Imagem de Cientistas revelam as causas do desaparecimento da megafauna asiática no megacurioso

Extinção de diversas espécies, incluindo o Homo erectus, pode ter ocorrido devido a mudanças climáticas e geológicas

Há mais de 100 mil anos, todos os continentes da Terra contavam com <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/85374-conheca-6-animais-gigantescos-e-assustadores-que-ja-habitaram-a-australia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">animais grandiosos</a>, compondo o que a comunidade científica chama de megafauna. Não se sabe exatamente o que os levou à extinção, se causa humana ou climática, mas pouca atenção foi dada às espécies perdidas no sudeste da Ásia. Julien Louys, da Universidade Griffith (Austrália), decidiu lançar luz sobre o cenário e, em um estudo que reconstruiu as dietas de vários animais desaparecidos da região a partir dos isótopos de seus dentes, descobriu que a transformação de florestas tropicais em savanas e vice-versa ao longo de 2,6 milhões de anos acabou com diversos exemplares – incluindo o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108643-treta-na-ciencia-pesquisador-propoe-que-homo-erectus-morreu-de-preguica.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Homo erectus</a>, provavelmente.



Louys e seu colega, Patrick Roberts, do Max Planck Institute for the Science of Human History (Alemanha), explicam que os elementos analisados mostram que, no início da Era do Gelo, florestas tropicais eram abundantes por lá, mas foram substituídas por pastagens há cerca de 1 milhão de anos, fazendo com que algumas figuras prosperassem, como nosso familiar distante e o Stegodon, parente dos elefantes. Outras sumiram, a exemplo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/42331-10-gigantes-animais-pre-historicos-e-assustadores.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Gigantopithecus black</a>, o maior macaco que já existiu. Entretanto, as coisas mudaram novamente um tempo depois.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/09/09113237115076.jpg" alt="Stedogon, uma das espécies que prosperaram na savana asiática." /><figcaption>Stedogon, uma das espécies que prosperaram na savana asiática.</figcaption></figure>



Uma combinação de alterações de temperaturas e mudanças geológicas regionais elevou o número de chuvas e possibilitou uma nova expansão das florestas, mantidas até o desmatamento em escala industrial. No processo, muitas espécies de savana morreram, incluindo alguns de nossos parentes mais próximos. &#8220;Apenas nossa espécie, Homo sapiens, parece ter as habilidades necessárias para explorar ambientes de floresta tropical e se manter com sucesso&#8221;, detalha Roberts.



&#8220;Todas as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108488-nova-teoria-pode-explicar-porque-somos-os-unicos-humanos-na-terra.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">outras espécies de hominídeos</a> foram aparentemente incapazes de se adaptar a esses ambientes dinâmicos e extremos.&#8221;



<h2>Novos perigos, novos desafios</h2>



Com essas informações, os pesquisadores afirmam não ter sido à toa a chegada dos primeiros humanos modernos à área entre 72 mil e 42 mil anos atrás, já que foi justamente o período em que as florestas tropicais começaram a ganhar relevância uma vez mais.&nbsp;



Agora, infelizmente, espécies que dependem desses ambientes estão lutando contra a extinção – já que eles estão sendo devastados para darem lugar a plantações que sustentem a produção mundial de <a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/71575-nutella-entra-na-lista-de-viloes-que-prejudicam-o-meio-ambiente.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">óleo de palma</a>. &#8220;Os mamíferos do sudeste asiático estão sob ameaça sem precedentes pelas ações dos humanos. Corremos o risco de perder algumas das últimas megafaunas que ainda andam pela Terra&#8221;, alerta Louys.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/09/09113432538077.jpg" alt="Orangotango, uma das espécies que dependem de florestas tropicais e correm o risco de desaparecer." /><figcaption>Mamíferos que dependem de florestas tropicais correm o risco de desaparecer.</figcaption></figure>



&#8220;Nossa perspectiva de longo prazo, portanto, fornece percepções críticas que são relevantes para as prioridades de conservação atuais&#8221;, defendem os cientistas, afirmando que, com o conhecimento adquirido, é possível reverter a situação.

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Cientistas revelam as causas do desaparecimento da megafauna asiática

Imagem de Conheça a águia-de-haast, rainha extinta da Nova Zelândia no megacurioso

Ave pesava cerca de 14 quilos e tinha aproximadamente 2,5 metros de envergadura, mas desapareceu há 600 anos com a chegada dos primeiros colonizadore

Caso você morasse na região da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42261-proxima-parada-nova-zelandia-descubra-o-que-ha-nessas-ilhas-da-oceania.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Nova Zelândia</a> antes do ano 1400 e decidisse passear um pouco, é possível que se deparasse com alguma águia-de-haast e se impressionasse com o animal, que, infelizmente, foi extinto devido à ação humana. Mesmo com o desaparecimento da espécie, entretanto, estudos científicos foram (e são) capazes de nos dizer um pouco mais sobre a ave de rapina que, certamente, marcou presença na História.



Pesando cerca de 14 quilos e com quase 2,5 metros de envergadura de uma asa à outra, os exemplares, considerados os maiores predadores locais, viviam em um ecossistema no qual se encontrava uma variedade impressionante de vida selvagem. 



Devido a seu tamanho, que deixaria as <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112351-conheca-a-harpia-uma-das-maiores-aves-do-mundo.htm" target="_blank">harpias</a>, maiores existentes hoje em dia, no chinelo, levantar voo não era exatamente fácil – ainda mais para as fêmeas, mais pesadas que os machos. Sendo assim, pesquisadores acreditam que planavam pouco e preferiam se empoleirar em locais cuja vista permitisse a identificação de presas em potencial – especialmente moas gigantes, aves de aproximadamente 230 quilos.



Mesmo estando no topo da cadeia alimentar, se lançando com a força de um bloco de concreto que cai do topo de um prédio de oito andares e possuindo poderosas garras, as águias-de-haast não resistiram à chegada dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/cultura/102184-mokomokai-conheca-a-historia-das-cabecas-preservadas-dos-maoris.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">maoris</a>, primeiros colonizadores vindos da Polinésia no século 13, que caçaram indiscriminadamente sua principal fonte de alimentação e causaram o fim de ambas as criaturas.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/08/08114613514145.jpg" alt="Garras poderosas e tamanho majestoso não impediram a extinção das águias-de-haast." /><figcaption>Garras poderosas e tamanho majestoso não impediram a extinção das águias-de-haast.</figcaption></figure>



<h2>De onde veio e para onde foi</h2>



Histórias e representações da águia-de-haast surgiram no folclore e nas obras de arte dos então recém-chegados, cujas lendas e desenhos eram registrados em cavernas, sugerindo um curto período de convivência, não exatamente pacífica. Ainda que vitimassem principalmente outras aves, a tradição oral dos maori conta que <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/37368-lendaria-ave-devoradora-de-criancas-pode-realmente-ter-existido.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">crianças também eram atacadas</a> por elas, e estes eram os únicos relatos existentes até 1871.



Nesse ano, Frederick Fuller, taxidermista europeu, desenterrou ossos da espécie enquanto explorava um pântano em North Canterbury e levou a informação ao diretor do Museu de Canterbury, Julius von Haast, que publicou a primeira descrição científica do achado. Depois disso, novas escavações foram realizadas e forneceram à Ciência detalhes inéditos – que são revelados até hoje.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://i.pinimg.com/originals/10/16/51/101651f8f8851e96e6b4af6af9abfc5d.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/08/08114703592147.jpg" alt="Tradição oral dos maori relatam ataques a crianças." /></a><figcaption>Tradição oral dos maori relatam ataques a crianças.</figcaption></figure>



Uma análise genética realizada em 2019 causou espanto a pesquisadores, pois mostrou que a águia pequena, nativa da Austrália, tem relação direta com a extinta na Nova Zelândia e que as duas possuem um ancestral em comum, surgido no início da última <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105238-voce-sabe-com-qual-frequencia-a-terra-mergulha-em-eras-do-gelo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Era do Gelo</a>.&nbsp;



Enquanto a mais nova tem apenas 1 milhão de anos, a águia-de-haast pode ter chegado à sua morada 2 milhões de anos atrás. &#8220;Em uma escala de tempo evolucionária, isso é essencialmente ontem&#8221;, declara Michael Knapp, pesquisador do Departamento de Anatomia da Universidade de Otago e líder do estudo.

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Conheça a águia-de-haast, rainha extinta da Nova Zelândia

Imagem de Setembro foi o mais quente em mais de 30 anos no megacurioso

Diversas regiões apresentaram características incomuns no período, e consequências apareceram todos os dias nos noticiários

Pandemia, incêndios, tempestades e altas temperaturas estão tornando 2020 inesquecível – não no bom sentido. Infelizmente, outro recorde foi batido pelo planeta, despertando preocupações de especialistas ao redor do globo: setembro deste ano foi o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/108335-9-informacoes-que-voce-talvez-desconheca-sobre-as-ondas-de-calor.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">mais quente</a> desde que registros mundiais foram iniciados pelo ERA5, há mais de três décadas.&nbsp;



Nesse mês, de acordo com Climate Change Service, parte do programa European Union&#8217;s Earth Observation, a Terra esteve 0,5 °C mais aquecida que em 2019, último recorde estabelecido. Diversas regiões, inclusive, enfrentaram condições nada comuns para o período.



Entre as ocorrências de meses anteriores, uma cidade da Sibéria, em junho, chegou à <a href="https://www.megacurioso.com.br/meteorologia/66217-com-calor-confira-7-temperaturas-que-ja-bateram-recorde-ao-redor-do-mundo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">maior temperatura registrada</a> acima do Círculo Polar Ártico, impressionantes 38 °C. Além disso, inverno e primavera, por lá, também não foram os mesmos, com uma média de 10 °C acima do normal. Já em agosto, na Califórnia, o Vale da Morte apresentou a maior temperatura registrada em mais de um século e uma das mais altas do planeta: 54,4 °C.



Los Angeles não ficou de fora das estatísticas, com 49,4 °C, recorde de todos os tempos documentados. Entretanto, engana-se quem pensa que tudo isso acabou em setembro.



No Brasil, na última terça (6), sete cidades do Paraná superaram todas as marcas desde o início da série do Sistema Meteorológico do Paraná, sendo que Loanda atingiu 43 °C. Em Curitiba, conhecida pelo frio, 35,6 °C foi a máxima no dia 2 de outubro (última sexta). Lins, em São Paulo, na última quinta (7), marcou 43,5 °C. Estes são apenas alguns exemplos, pois a lista é longa&#8230; Bem longa!



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/09/09102046351046.jpg" alt="Recordes de temperatura foram registrados no mundo todo." /><figcaption>(Fonte: Unsplash/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>Menos florestas, menos gelo</h2>



Não é apenas a população que sofre as consequências dessas mudanças drásticas, já que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115686-como-se-formam-tornados-de-fogo-e-por-que-eles-serao-mais-comuns.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">eventos climáticos ainda mais intensos</a> são gerados a partir do clima seco e quente.



Incêndios na Califórnia destruíram cerca de 1,6 milhão de hectares e têm crescido cada vez mais desde 1950, afirma a California Environmental Protection&#8217;s Agency&#8217;s Air Resources Board. A temporada está longe de acabar. No Brasil, o fogo já consumiu 26,5% do Pantanal: quase 4 milhões de hectares, área pouco menor que o estado do Rio de Janeiro. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116247-amazonia-se-aproxima-do-ponto-em-que-nao-vai-mais-se-recuperar.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">A Amazônia pode não se recuperar</a>.



Por fim, em setembro, também foi registrado a segunda menor quantidade de gelo marítimo no mundo. &#8220;Isso não foi totalmente inesperado, já que a extensão do material tem diminuído há várias décadas, e este é o mês que tende a apresentar as menores taxas do ano&#8221;, explica em nota o Copernicus Climate Change Service.

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Setembro foi o mais quente em mais de 30 anos

Imagem de Campo magnético visto em buracos negros pode ser criado na Terra no megacurioso

Modelos e simulações gerados em supercomputadores mostram que dar origem a um campo magnético com essa potência já é possível, mas a conta de luz pod

Nosso planeta é, constantemente, bombardeado por radiação cósmica, sendo que grande parte dela é barrada por uma proteção natural, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115156-como-o-campo-magnetico-da-terra-se-origina.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">campo magnético</a>, que, apesar de fundamental para a existência da vida, não é potente em termos universais. Só para se ter uma ideia, a força necessária para que a agulha de uma bússola aponte para o norte é de 0,3 a 0,5 gauss – enquanto avanços tecnológicos proporcionaram a criação de dispositivos de ressonância que chegam a 105 mil gauss (10,5 teslas).&nbsp;



O máximo atingido artificialmente em um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109313-cientistas-explodem-laboratorio-ao-criar-campo-magnetico-digno-de-recorde.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">teste de laboratório</a> com o uso de lasers foi de 1,2 mil teslas – nada mais que isso. Entretanto, pesquisadores da Universidade de Osaka, Japão, publicaram um estudo no qual afirmam ser possível criar campos magnéticos de 1 milhão de teslas (1 megatesla) aqui mesmo, na Terra (o equivalente ao de muitos buracos negros).



O engenheiro Masakatsu Murakami e sua equipe, por meio de simulações e modelos, descobriram que disparar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111930-5-usos-futuristas-para-o-laser-mas-que-ja-estao-aqui.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">pulsos de laser</a> ultraintensos em tubos ocos com apenas alguns mícrons de diâmetro poderia energizar os elétrons na parede desses ambientes e fazer com que alguns saltassem para a cavidade oca no centro, implodindo tudo. Aí, as interações dos elétrons ultraquentes e o vácuo criado conforme o tubo implode cria um fluxo de corrente elétrica, responsável por amplificar um campo magnético existente em duas a três ordens de magnitude.



Tudo dura apenas 10 nanossegundos e desaparece, tempo suficiente para diversos experimentos avançados e muito menos que o necessário para piscar os olhos.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/08/08100800429066.jpg" alt="Aparelhos de ressonância são fontes artificiais de campos magnéticos bem mais potentes que muitos por aí." /><figcaption>Aparelhos de ressonância são fontes artificiais de campos magnéticos bem mais potentes que muitas por aí.</figcaption></figure>



<h2>Será que dá?</h2>



Supercomputadores foram utilizados para chegar a esse resultado, mas, para transformar a teoria em prática, é preciso muito mais. Já é possível concretizar a façanha com equipamentos existentes; ainda assim, um pulso de 0,1 a 1 quilojoule exigiria de 10 a 100 petawatts (10 a 100 quatrilhões de watts). Imagine o susto na hora de pagar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/energia/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">conta de luz</a> no fim do mês?



Brincadeiras à parte, lasers com potência mínima para a geração de um campo magnético do tipo estão sendo implantados na European Extreme Light Infrastructure, e cientistas chineses declararam em 2018 a intenção de construir um de 100 petawatts no Station of Extreme Light – que deve entrar em operação em 2023.



Busca de matéria escura e confinamento de plasma em reatores de fusão nuclear para geração de energia estão entre as expectativas. Quem sabe o que o futuro nos reserva?

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Campo magnético visto em buracos negros pode ser criado na Terra

Imagem de 'Frango' à base de plantas começa a chegar a mais mercados no megacurioso

Alimento vegetal similar ao frango da startup espanhola Heura começa a chegar ao Reino Unido

Alternativas veganas à proteína animal desenvolvidas pela Heura, startup sediada em Barcelona, Espanha, acabam de chegar ao mercado britânico, expandindo a disponibilidade global do alimento alternativo. O alimento já chega a países como&nbsp;Andorra, Portugal, França, Holanda, Singapura, Hong Kong, Chile e, agora, Reino Unido.



Trabalhando com os distribuidores locais The Vegan Kind e Planet Organic, a empresa iniciou a comercialização de três produtos de sua linha no Reino Unido,&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137683-hamburguer-carne-sem-carne-ganha-nova-versao-sem-gluten.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">opções 100% vegetais</a>&nbsp;de frango mediterrâneo, tradicional e empanado – todos compostos por &#8220;soja, azeite, sal e especiarias da Europa&#8221;. O movimento foi bem calculado.



A partir de uma pesquisa realizada pela própria companhia, foi constatado que 65% dos consumidores da terra da rainha preferem alimentos sem origem animal na hora das compras, taxa que, em 2017, era de apenas 30%. Além disso, o levantamento sugere que a pandemia foi responsável por acelerar a adoção de proteínas vegetais e que o preço também é um fator importante.



Presente em mais de 3 mil pontos de venda espalhados pela sua&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/141996-empresa-produzira-tenis-veganos-partir-garrafas-pet-recicladas.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">terra natal</a>, a Heura foi fundada em 2017 e, na cidade em que nasceu, já faz parte do cardápio de diversos restaurantes, o que destacou sua presença por lá. Somente em 2019, teve um crescimento de 460%.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/05/05105630702191.jpg" alt="Proteína 100% vegetal de startup é alternativa à carne de frango.">Proteína 100% vegetal de startup é alternativa à carne de frango.



<h2>Saúde e economia</h2>



De acordo com a startup, seu frango à base de plantas contém a mesma quantidade de proteínas que o alimento de origem animal. Ela afirma, ainda, ser &#8220;um dos mais saudáveis do mercado&#8221;, apresentando 43% menos gordura que a média industrial e apenas um terço da encontrada na opção tradicional. A pouca quantidade de ingredientes que emprega, justifica a companhia, é para tornar o produto o mais limpo possível e atrativo a quem torce o nariz para processados.



&#8220;O Reino Unido é o mercado de alimentos à base de plantas de crescimento mais rápido na Europa e, considerando a evolução da Heura, este é o momento certo para entrarmos no cenário&#8221;, afirma Marc Coloma, CEO da empresa. &#8220;Confiamos no valor nutricional excepcional de nossos produtos, que têm um rótulo limpo e estão entre os mais saudáveis disponíveis. Oferecemos a única carne de base vegetal feita com azeite, respeitando nossa herança mediterrânea.&#8221;



<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/204852-frango-base-plantas-comeca-chegar-mercados.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/mercado/204852-frango-base-plantas-comeca-chegar-mercados.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">&#8216;Frango&#8217; à base de plantas começa a chegar a mais mercados</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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'Frango' à base de plantas começa a chegar a mais mercados

Imagem de Choque de buracos negros gera mais ondas gravitacionais do que se pensava no megacurioso

Na colisão, um terceiro se forma, e seu comportamento pode dar novas pistas sobre o processo

Buracos negros fazem parte, facilmente, do grupo de objetos mais fascinantes do Universo. Quanto mais se descobre sobre suas características, mais incríveis parecem, e uma informação inédita divulgada na revista&nbsp;Communications Physics&nbsp;concede um tempero especial:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177327-astronomos-detectaram-maior-fusao-buracos-negros-historia.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">quando dois se fundem</a>, além de criarem, em uma fração de segundo, um terceiro, o elemento recém-nascido gera ondas de energia imensas, chamadas chirps, diversas vezes, e não apenas uma como se pensava. Entender o comportamento do que resta após esses choques colossais pode dar pistas sobre os processos que os envolvem.



Veja também:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/204846-premio-nobel-fisica-reconhece-descobertas-buracos-negros.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Prêmio Nobel de Física reconhece descobertas sobre buracos negros</a>



Christopher Evans, coautor do estudo e estudante de pós-graduação do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA), explica como a equipe por trás da novidade chegou aos resultados publicados: &#8220;Fizemos simulações de colisões de buracos negros usando supercomputadores e, em seguida, comparamos a rápida mudança de forma do buraco negro remanescente com as ondas gravitacionais que ele emite&#8221;. &#8220;Descobrimos que esses sinais são muito mais ricos e complexos do que se pensava, permitindo-nos aprender mais sobre o buraco negro final&#8221;.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/08/08192354778429.jpg" alt="Buracos negros resultantes de colisões de outros geram mais que uma única onda gravitacional.">Buracos negros resultantes de colisões de outros geram mais do que uma única onda gravitacional.



<h2>Universo em uma casca de noz</h2>



Chirp é o nome do padrão de ondas gravitacionais geradas durante a colisão de buracos negros, na qual ambos emitem um sinal de frequência e amplitude crescente indicando a velocidade e o raio da órbita. &#8220;Ele aumenta conforme o encontro se acelera. Depois, o objeto resultante emite um tom constante e de amplitude decadente, como o de um sino sendo tocado&#8221;, exemplifica Juan Calderón Bustillo, líder do estudo, complementando que, até então, esse era o padrão encontrado nos polos desses exemplares. Desta vez, a coisa foi diferente.



Como a observação foi focada no equador do terceiro elemento, notou-se algo nunca visto. &#8220;A amplitude sobe e desce algumas vezes antes do fim. Em outras palavras, são emitidos vários chirps, não um só&#8221;, diz o professor, ressaltando que tudo parece relacionado às formas dos objetos.



Leia também:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/152836-danca-buracos-negros-confirma-teorias-einstein-hawking.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Dança de buracos negros confirma teorias de Einstein e Hawking</a>



Sugerindo que eles atuem como verdadeiros faróis de ondas gravitacionais, Bustillo detalha a questão: &#8220;Quando os dois originais são de tamanhos diferentes, o final inicialmente parece uma castanha, com uma ponta e um corpo robusto. Acontece que o buraco negro emite ondas gravitacionais mais intensas através de suas regiões mais acentuadas; como o buraco negro remanescente também está girando e sua ponta se move repetidamente para todos os observadores, produz o que detectamos&#8221;.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/08/08192116752428.jpg" alt="Mudança de perspectiva possibilitou descoberta.">Mudança de perspectiva possibilitou descoberta.



Pablo Laguna, que também participou da pesquisa e é professor da Universidade do Texas em Austin, finaliza: &#8220;Embora uma relação entre as ondas gravitacionais e o comportamento do buraco negro final tenha sido presumida por muito tempo, nosso estudo fornece o primeiro exemplo explícito desse tipo de relação&#8221;.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205026-choque-buracos-negros-gera-ondas-gravitacionais-pensava.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205026-choque-buracos-negros-gera-ondas-gravitacionais-pensava.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Choque de buracos negros gera mais ondas gravitacionais do que se pensava</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Choque de buracos negros gera mais ondas gravitacionais do que se pensava

Imagem de NASA captura evento solar difícil de ser registrado e resolve mistério no megacurioso

Fenômeno esclarece hipótese de aquecimento de milhões de graus da camada externa da atmosfera do Sol

Capturas realizadas pelo satélite Interface Region Imaging Spectrograph (IRIS), utilizado para coletar informações a respeito do movimento de calor e&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155693-neutrinos-raros-mostram-sol-produz-energia.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">energia do Sol</a>&nbsp;nas camadas mais baixas do astro, trouxeram à luz um fenômeno difícil de identificar, o nanojato, supostamente responsável por impulsionar o aquecimento da atmosfera externa da estrela e elevá-la a temperaturas assustadoramente altas (milhões de graus). Os resultados da análise das imagens, que foram publicados na revista&nbsp;Nature Astronomy, empolgaram a comunidade científica.



Tais movimentos, além de serem pequenos quando comparados à grandiosidade de outras manifestações, ocorrem normalmente em alta velocidade, o que dificulta sua identificação. Entretanto, em 3 de abril de 2014, pesquisadores da&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noreferrer noopener" target="_blank">NASA</a>&nbsp;notaram jatos brilhantes durante um evento chamado chuva coronal, no qual gigantescas precipitações de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150322-telescopio-terra-filma-celulas-plasma-na-superficie-sol.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">plasma</a>, ou gás eletrificado, gotejam da atmosfera externa. Nele, plasma resfriado caiu da coroa em uma superfície bem mais &#8220;fresca&#8221; do local e revelou, pela primeira vez em detalhes, como o processo funciona.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/08/08165153275325.gif" alt="Evento foi registrado pela primeira vez em alta resolução.">Evento foi registrado pela primeira vez em alta resolução.



&#8220;A partir de observações coordenadas de alta resolução multibanda, relatamos a descoberta de nanojatos muito&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152720-estudo-revela-sol-pacato-que-o-normal-nossa-sorte.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">rápidos e explosivos</a>, a assinatura reveladora de nanoflares baseados em reconexão resultando em aquecimento coronal&#8221;, relatam os cientistas à frente do estudo. &#8220;Nanojatos são considerados uma prova cabal da presença de nanoflares&#8221;, disse a NASA em comunicado.



&#8220;Acredita-se que cada nanojato seja iniciado por um processo conhecido como reconexão magnética, no qual campos magnéticos torcidos se realinham de forma explosiva. Uma reconexão pode desencadear outra reconexão, criando uma avalanche de nanojatos na coroa solar, um processo que poderia criar a energia que aquece a coroa&#8221;, complementa a instituição.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/08/08165352293329.png" alt="Superfície do Sol pode chegar a milhões de graus.">Superfície do Sol pode chegar a milhões de graus.



<h2>Tecnologia de ponta</h2>



Não é apenas a entidade norte-americana que está de olho no que ocorre por lá, pois a&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154191-sonda-solar-orbiter-tira-fotos-proximas-sol-feitas.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Solar Orbiter</a>, da Agência Espacial Europeia, também se dedica a visualizar o que for possível na esperança de que a ciência se beneficie de novos dados a respeito do Sol. &#8220;Utilizando simulações numéricas de ponta, demonstramos que os nanojatos são consequência do efeito de estilingue das linhas de campo magnético, curvas magneticamente tensas que se reconectam em ângulos pequenos&#8221;, declaram os autores da pesquisa.



&#8220;A coroa solar é moldada e misteriosamente aquecida a milhões de graus pelo campo magnético do Sol. Há muito se supõe que o aquecimento resulta de uma miríade de minúsculas explosões de energia magnética chamadas nanoflares, impulsionadas pelo processo fundamental de reconexão magnética. Nanojatos são, portanto, elementos-chave do aquecimento em andamento&#8221;, finalizam.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205010-nasa-captura-evento-solar-dificil-registrado-resolve-misterio.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205010-nasa-captura-evento-solar-dificil-registrado-resolve-misterio.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">NASA captura evento solar difícil de ser registrado e resolve mistério</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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NASA captura evento solar difícil de ser registrado e resolve mistério

Imagem de NASA testa novo traje espacial para próxima missão à Lua no megacurioso

Espera-se que a unidade seja utilizada em 2024, quando astronautas devem pisar na Lua pela primeira vez desde 1961

Primeiro traje espacial inédito desenvolvido pela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">NASA</a>&nbsp;em mais de 40 anos, a Unidade de Mobilidade Extraveicular de Exploração (ou apenas xEMU), que deve ser utilizada na próxima missão lunar tripulada, já está em fase de testes. Mesmo que não tenha sido finalizada, tudo segue de acordo com o cronograma, afirma George Nield, representante da agência norte-americana.



Está prevista a construção de ao menos cinco conjuntos – e um deles deve entrar em operação ainda em dezembro de 2020. O segundo passará por testes de qualificação, enquanto o terceiro entrará em órbita na Estação Espacial Internacional (ISS). Os outros dois, bem, serão as vestimentas utilizadas por astronautas durante a missão Artemis 3, em 2024, na qual aventureiros&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/198474-nasa-deve-enviar-primeira-mulher-solo-lua-2024.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">pisarão na superfície do satélite natural da Terra</a>, algo que não ocorre desde 1961.



Uma roupa de resfriamento interno também está em desenvolvimento, sendo que o protótipo dela, ainda de acordo com Nield, já está pronto. Existe outra necessidade relacionada à atualização do Sistema de Suporte à Vida Portátil, semelhante a uma mochila, que os astronautas carregam para sobreviver, também a ser trabalhada.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06152104722472.jpg" alt="Trajes devem ser utilizados no próximo ">Trajes devem ser utilizados no próximo &#8220;passeio&#8221; na Lua.



<h2>Condições extremas</h2>



Não pense que o potencial do xEMU é avaliado apenas por computadores. No Laboratório de Flutuação Neutra, localizado no Centro Espacial Johnson, pertencente à NASA, astronautas vestem o projeto e se atiram em uma piscina gigantesca, utilizada para simulações de caminhadas espaciais e capaz de reproduzir diferentes níveis de gravidade, como a de um sexto da Lua e à presente na baixa órbita do nosso planeta.



Dentro da água, exploradores têm a oportunidade de experimentar a sensação de se mover em um traje espacial e de como é manipular ferramentas durante as missões. Estudar movimentos de rochas e poeira lunares, subir e descer escadas e até colocar uma bandeira são tarefas frequentemente realizadas. &#8220;Temos experiência com a ISS, mas precisamos determinar como vamos treinar a tripulação para as operações de superfície durante essas missões específicas&#8221;, explica Daren Welsh, líder de testes de caminhada no espaço, em um comunicado da agência.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06151900041468.jpg" alt="Testes são realizados em uma piscina gigantesca.">Testes são realizados em uma piscina gigantesca.



&#8220;Este teste inicial ajudará a determinar o que pode auxiliar no desenvolvimento de hardware e de requisitos para futuros treinamentos e missões relacionados à Artemis&#8221;, complementa o pesquisador.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204873-nasa-testa-novo-traje-espacial-proxima-missao-lua.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204873-nasa-testa-novo-traje-espacial-proxima-missao-lua.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">NASA testa novo traje espacial para próxima missão à Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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NASA testa novo traje espacial para próxima missão à Lua

Imagem de Energia nuclear não reduz emissão de carbono, revela estudo no megacurioso

Se o objetivo for reduzir emissões de carbono, apostar em plantas nucleares pode não ser uma boa ideia. Um estudo realizado por pesquisadores da Univ

Se o objetivo for reduzir emissões de carbono, apostar em plantas nucleares pode não ser uma boa ideia. Um estudo realizado por pesquisadores da University of Sussex Business School (Reino Unido) e da ISM International School of Management (EUA) revelou, a partir de uma análise de 25 anos de programas de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">energia</a>&nbsp;de 123 países, que tais soluções não são efetivas para essa finalidade.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/energia-limpa/66325-novas-tecnicas-revolucionar-producao-energia-mundo.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Tecnologias renováveis</a>, portanto, devem ser priorizadas nesses casos.



De acordo com o levantamento publicado na revista&nbsp;Nature Energy, aqueles que contam com anexos nucleares em maior escala não apresentam emissões significativamente mais baixas; já em regiões mais pobres as estruturas são associadas a emissões relativamente mais altas. Além disso, a coexistência de diversas formas de produção acaba limitando o potencial de cada modelo, segundo dados do Banco Mundial e da Agência Internacional de Energia, cobrindo de 1990 a 2014.



Aprisionamento tecnológico e dependências que tumultuam instalações fazem parte do cenário nada benéfico, incluindo obstáculos à configuração de sistemas de transmissão e distribuição de eletricidade, que se torna mais cara, demorada e complicada na hora da substituição.&nbsp;



Benjamin K. Sovacool, professor de Política Energética, aponta que &#8220;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/148650-brasil-quer-ajuda-outros-paises-construir-reator-nuclear.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Países que planejam investimentos em larga escala em nova energia nuclear</a>&nbsp;estão arriscando a supressão de maiores benefícios climáticos encontrados em recursos direcionados a energias renováveis alternativas&#8221;.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/06/06105325964252.jpg" alt="Plantas nucleares, além de não auxiliarem na redução de carbono, atrapalham a implementação de estruturas renováveis.">Plantas nucleares, além de não auxiliarem na redução de carbono, atrapalham a implementação de estruturas renováveis.



<h2>Definição de prioridades</h2>



Não são apenas as indústrias de produção de energia que sofrem as consequências negativas dessa história. A pesquisa aponta que mercados financeiros, instituições regulatórias e práticas de emprego estruturadas em torno de projetos de construção de larga escala, carga básica e longo prazo para usinas de geração térmica centralizada não são bem projetados para facilitar a multiplicidade de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/135004-chernobil-volta-produzir-energia-dessa-vez-solar.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">iniciativas distribuídas de curto prazo</a>.



Andy Stirling, professor de Política de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Ciência</a>&nbsp;e Tecnologia, ressalta não ser possível fazer tudo ao mesmo tempo: &#8220;As tensões entre essas duas estratégias podem corroer ainda mais a eficácia de tentativas de interrupção de mudanças climáticas&#8221;. Patrick Schmid, da ISM München International School of Management (Alemanha) complementa: &#8220;Embora seja importante reconhecer a natureza correlativa de nossa análise de dados, é surpreendente como os resultados são claros e consistentes em diferentes períodos e conjuntos de países&#8221;.



&#8220;A relação entre eletricidade renovável e emissões de CO2&nbsp;é até sete vezes mais forte do que a relação correspondente para o modelo nuclear&#8221;, finaliza o pesquisador.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204849-energia-nuclear-nao-reduz-emissao-carbono-revela-estudo.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204849-energia-nuclear-nao-reduz-emissao-carbono-revela-estudo.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Energia nuclear não reduz emissão de carbono, revela estudo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Energia nuclear não reduz emissão de carbono, revela estudo

Imagem de Cientistas descobrem 24 planetas que podem ser melhores do que a Terra no megacurioso

Abrigando incontáveis formas de vida, a Terra, ao que parece, pode não ser exatamente o melhor lugar do Universo para manter seus residentes. Cientis

Abrigando incontáveis formas de vida, a Terra, ao que parece, pode não ser exatamente o melhor lugar do Universo para manter seus residentes. Cientistas da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, identificaram 24 planetas&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204281-cientistas-descobrem-candidato-1-exoplaneta-confirmado-historia.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">fora da Via Láctea</a>&nbsp;que podem conter elementos mais atrativos que os de nosso lar. Alguns deles, inclusive, orbitam estrelas melhores que o Sol.



Sendo exemplares mais velhos, maiores, um pouco mais quentes e até mais úmidos. Aparentemente, até organismos se desenvolveriam neles com mais facilidade, e suas estrelas teriam longevidade maior do que a da nossa. Todos se encontram a uma distância superior a 100 anos-luz daqui. Ainda assim, Dirk Schulze-Makuch, líder do estudo, disse que a descoberta pode ajudar a concentrar observações futuras e auxiliar na procura por outras &#8220;casas&#8221; potenciais.



&#8220;Com os próximos telescópios espaciais chegando, teremos mais informações. Por isso, é importante selecionar alguns alvos. Temos que nos concentrar em certos planetas que têm as condições mais promissoras para a vida complexa. No entanto, temos que ter cuidado para não ficarmos presos à procura de uma&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153919-exoplaneta-semelhante-terra-estrela-similar-sol-descoberto.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">segunda Terra</a>, porque pode haver planetas que podem ser mais adequados à vida do que o nosso&#8221;, explicou o pesquisador ao&nbsp;Phys.org.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/05/05185851607102.jpg" alt="24 planetas podem ser melhores para a vida do que a Terra.">24 planetas podem ser melhores para a vida do que a Terra.



Para a análise, Schulze-Makuch, geobiólogo com experiência em habitabilidade planetária, juntou-se a dois colegas para identificar critérios da chamada super-habitabilidade, os astrônomos Rene Heller (do Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha), e Edward Guinan (da Universidade Villanova, nos EUA). Aí, selecionaram bons candidatos entre os 4,5 mil exoplanetas conhecidos além do nosso Sistema Solar.



<h2>Habitabilidade: nota&#8230; 4!</h2>



Depois de formarem uma lista, os responsáveis pela análise levaram em consideração o fato de que as estrelas em torno das quais os astros orbitam devem ter combustível suficiente para permanecerem ativas até a vida complexa florescer (pelo menos 4 bilhões de anos e, claro, mais do que os 10 bilhões de anos do&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177945-sol-entrou-25-ciclo-importante.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">nosso Sol</a>) e que os planetas proporcionem tempo o bastante para o avanço da evolução – além de que não sejam velhos a ponto de esgotar seu calor geotérmico ou de perder campos geomagnéticos de proteção. O ponto ideal é que tenham entre 5 bilhões e 8 bilhões de anos.



O tamanho (10% maior do que o do &#8220;planeta azul&#8221;) e a massa (1,5 vez maior que a daqui para reter aquecimento interno e manter a gravidade da atmosfera) não ficaram de fora, assim como a presença de água, se possível, em temperaturas na superfície de 5 graus Celsius maiores que as daqui. Um pouco mais de calor é melhor, pois auxilia na biodiversidade.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/05/05185956263103.jpg" alt="Formas de vida complexas dependem de condições específicas.">Formas de vida complexas dependem de condições específicas.



Infelizmente, nenhum dos 24 atingiu todos os critérios, mas ao menos 1 tem 4 características que o tornariam mais convidativo que a Terra. &#8220;Às vezes é difícil transmitir esse princípio de planetas&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144527-exoplaneta-potencialmente-habitavel-descoberto-31-anos-luz-terra.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">super-habitáveis</a>&nbsp;porque pensamos que temos o melhor planeta&#8221;, apontou Schulze-Makuch.



&#8220;Temos muitas formas de vida complexas e diversas. Muitas que podem sobreviver em ambientes extremos. É bom ter uma vida adaptável, mas isso não significa que temos o melhor de tudo&#8221;, ele afirmou.&nbsp;



Lembrando que habitabilidade não significa que esses planetas carreguem, necessariamente, vida. Portanto fica o mistério: temos vizinhos espaciais ou não?



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204814-cientistas-descobrem-24-planetas-melhores-que-terra.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204814-cientistas-descobrem-24-planetas-melhores-que-terra.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cientistas descobrem 24 planetas que podem ser melhores do que a Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

Reinaldo Zaruvni