Existe roupa certa para malhar?

09/05/2011 às 16:273 min de leitura

Se você considera supérfluo investir em roupas específicas para a academia, talvez seja hora de mudar de opinião. Nem toda camiseta velha de algodão pode ajudá-la a alcançar os resultados esperados. E boa parte dos brasileiros já percebeu isso.

De acordo com a Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), o faturamento com roupas de ginástica no país chega a 360 milhões de dólares, o que corresponde a 2% do faturamento global do setor. A expectativa é de que o crescimento da prática de esportes no país aumente ainda mais este valor. Hoje já são 80 milhões de esportistas no Brasil, número que só deve crescer.

É de olho nesse mercado que universidades e empresas se unem para desenvolver tecidos tecnológicos que diminuam o desgaste físico e melhorem o desempenho dos atletas. A roupa deve ser uma aliada de quem pratica esportes. A preocupação é que as peças tenham leveza e permitam a eliminação do suor. O diferencial dos produtos é a fácil conservação, pois secam rápido e não precisam ser passados.

Malhar com a roupa adequada faz a diferença nos resultados. Por isso, marcas especializadas do setor levam em consideração três fatores básicos para desenvolver um tecido: isolamento térmico e troca de ar, absorção e transporte de umidade e a sensação de conforto na pele.

Com base nessas características, já existem tecidos que permitem a evaporação do suor, secam rápido e, por isso, reduzem os odores da transpiração. Há também aqueles mais tecnológicos, que filtram os raios solares ou, nos dias mais frios, ajudam a manter a temperatura corporal. Outros tecidos ainda contribuem para você ficar mais bonita, pois hidratam o corpo e até tratam a celulite.

Um dos materiais mais populares hoje é o Dry Fit. Seu principal diferencial é a capacidade que ele possui de tirar a umidade do corpo e transportá-la para fora do tecido. Em resumo: você sua, mas o suor não fica no seu corpo pesando ou provocando mau cheiro. Além disso, o Dry Fit é confortável, pois as peças em geral são bem leves, e forma menos bolinhas que outros tecidos.

Outro material que tem sido recomendado por profissionais de educação física é o compressor, pois ele tem uma atuação mais completa em todas as fases do atleta. Durante o exercício, o tecido melhora o fluxo sanguíneo, coloca ainda mais pressão sobre o corpo enquanto ele se movimenta (com a promessa de aliviar a dor muscular que virá depois), melhora a aerodinâmica e o equilíbrio térmico e minimiza a vibração muscular. Após a atividade física, ele reduz a fadiga e ainda acelera a recuperação do músculo quando você já está descansando. O compressor também atua na prevenção de distensões e câimbras e, nas mulheres, faz bem para o visual, disfarçando celulites e sinais de gordura.

Para quem tinha dúvidas em escolher entre a poliamida ou o poliéster, agora não precisa mais pensar muito. Este último modelo já pode ser considerado ultrapassado. Enquanto a poliamida é capaz de absorver o suor em 4%, o outro absorve apenas 1%. Além disso, se a camiseta do primeiro material for feita com uma trama mais aberta, o suor será eliminado da mesma forma que no Dry Fit, com a mesma capacidade de secar. O atleta vai poder correr tranquilamente, sem ficar encharcado.

Tecido certo, exercício melhor

Qualquer tipo de atividade física pode ser potencializada se praticada com o tecido certo. Por isso, perder um pouco mais de tempo escolhendo o modelo adequado tem suas vantagens.

Quem pratica esportes aquáticos, como natação, triatlhon e windsurf, tem uma preocupação a mais. O tecido deve repelir a água, possibilitando melhor deslize durante o nado. Deve, também, ser resistente ao cloro e se ajustar ao corpo, para evitar a formação de bolhas d’água. O tecido compressor pode ser uma boa opção nesse caso, desde que não comprima demais.

O material também é uma boa opção para os ciclistas, que podem aliar a bermuda compressora a camisas que eliminam o suor com facilidade, como é o caso do Dry Fit. Outra opção de tecido tecnológico para os ciclistas, ou mesmo para quem faz spinning, é o antifungo.

Para a corrida, é importante optar por um modelo que proporcione leveza e seja capaz de fazer uma troca térmica equilibrada. Camisetas mais largas são indicadas para provas maiores, enquanto as mais curtas e com elásticos (porém sem compressão) favorecem o atleta em corridas menores.

A dica vale também para os praticantes de caminhada. É importante ressaltar que aquela camiseta velha de algodão pode prejudicar o desempenho durante o exercício. Estudos concluíram que esse tipo de material não é adequado para a atividade física, pois aumenta a frequência cardíaca e, por isso, causa desconforto.

No caso do pilates, apesar de muitas mulheres não gostarem, a melhor opção ainda é a roupa justa. Com ela, os professores podem conferir com mais precisão se os movimentos estão corretos. Vale o bom senso na hora de escolher.

O importante é aliar a roupa adequada ao esporte preferido. Com as escolhas certas, qualquer atividade será benéfica, aumentando o bem-estar, a autoestima e a qualidade de vida de quem pratica.

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