Ciência
20/05/2014 às 13:03•1 min de leitura
Olivia Gillies é uma menina britânica de quatro anos que está se preparando para seu primeiro dia na escola. Até aí tudo estaria normal, se não fosse por uma condição: ela nasceu com uma síndrome rara que faz com que a língua não pare de crescer.
Os pais de Olivia, Emma e Ian Gillies, que já tinham outros quatro filhos, descobriram que a menina era portadora da síndrome de Beckwith-Wiedemann aos sete de meses de gestação, sendo possível ver sua língua nos exames de ultrassom. Os pacientes afetados por esse problema genético podem apresentar crescimento anormal de outras partes do corpo, como os membros e os órgãos internos.
Emma e Ian levaram a menina para casa sabendo que ela precisaria voltar ao hospital para se submeter a cirurgias de correção enquanto ainda era bebê. “Infelizmente, eu não podia amamentá-la no peito. Ela teve que ser alimentada por meio de um tubo durante um longo tempo, pois tínhamos medo que a língua pudesse bloquear sua respiração”, contou Emma.
Com menos de seis meses de idade, em setembro de 2010 Olivia passou por sua primeira cirurgia. “Nessa época, a língua dela era tão grande que chegava a cobrir seu queixo”, disse a mãe. Infelizmente, a paciente também precisou ser submetida a uma traqueostomia para poder respirar.
Embora houvesse esperança de que a primeira cirurgia pudesse resolver o problema, a criança precisou de mais duas operações, que foram realizadas nos dois anos subsequentes, até que os médicos estivessem seguros de que sua língua se desenvolveria normalmente. Em 2012, o orifício feito na traqueostomia foi fechado, permitindo que hoje Olivia possa comer e respirar normalmente.
“Ela demorou um pouco para andar e ainda está aprendendo a falar corretamente. Os membros da família conseguem entendê-la, mas as pessoas de fora têm alguma dificuldade para se comunicar com ela. Olivia é uma menina muito animada e ama brincar com seus irmãos. Depois de tudo o que aconteceu, ela é uma criança muito feliz”, disse Emma.
Via EmResumo