Imagem de Tem 96 bolsas de cocô na Lua... E a NASA quer ir buscar no megacurioso

Durante o programa Apollo, astronautas deixaram bolsas de cocô na Lua e, depois de anos, cientistas querem buscar as “preciosidades” para estudá-las

Durante as miss&otilde;es da Apollo, no final dos anos 60 e in&iacute;cio dos 70, os astronautas foram &agrave; Lua e, como esperado, precisavam fazer necessidades. A sa&iacute;da dada pela NASA foi que eles usassem uma esp&eacute;cie de fralda durante a miss&atilde;o e, quando finalmente pisassem na Lua, teriam um saco acoplado &agrave;s roupas. Para n&atilde;o trazer de volta esses sacos, a ideia genial foi deixar os excrementos em pleno sat&eacute;lite natural!<o:p></o:p>
Agora, 50 anos depois, cientistas querem voltar &agrave; Lua para buscar um total de 96 sacolas de coc&ocirc; da miss&atilde;o Apollo e, assim, saber se h&aacute; alguma coisa viva l&aacute;. <o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/06/06004320600051.jpg" alt="" />Cr&eacute;dito: <a href="https://www.nasa.gov/">NASA</a>
Parece nojento? Sim, mas h&aacute; uma boa explica&ccedil;&atilde;o. Apesar de ser algo asqueroso, as fezes humanas s&atilde;o compostas por bact&eacute;rias (cerca de 50%), abrigando ali mais de mil esp&eacute;cies de micr&oacute;bios que vivem dentro da gente. Resumindo, nosso coc&ocirc; &eacute; um ecossistema rico e perfeito para fazer pesquisas.<o:p></o:p>
Mas nem s&oacute; de fezes est&atilde;o preenchidos os sacos deixados pelos astronautas da miss&atilde;o Apollo. L&aacute; tamb&eacute;m h&aacute; urina, v&ocirc;mito, restos de comida e outros tipos de res&iacute;duos deixados pelos primeiros a pisar na Lua.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/06/06004335647052.jpg" alt="" />Cr&eacute;dito: <a href="https://www.nasa.gov/">NASA</a><o:p></o:p>
Agora, assim que a ag&ecirc;ncia espacial NASA conseguir voltar presencialmente ao nosso sat&eacute;lite natural, os cientistas poder&atilde;o estudar todo esse lixo terr&aacute;queo deixado pelos astronautas e descobrir se os nossos micr&oacute;bios conseguiram sobreviver durante todos esses anos longe da atmosfera terrestre. E, se isso tiver acontecido, talvez eles possam tamb&eacute;m ter sobrevivido a viagens interestelares e, quem sabe, levando a vida para outras partes do Universo.<o:p></o:p>
Quais ser&atilde;o as descobertas que poderemos ter pela frente por conta das bolsas de coc&ocirc; lunares?

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Existem 96 bolsas de cocô na Lua... E a NASA quer ir buscar

Imagem de 25 coisas que você acha que sabe, mas não sabe no site Mega Curioso

A sabedoria popular pode cometer alguns equívocos. Confira agora alguns dos mais comuns que conhecemos.

O conhecimento popular &eacute; um dos mais extensos dep&oacute;sitos da sabedoria, mas nem sempre ele est&aacute; correto. Muitos dos ensinamentos que s&atilde;o passados entre as pessoas s&atilde;o baseados em lendas ou fatos &ldquo;que n&atilde;o aconteceram exatamente como s&atilde;o contados&rdquo;. Erros de tradu&ccedil;&atilde;o e at&eacute; mesmo a simples distor&ccedil;&atilde;o na dissemina&ccedil;&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es podem ser respons&aacute;veis por altera&ccedil;&otilde;es nas hist&oacute;rias.
E existe uma quantidade enorme de itens que nos contaram ao longo dos anos &mdash; nos deixando com toda a certeza de que s&atilde;o ver&iacute;dicos &mdash; e que n&atilde;o s&atilde;o veross&iacute;meis. Hoje, trouxemos uma lista com alguns dos erros mais comuns. S&atilde;o coisas que voc&ecirc; acha que sabe, mas n&atilde;o sabe de verdade. Mas n&atilde;o precisa se preocupar, porque muitas delas n&oacute;s tamb&eacute;m n&atilde;o sab&iacute;amos.
<ol>
<li>N&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias reais de que os vikings utilizavam chifres em seus capacetes;</li>
<li>Na Idade M&eacute;dia, a expectativa de vida era realmente baixa. Por outro lado, era poss&iacute;vel viver mais de 60 anos;</li>
<li>N&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias de que as m&aacute;quinas de tortura &ldquo;Donzelas de Ferro&rdquo;, tenham realmente sido utilizadas;</li>
<li>Cintos de castidade podem ter sido criados apenas para evitar que as pessoas se masturbassem, pois acreditava-se que isso levava &agrave; insanidade;</li>
<li>Acredita-se que Colombo teve dificuldades para conseguir patroc&iacute;nio para suas viagens por imaginarem que a Terra n&atilde;o era redonda. A verdade &eacute; que j&aacute; se sabia disso, mas pensava-se que as viagens n&atilde;o trariam retorno &mdash; apenas seria um caminho mais longo para a &Iacute;ndia;</li>
<li>A constitui&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos n&atilde;o foi escrita sobre folhas de c&acirc;nhamo;</li>
<li>Napole&atilde;o Bonaparte n&atilde;o era baixo como se imagina, tendo 1,69m;</li>
<li>A imagem mais popular do Papai Noel n&atilde;o foi criada pela Coca-Cola;</li>
<li>A Coca-Cola nunca foi patenteada;</li>
<li>Albert Einstein n&atilde;o reprovou em matem&aacute;tica na escola</li>
<li>Dietas veganas e vegetarianas n&atilde;o s&atilde;o pobres em prote&iacute;nas;</li>
<li>A &ldquo;Teoria do Big Bang&rdquo; n&atilde;o tenta explicar a origem do universo, mas sim a expans&atilde;o e a evolu&ccedil;&atilde;o mais recentes;</li>
<li>Esquizofrenia n&atilde;o &eacute; uma doen&ccedil;a diretamente relacionada &agrave;s m&uacute;ltiplas personalidades;</li>
<li>Apesar de retratado como um homem obeso, o Buda original (Siddharta Gautama) era magro;</li>
<li>Sherlock Holmes nunca utilizou a express&atilde;o &ldquo;Elementar, meu caro Watson&rdquo; na obra original de Sir Arthur Conan Doyle;</li>
<li>Os sistemas operacionais Linux e Mac OS X n&atilde;o s&atilde;o imunes a malwares;</li>
<li>Acredita-se que a Lua, por causa de sua composi&ccedil;&atilde;o, tenha cheiro de p&oacute;lvora;</li>
<li>Benjamin Franklin n&atilde;o &ldquo;descobriu&rdquo; a eletricidade com uma pipa. O experimento dele foi apenas utilizado para provar a natureza el&eacute;trica dos raios;</li>
<li>A Muralha da China n&atilde;o &eacute; vis&iacute;vel da Lua, ao contr&aacute;rio do que se imagina;</li>
<li>Maria Antoniet nunca disse que, na impossibilidade de adquirir p&atilde;o, os franceses pobres deveriam comer brioches;</li>
<li>Nas primeiras vers&otilde;es do conto, Cinderela n&atilde;o utilizava sapatos de cristal;</li>
<li>Cabelo e unhas n&atilde;o continuam crescendo ap&oacute;s as pessoas morrerem;</li>
<li>Chicletes n&atilde;o levam sete anos para serem expelidos do corpo quando engolidos;</li>
<li>Animais enxergam cores de uma maneira diferente da dos humanos, mas isso n&atilde;o significa que eles apenas enxerguem em preto e branco;</li>
<li>O &ldquo;zero&rdquo; n&atilde;o existia na matem&aacute;tica grega ou romana, mas isso n&atilde;o significa que a &ldquo;aus&ecirc;ncia de algo&rdquo; n&atilde;o podia ser escrita. &ldquo;Nulla&rdquo; em latim era a palavra para definir o &ldquo;nada&rdquo;.</li>
</ol>
*Publicado originalmente em 09/03/2013.
***
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25 coisas que você acha que sabe, mas não sabe

Imagem de Saiba por que canudos de plástico são um grande problema para os oceanos no megacurioso

Eles facilitam nossa vida, mas podem prejudicar bastante o meio ambiente

Quando pedimos uma bebida, seja num restaurante ou numa lanchonete de rua, &eacute; quase certo que haver&aacute; um canudo pl&aacute;stico dispon&iacute;vel. Eles tornam o consumo do produto mais f&aacute;cil e higi&ecirc;nico, mas para a natureza est&atilde;o se tornando um problema, e por isso dever&iacute;amos come&ccedil;ar a rever o custo-benef&iacute;cio dessa comodidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/1-27110750422088.jpg" alt="1" />
Geralmente, os canudos s&atilde;o feitos de polipropileno, um material recicl&aacute;vel mas n&atilde;o biodegrad&aacute;vel. Ou seja, quando encaminhados para uma central de reciclagem, existe a possibilidade de reutiliza&ccedil;&atilde;o, mas uma vez que eles caiam no mar ou fiquem em lix&otilde;es, se desintegram muito lentamente, causando problemas para o meio ambiente e animais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/2-27110757656089.jpg" alt="2" />
Esse tipo de situa&ccedil;&atilde;o &eacute; triste, pois acaba gerando cenas como a da imagem acima, em que pesquisadores retiram um canudo de dentro do nariz de uma tartaruga. Se voc&ecirc; sofre ao ver animais em situa&ccedil;&otilde;es de dor ou desconfort&aacute;veis, pode se chocar com o v&iacute;deo abaixo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/4wH878t78bw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ainda que os canudos consigam chegar a uma central de reciclagem, suas dimens&otilde;es fazem com que nem sempre sejam triturados como necess&aacute;rio, pois eles escorregam pelos v&atilde;os da m&aacute;quina. Isso causa problemas, visto que, mesmo sendo encaminhados corretamente, eles podem acabar na natureza.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/canudo-retirado-27110825860090.jpg" alt="Canudo retirado" />Canudo retirado do nariz de uma tartaruga
Embora haja a possibilidade de corrigir esse problema, o uso de pl&aacute;stico &eacute; um problema global. Apesar de a conscientiza&ccedil;&atilde;o ser cada vez maior, nem tudo consegue ser reciclado, e mesmo quando isso acontece, problemas continuam existindo.
<h2 class="western">Os micropl&aacute;sticos</h2>
Qualquer objeto de pl&aacute;stico n&atilde;o biodegrad&aacute;vel, quando jogado na natureza, come&ccedil;a a se desmanchar com o tempo, podendo levar de 50 a 200 anos at&eacute; a total desintegra&ccedil;&atilde;o. Esse longo per&iacute;odo d&aacute; origem aos&nbsp;<a href="https://oceanservice.noaa.gov/facts/microplastics.html" target="_blank" rel="noopener">micropl&aacute;sticos</a>,&nbsp;que um dia fizeram parte de algum objeto maior, mas possuem&nbsp;menos de&nbsp;5 mil&iacute;metros de comprimento. 
Al&eacute;m da pr&oacute;pria decomposi&ccedil;&atilde;o do material, sua origem pode ser de produtos cosm&eacute;ticos que possuem esfoliantes, como cremes ou pastas de dentes. Com pequenas dimens&otilde;es, esses elementos passam pela maioria dos filtros de &aacute;gua, se mantendo no meio ambiente e prejudicando os animais que ali vivem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/27/exemplo-de-microplasticos-27110838172091.jpg" alt="Exemplo de micropl&aacute;sticos" />Exemplo de micropl&aacute;sticos
O impacto dos micropl&aacute;sticos &eacute; grande, pois os animais que vivem na &aacute;gua os ingerem naturalmente; isso gera problemas tanto para eles quanto para n&oacute;s, que os utilizamos como fonte de alimenta&ccedil;&atilde;o. Tamanho &eacute; o reflexo desse problema, que j&aacute; est&atilde;o sendo feitos&nbsp;<a href="https://www.theguardian.com/environment/2016/may/09/people-may-be-breathing-in-microplastics-health-expert-warns" target="_blank" rel="noopener">estudos</a>&nbsp;analisando a possibilidade de estarmos respirando micropl&aacute;sticos.
Assim como as sacolas pl&aacute;sticas de supermercados, esses utens&iacute;lios n&atilde;o v&atilde;o ser banidos t&atilde;o cedo da vida cotidiana em grandes cidades. O que algumas campanhas tentam fazer, entre elas a&nbsp;<a href="https://thelastplasticstraw.org/about-us/" target="_blank" rel="noopener">The Last Plastic Straw</a>&nbsp;(o &uacute;ltimo canudo de pl&aacute;stico), &eacute; conscientizar as pessoas sobre as consequ&ecirc;ncias desse uso. Com isso, espera-se que sejam apresentadas solu&ccedil;&otilde;es mais sustent&aacute;veis, que n&atilde;o gerem tantos problemas para o meio ambiente. O planeta e as tartarugas agradecem.

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Entenda por que canudos de plástico são tão prejudiciais para os oceanos

Imagem de Você já viu uma seta que aponta só para um lado? no megacurioso

Gire-a o quanto quiser, a direção é sempre a mesma

Um espelho retrovisor de carro, que&nbsp;na verdade passa uma&nbsp;sensa&ccedil;&atilde;o de dist&acirc;ncia&nbsp;diferente&nbsp;da real,&nbsp;ou&nbsp;pessoas que precisam de &oacute;culos para enxergar.&nbsp;Vivemos rodeados por ilus&otilde;es de &oacute;tica,&nbsp;mas a diferen&ccedil;a &eacute; que nos habituamos a essas situa&ccedil;&otilde;es, por op&ccedil;&atilde;o ou n&atilde;o, e&nbsp;n&atilde;o existe problema algum nisso.
Os exemplos citados acima s&atilde;o realmente &uacute;teis, mas&nbsp;algumas dessas ilus&otilde;es s&atilde;o criadas com o &uacute;nico motivo de derreter nosso c&eacute;rebro. Veja esse v&iacute;deo abaixo e tente descobrir como essa seta aponta sempre para a direita.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/1-03145106547181.gif" alt="1" />
Impressionante, n&atilde;o? Esse objeto foi criado pelo matem&aacute;tico japon&ecirc;s Kokichi Sugihara, conhecido por desenvolver ilus&otilde;es semelhantes. Ele se destaca pela confec&ccedil;&atilde;o de objetos em 3D, que parecem violar as leis do Universo, quando o mais comum &eacute; encontrarmos ilus&otilde;es de &oacute;tica feitas em 2D.&nbsp;Mas a pergunta continua: como pode essa flecha sempre apontar para o mesmo lado?
A&nbsp;explica&ccedil;&atilde;o est&aacute; no formato do objeto, que visto de cima&nbsp;at&eacute;&nbsp;&eacute; sim&eacute;trico.&nbsp;Atrav&eacute;s de suas habilidades como matem&aacute;tico, Sugihara projetou esse objeto que muda de formato conforme o ponto de vista. As ondula&ccedil;&otilde;es presentes no topo da &ldquo;seta&rdquo; fazem com que um lado pare&ccedil;a mais fino do que o outro,&nbsp;se visualizada no &acirc;ngulo certo;&nbsp;quando seu c&eacute;rebro tenta associar o objeto a algo que j&aacute; viu antes, a m&aacute;gica acontece: uma seta aparece.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/2-03145049141179.gif" alt="2" />
Mesmo quando o objeto &eacute; posicionado em um espelho, o lado indicado se mant&eacute;m, mas agora a dire&ccedil;&atilde;o eterna &eacute; a esquerda.
<div class="video-center">
<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/BiMxAXalARt/" data-instgrm-version="8" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 658px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);">
<div style="padding: 8px;">
<div style="background: #F8F8F8; line-height: 0; margin-top: 40px; padding: 50.0% 0; text-align: center; width: 100%;">
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</div>
<a href="https://www.instagram.com/p/BiMxAXalARt/" style="color: #000; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none; word-wrap: break-word;" target="_blank">Right Pointing Arrow: spin this arrow 180 degrees and it still points to the right- only in a mirror will it point left (and only to the left). Another incredible ambiguous object illusion by mathematician Kokichi Sugihara of Meiji University in Japan, the inventor of this illusion and art form. A clever combination of reflection, perspective, and viewing angle produce this striking illusion. ?? Follow the link in my profile for info about where to get this illusion arrow and other amazing items featured here on @physicsfun #illusion #ambiguouscylinderillusion #ambiguouscylinder #geometry #mirrorreflection #physics #ambiguousobject #kokichisugihara #physicstoy #math #mathtoy #mathstoy #optics #opticalillusion #3dprinting #perspective #science #scienceisawesome</a>
<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por <a href="https://www.instagram.com/physicsfun/" style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px;" target="_blank"> physicsfun</a> (@physicsfun) em <time style="font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;" datetime="2018-04-30T15:43:29+00:00">30 de Abr, 2018 &agrave;s 8:43 PDT</time>
</div>
</blockquote>
</div>
Esperamos que setas como essa n&atilde;o sejam utilizadas por a&iacute;, pois n&atilde;o seria poss&iacute;vel nos acostumarmos a uma ilus&atilde;o de &oacute;tica assim, n&atilde;o acham?

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Você já viu uma seta que aponta só para um lado?

Imagem de Você sabia que dunas emitem sons? no megacurioso

Isso acontece em locais específicos, e o zumbido depende de características específicas da areia

Imagine que voc&ecirc; est&aacute; em uma expedi&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o norte do deserto do Saara, no Marrocos, sentado num camelo e fritando sob o sol. De repente, come&ccedil;a a ventar, e surge um zumbido cont&iacute;nuo e misterioso. Hoje em dia, seria muito f&aacute;cil pegar seu smartphone e pesquisar sobre ele, mas quando Marco Polo viajou pela regi&atilde;o, no s&eacute;culo 13, descreveu o som como o de esp&iacute;ritos assombrados viajantes. Ou&ccedil;a e tire suas pr&oacute;prias conclus&otilde;es:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/uX-_9IEiFSg?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O som pode parecer assustador a princ&iacute;pio, principalmente se voc&ecirc; o ouvir no meio do nada, mas um cientista franc&ecirc;s parece ter encontrado a explica&ccedil;&atilde;o para o fen&ocirc;meno.
<h2 class="western">Condi&ccedil;&otilde;es ideais</h2>
A produ&ccedil;&atilde;o do sinistro zumbido n&atilde;o &eacute; exclusividade do Saara, pois existem registros de sons semelhantes em outras regi&otilde;es do mundo. Para que as dunas cantem, &eacute; necess&aacute;rio um dia com vento, fazendo com que a areia se acumule cada vez mais no topo das dunas, o que causa at&eacute; pequenas avalanches de areia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/07/deserto-do-saara-07120336838169.jpg" alt="Deserto do Saara" />Deserto do Saara
Al&eacute;m disso, o dia precisa estar quente e seco, o que n&atilde;o &eacute; nada anormal em um deserto, mas por que s&oacute; algumas dunas no mundo produzem o zumbido? E mesmo entre elas, qual &eacute; o motivo da diferen&ccedil;a do som gerado?
<h2 class="western">Milh&otilde;es de colis&otilde;es</h2>
O segredo, segundo a equipe de biof&iacute;sicos que pesquisou o fen&ocirc;meno, est&aacute; na pr&oacute;pria areia. Eles viajaram at&eacute; Marrocos e Om&atilde;, dois pa&iacute;ses que possuem dunas emitindo sons frequentemente, e os registraram com equipamentos profissionais. Durante essa etapa, eles perceberam que o simples fato de caminhar sobre a areia gerava um som caracter&iacute;stico e que ele variava conforme a velocidade da pisada. Ap&oacute;s todas as medi&ccedil;&otilde;es, eles tamb&eacute;m coletaram amostras da areia e voltaram ao laborat&oacute;rio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/07/deserto-proximo-a-mascate-07120353713170.jpg" alt="Deserto pr&oacute;ximo a Mascate" />Deserto pr&oacute;ximo a Mascate, capital de Om&atilde;
As an&aacute;lises mostraram que a areia das dunas localizadas no Marrocos possuem gr&atilde;os de tamanhos uniformes, com 160 microns, equivalente a 3 vezes a espessura de um fio de cabelo humano. J&aacute; as dunas de Om&atilde; n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o uniformes; os gr&atilde;os de l&aacute; variam entre 150 e 300 microns. Coincidentemente, o som emitido pelo deserto do Marrocos &eacute; mais uniforme, enquanto em Om&atilde; o som parece variar mais.
A equipe ainda n&atilde;o afirma com certeza sobre a causa do som, mas as dimens&otilde;es dos gr&atilde;os de areia t&ecirc;m influ&ecirc;ncia direta na quest&atilde;o. Foi poss&iacute;vel reproduzir o som em laborat&oacute;rio, mostrando que o zumbido n&atilde;o depende do tamanho das dunas. O autor principal do estudo, St&eacute;phane Douady, tem como principal suspeita algo muito mais simples. 
O som seria gerado pela movimenta&ccedil;&atilde;o dos gr&atilde;os de areia pelo vento, sendo o fen&ocirc;meno causado pelo choque de milh&otilde;es de pequenos gr&atilde;os de areia. Dessa forma, em um local amplo como as dunas de um deserto, uma infinidade de pequenas colis&otilde;es geraria um som caracter&iacute;stico do local. Um bom grito de guerra, n&atilde;o acha?

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Você sabia que dunas emitem sons?

O assunto é discutido frequentemente em comunidades sobre paranormalidade


Todos os dias acordamos e come&ccedil;amos a executar as atividades que fazem parte da nossa rotina. As pequenas altera&ccedil;&otilde;es que acontecem nela j&aacute; s&atilde;o esperadas, tornando a semana algo previs&iacute;vel e at&eacute; mesmo mon&oacute;tona. Podemos at&eacute; reclamar, mas imagine uma situa&ccedil;&atilde;o em que, ao conferir as suas redes sociais pela manh&atilde;, voc&ecirc; n&atilde;o reconhe&ccedil;a as pessoas conectadas, al&eacute;m de seu nome estar diferente, mas a foto do perfil mostrar o seu rosto.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/24173617642042.jpg" alt="" />
Casos como esse s&atilde;o relatados frequentemente em comunidades que se interessam por eventos paranormais. Por se tratar de um assunto pol&ecirc;mico, poucos estudos foram conduzidos sobre ele, tornando a vida de quem passa por isso bem complicada.
<h2 dir="ltr">Diferen&ccedil;a nos detalhes</h2>
Uma das pessoas que relataram uma experi&ecirc;ncia assim foi a espanhola Lerina Garcia, de 41 anos, que em 2008 postou sua hist&oacute;ria em um f&oacute;rum da internet. Ela n&atilde;o informou a profiss&atilde;o, mas frisou que possui um alto n&iacute;vel de escolaridade.
Certo dia, logo que acordou, Lerina come&ccedil;ou a perceber pequenas diferen&ccedil;as em rela&ccedil;&atilde;o ao ambiente onde tinha lembran&ccedil;as ao deitar para dormir. Uma das primeiras coisas que ela notou foi o len&ccedil;ol da cama: nunca o tinha visto nem se lembrava de o ter comprado.
Apesar disso, ela seguiu sua rotina, tomou seu caf&eacute; e foi para o trabalho. Chegando em sua sala, percebeu que o nome escrito na porta n&atilde;o era o dela. A primeira rea&ccedil;&atilde;o foi conferir se estava no andar correto ou se n&atilde;o tinha errado o local, mas como toda a configura&ccedil;&atilde;o do escrit&oacute;rio e o nome da empresa se mantinham, ela notou que algo muito estranho estava acontecendo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/24173636423043.jpg" alt="" />
Conforme ela analisava os documentos em sua mesa, percebeu que n&atilde;o conhecia seu chefe, assim como fazia parte de outro setor da empresa. Isso a levou a entrar em um estado de p&acirc;nico control&aacute;vel, ent&atilde;o ela registrou seu ponto e alegou n&atilde;o estar bem, para poder voltar para casa.
<h2 dir="ltr">Realidade alternativa</h2>
Lerina passou o dia tentando entender o que estava acontecendo, mas n&atilde;o conseguiu chegar a uma conclus&atilde;o. No dia seguinte, seus colegas de trabalho lhe disseram que ela parecia estranha, mas o motivo era que ela n&atilde;o conhecia nenhum deles, apesar de alguns demonstrarem at&eacute; certa familiaridade nas conversas.
Os dias foram passando, e cada vez mais as coisas pareciam n&atilde;o fazer sentido, pois at&eacute; mesmo o namorado foi trocado pelo seu ex, com quem ela tinha rompido rela&ccedil;&otilde;es 6 meses antes. Mesmo dentro de sua pr&oacute;pria fam&iacute;lia as coisas estavam diferentes, pois ela lembrava que sua irm&atilde; tinha passado por um procedimento cir&uacute;rgico complicado, s&oacute; que na nova realidade isso parecia nunca ter acontecido. Ela preferiu n&atilde;o insistir sobre o assunto com os parentes, pois poderiam achar que ela havia enlouquecido.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/24/24173646142044.jpg" alt="" />
Lerina descreveu a experi&ecirc;ncia como a sensa&ccedil;&atilde;o de ter dormido e sonhado por 5 meses, para posteriormente acordar e perceber que tudo estava diferente. Apesar de tudo isso, globalmente os acontecimentos se mantinham os mesmos, com not&iacute;cias e eventos mundiais dentro da normalidade.
Tudo isso fez com que ela acreditasse ter sofrido um salto de realidade enquanto dormia. Nesse universo paralelo em que entrou, sem mesmo saber como, tudo se mantinha semelhante, mas os detalhes estavam muito diferentes.
<h2 dir="ltr">Mais comum do que se imagina</h2>
Eventos como o de Lerina s&atilde;o relatados frequentemente, mas n&atilde;o existe uma explica&ccedil;&atilde;o sobre o assunto. Hist&oacute;rias de pessoas que atravessam florestas e acabam saindo em um local desconhecido, mesmo com vasto conhecimento da regi&atilde;o, intrigam todos que s&atilde;o apresentados a elas.
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Especialistas da &aacute;rea dizem que existe uma fant&aacute;stica lista de realidades alternativas, tanto para o futuro quanto para o passado. Segundo eles, todas interagem conosco diariamente, pelo menos em um n&iacute;vel qu&acirc;ntico. Por isso, atrav&eacute;s de conhecimentos sobre f&iacute;sica qu&acirc;ntica, seria poss&iacute;vel criar formas de intera&ccedil;&atilde;o com outras realidades.
Essa seria a explica&ccedil;&atilde;o para pessoas que conseguem enxergar parentes pr&oacute;ximos que j&aacute; morreram, pois eles estariam em outra dimens&atilde;o, e sua energia temporariamente atingiria a nossa realidade.
As pesquisas sobre o tema s&atilde;o escassas, mas se os especialistas em paranormalidade estiverem certos, o desenvolvimento do estudo da f&iacute;sica qu&acirc;ntica nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas pode mudar totalmente nossa forma de ver o mundo.
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Você já se imaginou acordando em uma realidade paralela?

Imagem de  Conheça a história da vodka: de remédio a popularidade mundial no megacurioso

Aproveitando o clima de Copa do Mundo na R&uacute;ssia, nada mais justo do que conhecer melhor a bebida oficial do pa&iacute;s. Alguns jogos do Brasil come&ccedil;am &agrave;s 9 horas da manh&atilde;, e muita gente est&aacute; confusa se &eacute; poss&iacute;vel abrir uma cerveja j&aacute; nesse hor&aacute;rio.
Os russos n&atilde;o t&ecirc;m tantas travas em rela&ccedil;&atilde;o a isso, pois l&aacute; a vodka faz parte da cultura, se tornando at&eacute; um problema de sa&uacute;de p&uacute;blica. Alguns governos tentaram limitar o hor&aacute;rio de venda e estabelecer um pre&ccedil;o m&iacute;nimo visando frear o consumo exagerado, mas situa&ccedil;&otilde;es como essas s&atilde;o sempre complicadas e acabam criando novos problemas.
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Assim como temos o nosso brinde de &ldquo;Sa&uacute;de!&rdquo;, os russos n&atilde;o bebem uma dose de vodka sem dizer &ldquo;Na Zdorovie!&rdquo;. Prepare sua dose e brinde como eles, mas agora sabendo um pouco mais da hist&oacute;ria dessa famosa bebida.
<h2 dir="ltr">Origens da bebida</h2>
As liga&ccedil;&otilde;es da vodka com a R&uacute;ssia come&ccedil;am pelo nome, que deriva da palavra &aacute;gua (voda). Os primeiros registros datam da Idade M&eacute;dia, quando o destilado era produzido a partir de batata e, pelo que se acreditava, tinha propriedades medicinais. A popularidade da bebida na R&uacute;ssia, segundo especialistas, seria creditada &agrave; cren&ccedil;a de que ela &eacute; um &oacute;timo rem&eacute;dio contra o frio implac&aacute;vel. Considerando esse ponto, &eacute; dif&iacute;cil discordar deles.
O mais curioso &eacute; que seu consumo se popularizou entre fazendeiros russos, no s&eacute;culo 18, ap&oacute;s monges aprimorarem as t&eacute;cnicas de produ&ccedil;&atilde;o da bebida. A expans&atilde;o al&eacute;m das fronteiras do pa&iacute;s se iniciou durante a Revolu&ccedil;&atilde;o Russa, quando parte da popula&ccedil;&atilde;o fugiu para outras localidades levando suas preciosas garrafas de &ldquo;&aacute;gua&rdquo;.
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Mas nada se comparou ao momento em que a Segunda Guerra Mundial acabou, e os soldados dos EUA conheceram a famosa bebida. Desde ent&atilde;o, ela &eacute; reconhecida e apreciada no mundo inteiro.
<h2 dir="ltr">A vodka hoje</h2>
Atualmente, ela &eacute; uma das bebidas populares &agrave; venda com maior teor alco&oacute;lico. Marcas famosas, que podem ser encontradas em qualquer supermercado, possuem em torno de 37%, mas algumas variedades polonesas chegam a incr&iacute;veis 80%!
Batatas ainda podem ser utilizadas como mat&eacute;ria-prima, mas, na busca de novos sabores, os fabricantes t&ecirc;m usado cada vez mais cereais e at&eacute; uvas para que seu produto seja &uacute;nico. No Brasil, tamb&eacute;m s&atilde;o comuns as variedades com sabores diferentes, mas elas costumam ser consumidas em drinks ou misturadas com refrigerantes.
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Conheça a história da vodka: de remédio a popularidade mundial

Imagem de  5 atividades que são diferentes no espaço no megacurioso

Lá em cima, atividades simples podem se tornar desafios

O treinamento para se tornar astronauta &eacute; um processo longo e complicado &mdash; isso se o candidato possuir a forma&ccedil;&atilde;o e as caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas exigidas. Nessa&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa/31643-como-os-astronautas-sao-treinados-para-sobreviver-no-espaco-.htm">mat&eacute;ria</a>,&nbsp;voc&ecirc; pode ler mais sobre esse processo.
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Al&eacute;m das quest&otilde;es t&eacute;cnicas, durante o treinamento, os futuros astronautas s&atilde;o apresentados &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es adversas que encontrar&atilde;o em &oacute;rbita, como ir ao banheiro, se exercitar e at&eacute; mesmo chorar. Essas atividades, que para terr&aacute;queos s&atilde;o cotidianas, precisam ser adaptadas para o ambiente de microgravidade. A explora&ccedil;&atilde;o tur&iacute;stica do espa&ccedil;o parece promissora, mas ainda n&atilde;o existe data para o in&iacute;cio desse tipo de viagem. Como n&atilde;o sabemos se um dia poderemos ter experi&ecirc;ncias como essas, separamos cinco coisas que fazemos diferente l&aacute; em cima.
<h2 lang="zxx">1. Chorar</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/1v5gtOkyCG0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Se a saudade apertar e n&atilde;o for poss&iacute;vel segurar as l&aacute;grimas, &eacute; melhor pegar um len&ccedil;o, pois elas n&atilde;o v&atilde;o secar sozinhas. Por se tratar de um ambiente de microgravidade, elas n&atilde;o caem como aqui na Terra, ficando acumuladas no canto dos olhos. E n&atilde;o &eacute; preciso abrir o berreiro para passar por essa situa&ccedil;&atilde;o. Em uma entrevista, o astronauta Andrew Feustel disse que, certa&nbsp;vez, estava em uma miss&atilde;o fora da espa&ccedil;onave, e um pouco do l&iacute;quido antiemba&ccedil;ante utilizado no capacete entrou em seu olho. Na ocasi&atilde;o, ele precisou limpar o choro acumulado com um aparato utilizado durante a descompress&atilde;o, pois n&atilde;o tinha como usar as m&atilde;os enquanto estava com o traje espacial.
<h2 lang="zxx">2. Sexo</h2>
N&atilde;o existe registro de sexo no espa&ccedil;o, mas como dois seres humanos j&aacute; estiveram l&aacute; ao mesmo tempo, a possibilidade existe. Apesar disso, n&atilde;o deve ter acontecido nada, pois as dificuldades s&atilde;o imensas. Como o tamanho da esta&ccedil;&atilde;o influencia no custo, tudo &eacute; otimizado, e encontrar um lugar mais reservado &eacute; tarefa quase imposs&iacute;vel. Al&eacute;m disso, o fluxo sangu&iacute;neo &eacute; prejudicado l&aacute; em cima, tornando ere&ccedil;&otilde;es bem mais dif&iacute;ceis do que em terra. As miss&otilde;es podem durar bastante tempo, e, mesmo com todos esses empecilhos, n&atilde;o duvidamos que algo a mais tenha ocorrido. Quem sabe as revela&ccedil;&otilde;es n&atilde;o apare&ccedil;am em um programa sensacionalista no futuro?
<h2 lang="zxx">3. Exerc&iacute;cios</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/qd4_BqG9aYI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os astronautas possuem treinamento militar, mas n&atilde;o mant&ecirc;m a rotina de exerc&iacute;cios s&oacute; por exig&ecirc;ncias dele. A aus&ecirc;ncia de gravidade faz com que os m&uacute;sculos n&atilde;o recebam o mesmo tipo de est&iacute;mulo que na Terra, ent&atilde;o, a longo prazo, eles enfraquecem, junto com os ossos. Levantar 10 kg por aqui &eacute; tarefa das mais pesadas, mas a microgravidade torna isso bem f&aacute;cil. Por isso, s&atilde;o necess&aacute;rios equipamentos espec&iacute;ficos, que levam em conta as condi&ccedil;&otilde;es do ambiente e fazem com que os tripulantes se exercitem como aqui na superf&iacute;cie. O The&nbsp;<a href="https://www.theverge.com/2017/8/29/16217348/nasa-iss-how-do-astronauts-exercise-in-space">Verge</a>&nbsp;publicou uma mat&eacute;ria sobre o assunto, e voc&ecirc; pode ver o v&iacute;deo que eles criaram (acima), mostrando alguns aparelhos em funcionamento.
<h2 lang="zxx">4. Cozinhar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/01/01122340215087.jpg" alt=" />
A primeira hamburgueria espacial ainda n&atilde;o deve ter nem projeto, mas, se um dia a possibilidade de se cozinhar em um ambiente de microgravidade existir, adeus carne grelhada na brasa. Quando voc&ecirc; acende um isqueiro aqui na Terra, a chama possui um formato alongado porque o ar ao redor dela se aquece e sobe, formando uma minicorrente de ar. Em um ambiente de microgravidade, as mol&eacute;culas da atmosfera n&atilde;o est&atilde;o sendo influenciadas pela gravidade, transformando tudo em uma bola de g&aacute;s. Essa diferen&ccedil;a faz com que, l&aacute; em cima, o fogo queime mais lentamente, com uma temperatura menor e menos oxig&ecirc;nio.
<h2 lang="zxx">5. Banheiro</h2>
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N&atilde;o &eacute; preciso explicar os problemas que existem ao utilizar um banheiro sem gravidade. Por mais que ela seja algo natural para n&oacute;s, e algumas vezes at&eacute; nos fa&ccedil;a sofrer, sua presen&ccedil;a &eacute; essencial para a forma como evolu&iacute;mos. O sistema &eacute; bem mais complicado do que estamos acostumados, pois o primeiro passo &eacute; se amarrar ao equivalente do nosso vaso sanit&aacute;rio. Homens e mulheres urinam em p&eacute;, atrav&eacute;s de um funil que suga o l&iacute;quido expelido; j&aacute; com o n&uacute;mero dois, as coisas ficam um pouco mais complicadas. Ap&oacute;s finalizado o processo, um sistema de suc&ccedil;&atilde;o a ar captura o dejeto, que vai para um reservat&oacute;rio espec&iacute;fico, onde &eacute; desidratado e descartado posteriormente. A astronauta Peggy Whitson&nbsp;<a href="http://www.businessinsider.com/how-you-go-to-bathroom-space-nasa-astronaut-2018-5">contou</a>&nbsp;ao Business Insider que a tarefa &eacute; dif&iacute;cil, pois o buraco-alvo &eacute; bem pequeno.

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 5 atividades que são diferentes no espaço

Imagem de O que acontece com a Chama Olímpica entre cada edição dos jogos? no megacurioso

A chama nunca se apaga, mas talvez não da maneira como você imagina

Eventos esportivos de grande porte movimentam o mundo. Uma prova disso &eacute; que, mesmo que voc&ecirc; n&atilde;o goste de futebol, sabe que a Copa do Mundo est&aacute; em andamento, e muita gente est&aacute; em um estado de frenesi por isso.
Na Copa, o grande objeto de desejo (e maior s&iacute;mbolo) &eacute; o seu cobi&ccedil;ado trof&eacute;u. Os jogadores fazem o seu melhor durante a competi&ccedil;&atilde;o, pois s&oacute; 4 anos depois ter&atilde;o a oportunidade de disputar novamente o t&iacute;tulo, e at&eacute; l&aacute; muita coisa pode acontecer.
J&aacute; as Olimp&iacute;adas englobam v&aacute;rias modalidades, dada a sua origem na Gr&eacute;cia Antiga. A pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o acontecer&aacute; daqui a 2 anos, no Jap&atilde;o, e um de seus principais s&iacute;mbolos &eacute; a chama ol&iacute;mpica. Durante a cerim&ocirc;nia de abertura, todos esperam ansiosamente para ver como a pira ser&aacute; acesa. Na &eacute;poca dos jogos e nos meses que o antecedem, vemos frequentemente a chama, mas e no intervalo que separa as edi&ccedil;&otilde;es? Ser&aacute; que ela se mant&eacute;m acesa em algum lugar?
<h2 dir="ltr">Origem dos deuses</h2>
A chama ol&iacute;mpica simboliza o fogo roubado dos deuses por Prometeu, atitude que o fez ser punido pelo resto de seus dias. Durante os jogos na Antiguidade, essa chama permanecia acesa somente ao longo do per&iacute;odo de competi&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/19/19110646322031.jpg" alt="" />
Durante a era moderna, a chama voltou a ser utilizada somente a partir de 1928, nos jogos que aconteceram em Amsterd&atilde;. Nas edi&ccedil;&otilde;es globais anteriores, que se iniciaram em Atenas no ano de 1896, a chama n&atilde;o esteve presente.
O revezamento da tocha foi outra tradi&ccedil;&atilde;o iniciada recentemente. Ele aconteceu pela primeira vez em 1936, na edi&ccedil;&atilde;o sediada em Berlim. Desde essa &eacute;poca, a tocha sai de Ol&iacute;mpia, na Gr&eacute;cia, e percorre diversas localidades antes de chegar ao est&aacute;dio ol&iacute;mpico, onde ser&aacute; mantida acesa durante a competi&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/19/19110658026032.jpg" alt="" />
A chama simboliza a vida e o esp&iacute;rito competitivo, mas infelizmente ela se apaga ap&oacute;s os jogos, para ser acesa novamente apenas meses antes da edi&ccedil;&atilde;o seguinte.
<h2 dir="ltr">Revezamento da tocha</h2>
Inicialmente, o revezamento da tocha era feito prioritariamente por corredores, mas ao longo do tempo a tradi&ccedil;&atilde;o passou a ser mais uma parte do show, com uma infinidade de pessoas tendo a honra de carreg&aacute;-la.
O mais interessante &eacute; que ela j&aacute; foi transportada de formas bem pouco usuais. Em 1948, por exemplo, ela atravessou o Canal da Mancha de barco; j&aacute; em 1952, ela foi de avi&atilde;o at&eacute; Helsinki, na Finl&acirc;ndia.
No entanto, ainda est&aacute; para aparecer um modo mais original do que o realizado em 1976. O pa&iacute;s que sediou a edi&ccedil;&atilde;o foi o Canad&aacute;, e a chama foi convertida em um sinal de r&aacute;dio, que por sua vez foi transmitido de Atenas para Quebec via sat&eacute;lite! No local de destino, o sinal ativou um raio laser, que acendeu a chama novamente.&nbsp;
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Na edi&ccedil;&atilde;o do ano 2000, que aconteceu na Austr&aacute;lia, a tocha foi transportada at&eacute; embaixo da &aacute;gua. Foi desenvolvido um sistema para que a chama n&atilde;o se apagasse, e um mergulhador foi respons&aacute;vel pela fa&ccedil;anha, passando pr&oacute;ximo &agrave; Grande Barreira de Coral, beleza natural australiana.
No fim das contas, a chama ol&iacute;mpica se mant&eacute;m acesa durante todo o tempo, ainda que n&atilde;o necessariamente em sua forma f&iacute;sica. Ela continua existindo, mas como o esp&iacute;rito de competi&ccedil;&atilde;o e vida que existe em cada um de n&oacute;s.
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O que acontece com a chama olímpica entre as edições dos jogos?

Imagem de O primeiro homem a andar no espaço quase ficou por lá no megacurioso

Conheça a história de Alexei Leonov e como ele quase não conseguiu reverter todos os problemas da missão

Com empresas explorando viagens espaciais comercialmente, daqui a alguns anos&nbsp;&mdash; e com um pagamento generoso&nbsp;&mdash; provavelmente seja poss&iacute;vel fazer uma caminhada espacial. Mas j&aacute; pensou se algo ocorre, e voc&ecirc; acaba ficando por l&aacute;? Esse foi o sufoco pelo qual passou Alexei Leonov, cosmonauta russo e primeiro ser humano a fazer uma caminhada espacial.
Ele foi treinado por 18 meses especificamente para a miss&atilde;o Voskhod 2, e no dia 18 de mar&ccedil;o de 1965 foi lan&ccedil;ado junto com Pavel Belyayev, ambos em primeira viagem ao espa&ccedil;o, para fazerem hist&oacute;ria. S&oacute; n&atilde;o imaginavam que teriam tantos imprevistos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/uAPBRvd8OTY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>In&iacute;cio das dificuldades</h2>
Assim que entraram em &oacute;rbita, Leonov deu in&iacute;cio aos procedimentos para a caminhada. Ap&oacute;s vestir seu traje espacial, ele acoplou o sistema de atividade extraveicular (EVA), que era o respons&aacute;vel por fornecer 45 minutos de oxig&ecirc;nio, deixando-o respirar e mantendo a temperatura est&aacute;vel.
J&aacute; equipado e com os sistemas de pressuriza&ccedil;&atilde;o devidamente regulados, come&ccedil;ou sua caminhada, que durou 12 minutos e 9 segundos. Nesse per&iacute;odo, ele descreveu que se sentia como uma gaivota com asas abertas voando sobre a Terra, mas n&atilde;o sabia o que o esperava a seguir.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/28/traje-e-abertura-28151547139223.jpg" alt="Traje e abertura" />Traje e abertura por onde Alexei passou
Quando iniciou o procedimento de retorno, o astronauta percebeu que seu traje havia se tornado extremamente r&iacute;gido. Devido &agrave; falta de atmosfera ao seu redor, o oxig&ecirc;nio ocupou todo o traje, inchando-o e fazendo com que suas m&atilde;os e seus p&eacute;s sa&iacute;ssem das luvas e botas. Ele ent&atilde;o percebeu que a &uacute;nica op&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel era liberar o ar presente no traje, para que pudesse entrar novamente na nave. Leonov pensou em avisar o comando da miss&atilde;o, mas, como n&atilde;o poderiam fazer nada para ajud&aacute;-lo, se manteve em sil&ecirc;ncio para n&atilde;o assustar a equipe na Terra nem sua fam&iacute;lia, que acompanhava a caminhada ao vivo.
Com a libera&ccedil;&atilde;o do oxig&ecirc;nio, a temperatura come&ccedil;ou a aumentar, e ele tamb&eacute;m corria o risco de logo n&atilde;o conseguir respirar. Leonov levava consigo uma p&iacute;lula de suic&iacute;dio, para que n&atilde;o sofresse tanto se fosser morrer sufocado, mas n&atilde;o pretendia us&aacute;-la sem antes tentar entrar na nave. Ele conseguiu lentamente, mas precisou liberar ainda mais ar para se curvar e fechar a escotilha em um momento cr&iacute;tico, pois, se seu colega n&atilde;o ativasse a pressuriza&ccedil;&atilde;o r&aacute;pido o suficiente, a miss&atilde;o poderia fracassar ali mesmo.
<h2>E n&atilde;o parou por a&iacute;...</h2>
Como se a entrada j&aacute; n&atilde;o tivesse sido problema suficiente, 5 minutos antes de iniciarem o procedimento de reentrada na atmosfera terrestre, os astronautas descobriram que o sistema autom&aacute;tico de dire&ccedil;&atilde;o n&atilde;o estava funcionando; ou seja, todo o procedimento deveria ser feito manualmente, e ainda com pouco combust&iacute;vel!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/28/2-28151601280224.jpg" alt="2" />
A opera&ccedil;&atilde;o manual consistia em um dos cosmonautas ser posicionado horizontalmente entre os assentos, sendo segurado pelo companheiro, para que tivesse vis&atilde;o da janela de orienta&ccedil;&atilde;o. Ap&oacute;s isso, ambos precisariam sentar rapidamente, para que o centro de gravidade da nave estivesse correto durante o in&iacute;cio da reentrada.
A reentrada seria feita sem problemas, mas onde eles cairiam fazia toda a diferen&ccedil;a. Temos que lembrar que era &eacute;poca de Guerra Fria, ent&atilde;o uma crise diplom&aacute;tica podia ter in&iacute;cio com o pouso de uma espa&ccedil;onave russa em territ&oacute;rio de pa&iacute;ses considerados n&atilde;o aliados, ou mesmo no meio de uma cidade densamente habitada.
Durante a reentrada em si, mais problemas: a nave girou descontroladamente, fazendo com que os cosmonautas fossem submetidos a uma for&ccedil;a de 10 G! Tudo isso devido a um m&oacute;dulo orbital que deveria ter se soltado, mas permaneceu preso em virtude de um problema de conex&otilde;es. Conforme a nave ganhou velocidade e se aproximava do solo, o aparato queimou, e tudo se estabilizou para o pouso, que ocorreu na regi&atilde;o de Solikamsk, na Sib&eacute;ria.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/28/3-28151612202225.jpg" alt="3" />
O pouso n&atilde;o foi no melhor local, e os astronautas enfrentaram dificuldades para abrir a escotilha, pois ela deveria explodir e liberar a passagem automaticamente. O sistema tinha sido danificado, e uma &aacute;rvore bloqueava a abertura. Tentando resolver o problema, a dupla come&ccedil;ou a for&ccedil;ar a tampa, fazendo com que ela voasse longe. O sinal de socorro foi interceptado por um avi&atilde;o cargueiro, e eles foram informados de que precisariam passar a noite ali, com uma temperatura de -30 &deg;C.
<h2>Miss&atilde;o cumprida</h2>
Leonov e Belyayev sobreviveram at&eacute; o dia seguinte, quando o resgate chegou usando esquis. Eles fizeram uma fogueira, cortaram a mata que dava acesso ao local e, no outro dia, tiveram que viajar 9 quil&ocirc;metros tamb&eacute;m com esquis at&eacute; o ponto onde o helic&oacute;ptero conseguia pousar. 
Chegando &agrave; cidade de Leninsk, os cosmonautas precisavam reportar a seus superiores sobre a miss&atilde;o, e Leonov foi mais do que direto: &ldquo;Com um traje especial, homens podem sobreviver e trabalhar no espa&ccedil;o&rdquo;. Ele n&atilde;o entrou em detalhes sobre os problemas, e acredita-se que tenha sido orientado a isso, para que as informa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o chegassem ao conhecimento dos inimigos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/28/4-28151622952226.jpg" alt="4" />
Alexey Leonov hoje vive na R&uacute;ssia e est&aacute; aposentado, mas os planos que existiam para ele estavam &agrave; altura do que passou. Estava previsto que ele fosse o primeiro cosmonauta a pisar na Lua, mas como os americanos conseguiram essa fa&ccedil;anha antes, o projeto foi cancelado.

Renan Hamann