janeiro em busca de formar-se como m&eacute;dico. L&aacute;, para se sustentar durante a gradua&ccedil;&atilde;o, trabalhou como escrevente de pol&iacute;cia e professor, al&eacute;m de ter sido at&eacute; condutor de bonde na Cidade Maravilhosa. Com 26 anos de idade, saiu da Faculdade de Medicina e retornou para S&atilde;o Paulo, mais especificamente Botucatu, onde foi atender pacientes como um m&eacute;dico &ldquo;comum&rdquo;.
L&aacute;, pela primeira vez, Vital Brazil tomou consci&ecirc;ncia de um grave problema entre os camponeses trabalhadores das lavouras de caf&eacute; da regi&atilde;o: muitos dos que chegavam para atendimento em car&aacute;ter de emerg&ecirc;ncia haviam sido picados por animais pe&ccedil;onhentos &mdash;&nbsp;em especial cobras, que habitam os cafezais e acabam se defendendo com picadas venenosas contra a presen&ccedil;a dos humanos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/21/a-21194901256061.jpg" alt="a" />Vital Brasil (no centro) na &eacute;poca de combate &agrave;s epidemias de peste bub&ocirc;nica e febre amarela
<h2>O veneno das serpentes</h2>
Uma nova etapa na carreira de Vital Brazil come&ccedil;ou em 1892, ap&oacute;s ter passado um per&iacute;odo em Paris, na Fran&ccedil;a. Foi quando o cientista se envolveu com o combate a doen&ccedil;as tropicais que assolavam as grandes cidades brasileiras, como a febre amarela, a c&oacute;lera e a peste bub&ocirc;nica, juntamente com Oswaldo Cruz e Adolfo Lutz. Foi por meio desse &uacute;ltimo que o m&eacute;dico come&ccedil;ou a trabalhar com soros antiof&iacute;dicos, lembrando dos agricultores de Botucatu e do problema com as picadas de cobras.
As medidas desenvolvidas pelo m&eacute;dico no tratamento contra picadas de animais venenosos mudaram a maneira como a medicina cuidava de pacientes desse tipo
Vital Brazil recebeu do governo federal a doa&ccedil;&atilde;o da Fazenda Butantan, que hoje &eacute; grande parte do bairro Butant&atilde;, na cidade de S&atilde;o Paulo, e l&aacute; fundou o Instituto Butantan, refer&ecirc;ncia mundial no desenvolvimento de soros antiof&iacute;dicos. Foi l&aacute; que o imunologista fez seu maior e mais reconhecido trabalho: a especificidade dos soros contra o veneno de cobras. O m&eacute;dico desenvolveu ant&iacute;dotos espec&iacute;ficos para cada esp&eacute;cie de serpente e um medicamento universal para ser usado quando n&atilde;o se sabe a origem da pe&ccedil;onha.
N&atilde;o poderia ser diferente: as medidas desenvolvidas pelo m&eacute;dico no tratamento contra picadas de animais venenosos mudaram a maneira como a medicina cuidava de pacientes desse tipo e, obviamente, ajudaram a salvar milhares e milhares de vidas, especialmente de pessoas mais humildes e moradores de &aacute;reas rurais do pa&iacute;s e de diversas localidades do mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/21/a-21194924787062.jpg" alt="a" />Lidando com as cobras do Instituto Butantan
<h2>Legado incompar&aacute;vel</h2>
O cientista passou, posteriormente, um per&iacute;odo na Europa, onde frequentou diversos institutos de sa&uacute;de levando seu conhecimento sobre seu trabalho, incluindo o famoso Instituto Pasteur. Ao retornar, fundou o Instituto de Higiene, Soroterapia e Veterin&aacute;ria em Niter&oacute;i, que hoje se chama Instituto Vital Brazil, em sua homenagem. Revezou o comando desse &oacute;rg&atilde;o com o do Butantan em alguns momentos, mas encerrou sua carreira &agrave; frente do instituto no Rio de Janeiro.
Um comerciante italiano, em sinal de gratid&atilde;o ao m&eacute;dico, escreveu na porta de seu estabelecimento comercial 'Avenida Vital Brazil'
Vital Brazil, antes de tudo, era um adorador do ser humano e fazia de tudo para auxiliar pessoas sem condi&ccedil;&otilde;es. Sempre que retornava, de bonde, para a sede do Instituto Butantan, parava para visitar doentes que viviam nos arredores da antiga fazenda. Um comerciante italiano, em sinal de gratid&atilde;o ao m&eacute;dico, escreveu na porta de seu estabelecimento comercial &ldquo;Avenida Vital Brazil&rdquo;. At&eacute; hoje o logradouro mant&eacute;m o nome, sendo atualmente uma famosa avenida, muito pr&oacute;xima &agrave; Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), no bairro do Butant&atilde;.
Com 21 filhos, divididos entre dois casamentos, Vital Brazil deixou herdeiros de sua genialidade, todos carregando o agora sobrenome &ldquo;Vital Brazil&rdquo; e portando nomes ex&oacute;ticos como o seu. Dividiram-se entre m&eacute;dicos (infectologista, veterin&aacute;rio, psicanalista, entre outros), m&uacute;sicos, engenheiros, ilustradores, todos grandes profissionais em suas &aacute;reas.
Um deles, Vital Brazil Filho&nbsp;&mdash; o que mais seguia o rumo do pai &mdash;, ironicamente faleceu ap&oacute;s co&ccedil;ar o nariz com a m&atilde;o contaminada pelos microrganismos que estudava. Ele tinha apenas 32 anos e j&aacute; havia participado da funda&ccedil;&atilde;o da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niter&oacute;i, juntamente com Am&eacute;rico Braga.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/21/a-21194955069063.jpg" alt="a" />Vital Brazil estampou a nota de 10 mil cruzeiros
<h2>Fim da jornada</h2>
Vital Brazil morreu em 8 de maio de 1950, na cidade do Rio de Janeiro, com 85 anos de idade, em sua resid&ecirc;ncia na praia do Flamengo, ap&oacute;s ter sobrevivido &agrave; peste bub&ocirc;nica e &agrave; febre amarela, ambas contra&iacute;das em seus tempos de luta contra as epidemias. Quem levou o cientista foi um mal chamado uremia, uma concentra&ccedil;&atilde;o muito alta de ureia no sangue, causada por motivo desconhecido.
Dele, ficou um legado gigantesco: n&atilde;o apenas ruas, escolas e tantos institutos que carregam seu nome, mas o trabalho que ajudou &ndash; e ainda ajuda muito &ndash; a salvar centenas de milhares de vidas no mundo todo.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/130486-genios-brasil-10-vital-brazil-antidoto-picadas-cobras.htm">G&ecirc;nios do Brasil #10: Vital Brazil e o ant&iacute;doto contra picadas de cobras</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Gênios do Brasil #10: Vital Brazil e o antídoto contra picadas de cobras

Imagem de Mais da metade dos brasileiros passa 6 horas por dia na internet, diz ESET no megacurioso

A pesquisa da empresa revelou outros números sobre como o brasileiro acessa a internet e o que pensam sobre segurança online

Uma pesquisa realizada pela ESET, empresa que trabalha no ramo de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107072-confira-6-golpes-e-crimes-classicos-da-internet.htm" target="_blank" title="Confira 6 golpes e crimes cl&aacute;ssicos da internet">seguran&ccedil;a</a>&nbsp;e amea&ccedil;as online, revelou que o brasileiro usa bastante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/internet" target="_blank" title="Internet">internet</a>: mais da metade, 53%, passa mais de 6 horas por dia conectados. Os meios pelos quais as pessoas fazem isso, por&eacute;m, s&atilde;o bem diversos, mas o Wi-Fi privado ainda &eacute; l&iacute;der, com 57% dos acessos. J&aacute; 26,6% navegam na internet por meio de banda larga fixa e os 9,4% restantes usam os pacotes de dados m&oacute;veis.
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; seguran&ccedil;a, muita gente ainda &eacute; v&iacute;tima de golpes de todos os tipos realizados pela internet
Cerca de um ter&ccedil;o (30%) das pessoas realizam esse acesso &agrave; internet usando celulares, mas 68% navega por meio dos computadores dos locais onde trabalham. Esse &eacute; a mesma quantidade de pessoas que prefere usar a internet atrav&eacute;s de um PC, enquanto que 26,6% tem o smartphone como meio favorito e a minoria, pouco mais de 7%, divide-se entre o uso da TV e do video game.
<h2>Quem se sente seguro?</h2>
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; seguran&ccedil;a, muita gente ainda &eacute; v&iacute;tima de golpes de todos os tipos realizados pela internet. Das pessoas pesquisadas, pouco mais de um ter&ccedil;o (34,6%) j&aacute; foi v&iacute;tima de alguma amea&ccedil;a desse tipo. A maior parte delas foi v&iacute;tima de phishing (23%), quando &ldquo;pescam&rdquo; seus dados pessoas de maneira criminosa pelo computador.
O pessimismo tamb&eacute;m continua alto: 85% das pessoas consideram que a seguran&ccedil;a online &eacute; ruim e s&oacute; tende a piorar. Como melhorar isso? O povo tamb&eacute;m tem a resposta: 97% das pessoas acham que as escolas deveriam educar os alunos para que evitem cair em golpes online.<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/130347-metade-brasileiros-passa-6-horas-dia-internet-diz-eset.htm">Mais da metade dos brasileiros passa 6 horas por dia na internet, diz ESET</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Mais da metade dos brasileiros passa 6 horas por dia na internet, diz ESET

Imagem de Quem são os cientistas que estão sempre em vigilância nuclear? no megacurioso

Algumas pessoas são responsáveis por vigiar o mundo contra a ameaça nuclear. Quem são esses “heróis” desconhecidos?

Vivemos em uma &eacute;poca em que, por mais que n&atilde;o se compare com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102864-13-coisas-interessantes-que-voce-vai-curtir-saber-sobre-a-guerra-fria.htm" target="_blank" title="13 coisas interessantes que voc&ecirc; vai curtir saber sobre a Guerra Fria">Guerra Fria</a>, a amea&ccedil;a de um&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104791-19-fatos-bombasticos-relacionados-com-artefatos-e-explosoes-atomicas.htm" target="_blank" title="19 fatos &ldquo;bomb&aacute;sticos&rdquo; relacionados com artefatos e explos&otilde;es at&ocirc;micas">ataque nuclear</a> n&atilde;o &eacute; algo assim t&atilde;o distante. As disputas pol&iacute;ticas e ideol&oacute;gicas entre Estados Unidos e Coreia do Norte e os conflitos incessantes na S&iacute;ria s&atilde;o palcos perfeitos para um bombardeio nuclear surpresa, o que poderia ser catastr&oacute;fico para o planeta inteiro.
Pensando nesse risco que a humanidade corre, uma organiza&ccedil;&atilde;o especial foi criada para fazer a vigil&acirc;ncia desse tipo de evento, mais precisamente de testes nucleares que s&atilde;o proibidos h&aacute; 22 anos por meio de um tratado intermediado pela ONU, mas que nem todo pa&iacute;s aceitou (como a Coreia do Norte, o Ir&atilde;, a China e, claro, os Estados Unidos).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/a-09185635806497.jpg" alt="a" />Sistema de monitoramento mundial da CTBTO
<h2>Teste nucleares proibidos</h2>
O sistema automatizado alerta os respons&aacute;veis por essa fiscaliza&ccedil;&atilde;o quando identifica ondas s&iacute;smicas diferentes das naturais &ndash; aquelas produzidas pela movimenta&ccedil;&atilde;o das placas tect&ocirc;nicas
A Comprehensive Nuclear-Test-Ban Treaty Organization (Organiza&ccedil;&atilde;o do Tratado de Proibi&ccedil;&atilde;o Completa de Testes Nucleares), tamb&eacute;m conhecida como CTBTO, &eacute; uma esp&eacute;cie de instituto que tem a responsabilidade de fiscalizar se testes clandestinos est&atilde;o sendo feitos em qualquer lugar do mundo. A CTBTO tem sede em Viena, na &Aacute;ustria, e conta com cientistas &ndash; especialmente sism&oacute;logos &ndash; especialistas em identificar poss&iacute;veis explos&otilde;es at&ocirc;micas, como a que aconteceu perto da Coreia do Norte em setembro do ano passado.
S&atilde;o quatro cientistas que ficam em alerta &ndash; de olho em seus celulares &ndash; durante as 24 horas do dia caso os sensores do CTBTO detectem algum tipo de atividade s&iacute;smica que pode ser ligada &agrave; detona&ccedil;&atilde;o de bombas nucleares. O sistema automatizado alerta os respons&aacute;veis por essa fiscaliza&ccedil;&atilde;o quando identifica ondas s&iacute;smicas diferentes das naturais &ndash; aquelas produzidas pela movimenta&ccedil;&atilde;o das placas tect&ocirc;nicas e que podem causar terremotos e outros tremores.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/a-09185332164496.jpg" alt="a" />Cientistas do CTBTO, da esquerda para a direita: Haijun Wang, Marcela Villaroel Garrido, Fekadu Kebede Alamneh e Ezekiel Jonathan
<h2>An&aacute;lise que n&atilde;o permite erros</h2>
&Eacute; o trabalho dos cientistas em alerta analisar o registro e entender se aquilo realmente n&atilde;o se trata de dados equivocados ou algum erro dos sensores. As ondas s&iacute;smicas t&ecirc;m sua profundidade, dire&ccedil;&atilde;o, tipo e localiza&ccedil;&atilde;o encaminhados para os pa&iacute;ses que assinaram o tratado de 22 anos atr&aacute;s para que seus cientistas cheguem &agrave; conclus&atilde;o que se trata mesmo de uma detona&ccedil;&atilde;o at&ocirc;mica e n&atilde;o alguma manifesta&ccedil;&atilde;o natural.
Com o mundo com os nervos &agrave; flor da pele como est&aacute; nesse momento, provavelmente os cientistas do CTBTO v&atilde;o estar muito mais alertas do que o comum
A responsabilidade pelo envio dos dados, por&eacute;m, &eacute; dos cientistas do CTBTO e qualquer erro que possam cometer &eacute; capaz de desencadear uma sequ&ecirc;ncia de an&aacute;lises e decis&otilde;es equivocadas por parte dos pa&iacute;ses membros da organiza&ccedil;&atilde;o, o que pode ter consequ&ecirc;ncias grav&iacute;ssimas, como at&eacute; declara&ccedil;&otilde;es de guerra infundadas.
Com o mundo com os nervos &agrave; flor da pele como est&aacute; nesse momento, provavelmente os cientistas do CTBTO v&atilde;o estar muito mais alertas do que o comum para tentar flagrar testes nucleares que podem levar a grandes cat&aacute;strofes no mundo. S&oacute; nos resta torcer para que tenham menos trabalho do que o esperado.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/130117-cientistas-sempre-vigilancia-nuclear.htm">Quem são os cientistas que estão sempre em vigilância nuclear?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Quem são os cientistas que estão sempre em vigilância nuclear?

Imagem de Gênios do Brasil #8: Cesar Lattes, o físico injustiçado pelo Prêmio Nobel no megacurioso

Se algum dia o Brasil esteve muito, mas muito perto mesmo de ganhar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/85456-5-vencedores-do-nobel-que-mereciam-devolver-seus-premios.htm" target="_blank" title="5 vencedores do Nobel que mereciam devolver seus pr&ecirc;mios">Pr&ecirc;mio Nobel</a>, n&atilde;o foi pela literatura ou pela paz (o que tamb&eacute;m seria muito merecedor), mas sim pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/fisica-e-quimica" target="_blank" title="F&iacute;sica e Qu&iacute;mica">f&iacute;sica at&ocirc;mica</a>. O personagem da oitava parte da s&eacute;rie G&ecirc;nios do Brasil realizou o que foi provavelmente seu maior feito, juntamente com outros pesquisadores, quando tinha apenas 23 anos. Por ter descoberto uma part&iacute;cula dentro do n&uacute;cleo dos &aacute;tomos &ndash; o m&eacute;son pi &ndash;, foi reconhecido como um dos maiores cientistas brasileiros de todos os tempos, apesar da injusti&ccedil;a ocorrida por n&atilde;o ter sido agraciado com o Pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica por seu trabalho.
Ainda &eacute; confuso o motivo pelo qual o Nobel n&atilde;o foi dado ao renomado cientista &ndash; o pr&oacute;prio j&aacute; falou sobre o assunto &ndash; e muito se especula, falando-se inclusive em politicagem que teria beneficiado o colega ingl&ecirc;s do brasileiro e o deixado de lado, mas casos como esse s&atilde;o complicados para se discutir, ainda mais tanto tempo depois. O importante &eacute; que o personagem sobre o qual falaremos hoje tem uma import&acirc;ncia incalcul&aacute;vel para a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a> no Brasil, e certamente tudo seria muito pior sem sua influ&ecirc;ncia no mundo acad&ecirc;mico tupiniquim.
<h2>G&ecirc;nios do Brasil: C&eacute;sar Lattes</h2>
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Muito precoce em sua carreira como cientista, Lattes fez parte de um grupo de jovens pesquisadores brasileiros brilhantes que surgiram nessa gera&ccedil;&atilde;o
Filho de imigrantes italianos, Lattes nasceu Cesare Mansueto Giulio Lattes na cidade de Curitiba em 11 de julho de 1924, mas ficou famoso com o nome abrasileirado, C&eacute;sar. Mudou-se cedo para S&atilde;o Paulo, onde concluiu seu ensino b&aacute;sico e se graduou em F&iacute;sica e Matem&aacute;tica com apenas 19 anos de idade na Universidade de S&atilde;o Paulo (USP).
Muito precoce em sua carreira como cientista, Lattes fez parte de um grupo de jovens pesquisadores brasileiros brilhantes que surgiram nessa gera&ccedil;&atilde;o nas universidades brasileiras. Em contato com os professores Gleb Wataghin (russo naturalizado italiano) e Giuseppe Occhialini (italiano), Lattes foi parar na Inglaterra &ndash; ap&oacute;s ter fundado com apenas 23 anos o Centro Brasileiro de Pesquisas F&iacute;sicas, no Rio de Janeiro &ndash; e l&aacute; trabalhou com Cecil Frank Powell na Universidade de Bristol.
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<h2>Cientista precoce</h2>
Rec&eacute;m-chegado na Inglaterra, Lattes inteirou-se do trabalho de Powell e, usando uma emuls&atilde;o nuclear utilizada pelo renomado cientista e melhorando-a &ndash; por meio da adi&ccedil;&atilde;o de boro &ndash;, o pesquisador brasileiro foi capaz de identificar uma nova part&iacute;cula subat&ocirc;mica, o que significou uma grande revolu&ccedil;&atilde;o no estudo da f&iacute;sica at&ocirc;mica, criando uma nova &aacute;rea de conhecimento chamada f&iacute;sica de part&iacute;culas.
Lattes foi trabalhar em um laborat&oacute;rio constru&iacute;do na Bol&iacute;via a mais de 5 mil metros de altitude, onde usava chapas fotogr&aacute;ficas para registrar e estudar raios c&oacute;smicos
O professor de Lattes, Occhialini, tamb&eacute;m se envolveu na pesquisa e desenvolveu trabalhos a respeito, mas apenas Powell foi reconhecido pela comunidade cient&iacute;fica e agraciado com o Pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica pelo achado, mesmo com o brasileiro tendo sido extremamente crucial para a descoberta do m&eacute;son pi. Nos anos seguintes, Lattes foi trabalhar em um laborat&oacute;rio constru&iacute;do na Bol&iacute;via a mais de 5 mil metros de altitude, onde usava chapas fotogr&aacute;ficas para registrar e estudar raios c&oacute;smicos. L&aacute; refor&ccedil;ou a natureza de sua descoberta com novos registros e ganhou, ainda cedo na vida, grande fama mundial.
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<h2>Retorno triunfal</h2>
Lattes voltou para o Brasil ap&oacute;s um artigo publicado em outubro de 1947 na revista Nature, uma das mais conceituadas no mundo cient&iacute;fico, e foi ovacionado pela imprensa e o p&uacute;blico como um jovem g&ecirc;nio. No auge de seu sucesso, o cientista retornou &agrave; Europa, mas j&aacute; com outras inten&ccedil;&otilde;es: tinha vontade de ir para a Calif&oacute;rnia testar sua teoria com o aux&iacute;lio do acelerador de part&iacute;culas situado na Universidade de Berkeley, at&eacute; ent&atilde;o o mais potente que existia.
O cientista brasileiro caiu no gosto do p&uacute;blico aqui no Brasil tamb&eacute;m, onde era chamado pela imprensa de 'her&oacute;i da era nuclear'
O cientista brasileiro teve um grande apoio de ningu&eacute;m menos que Niels Bohr, considerado um dos maiores f&iacute;sicos da hist&oacute;ria e vencedor do Pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica ainda em 1922. Chegando aos Estados Unidos, Lattes foi capaz de identificar o m&eacute;son pi sendo gerado artificialmente pela m&aacute;quina, e n&atilde;o apenas pelas emiss&otilde;es c&oacute;smicas que estudou na Europa e nos Andes usando chapas fotogr&aacute;ficas. Esse uso de m&aacute;quinas de grande pot&ecirc;ncia para o estudo da f&iacute;sica fez com que muito dessa ci&ecirc;ncia se voltasse para os Estados Unidos, tornando o pa&iacute;s o novo centro de pesquisas na &aacute;rea.
As descobertas nas quais Lattes estava completamente envolvido sacudiram profundamente a ci&ecirc;ncia, sendo veiculadas tanto nas mais renomadas publica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas quanto em revistas e jornais de grande circula&ccedil;&atilde;o. O cientista brasileiro caiu no gosto do p&uacute;blico aqui no Brasil tamb&eacute;m, onde era chamado pela imprensa de &ldquo;her&oacute;i da era nuclear&rdquo;, algo muito grandioso em plena Guerra Fria.
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<h2>A quest&atilde;o do Pr&ecirc;mio Nobel</h2>
E o Powell, malandro, pegou o pr&ecirc;mio Nobel para ele. Occhialini e eu entramos pelo cano
Muito se discute sobre o merecimento do Pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica que foi dado a Cecil Frank Powell justamente pelo trabalho do qual fez parte crucial o brasileiro C&eacute;sar Lattes. Especula-se que o culpado por apenas Powell ter sido premiado seja o costume da associa&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel pela premia&ccedil;&atilde;o de agraciar apenas os chefes das respectivas pesquisas ganhadoras da honraria, mas fala-se tamb&eacute;m em politicagem e preconceito.
Em uma entrevista para o Jornal da Unicamp, o pr&oacute;prio Lattes comentou o assunto que, para ele, na &eacute;poca, foi &ldquo;malandragem&rdquo; de Powell:
"Sabe por que eu n&atilde;o ganhei o pr&ecirc;mio Nobel? Em Chacaltaya, quando descobrimos o m&eacute;son-pi, se publicou: Lattes, Occhialini e Powell. E o Powell, malandro, pegou o pr&ecirc;mio Nobel para ele. Occhialini e eu entramos pelo cano. Ele era mais conhecido, tinha o trabalho da produ&ccedil;&atilde;o de p&oacute;sitrons em 1933. Depois fui para a Universidade da Calif&oacute;rnia, onde foi inaugurado o sincrociclotron em 1946. J&aacute; era 1948 e estava produzindo m&eacute;sons desde que entrou em funcionamento em 1946, tinha energia mais que suficiente. Ent&atilde;o, detectamos, Eugene Garden e eu, o m&eacute;son artificial, alimentando a presun&ccedil;&atilde;o de retirar do empirismo todas as pesquisas que se relacionassem com a liberta&ccedil;&atilde;o da energia nuclear. Sabe por que n&atilde;o nos deram o Nobel? Garden estava com beriliose, por ter trabalhado na bomba at&ocirc;mica durante a Guerra, e o ber&iacute;lio tira a elasticidade dos pulm&otilde;es. Morreu pouco depois, e n&atilde;o se d&aacute; o pr&ecirc;mio Nobel para morto. Me tungaram duas vezes".
Lattes, por&eacute;m, mais pr&oacute;ximo do fim de sua vida, parecia realmente n&atilde;o ligar muito para o fato de n&atilde;o ter sido agraciado com o pr&ecirc;mio. Para ele, &ldquo;esses pr&ecirc;mios grandiosos n&atilde;o ajudam a ci&ecirc;ncia&rdquo;.
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<h2>Legado e morte</h2>
C&eacute;sar Lattes provavelmente &eacute; mais amplamente conhecido no mundo acad&ecirc;mico brasileiro por dar nome ao sistema de curr&iacute;culos de cientistas, pesquisadores e estudantes. A Plataforma Lattes, criada pelo CNPq, &eacute; amplamente utilizada por alunos, professores e pesquisadores de Universidades brasileiras e registra a vida profissional dos usu&aacute;rios.
O cientista brasileiro tamb&eacute;m fez parte de uma s&eacute;rie de organiza&ccedil;&otilde;es e institui&ccedil;&otilde;es durante sua vida, como a Academia Brasileira de Ci&ecirc;ncias, a Uni&atilde;o Internacional de F&iacute;sica Pura e Aplicada, o Conselho Latino-Americano de Raios C&oacute;smicos, as Sociedades Brasileira, Americana, Alem&atilde;, Italiana e Japonesa de F&iacute;sica, entre outras, al&eacute;m de ter sido mentor de importantes iniciativas, como a forma&ccedil;&atilde;o do Instituto de Matem&aacute;tica Pura e Aplicada, da Escola Latino-Americana de F&iacute;sica e do Centro Latino-Americano de F&iacute;sica.
Cesare Mansueto Giulio Lattes faleceu em Campinas, interior de S&atilde;o Paulo, no dia 8 de mar&ccedil;o de 2005, com 81 anos de idade e em decorr&ecirc;ncia de um ataque card&iacute;aco, deixando para tr&aacute;s um legado de conhecimento cient&iacute;fico incalcul&aacute;vel para a humanidade.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/130039-genios-brasil-8-cesar-lattes-fisico-injusticado-premio-nobel.htm">G&ecirc;nios do Brasil #8: Cesar Lattes, o f&iacute;sico injusti&ccedil;ado pelo Pr&ecirc;mio Nobel</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Gênios do Brasil #8: Cesar Lattes, o físico injustiçado pelo Prêmio Nobel

Imagem de Pornhub: o que os tarados por Star Wars procuram no site no Star Wars Day? no megacurioso

A data comemorativa faz com que muita gente vá atrás de um entretenimento mais, digamos, adulto que tenha como tema a franquia de ficção científica. Confira alguns números revelados pelo Pornhub

Os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/cultura-nerd" target="_blank" title="Cultura Nerd">nerds</a>&nbsp;de plant&atilde;o sabem, sem d&uacute;vida, que hoje &eacute; um dia especial &ndash; trata-se do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/107136-star-wars-day-o-que-os-brasileiros-mais-procuram-sobre-a-saga-no-google.htm" target="_blank" title="Star Wars Day: o que os brasileiros mais procuram sobre a saga no Google?">Star Wars</a>&nbsp;Day, ou May The 4th Be With You, o dia 4 de maio em que a franquia mundialmente famosa &eacute; comemorada e relembrada pelos f&atilde;s. Acontece que o esp&iacute;rito da saga (ou a For&ccedil;a, se preferir) se manifesta de diversas maneiras entre os aficionados e, conhecendo a internet, podemos afirmar com certeza que as buscas por pornografia n&atilde;o sairiam dessa sem ser afetadas.
E para matar essa nossa curiosidade, o famoso site pornogr&aacute;fico Pornhub divulgou na data de hoje (4) alguns dados que mostram como o servi&ccedil;o &eacute; afetado pelos f&atilde;s de Star Wars que, obviamente (ou n&atilde;o), correram para o site para buscar v&iacute;deos pornogr&aacute;ficos inspirados de diversas maneiras pela franquia de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Na data de 4 de maio, a procura por temas relacionados a Star Wars aumenta nada menos do que 1.043%. &Eacute; isso mesmo: mil e quarenta e tr&ecirc;s por cento!
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<h2>L&iacute;der de procuras</h2>
N&atilde;o &eacute; s&oacute; na &eacute;poca do 4 de maio que as buscar por temas relacionados a Star Wars aumentam
Voc&ecirc; deve estar pensando agora: qual ser&aacute; o termo mais procurado durante esse aumento de buscas no Pornhub? A resposta &eacute; fac&iacute;lima &ndash; valendo um copo gelad&iacute;ssimo e azulzinho de leite de bantha, o que ser&aacute; que mais procuram em pornografia dentro do universo Star Wars? Se voc&ecirc; chutou &ldquo;Jar Jar Binks&rdquo;, infelizmente errou a resposta.
Obviamente o termo &ldquo;princess Leia&rdquo; &eacute; o campe&atilde;o disparado, muito provavelmente gra&ccedil;as &agrave; exposi&ccedil;&atilde;o da atriz Carrie Fisher no famigerado biqu&iacute;ni dourado em &ldquo;O Retorno de Jedi&rdquo;, de 1983. Outros termos populares de busca s&atilde;o &ldquo;star wars parody&rdquo;, &ldquo;star wars xxx&rdquo; e &ldquo;star wars rey&rdquo;. Entre as personagens, as femininas lideram e, ap&oacute;s a princesa Leia, v&ecirc;m Rey, Ahsoka Tano, Twi&rsquo;lek, Padm&eacute; Amidala, Sabine Wren, Aayla Secura e Jyn Erso. A &uacute;nica masculina buscada &eacute; Kylo Ren.
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<h2>Basta ter hype</h2>
Por&eacute;m, n&atilde;o &eacute; s&oacute; na &eacute;poca do 4 de maio que as buscar por temas relacionados a Star Wars aumentam. O Pornhub revelou que as procuras crescem tamb&eacute;m na &eacute;poca de lan&ccedil;amento dos filmes mais recentes, &ldquo;O Despertar da For&ccedil;a&rdquo; em 2015, &ldquo;Rogue One: Uma Hist&oacute;ria Star Wars&rdquo; em 2016 e &ldquo;Os &Uacute;ltimos Jedi&rdquo; em 2017. O primeiro apresentou um aumento de 198% nas buscas pornogr&aacute;ficas no dia do lan&ccedil;amento e manteve um bom aumento nos dias posteriores &agrave; estreia.
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Para mais estat&iacute;sticas como esse e outras (em ingl&ecirc;s), acesse <a href="https://www.pornhub.com/insights/" target="_blank">aqui</a> o site do <a href="https://www.pornhub.com/insights/" target="_blank">Pornhub Insights</a> (totalmente seguro para ver no trabalho).<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/129971-pornhub-tarados-star-wars-procuram-site-no-star-wars-day.htm">Pornhub: o que os tarados por Star Wars procuram no site no Star Wars Day?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pornhub: o que os tarados por Star Wars procuram no site no Star Wars Day?

Imagem de Star Wars Day: o que os brasileiros mais procuram sobre a saga no Google? no megacurioso

A Google Brasil está comemorando o dia mundial da franquia que nos levou a uma galáxia distante há muito tempo atrás

May the 4th be with you! Que a For&ccedil;a esteja com todos n&oacute;s nesse 4 de maio, o j&aacute; consagrado <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/datas-comemorativas" target="_blank" title="Datas Comemorativas">Star Wars Day</a>, dia em que se lembra no mundo todo a franquia <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/100042-infografico-de-star-wars-curiosidades-sobre-a-saga-mais-popular-do-cinema.htm" target="_blank" title="Infogr&aacute;fico de Star Wars: curiosidades sobre a saga mais popular do cinema">Star Wars</a>. Com muitas comemora&ccedil;&otilde;es por toda parte, a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104110-25-curiosidades-fascinantes-sobre-os-19-anos-do-google.htm" target="_blank" title="25 curiosidades fascinantes sobre os 19 anos do Google">Google</a>&nbsp;Brasil publicou em seu Twitter oficial uma lista com algumas perguntas que os usu&aacute;rios brasileiros da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104292-homem-e-preso-por-roubo-procurei-no-google-como-assaltar-um-banco.htm" target="_blank" title="Homem &eacute; preso por roubo: &ldquo;Procurei no Google como assaltar um banco&rdquo;">ferramenta de busca</a>&nbsp;mais popular do mundo fazem desde 2004.
Entre as perguntas mais populares feitas pelos usu&aacute;rios relacionadas com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/cinema" target="_blank" title="Cinema">franquia Star Wars</a>, est&atilde;o algumas curiosas, como o motivo da s&eacute;rie ser t&atilde;o popular, qual a ordem dos tantos filmes e, claro, o que seria a misteriosa For&ccedil;a? Ser&aacute; que a sua d&uacute;vida sobre Star Wars est&aacute; na lista? D&ecirc; uma conferida a seguir:
<div align="center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
QUATRO d&eacute;cadas e o brasileiro ainda n&atilde;o sabe a ordem. Mas a gente ama essa fam&iacute;lia mesmo assim ??<a href="https://twitter.com/hashtag/StarWarsDay?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#StarWarsDay</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/MayThe4thBeWithYou?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#MayThe4thBeWithYou</a> <a href="https://t.co/T8W0N4K2nb">pic.twitter.com/T8W0N4K2nb</a>
&mdash; Google Brasil (@googlebrasil) <a href="https://twitter.com/googlebrasil/status/992412268079079424?ref_src=twsrc%5Etfw">4 de maio de 2018</a></blockquote>
</div><a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/129965-star-wars-day-pessoas-procuram-saga-google.htm">Star Wars Day: o que os brasileiros mais procuram sobre a saga no Google?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Star Wars Day: o que os brasileiros mais procuram sobre a saga no Google?

Imagem de Artigo póstumo de Stephen Hawking indica que multiversos seriam finitos no megacurioso

Feito em parceria com o físico Thomas Hertog, o trabalho revisita a teoria de universos paralelos, mas diz ser possível quantificá-los

Alguns meses ap&oacute;s seu falecimento, Stephen Hawking continua deixando mais e mais conhecimento para tr&aacute;s enquanto habitamos esse pequeno planeta que flutua no espa&ccedil;o. <a href="https://link.springer.com/article/10.1007%2FJHEP04%282018%29147" target="_blank">Seu artigo</a>, chamado &ldquo;<a href="https://link.springer.com/article/10.1007%2FJHEP04%282018%29147" target="_blank">A Smooth Exit from Eternal Inflation?</a>&rdquo; ou, em portugu&ecirc;s, algo como &ldquo;uma sa&iacute;da suave da infla&ccedil;&atilde;o eterna?&rdquo;, foi publicado no Journal of High Energy Physics.
Hawking e Hertog descrevem uma realidade na qual nosso universo observ&aacute;vel teria sido derivado de um universo maior e inobserv&aacute;vel
Escrito em parceria com o f&iacute;sico Thomas Hertog, o trabalho aponta para um Universo mais simples do que se pode imaginar, especialmente diante de tantas teorias de multiversos que encontramos hoje em dia na comunidade cient&iacute;fica. &Eacute; exatamente o que parece: muitos pesquisadores consideram a exist&ecirc;ncia de infinitos universos paralelos ao que habitamos, mais ou menos como vemos em algumas obras de fic&ccedil;&atilde;o, mas um pouco mais complicado.
<h2>Universos paralelos por todos os lados?</h2>
Nesse artigo, Hawking e Hertog descrevem uma realidade na qual nosso universo observ&aacute;vel teria sido derivado de um universo maior e inobserv&aacute;vel que &eacute; ditado pela infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica eterna (n&atilde;o estamos falando de dinheiro aqui, ok?).
N&atilde;o estamos reduzidos a um universo &uacute;nico e simples
Em uma entrevista, o falecido cientista j&aacute; explicava sua ideia: &ldquo;A teoria usual da infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica eterna prev&ecirc; que, globalmente, o nosso universo &eacute; como um fractal infinito, com um mosaico de diferentes universos de bolso, separados por um oceano infl&aacute;vel. As leis da f&iacute;sica e da qu&iacute;mica podem diferir de um universo de bolso para outro, que, juntos, formariam um multiverso&rdquo;.
<h2>H&aacute; muitos, mas n&atilde;o tantos</h2>
Enquanto a teoria dos multiversos fala em infinitas realidades paralelas, Hawking e Hertog, no artigo em quest&atilde;o, sugerem que a quantidade de universos pode ser, na verdade, limitada. A teoria deles tamb&eacute;m indica que o in&iacute;cio do nosso universo (aquele em que estamos agora) &eacute; finito e que, de fato, n&atilde;o dever&iacute;amos trabalhar com a estrutura fractal infinita sugerida pela infla&ccedil;&atilde;o eterna em nossa escala menor de universo.
Traduzido pelo pr&oacute;prio cientista: &ldquo;N&atilde;o estamos reduzidos a um universo &uacute;nico e simples&rdquo;, disse Hawking, &ldquo;mas nossas descobertas implicam uma redu&ccedil;&atilde;o significativa do multiverso para uma faixa muito menor de universos poss&iacute;veis&rdquo;.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/129893-artigo-postumo-stephen-hawking-indica-multiversos-finitos.htm">Artigo p&oacute;stumo de Stephen Hawking indica que multiversos seriam finitos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Artigo póstumo de Stephen Hawking indica que multiversos seriam finitos

Imagem de Gênios do Brasil #7: Carlos Chagas, o pesadelo das doenças tropicais no megacurioso

A s&eacute;rie de mat&eacute;rias G&ecirc;nios do Brasil j&aacute; contou hist&oacute;rias de grandes mentes brasileiras em uma grande diversidade de campos da ci&ecirc;ncia, mas a &aacute;rea que mais se repetiu &eacute;, sem d&uacute;vida, a da medicina, infectologia e bacteriologia, com grandes nomes como Oswaldo Cruz e Adolfo Lutz. Nessa s&eacute;tima parte, vamos falar um pouco mais daquele que talvez seja o mais famoso entre eles, um dos brasileiros mais premiados e reconhecidos em sua &aacute;rea aqui no pa&iacute;s e ainda mais no exterior, sendo doutor honoris causa da Universidade de Harvard e da Universidade de Paris.
Nosso personagem de hoje descobriu um protozo&aacute;rio &ndash; que nomeou em homenagem ao colega Oswaldo Cruz &ndash; respons&aacute;vel por uma grave doen&ccedil;a que leva seu sobrenome. Foi o &uacute;nico cientista na hist&oacute;ria da medicina a ter estudado e feito a descri&ccedil;&atilde;o completa de uma doen&ccedil;a, incluindo todas as fases: o pat&oacute;geno, o vetor, os hospedeiros, as manifesta&ccedil;&otilde;es cl&iacute;nicas e a epidemiologia. Esse entendimento t&atilde;o vasto foi essencial para o combate dessa mol&eacute;stia.
<h2>G&ecirc;nios do Brasil: Carlos Chagas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/a-27184929089823.jpg" alt="a" />
Para concluir sua tese, [Chagas] buscou ningu&eacute;m menos que Oswaldo Cruz no Instituto Soroter&aacute;pico Federal
Carlos Chagas nasceu no interior de Minas Gerais, na cidade de Oliveira, no dia 9 de julho de 1879. Filho de fazendeiros de origem portuguesa, Chagas foi influenciado pelos tios, todos formados em S&atilde;o Paulo, a seguir a carreira na medicina ap&oacute;s ter estudado um tempo em Itu, no interior de S&atilde;o Paulo, e ter voltado para Minas Gerais. Tentou ingressar no curso de Engenharia na Escola de Minas de Ouro Preto, mas a vida bo&ecirc;mia fez com que n&atilde;o passasse na prova de admiss&atilde;o (para o bem da ci&ecirc;ncia, provavelmente).
Seu retorno para a cidade natal e o renovado contato com seus tios &ndash; um deles mais especificamente &ndash; despertaram novamente o interesse pela medicina, e Chagas ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, hoje parte integrante da UFRJ, no ano de 1897. Para concluir sua tese, buscou ningu&eacute;m menos que Oswaldo Cruz no Instituto Soroter&aacute;pico Federal. Acabou conseguindo n&atilde;o apenas orienta&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m um emprego e um mestre que viria a se tornar um grande amigo.
Chagas formou-se em Medicina em 1903 e saiu de l&aacute; j&aacute; com certa experi&ecirc;ncia em algumas &aacute;reas, dentre elas a infectologia. Estudou muito sobre a mal&aacute;ria, uma das doen&ccedil;as que mais faziam v&iacute;timas em localidades tropicais &ndash; como o pr&oacute;prio Brasil &ndash;, e seguiu nesse campo para desenvolver sua tese. Declinou o convite de Oswaldo Cruz para continuar no Instituto e foi trabalhar em Niter&oacute;i, no Hospital Jurujuba, enquanto continuava suas pesquisas em um laborat&oacute;rio particular na capital do pa&iacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/a-27172814852732.jpg" alt="a" />Carlos Chagas e pacientes do Hospital Evandro Chagas
<h2>No caminho certo</h2>
A vida de Carlos Chagas ap&oacute;s estar formado foi bastante agitada &ndash; foi a&iacute; que come&ccedil;aram suas pesquisas mais importantes. Enquanto ainda funcion&aacute;rio do Instituto Soroter&aacute;pico Federal, foi respons&aacute;vel pelo controle da mal&aacute;ria em Itatinga, interior de S&atilde;o Paulo, com sucesso in&eacute;dito.
Ainda em busca de controlar a mal&aacute;ria em pequenas cidades do interior do Brasil, o cientista teve contato com o que veio a ser conhecido como Doen&ccedil;a de Chagas
As medidas que tomou se tornaram refer&ecirc;ncia no combate &agrave; doen&ccedil;a em todo o mundo. Em 1906, Chagas retornou ao Instituto Soroter&aacute;pico Federal &ndash; que viria a ganhar o nome de Instituto Oswaldo Cruz em 1908 &ndash; para lidar com a mal&aacute;ria em toda a Baixada Fluminense, mas a descoberta que o tornaria famoso at&eacute; hoje s&oacute; aconteceu a partir de 1907.
Ainda em busca de controlar a mal&aacute;ria em pequenas cidades do interior do Brasil, dessa vez em Minas Gerais, &agrave;s margens do rio S&atilde;o Francisco, o cientista teve contato com o que veio a ser conhecido como Doen&ccedil;a de Chagas. Ele descobriu n&atilde;o apenas o protozo&aacute;rio que causa a mol&eacute;stia &ndash; que batizou como Trypanosoma cruzi em homenagem a Oswaldo Cruz &ndash;, mas tamb&eacute;m o inseto que transmite a doen&ccedil;a, o famoso barbeiro, nome popular do Triatoma insfestans.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/a-27172717273730.jpg" alt="a" />Carlos Chagas recebe a visita do presidente Washington Luis
<h2>Salvando vidas</h2>
A descoberta de todas as fases da doen&ccedil;a e seu tratamento quase rendeu ao m&eacute;dico o Pr&ecirc;mio Nobel de Medicina no ano de 1921
Essa foi a maior descoberta do cientista: ao aprofundar-se na pesquisa da doen&ccedil;a que viria a ganhar seu nome, foi capaz de salvar muitas vidas e entre elas tem destaque a menina Berenice, o primeiro ser humano no qual Chagas estudou os sintomas da mol&eacute;stia. Com apenas 9 meses de idade, a menina havia sido infectada pelo Trypanossoma cruzi por meio da picada do barbeiro, mas foi curada gra&ccedil;as aos cuidados do cientista e morreu s&oacute; com 82 anos.
A descoberta de todas as fases da doen&ccedil;a e seu tratamento quase rendeu ao m&eacute;dico o Pr&ecirc;mio Nobel de Medicina no ano de 1921. Ainda hoje, cerca de 18 milh&otilde;es de pessoas sofrem da Doen&ccedil;a de Chagas e t&ecirc;m alguma chance de retomar a sa&uacute;de gra&ccedil;as ao cientista.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/a-27172530741728.jpg" alt="a" />Carlos Chagas com familiares e colegas de trabalho
<h2>Andando pelo Brasil</h2>
Para aprofundar o estudo e a pesquisa das doen&ccedil;as tropicais, o Instituto Oswaldo Cruz enviou diversos de seus colaboradores para v&aacute;rios cantos do Brasil com o intuito de identificar e esmiu&ccedil;ar novos tipos de mol&eacute;stias. Carlos Chagas esteve na Amaz&ocirc;nia e visitou popula&ccedil;&otilde;es ribeirinhas do Rio Amazonas, al&eacute;m de comunidades de trabalhadores em extra&ccedil;&atilde;o de borracha.
Carlos Chagas tamb&eacute;m foi o respons&aacute;vel pelo controle da Gripe Espanhola, uma forma de gripe que assolou a humanidade e chegou ao Brasil no ano de 1918
Al&eacute;m de ter descoberto plantas potencialmente medicinais na floresta e analisado mais de perto epidemias como a mal&aacute;ria, que era especialmente forte na regi&atilde;o, Chagas foi respons&aacute;vel por alertar as autoridades brasileiras em rela&ccedil;&atilde;o ao saneamento rural, extremamente crucial para se evitar grandes epidemias fora dos centros urbanos brasileiros.
Carlos Chagas tamb&eacute;m foi o respons&aacute;vel pelo controle da Gripe Espanhola, uma forma de gripe que assolou a humanidade e chegou ao Brasil no ano de 1918, especialmente pelos portos do Rio de Janeiro e de Santos. A doen&ccedil;a fez 11 mil v&iacute;timas letais no pa&iacute;s e chegou a afetar dois ter&ccedil;os da popula&ccedil;&atilde;o da ent&atilde;o capital. O m&eacute;dico tomou provid&ecirc;ncias cruciais para que a cat&aacute;strofe n&atilde;o fosse maior.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/a-27172504334725.jpg" alt="a" />O cientista atende crian&ccedil;a supostamente com a Doen&ccedil;a de Chagas
<h2>Chefiando o Instituto</h2>
Chagas deixou como legado sua batalha incans&aacute;vel contra as epidemias tropicais e, especialmente, a preocupa&ccedil;&atilde;o que tinha com os pobres e humildes do interior do pa&iacute;s
Com a morte de seu amigo e orientador Oswaldo Cruz, Carlos Chagas foi nomeado diretor do Instituto Oswaldo Cruz e seguiu o direcionamento dado por seu antecessor, usando como exemplo o Instituto Pasteur, em Paris, e focou em pesquisa e, claro, educa&ccedil;&atilde;o. O m&eacute;dico deu bastante aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s &aacute;reas rurais do pa&iacute;s, muito carentes de saneamento b&aacute;sico e mais fr&aacute;geis em rela&ccedil;&atilde;o a epidemias de doen&ccedil;as. No Instituto, Chagas recebeu a visita de ningu&eacute;m menos que o f&iacute;sico Albert Einstein.
Al&eacute;m de exercer sua fun&ccedil;&atilde;o como diretor do instituto, Chagas foi nomeado pelo presidente Epit&aacute;cio Pessoa para o cargo de diretor-geral de sa&uacute;de p&uacute;blica, algo equivalente a ministro da Sa&uacute;de hoje em dia. Sua administra&ccedil;&atilde;o &eacute; reconhecida como uma das melhores na &aacute;rea at&eacute; hoje, tendo o m&eacute;dico estimulado a cria&ccedil;&atilde;o de institutos de sa&uacute;de e escolas de medicina em v&aacute;rias regi&otilde;es do Brasil.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/a-27172432724722.jpg" alt="a" />Albert Einstein visita o Instituto Oswaldo Cruz
<h2>Fim de uma hist&oacute;ria</h2>
Morando na cidade do Rio de Janeiro, Carlos Chagas faleceu no dia 8 de novembro de 1934, com apenas 55 anos. Deixou como legado sua batalha incans&aacute;vel contra as epidemias tropicais e, especialmente, a preocupa&ccedil;&atilde;o que tinha com os pobres e humildes do interior do pa&iacute;s, quem corria os maiores riscos de doen&ccedil;a pela falta de saneamento b&aacute;sico.
Chagas foi premiado em in&uacute;meros pa&iacute;ses por suas contribui&ccedil;&otilde;es para a medicina, a bacteriologia e a epidemiologia e pode ser considerado um dos g&ecirc;nios brasileiros que mais colaboraram mundialmente para algo com o que se importava muito: o bem-estar do ser humano.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/129762-genios-brasil-7-carlos-chagas-pesadelo-doencas-tropicais.htm">G&ecirc;nios do Brasil #7: Carlos Chagas, o pesadelo das doen&ccedil;as tropicais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Gênios do Brasil #7: Carlos Chagas, o pesadelo das doenças tropicais

Imagem de Site permite ouvir MP3 com a mesma qualidade das antigas fitas cassetes no megacurioso

Os erviço é perfeito para os mais nostálgicos – e mais velhos – que querem relembrar como era o tipo de som nas saudosas fitas que ouvíamos no walkman

Voc&ecirc;, jovem, que j&aacute; nasceu imerso na era do MP3 e das plataformas de streaming de &aacute;udio digital, tem ideia do que era ouvir m&uacute;sica a partir de fitas cassete? Talvez sequer saiba do que se trata, e na febre de lan&ccedil;amento do filme &ldquo;Vingadores: Guerra Infinita&rdquo;, vale lembrar do Senhor das Estrelas de &ldquo;Guardi&otilde;es da Gal&aacute;xia&rdquo; e sua mixtape com os melhores hits dos anos 1980.
Se voc&ecirc; quer saber qual era a sensa&ccedil;&atilde;o de ouvir uma fita cassete naquele walkman surrado ou no famoso microsystem, ou ainda melhor, se voc&ecirc; que j&aacute; passou dos 30 e quer matar a saudade de &aacute;udio de baixa qualidade &ndash; mas sem d&uacute;vida extremamente nost&aacute;lgico &ndash;, basta acessar o site WebCassete, criado pela Klysmafax, onde &eacute; poss&iacute;vel subir can&ccedil;&otilde;es em MP3 e desfrutar do melhor som estilo anos 1980 e 1990.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/26/a-26184235575255.png" alt="a" />A interface do WebCassette
<h2>Do presente para o passado</h2>
Ao acessar o site em qualquer navegador, voc&ecirc; pode fazer o upload de alguma faixa no formato MP3 e conferir como ela fica na vers&atilde;o fita cassete. O painel de controle da plataforma mostra uma fita &ndash; inclusive com os rolinhos magn&eacute;ticos que v&atilde;o diminuindo de um lado e aumentando do outro conforme a m&uacute;sica &eacute; tocada.
Alguns comandos podem ser ativados para alterar a qualidade da m&uacute;sica, como efeitos Dolby, qualidade da fita (lembra que, quanto mais vezes grav&aacute;vamos &aacute;udio sobre &aacute;udio, pior ela ficava?), qualidade do motor e do cabe&ccedil;ote do player. Tudo isso afeta como o &aacute;udio vai sair e qu&atilde;o nost&aacute;lgica vai ser a experi&ecirc;ncia do usu&aacute;rio. Est&aacute; esperando o que para voltar para a &eacute;poca das fitas cassete?

Rafael Farinaccio