Imagem de Vacina de Oxford: cientistas se posicionam a respeito da paralisação no megacurioso

Falta de detalhes quanto ao motivo do evento prejudica a avaliação dos impactos nos estudos, mas pesquisadores consideram diversos cenários

Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (8), a expectativa de lan&ccedil;amento de uma vacina eficiente contra o novo&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a> recebeu um duro golpe, estampado em manchetes do mundo todo. Com encomendas de ao menos 2,94 bilh&otilde;es de doses, realizadas por diversos pa&iacute;ses, e j&aacute; no &uacute;ltimo est&aacute;gio de testes, a companhia farmac&ecirc;utica AstraZeneca e pesquisadores da Universidade de Oxford <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177518-vacina-covid-19-testes-oxford-suspensos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anunciaram uma pausa nos experimentos</a> realizados com subst&acirc;ncia em desenvolvimento. Estados Unidos, &Aacute;frica do Sul, Brasil e Reino Unido foram afetados por "eventos adversos" n&atilde;o detalhados ocorridos com um volunt&aacute;rio. Entretanto, o que dizem os especialistas a respeito do assunto?
"Espero que n&atilde;o esteja relacionado com a vacina, j&aacute; que ela pareceu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155345-vacina-oxford-covid-19-segura-promissora-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">promissora at&eacute; o momento</a>", declara Florian Krammer, virologista da Icahn School of Medicine, Nova York. Isso porque, primeiramente, &eacute; preciso identificar se o paciente em quest&atilde;o recebeu o imunizador ou o placebo e qual &eacute; a origem de suas manifesta&ccedil;&otilde;es, um processo de investiga&ccedil;&atilde;o que j&aacute; est&aacute; em andamento e algo que a pr&oacute;pria respons&aacute;vel pelos estudos considera "uma a&ccedil;&atilde;o de rotina que deve acontecer sempre que houver uma doen&ccedil;a potencialmente inexplicada em um dos ensaios."
Infelizmente, &eacute; preciso considerar o pior cen&aacute;rio. "[Se a ocorr&ecirc;ncia] estiver definitivamente, ou mesmo provavelmente, conectada [com a vacina], este pode ser o fim da candidata. Caso contr&aacute;rio, o bloqueio pode ser retirado em quest&atilde;o de semanas", explica Marie-Paule Kieny, pesquisadora do INSERM, instituto nacional franc&ecirc;s de pesquisa em sa&uacute;de em Paris.
"O controle cl&iacute;nico mostra que existem controles e equil&iacute;brios de funcionamento, apesar da press&atilde;o pol&iacute;tica, o que lembra a todos, mesmo presidentes, que, para as vacinas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155996-covid-19-2021-ainda-nao-existir-vacina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seguran&ccedil;a &eacute; primordial</a>", complementa. O problema &eacute; que, como n&atilde;o se sabe exatamente o que ocorreu, n&atilde;o h&aacute; como mensurar os reais impactos da situa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/09/09171625855118.jpg" alt="Investiga&ccedil;&otilde;es aprofundadas est&atilde;o sendo realizadas." />Investiga&ccedil;&otilde;es aprofundadas est&atilde;o sendo realizadas.
<h2>Desconhecimento e preocupa&ccedil;&atilde;o</h2>
No Brasil, a vacina de Oxford est&aacute; sendo testada em cerca de 5 mil pessoas, experimento que foi <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154436-vacina-oxford-covid-19-comeca-testada-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iniciado em junho</a> e &eacute; coordenado pela Universidade Federal de S&atilde;o Paulo (Unifesp). Existe um acordo entre o governo e a AstraZeneca que garante acesso a 100 milh&otilde;es de doses, das quais 30 milh&otilde;es seriam entregues entre dezembro e janeiro e 70 milh&otilde;es ao longo dos dois primeiros trimestres de 2021. O contrato ainda n&atilde;o foi firmado.
Nesta manh&atilde; (9), o ministro brit&acirc;nico da Sa&uacute;de Matt Hancock, em entrevista &agrave; SkyNews, afirmou que o caso &eacute; "obviamente um desafio. Mas, na verdade, n&atilde;o &eacute; a primeira vez que isso acontece e &eacute; um processo normal em testes cl&iacute;nicos", se referindo &agrave; primeira paralisa&ccedil;&atilde;o dos estudos, algo confirmado por fontes &agrave; revista Nature. Na ocasi&atilde;o, investiga&ccedil;&otilde;es detalhadas mostraram que o indiv&iacute;duo foi diagnosticado com uma "doen&ccedil;a neurol&oacute;gica n&atilde;o relacionada [&agrave; vacina]."
A falta de transpar&ecirc;ncia quanto &agrave; not&iacute;cia &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o de Paul Komesaroff, m&eacute;dico e bioeticista da Monash University, Austr&aacute;lia. "Os testes s&atilde;o todos apoiados publicamente,<a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;a doen&ccedil;a &eacute; a maior amea&ccedil;a &agrave; humanidade em 100 anos</a>, os processos de desenvolvimento de drogas s&atilde;o altamente politizados e o resultado s&oacute; ser&aacute; bem-sucedido se a confian&ccedil;a p&uacute;blica puder ser garantida e mantida", salienta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/09/09171242932116.jpg" alt="Impactos s&oacute; ser&atilde;o conhecidos com a divulga&ccedil;&atilde;o de detalhes do evento." />Impactos s&oacute; ser&atilde;o conhecidos com a divulga&ccedil;&atilde;o de detalhes do evento.
<h2>O que vem a seguir?</h2>
Agora, a maior dificuldade est&aacute; em desvendar o que ocorreu. "Isso pode ser dif&iacute;cil de descobrir", diz Jonathan Kimmelman, bioeticista que estuda ensaios cl&iacute;nicos na Universidade McGill, Canad&aacute;. Caso o comit&ecirc; designado &agrave; tarefa seja bem-sucedido, s&oacute; a partir da&iacute; &eacute; que saberemos o futuro da candidata. De qualquer forma, a prioridade &eacute; manter o volunt&aacute;rio seguro e recebendo o melhor tratamento m&eacute;dico poss&iacute;vel, defende Kimmelman.
Por fim Paul Griffin, pesquisador de doen&ccedil;as infecciosas da Universidade de Queensland, Austr&aacute;lia, est&aacute; confiante, j&aacute; que, segundo ele, o "evento adverso" pode incluir o registro entrada de um participante em um hospital por qualquer motivo que seja, o que &eacute; amparado por protocolos de seguran&ccedil;a. "Tenho plena confian&ccedil;a de que o grupo designado <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154984-entenda-vacina-coronavirus-chegar-tempo-recorde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">avaliar&aacute; rapidamente a situa&ccedil;&atilde;o</a> e tornar&aacute; p&uacute;blicos os resultados da investiga&ccedil;&atilde;o."<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177563-vacina-oxford-cientistas-posicionam-paralisacao-covid.htm">Vacina de Oxford: cientistas se posicionam a respeito da paralisação</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Vacina de Oxford: cientistas se posicionam a respeito da paralisação

Imagem de Cientistas inventam material que 'se lembra' de sua forma no megacurioso

Parecido com a lã, o tecido poderia auxiliar na redução de impactos ambientais das indústrias têxtil e da moda

<head></head><body>Assim como, eventualmente, um cabelo ondulado retorna à sua forma original após ser alisado, cientistas da Harvard John A. Paulson School of Engineering and Applied Sciences (SEAS) divulgaram uma pesquisa na qual dizem ter inventado um material que "se lembra" de seu formato e que, segundo eles, pode ser utilizado na indústria para reduzir o desperdício de tecidos.Sua aplicação, de acordo com o artigo, é simples. A fibra foi produzida a partir da queratina, proteína encontrada no cabelo e em unhas humanas, de lã reciclada, impressa em 3D e em determinados aspectos. Sendo assim, uma camiseta de tamanho único capaz de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/138602-tecido-futurista-adapta-temperatura-manter-voce-confortavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se ajustar ao corpo</a> de quem utilizá-la, se expandindo ou encolhendo de acordo com a necessidade, não estaria fora de cogitação, assim como peças íntimas personalizadas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/08/08100940071036.png" alt="Material é produzido a partir da queratina de lã reciclada.">Material é produzido a partir da queratina de lã reciclada.Kit Parker, um dos autores do estudo, sugere que a descoberta é revolucionária. "Com o projeto, mostramos que podemos não apenas reciclar lã, mas também construir coisas que até hoje <a href="https://www.tecmundo.com.br/biotecnologia/114818-tecidos-biologicos-aplicados-robos-ajudar-medicina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não foram imaginadas</a>."<h2>Teoria na prática</h2>No vídeo abaixo, é possível conferir uma folha de queratina impressa no formato de uma estrela de origami, que é amassada e colocada na água. Lentamente, o exemplar retorna ao que era antes (ou perto disso). "As implicações para a sustentabilidade de recursos naturais são claras", afirma Parker.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ngmQwnR79Fs" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>"Com a proteína de queratina reciclada, podemos fazer tanto quanto o que já é produzido com a tosquia de animais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/108431-sim-solucao-base-dente-lula-consertar-furos-roupas-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ou mais</a>. A partir disso, reduzimos os impactos ambientais da indústria têxtil e da moda", finaliza o pesquisador.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177498-cientistas-inventam-material-lembra-forma.htm">Cientistas inventam material que 'se lembra' de sua forma</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas inventam material que 'se lembra' de sua forma

Imagem de Sol aparece assustador em imagens de alta resolução no megacurioso

Quarentena pegou cientistas de surpresa, e eles decidiram usar o tempo que tinham para aprimorar observatório na Espanha

<head></head><body>Está acostumado a ver o Sol como uma bola brilhante e perfeitamente redonda? Bem, um dos observatórios mais poderosos do mundo revela que ele pode ser, na realidade, assustador. Após passar por uma atualização substancial, o telescópio GREGOR, localizado na Espanha, permitiu a captura de algumas imagens do astro com a resolução mais alta já obtida na Europa – e elas são dignas de pesadelos.Nas fotos, pode-se ver <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154191-sonda-solar-orbiter-tira-fotos-proximas-sol-feitas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">detalhes de regiões</a> que medem somente 50 quilômetros em meio a atividades turbulentas da estrela. "Em apenas um ano, redesenhamos completamente a óptica, a mecânica e a eletrônica [do dispositivo] para alcançar a melhor qualidade possível", explica Lucia Kleint, física e cientista-chefe do projeto. "Foi incrível, mas também desafiador."Os pesquisadores envolvidos nos ajustes ficaram presos nas instalações em março, por conta do bloqueio estipulado no país para prevenir a disseminação da <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>. Então, utilizaram o tempo que tinham para corrigir dois problemas significativos gerados por um par de espelhos do equipamento, que distorciam e borravam os registros. Ambos foram completamente substituídos.Para complicar, tempestades de neve impediram o teste imediato das implementações, que só ocorreu em julho. Religar o GREGOR foi a primeira tarefa realizada assim que as condições se tornaram favoráveis.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04180155789000.jpg" alt="Detalhes que medem 50 quilômetros foram capturados.">Detalhes que medem 50 quilômetros foram capturados.<h2>Coisa de cinema</h2>Os fragmentos vistos acima podem parecer pouca coisa, mas são grânulos solares, topos das células de convecção do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152720-estudo-revela-sol-pacato-que-o-normal-nossa-sorte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plasma solar</a>, cujos tamanhos típicos são de cerca de 1,5 mil quilômetros – 10% da Terra. As partes mais claras mostram onde o material incandescente sobe. À medida que a substância esfria, cai nas profundezas (partes mais escuras).Já abaixo, é possível conferir uma mancha solitária que se manifestou na superfície do Sol em 30 de julho de 2020. Ali, o campo magnético é particularmente forte, inibindo a atividade de convecção normal. A região é mais fria que a encontrada a seu redor e causa a liberação de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155693-neutrinos-raros-mostram-sol-produz-energia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grandes quantidades de energia</a>, criando as famosas erupções capazes de, inclusive, nos afetar.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04180322696002.jpg" alt="Campo magnético é particularmente forte nessas regiões.">Campo magnético é particularmente forte nessas regiões.Com esse tipo de tecnologia, pesquisadores podem entender um pouco melhor o que se passa no corpo espacial do qual depende a vida humana – e espera-se que ele continue nos acompanhando, bem de longe.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177451-sol-aparece-assustador-imagens-alta-resolucao.htm">Sol aparece assustador em imagens de alta resolução</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Sol aparece assustador em imagens de alta resolução

Imagem de Metade dos átomos da Terra podem ser de dados digitais em 2245 no megacurioso

Físico realizou projeção baseada na tecnologia atual e prevê o que ele chama de catástrofe da informação

Ainda que pare&ccedil;a algo imaterial, a informa&ccedil;&atilde;o virtual ocupa seu espa&ccedil;o. De acordo com a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ibm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">IBM</a> e com outras empresas de pesquisas tecnol&oacute;gicas, cerca de 90% da quantidade de dados no mundo foi produzida na &uacute;ltima d&eacute;cada. Por isso, de bit em bit, pode ser que, em 2245, os &aacute;tomos desse tipo de material ultrapassem o montante existente de todos os outros no planeta, respondendo por metade de sua massa.
Quem chegou a essa conclus&atilde;o foi o f&iacute;sico Melvin Vopson, da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra. Sua an&aacute;lise partiu do princ&iacute;pio de que existem, hoje, aproximadamente 10^21 de <a href="https://www.tecmundo.com.br/programacao/227-o-que-e-bit-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bits de informa&ccedil;&otilde;es computacionais</a>, enquanto nosso lar possui 10^50 de &aacute;tomos. "&Eacute; tudo o que produzimos coletivamente. Qualquer conte&uacute;do digital gerado e armazenado por qualquer pessoa", explicou o cientista &agrave; Live&nbsp;Science.
Depois, Vopson projetou um aumento de 20% anuais, mostrando que a balan&ccedil;a de &aacute;tomos viraria em 350 anos. Entretanto, caso a taxa atinja 50% de crescimento tamb&eacute;m anuais, bastariam 225 anos para o fato acontecer. Antes desse cen&aacute;rio, a humanidade j&aacute; teria de usar o equivalente a seu consumo energ&eacute;tico atual somente para manter tantos zeros e uns. "A quest&atilde;o &eacute;: onde armazenar&iacute;amos tanta informa&ccedil;&atilde;o? Como a sustentar&iacute;amos?", refletiu o f&iacute;sico.
"Chamo a situa&ccedil;&atilde;o de uma crise invis&iacute;vel, j&aacute; que, hoje em dia, trata-se realmente disso", ele disse.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/02/02160711247347.jpg" alt="&Aacute;tomos de informa&ccedil;&otilde;es digitais superariam os outros em dois s&eacute;culos." />&Aacute;tomos de informa&ccedil;&otilde;es digitais superariam os outros em dois s&eacute;culos.
<h2>Malthusianismo digital?</h2>
Tais apontamentos consideram as formas de produ&ccedil;&atilde;o e armazenamento de dados atualmente dispon&iacute;veis, sendo que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176919-google-realiza-1-simulacao-quantica-reacao-quimica-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novas surgem constantemente</a>. A t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o, em 1798, Thomas Robert Malthus previu um cen&aacute;rio em que a popula&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155322-populacao-mundial-deve-encolher-fim-deste-seculo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cresceria em ritmo acelerado</a>, superando a oferta de alimentos, algo que n&atilde;o ocorreu devido &agrave; tecnologia. Mesmo Vopson sugere o desenvolvimento de meios n&atilde;o materiais, como hologramas, para dar conta da tarefa.
O f&iacute;sico n&atilde;o esclarece quais seriam as consequ&ecirc;ncias dessa crise, mas comenta que, mesmo que toda a massa anual de dados produzida atualmente equivalha ao peso de um &uacute;nico exemplar da bact&eacute;ria E. Coli, existe uma rela&ccedil;&atilde;o entre o apagamento de bits e gera&ccedil;&atilde;o de calor &ndash; o que, no futuro, representaria uma "cat&aacute;strofe da informa&ccedil;&atilde;o".&nbsp;
Por outro lado, Luis Herrera, da Universidade de Salamanca, na Espanha, n&atilde;o parece estar alarmado: "Acho que enfrentamos problemas maiores do que esse."<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/177330-metade-atomos-terra-dados-digitais-2245.htm">Metade dos átomos da Terra podem ser de dados digitais em 2245</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Metade dos átomos da Terra podem ser de dados digitais em 2245

Imagem de Chuva de meteoros gera caça ao tesouro no sertão de Pernambuco no megacurioso

Evento tem tudo para ficar para a história do local

<head></head><body>Como muitas cidades espalhadas pelo Brasil, Santa Filomena, localizada a cerca de 710 quilômetros de Recife (PE), pode passar despercebida para muitos. "Somos um município de interior, com poucos recursos. Não temos indústrias nem fábricas e 80% da população vive da agricultura familiar", explica Cleomatson Coelho de Vasconcelos, prefeito de lá. Entretanto, uma chuva de meteoros que aconteceu em 19 de agosto <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/100319-7-crateras-espetaculares-que-foram-formadas-pelo-impacto-de-meteoritos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transformou a vida da população</a> e tem tudo para ficar para a história dos moradores.&nbsp;Diversos pedaços de rochas espaciais caíram na região, o que gerou uma verdadeira caça ao tesouro em busca de fragmentos, trazendo o local, de maneira inédita, às manchetes do mundo todo. "Foi uma loucura. A notícia se espalhou e começou a vir gente dos Estados Unidos, do Uruguai, da Colômbia", explica o bombeiro civil Edimar Costa ao Diário de Pernambuco, que se deparou com um exemplar a 400 metros de sua casa, perto da Igreja Matriz da cidade.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/0dxBjEUkx2RKkRWsyC4M_sVCeUw=/0x0:1600x900/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/Q/u/o6jIb1S3qhHHW6wpzfvw/whatsapp-image-2020-08-29-at-4.02.50-pm.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04153217151585.jpeg" alt="Pesquisadores do mundo todo foram checar Santa Filomena.">Pesquisadores do mundo todo foram checar Santa Filomena.Há falta de legislação específica para o caso, o que acabou fazendo com que muitos realizassem <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109455-soube-dessa-este-meteorito-usado-como-peso-de-porta-vale-uma-fortuna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transações de maneira independente</a>, estipulando preços que variam de R$ 20 a R$ 40 o grama. "Todo mundo estava vendendo. Eu vendi [a rocha] para os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que estavam aqui porque não teria condições de ficar com isso, não sou da área. É melhor que fique com quem possa estudá-la direito", complementa Edimar.&nbsp;O maior objeto pesa nada mais nada menos que 38,2 quilos, e o responsável pelo achado <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/35727-conheca-ann-hodges-a-unica-pessoa-a-sobreviver-a-queda-de-um-meteorito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teme por sua segurança</a> e preferiu não se identificar. A esposa dele, por sua vez, não vê a situação com bons olhos. "Isso virou um pesadelo. A gente passou uns dias sem comer e dormir. O objeto tem valor e todos têm interesse aqui, não são só os daqui. Se não tivesse valor, ninguém viria atrás, até do exterior", disse em entrevista ao G1.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/df1cqwm59VFEkvmWoG9stokEtYY=/0x0:1280x960/1000x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/R/I/x24fFSQnqyvE1Fzp3Acg/whatsapp-image-2020-08-29-at-6.58.10-pm.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/04/04153321636588.jpeg" alt="Maior pedaço encontrado pesa mais de 38 quilos.">Maior pedaço encontrado pesa mais de 38 quilos.<h2>Futuro de Santa Filomena</h2>Nem só de comércio vive o evento. O estudante Luiz Fernando de Castro Souza, de 18 anos, idealizou o Grupo Astronômico de Santa Filomena (GASF), que conta com cinco membros. Agora, a expectativa é levantar recursos para fomentar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/39014-cientistas-descobrem-vestigios-de-vida-em-fragmentos-de-meteorito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sede de conhecimento</a> do pequeno município e torná-lo atrativo ao turismo.&nbsp;"Isso reanimou a cidade porque aqui é um lugar muito desassistido pelo poder público. Ninguém sabe quando vai acontecer de novo e precisa ficar marcado de algum jeito, para que as pessoas saibam que aqui foi a cidade do meteorito", declarou Luiz."Espero que isso estimule a vinda de ajudas e incentivos para cá. Qualquer tipo de apoio, entendimento, será muito bem-vindo", finaliza o prefeito.</body>

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Chuva de meteoros gera caça ao tesouro no sertão de Pernambuco

Imagem de Cientistas criam pele artificial capaz de 'sentir' dor no megacurioso

Dispositivo inédito identifica mudanças de temperatura e pressão e pode revolucionar indústria de próteses

<head></head><body>Visando aprimorar próteses, oferecer melhores alternativas aos enxertos e até mesmo colaborar com o desenvolvimento de humanoides realistas, cientistas do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, na Austrália, criaram uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147196-nova-pele-artificial-confere-sensacoes-dispositivos-eletronicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pele artificial</a> capaz de reagir à dor como o tecido orgânico. A novidade foi anunciada no periódico Advanced Intelligent Systems.De acordo com os pesquisadores, o dispositivo simula os caminhos nervosos que conectam os receptores presentes na pele ao cérebro, replicando a velocidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/robotica/39024-cientistas-criam-pele-eletronica-que-reproduz-o-tato-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resposta do corpo humano</a>. "Trata-se de nosso maior órgão sensorial, com funcionalidades complexas voltadas ao disparo rápido de sinais de alerta quando algo o machuca", explica Madhu Bhaskaran, líder do estudo. "Sentimos coisas o tempo todo através da pele, mas nossa resposta à dor só entra em ação em um determinado ponto, como quando tocamos algo muito quente ou muito afiado.""Tecnologia eletrônica alguma era capaz de simular o sentimento humano da dor – até agora", complementa o cientista.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03155401481152.jpg" alt="A Pele Que Habito, filme de Pedro Almodóvar, mostra tecnologia semelhante.">A Pele Que Habito, filme de Pedro Almodóvar, mostra tecnologia semelhante.<h2>A pele que habito</h2>Um dos protótipos é uma pele artificial fina que <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia/69163-nova-pele-artificial-consegue-sentir-calor-umidade-diferencas-pressao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">identifica mudanças</a> de pressão e temperatura (calor e frio). Quando determinado limite é alcançado, ela reage da mesma forma que uma pele comum reagiria. Já o outro é feito de um material com espessura ainda menor e elástico, com funcionalidades semelhantes. Um terceiro é cerca de mil vezes mais fino que um único fio de cabelo e responde a mudanças de calor."Este é um passo crítico em direção ao desenvolvimento de sistemas de feedback sofisticados, dos quais precisamos para oferecer próteses e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/127503-cientistas-desenvolvem-pele-artificial-cobra-vida-robo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">robôs</a> realmente inteligentes", defende Bhaskaran. Ataur Rahman, também autor, por sua vez, ressalta as diferenças da pesquisa: "Enquanto algumas tecnologias existentes utilizam sinais elétricos para simular diferentes níveis de dor, os novos dispositivos podem reagir à pressão mecânica, à temperatura e à dor real, entregando a resposta mais adequada.""Isso significa que nossa pele artificial sabe a diferença entre <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/94050-cientistas-criam-pele-grafeno-elastica-retratil-sensivel-toque.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tocar um alfinete suavemente</a> com os dedos ou se ferir acidentalmente com o objeto – uma distinção fundamental que ainda não havia sido alcançada", finaliza Rahman.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177364-cientistas-criam-pele-artificial-capaz-sentir-dor.htm">Cientistas criam pele artificial capaz de 'sentir' dor</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas criam pele artificial capaz de 'sentir' dor

Imagem de Asteroide do tamanho de um avião passou 'perto' da Terra hoje (1º) no megacurioso

Ponto mais próximo de sua trajetória foi atingido pouco depois da 1 hora da tarde desta terça-feira

Nesta ter&ccedil;a-feira (1&ordm;), pouco depois das 13h, um asteroide do tamanho de um Boeing 747 &mdash; avi&atilde;o utilizado para transporte de passageiros e de carga chamado com frequ&ecirc;ncia de Jumbo &mdash; atingiu o ponto de sua trajet&oacute;ria mais pr&oacute;ximo da Terra, a uma dist&acirc;ncia de aproximadamente um ter&ccedil;o daqui para a Lua, n&atilde;o representando amea&ccedil;a alguma para n&oacute;s.
Batizado de 2011 ES4, a &oacute;rbita do corpo celeste n&atilde;o &eacute; exatamente conhecida pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, a qual "chutou" que ele poderia passar a apenas 73 mil quil&ocirc;metros do planeta &aacute;gua. Entretanto, para al&iacute;vio dos mais ansiosos, n&atilde;o chegou mais perto do que 121 mil quil&ocirc;metros.&nbsp;
A ag&ecirc;ncia foi enf&aacute;tica em uma postagem no <a href="https://www.tecmundo.com.br/twitter" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a> publicada na &uacute;ltima sexta-feira (28/08): "O asteroide vai atingir a Terra? N&atilde;o! Sua dist&acirc;ncia &eacute; considerada pr&oacute;xima em escala astron&ocirc;mica, mas n&atilde;o oferece perigo."
<blockquote class="twitter-tweet">
Will <a href="https://twitter.com/hashtag/asteroid?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#asteroid</a> 2011 ES4 hit Earth? ?? No! 2011 ES4&rsquo;s close approach is &ldquo;close&rdquo; on an astronomical scale but poses no danger of actually hitting Earth. <a href="https://twitter.com/hashtag/PlanetaryDefense?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#PlanetaryDefense</a> experts expect it to safely pass by at least 45,000 miles (792,000 football fields) away on Tuesday Sept. 1.
&mdash; NASA Asteroid Watch (@AsteroidWatch) <a href="https://twitter.com/AsteroidWatch/status/1299376208283566080?ref_src=twsrc%5Etfw">August 28, 2020</a></blockquote>

<h2>S&oacute; passou para dar um "Oi!"</h2>
Medindo de 22 a 49 metros, o objeto viaja a uma velocidade de 29.376 quil&ocirc;metros por hora e foi descoberto por astr&ocirc;nomos por meio do observat&oacute;rio Mount Lemmon Survey, na Universidade do Arizona, em 2 de mar&ccedil;o de 2011 &mdash; menos de 2 semanas antes da primeira visita dele aos nossos arredores registrada.
Naquele ano, foi poss&iacute;vel observ&aacute;-lo por apenas 4 dias antes que sua visualiza&ccedil;&atilde;o se tornasse fraca demais, o que o manteve "escondido" de nossos radares at&eacute; hoje e explica a falta de certeza quanto &agrave; sua trajet&oacute;ria.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wySiU7xwDTE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De qualquer forma, esse n&atilde;o &eacute; o primeiro nem ser&aacute; o &uacute;ltimo a demonstrar sua habilidade de se esgueirar sem ser detectado, pois recentemente j&aacute; tivemos alguns exemplares, como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/159603-asteroide-passa-3-mil-km-terra-so-visto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">2020 QG</a>&nbsp;&mdash;&nbsp;cuja presen&ccedil;a s&oacute; foi percebida depois de sua "sa&iacute;da &agrave; francesa".<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177223-asteroide-tamanho-aviao-passou-terra-1.htm">Asteroide do tamanho de um avião passou 'perto' da Terra hoje (1º)</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Asteroide do tamanho de um avião passou 'perto' da Terra hoje (1º)

Imagem de Conheça os caçadores de furacões dos EUA e saiba como eles atuam no megacurioso

Equipes especializadas mergulham nessas tempestades com aviões dedicados à tarefa

<head></head><body>Enquanto muitos se protegem de tempestades e orientam outros a fazerem o mesmo, há aqueles que vão de encontro a elas para recolher dados considerados importantes, como trajeto, força e momento em que ocorrem, e auxiliar centros de previsão do tempo e governos quanto ao planejamento eficaz do enfrentamento desses fenômenos. São os caçadores de furacões, equipados com dispositivos tecnológicos de ponta e aviões preparados para enfrentar as condições extremas dos eventos.Operados pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e pelo Comando da Reserva da Força Aérea do país norte-americano, esses veículos podem aguentar voos por períodos de 8 a 10 horas ininterruptas em meio a <a href="https://www.tecmundo.com.br/mundo/104923-assista-acontece-voce-desafia-ventania-175-km-h.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ventos fortes</a> (que chegam a atingir centenas de quilômetros por hora), raios e muita água.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NOAA&nbsp;" data-fonte-url="https://www.omao.noaa.gov/find/media/images/inside-eye-cat3-hurricane-laura-seen-flight-station-noaa-wp-3d-orion-n42rf-kermit-during-morning-mission-aug-26-2020"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/27/27200129908379.jpg" alt="Missões arriscadas fornecem informações preciosas.">Missões arriscadas fornecem informações preciosas.<h2>Dentro e fora da tempestade</h2>Um dos modelos desses aviões é o Lockheed WP-3D Orion (P-3 Orion), no qual cientistas a bordo utilizam equipamentos capazes de transmitir medições de pressão, umidade, temperatura, direção e velocidade do vento, fornecendo uma visão detalhada da tempestade e, também, de sua intensidade, proporcionando a pesquisadores em terra indicadores de ocorrências repentinas e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170519-golfo-mexico-enfrentar-2-furacoes-proximos-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">potencialmente mortais</a>. As duas aeronaves deste tipo utilizadas pelo NOAA foram feitas para mergulhar em furacões continuamente.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/27/27200337471381.jpg" alt="Lockheed WP-3D Orion, avião que &quot;mergulha&quot; em furacões.">Lockheed WP-3D Orion, avião que "mergulha" em furacões.Outro é o Gulfstream IV-SP (G-IV Jet), desenvolvido para operar acima e em volta dessas eventos climáticos. Com autonomia de 7,4 mil quilômetros de voo e chegando a 13,7 mil metros de altura, ele oferece uma imagem fiel do que ocorre fora das tempestades, complementando com dados críticos todo e qualquer relatório que possa ajudar a evitar danos maiores aos locais afetados. Operando desde 1997, passou por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176299-2020-ter-temporada-superativa-furacoes-maritimos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quase todos os furacões</a> originados no oceano Atlântico desde então.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/27/27200727207383.jpg" alt="Detalhe do Gulfstream IV-SP, que coleta informações ao redor e acima das tempestades.">Detalhe do Gulfstream IV-SP, que coleta informações ao redor e acima das tempestades.Tanto os WP-3D Orion quanto o G-IV Jet ficam no Centro de Operações de Aeronaves do NOAA, localizada na Flórida, cuja equipe é formada por pilotos e engenheiros de voo civis e militares, além de meteorologistas e engenheiros eletrônicos "altamente treinados para operar em condições climáticas adversas."</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176600-conheca-cacadores-furacoes-eua-saiba-eles-atuam.htm">Conheça os caçadores de furacões dos EUA e saiba como eles atuam</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Conheça os caçadores de furacões dos EUA e saiba como eles atuam

Imagem de Cientistas criam um verdadeiro exército de robôs microscópicos no megacurioso

Mais de 1 milhão de dispositivos são capazes de se mover e cada um mede apenas um décimo de milímetro

Pesquisadores da Universidade da Pensilv&acirc;nia criaram um verdadeiro ex&eacute;rcito de rob&ocirc;s microsc&oacute;picos que podem auxiliar, futuramente, em explora&ccedil;&otilde;es de tais escalas. Os cientistas conseguiram contornar o problema de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/mobilidade/" target="_blank" title="Mobilidade">mobilidade</a> das pequenas m&aacute;quinas, j&aacute; que, de acordo com Marc Miskin, l&iacute;der do estudo, devido &agrave; falta de componentes necess&aacute;rios que se ajustassem a esse tamanho, <a href="https://www.tecmundo.com.br/robotica/114313-cientistas-desenvolvem-robos-microscopicos-luta-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">equipamentos desenvolvidos anteriormente</a> n&atilde;o contavam com a funcionalidade.
Isso foi poss&iacute;vel com a produ&ccedil;&atilde;o de um novo tipo de atuador &ndash; nome da pe&ccedil;a que permite a&ccedil;&otilde;es como "dobrar pernas" &ndash;, feito de uma camada extremamente fina de platina. Cada rob&ocirc; usa quatro deles, conectados a c&eacute;lulas solares em suas "costas", garantindo que os membros realizem movimentos em resposta a uma luz laser e impulsionem os corpos met&aacute;licos para frente.
Miskin n&atilde;o esconde a satisfa&ccedil;&atilde;o com o que a pesquisa alcan&ccedil;ou: "Cada c&eacute;lula solar &eacute; conectada a uma perna espec&iacute;fica. Quando se dispara um laser sobre elas em uma determinada sequ&ecirc;ncia, os membros s&atilde;o ativados e se contraem para se moverem na dire&ccedil;&atilde;o desejada. &Eacute; bem legal." Abaixo, voc&ecirc; pode ver o resultado da fa&ccedil;anha.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/n7ZzOCcA71Q" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Vagando pelo micromundo</h2>
Aplicando um m&eacute;todo semelhante ao utilizado na cria&ccedil;&atilde;o de placas de circuito, Miskin e sua equipe produziram os rob&ocirc;s microsc&oacute;picos em massa, chegando a mais de 1 milh&atilde;o de unidades &ndash; que medem menos de um d&eacute;cimo de mil&iacute;metro e s&atilde;o vis&iacute;veis apenas atrav&eacute;s de, como j&aacute; era de se imaginar, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mit/12340--pele-de-robo-e-capaz-de-revelar-o-mundo-microscopico-em-3d.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">microsc&oacute;pios</a>.
Mais do que apenas passear, eles podem, inclusive, carregar dispositivos eletr&ocirc;nicos, o que expandiria suas aplica&ccedil;&otilde;es. "Estamos desenvolvendo equipamentos por meio dos quais teremos recursos de detec&ccedil;&atilde;o, capacidade de programa&ccedil;&atilde;o e afins", ressalta o pesquisador, afirmando que os pr&oacute;ximos passos envolvem justamente testes do tipo. Al&eacute;m disso, ele espera que consiga desenvolver <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143952-cientistas-criam-robos-formigas-comunicam-trabalham-conjunto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">"enxames" dessa novidade</a>: "Coisas legais acontecem quanto muitos rob&ocirc;s trabalham juntos em vez de sozinhos."
Pequenos o suficiente para serem injetados com uma agulha hipod&eacute;rmica e feitos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149305-robos-vivos-criados-partir-celulas-tronco-sapos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">materiais biocompat&iacute;veis</a>, pode ser que, no futuro, eles vaguem por corpos humanos e revolucionem a medicina. "A esperan&ccedil;a &eacute; que esses rob&ocirc;s nos levem ao micromundo", finaliza Miskin.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176529-cientistas-criam-verdadeiro-exercito-robos-microscopicos.htm">Cientistas criam um verdadeiro exército de robôs microscópicos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas criam um verdadeiro exército de robôs microscópicos

Imagem de Terra é 'polvilhada' por fragmentos de supernova, afirmam cientistas no megacurioso

Amostras de sedimentos coletadas no fundo do mar revelaram que nosso planeta viaja por nuvem de restos de estrelas há muito tempo

Cientistas encontraram novas evid&ecirc;ncias de que a Terra est&aacute; se movendo por detritos de estrelas no espa&ccedil;o. Em um novo estudo, publicado no peri&oacute;dico Proceedings of the National Academy of Sciences, uma equipe australiana descreveu como extraiu um is&oacute;topo de ferro-60 especial de amostras de sedimentos coletadas no fundo do mar, utilizando uma t&eacute;cnica chamada espectrometria de massa, com idade aproximada de 33 mil anos.
De acordo com os pesquisadores, isso &eacute; revelador, j&aacute; que o elemento &eacute; "produzido predominantemente em estrelas massivas e ejetado em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170482-explosao-supernova-ter-causado-extincao-massa-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explos&otilde;es de supernovas</a>." Uma vez que ele se desintegra em cerca de 15 milh&otilde;es de anos, a teoria &eacute; de que nosso planeta &eacute; constantemente "polvilhado" com o material enquanto passa por uma "nuvem interestelar local", composta por g&aacute;s, poeira e plasma.
Esta &eacute; a primeira vez em que algo do tipo t&atilde;o recente foi encontrado. Exemplares anteriores indicaram ter de 2,6 a 6 milh&otilde;es de anos. Nas novas an&aacute;lises, realizadas a partir de amostras da Ant&aacute;rtica, &eacute; poss&iacute;vel que sejam reveladas respostas para mist&eacute;rios a respeito do que essa nuvem &eacute; feita e de onde ela veio.&nbsp;
Infelizmente, como j&aacute; era de se esperar, mais perguntas que esclarecimentos surgiram.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/25/25163826792163.jpg" alt="Terra estaria sendo 'polvilhada' por restos de estrelas h&aacute; muito tempo." />Terra estaria sendo "polvilhada" por restos de estrelas h&aacute; muito tempo.
<h2>"Pequena" lacuna</h2>
Em vez de mostrarem varia&ccedil;&otilde;es, os tra&ccedil;os de ferro-60 parecem consistentes por um longo per&iacute;odo. Isso significa que, se houvesse um evento, como a explos&atilde;o de uma supernova in&eacute;dita, haveria ao menos um pico de mudan&ccedil;a no ac&uacute;mulo do elemento &ndash; e, quanto mais antigas fossem as amostras, menos presentes estariam os is&oacute;topos, de acordo com o ScienceAlert.
Anton Wallner, f&iacute;sico nuclear da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia e autor principal do artigo, explicou seu ponto de vista: "Artigos recentes sugerem que o ferro-60 preso em part&iacute;culas de poeira pode ricochetear no meio interestelar. Portanto, ele pode se originar de explos&otilde;es de supernovas ainda mais antigas, e o que medimos &eacute; algum tipo de eco".
Para que a humanidade entenda o que realmente se passou, a equipe tem uma sugest&atilde;o: &eacute; preciso procurar mais evid&ecirc;ncias, cobrindo a lacuna existente no per&iacute;odo entre 40 mil e 1 milh&atilde;o de anos atr&aacute;s.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176454-terra-polvilhada-fragmentos-supernova-afirmam-cientistas.htm">Terra é 'polvilhada' por fragmentos de supernova, afirmam cientistas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Reinaldo Zaruvni