Estilo de vida
16/01/2014 às 10:39•1 min de leitura
Muitas pessoas, ainda que não tenham problemas sérios com alcoolismo, têm o hábito de beber algumas taças de vinho ou alguns drinks diariamente, como uma espécie de ritual de relaxamento. Por mais que essa quantidade ingerida não seja suficiente para deixar alguém bêbado, ela é mais do que o recomendado e pode causar problemas de memória, principalmente em homens com mais de 50 anos.
Essa conclusão foi publicada no portal Neurology, e é o resultado de uma pesquisa que envolveu 10 anos de entrevistas com mais de 5 mil homens. As perguntas diziam respeito ao consumo de bebidas alcoólicas e eram seguidas de testes de memória e de cognição – isso aos 56 anos.
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Dez anos depois, mais testes foram realizados e, de acordo com a autora do estudo, Severine Sabia, da Universidade de Londres, o consumo de álcool em excesso está diretamente ligado à perda de memória e das capacidades cognitivas nos homens.
Comparando os voluntários que bebiam mais e os que bebiam menos, percebeu-se que os mais “beberrões” apresentaram dificuldades cognitivas e de memória entre 1,5 e seis anos mais cedo do que aqueles que bebiam pouco ou nada.
O estudo foi realizado também com mulheres, antes que a mulherada se sinta excluída, mas entre o grupo avaliado não houve bebedoras o suficiente para traçar uma linha de comparação e ter conclusões significantes. De qualquer maneira, mulher ou homem, independente da idade, é sempre bom maneirar quando o assunto é consumo de bebida alcoólica.