Imagem de Qual animal tem as maiores orelhas do mundo? no megacurioso

De acordo com os pesquisadores, os elefantes não são os animais com as maiores orelhas em relação ao tamanho dos seus corpos!

<head></head><body>Você já parou para se perguntar qual criatura do mundo animal possui as maiores orelhas do mundo? Se a sua resposta foi os elefantes, você está somente parcialmente correto. Por mais que os elefantes africanos sejam os vencedores no quesito comprimento geral, eles ficam para trás quando o tema envolve proporção com o tamanho do corpo.Segundo uma pesquisa feita pelo Museu Americano de História Natural, o animal com as maiores orelhas em relação ao seu tamanho é o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116157-o-fofo-jerboa-de-orelha-longa-parece-uma-mistura-de-varios-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jerboa-de-orelha-longa</a>, um dos mamíferos mais raros do mundo e que atualmente vive perigo de extinção. Medindo apenas 10 centímetros, em média, os minúsculos comedores de inseto podem ser encontrados nos desertos da China e da Mongólia.<h2>Corpo pequeno, orelhas gigantes</h2><iframe src="https://www.youtube.com/embed/t4vP-cXXWkY?start=13" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>As orelhas dos jerboas medem entre 3,8 e 5 centímetros, o que representa cerca de 40 a 50% do comprimento do seu corpo. Para comparação, as orelhas dos elefantes africanos medem em torno de 1,2 metro, o que seria equivalente a apenas 17% do comprimento do seu corpo (6 a 7 metros).Em 2007, um jerboa-de-orelha-longa, que raramente são capturados em vídeo, virou notícia após ser gravado pela equipe da Sociedade Zoológica de Londres em uma viagem para o Deserto Gobi, na Mongólia. Na época, o líder da expedição e biólogo conservacionista Jonathan Baillie descreveu a criatura como "um Mickey Mouse do deserto".De acordo com os pesquisadores do Museu Americano de História Natural, é bastante comum que as criaturas com as maiores orelhas do mundo sejam encontradas em ambientes de clima mais quente, como é o caso dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112871-wwf-alerta-elefantes-africanos-podem-ser-extintos-ate-2040.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elefantes africanos</a> e dos jerboas.<h2>A função das orelhas do jerboa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/10/10025721320000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Assim como outros mamíferos que vivem em lugares quentes e secos, as longas orelhas dos jerboas servem para ajudá-los a regular sua temperatura corporal. Como elas são órgãos altamente vascularizados, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103835-sera-que-quem-tem-orelhas-maiores-ouve-melhor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">orelhas</a> conseguem provocar uma grande perda de calor em um curto período.&nbsp;Mas como isso funciona? As orelhas dos jerboas são grandes e bastante finas, contendo uma boa quantidade de minúsculos vasos sanguíneos. Então, enquanto o sangue circula por essa região do corpo, ele instantaneamente passa a liberar calor para o ar e mantém o corpo dessas criaturas em temperaturas confortáveis.Quando o corpo de um jerboa está muito quente, seus vasos sanguíneos se expandem ainda mais na tentativa de liberar quantias maiores de calor. Por outro lado, esses mesmos vasos podem se contrair para mantê-los aquecidos durante a noite ou em dias frios. </body>

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Qual animal tem as maiores orelhas do mundo?

Imagem de Erupções do vulcão Etna são registradas por satélites espaciais no megacurioso

Os jatos de lava chegaram a atingir 1,5 quilômetro de altura, enquanto nuvens de cinzas e pequenos fragmentos de rocha subiram 10 km

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109215-18-fatos-interessantes-sobre-vulcoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vulcão</a> Etna, um dos mais ativos do mundo e o mais ativo da Europa, se localiza na Itália e voltou a entrar em erupção neste ano. Os eventos vêm sendo registrados por diferentes satélites espaciais há semanas.Na imagem abaixo, uma das capturadas em 18 de fevereiro pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114018-ha-55-anos-nasa-lancava-seu-primeiro-satelite-de-comunicacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">satélite</a> da missão Copernicus Sentinel-2, da Agência Espacial Europeia (ESA), é possível ver nitidamente os tons laranja e vermelho da lava sendo jogada para fora.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/10/10115945930129.jpg" alt="(Fonte: ESA/Reprodução)">(Fonte: ESA/Reprodução)No mesmo dia, um satélite da <a href="https://earthobservatory.nasa.gov/images/147996/a-glowing-plume-over-mount-etna" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> registrou uma imagem colorida natural do vulcão, que depois foi sobreposta com dados infravermelhos a fim de exibir as áreas quentes ou pontos por onde a lava estava saindo.Já em 23 de fevereiro, o satélite NOAA-20, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, capturou uma imagem que mostra uma das plumas vulcânicas produzidas pelo Etna, que na ocasião se espalhava pela Sicília para o noroeste. &nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/10/10120225401130.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)">(Fonte: NASA/Reprodução)Durante os eventos registrados em fevereiro e março, os jatos de lava chegaram a atingir 1,5 quilômetro de altura, enquanto as nuvens de cinzas e pequenos fragmentos de rocha alcançaram 10 km de altura. Como consequência, o aeroporto de Catania foi fechado temporariamente, e moradores da Sicília precisam lidar com as cinzas e pedras que caem em varandas, ruas, carros etc.Segundo os cientistas do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, da Itália, não é possível prever quando essa sequência de atividades vulcânicas deve diminuir.</body>

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Erupções do vulcão Etna são registradas por satélites espaciais

Imagem de Como os dinossauros foram extintos?  no megacurioso

Cientistas podem ter confirmado, finalmente, o real motivo da extinção há 66 milhões de anos. 

<head></head><body>Finalmente, pesquisadores acreditam ter confirmado o real motivo da extinção dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/85241-como-seria-a-terra-se-os-dinossauros-ainda-existissem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a>. Até a década de 1980, a hipótese central trabalhada era de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109215-18-fatos-interessantes-sobre-vulcoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erupções vulcânicas</a> ou outra calamidade global tivesse sido o principal motivo da morte dos animais.Contudo, a poeira de asteroide encontrada na cratera do impacto pode dar mais respostas para o evento. As conclusões dessa análise foram publicadas no último dia 24 de fevereiro, na Science Advances.&nbsp;O estudo fez parte de uma missão do Programa Internacional de Descoberta do Oceano em 2019, coliderada pela Universidade do Texas. Os pesquisadores extraíram núcleos de rocha para a realização de pesquisas aprofundadas.<h2 style="text-align: justify;">&nbsp;A cratera de Chicxulub</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/03/03103342360074.jpg" alt="A cratera localizada na Península de Yucatán possui 200 quilômetros de largura. (Fonte: UT News)&nbsp;">A cratera localizada na Península de Yucatán possui 200 quilômetros de largura. (Fonte: UT News)&nbsp;A cratera deixada pelo asteroide que extinguiu os dinossauros está localizada na Península de Yucatán, no Golfo do México. Chamada de Chicxulub, o buraco possui 200 quilômetros de largura, sendo parte localizado no mar e parte na terra. O elemento irídio encontrado lá é raro na crosta terrestre, mas está presente em níveis elevados em certos tipos de asteroides.No estudo, os pesquisadores encontraram um pico de irídio semelhante em uma parte da rocha retirada da cratera. Para confirmar os resultados, a análise foi realizada por laboratórios na Áustria, Bélgica, Japão e Estados Unidos. Assim, conclui-se que há um nível muito alto de coincidência geológica, que não ocorre sem causa.<h2 style="text-align: justify;">O impacto do asteroide&nbsp;</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-premium/asteroides-pretos-voam-pelo-planeta-realista-e-iluminado-terra-na-luz-da-estrela-azul-no-espaco-sideral-animacao-3d-conceito-de-ciencia-e-tecnologia-elementos-deste-produto-fornecidos-pela-nasa_12941696.htm#page=1&amp;query=asteroide&amp;position=31"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/03/03104153820086.jpg" alt="O impacto do asteroide levou à extinção de 75% da vida, incluindo todos os dinossauros não aviários. (Fonte: Freepik)">O impacto do asteroide levou à extinção de 75% da vida, incluindo todos os dinossauros não aviários. (Fonte: Freepik)O novo estudo encontrou poeira de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117667-os-maiores-asteroides-que-ja-passaram-proximo-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">asteroide</a> com uma impressão digital química correspondente dentro da cratera no local geológico que marca o momento exato da extinção. Assim, essa descoberta reafirma um cenário apocalíptico que levou à extinção dos animais.Com o impacto do asteroide de 11 quilômetros de largura na terra, a poeira vaporizada circulou por todo o globo, bloqueando o sol e causando uma morte em massa durante um inverno global e escuro. O impacto levou à extinção 75% da vida da terra, incluindo todos os dinossauros não aviários.Os pesquisadores estimam que a poeira levantada pelo impacto tenha circulado na atmosfera por algumas décadas, ou seja, da data do impacto até que todos os seres morressem de fome levou alguns anos. Os pesquisadores do Instituto de Geofísica da Universidade do Texas e do Bureau de Geologia Econômica planejam voltar à cratera para recuperar mais material do asteroide e realizar novos estudos.</body>

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Como os dinossauros foram extintos? 

Imagem de Por que existem poucos fósseis de dinossauros de porte médio? no megacurioso

Espécies juvenis de megaterópodes não dividiam a comida com seus pais e preferiam caçar outras espécies, resultando na ausência de fósseis de porte médio

<head></head><body>Paleontólogos começaram a estudar teorias para explicar as lacunas em relação a <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/98956-13-curiosidades-incriveis-sobre-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a> de porte médio nos registros de fósseis das espécies carnívoras. Os megaterópodes mais jovens são os principais suspeitos de acabarem com as espécies médias, aparecendo em pouquíssimos registros já descobertos por cientistas.A espécie integra o maior grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/45620-o-maior-dinossauro-de-todos-os-tempos-foi-um-misto-de-crocodilo-com-pato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carnívoros</a> do período Cretáceo. Segundo as classificações dos especialistas, dinossauros de porte pequeno são aqueles com peso entre 10 e 100 kg, os de porte médio englobam o peso entre 100 e 1.000 kg e os grandes ultrapassam a marca de uma tonelada.<h2>Megaterópodes juvenis podem ter acabado com dinossauros de médio porte</h2>Segundo pesquisadores da Universidade do Novo México, a principal teoria é que os megaterópodes mais jovens podem ter prejudicado essa diversidade de espécies. A lacuna nos registros foi comparada com as espécies de herbívoros. No caso dos dinossauros que se alimentavam de plantas, existem exemplares suficientes de todos os tamanhos dos animais. Porém, o mesmo não acontece com os carnívoros.Sendo assim, foi criada a teoria de que os megaterópodes mais jovens se alimentavam de animais diferentes dos seus pais, caçando presas de porte médio. A mesma pesquisa revelou ainda que essa falta de dinossauros de porte médio está mais presente no período Cretáceo do que no <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/103161-este-crocodilo-jurassico-intimidaria-ate-os-tiranossauros-com-seus-dentoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jurássico</a>. Isso pode ser explicado justamente porque os megaterópodes eram soberanos durante o Cretáceo e não costumavam dividir a comida, preferindo caçar suas próprias presas, especialmente antes de se tornarem adultos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/01/01161426872255.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)No período Jurássico, porém, eles não eram tão diferentes quando jovens, explicando a estabilidade nos registros. Ao dividir a comida, eles cresciam na mesma proporção que seus pais e as espécies carnívoras conviviam com mais facilidade.Embora essa seja uma das teorias mais aceitas pelos especialistas, existem ainda paleontólogos que acreditam que as lacunas existem porque muitos fósseis ainda estão para serem descobertos e há a probabilidade de que muitos deles sejam de animais de porte médio.</body>

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Por que existem poucos fósseis de dinossauros de porte médio?

Imagem de Cemitério de animais de 2 mil anos é descoberto no Egito no megacurioso

Cemitério de animais de estimação considerado o mais antigo do mundo abrigava restos de gatos e macacos ainda com coleiras

<head></head><body>Arqueólogos da Academia Polonesa de Ciências em Varsóvia descobriram o cemitério de animais de estimação mais antigo já registrado. Encontrado nos arredores do Mar Vermelho na cidade de Berenice, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117839-mona-lisa-do-egito-pode-representar-especie-de-ganso-extinto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito</a>, o local abrigava os restos mortais de macacos e gatos ainda com suas coleiras, além de outros artefatos pessoais.O cemitério foi descoberto por acidente em 2008, quando a equipe de escavadores trabalhava em pesquisas sobre fortificações soterradas como torres, muralhas, paredes e um grande complexo subterrâneo. Desde então, os estudiosos intensificaram as buscas na região, resultando no achado de 15 macacos, 536 gatos, 32 cachorros, um falcão e um leitão entre os anos de 2016 e 2021, todos curiosamente sem demonstrar marcas de morte por mãos humanas, como enforcamento ou feridas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/09/09095446058056.jpg" alt="(Fonte: Marta Osypinska - World Archaeology / Reprodução)">(Fonte: Marta Osypinska - World Archaeology / Reprodução)"Temos animais velhos, doentes e deformados que tiveram que ser alimentados e cuidados por alguém", disse Marta Osypinska, zooarqueóloga e pesquisadora-chefe do projeto. "Temos animais (quase todos) que estão cuidadosamente <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117842-coveiro-e-enterrado-vivo-apos-tumulo-desabar-sobre-ele-nos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enterrados</a>. Os animais estão colocados em uma posição de sono — às vezes envoltos em um cobertor, às vezes cobertos de pratos".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/09/09095541184060.jpg" alt="(Fonte: Marta Osypinska - World Archaeology / Reprodução)">(Fonte: Marta Osypinska - World Archaeology / Reprodução)No Antigo Egito, os animais eram conhecidos por serem peças sacrificiais para os deuses, porém a descoberta do cemitério sugere uma iniciativa totalmente oposta da população local, que cuidava e mantinha os animais como criaturas de estimação. Segundo os pesquisadores, um dos motivos para a quebra cultural seria a incorporação de Berenice ao Império Romano, que anexou a cidade durante sua expansão.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/09/09095558778061.jpg" alt="(Fonte: Marta Osypinska - World Archaeology / Reprodução)">(Fonte: Marta Osypinska - World Archaeology / Reprodução)Entre os achados, foram identificados <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116919-cientistas-registram-1o-caso-de-canibalismo-entre-especie-de-macaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">macacos</a> enrolados em cobertores de lã, enquanto outros possuíam conchas adornadas ao redor de seus crânios. Um dos símios também estava enterrado com três gatos filhotes, colocados delicadamente em uma cesta de grama, panos e fragmentos de vasos, como uma espécie de caixão improvisado.<h2>As primeiras ideias de animais de estimação</h2>Apesar de muitos estudiosos tratarem o conceito de animais de estimação como algo recente, o achado indica que os humanos sempre tiveram uma predisposição a aceitar a companhia de animais, seja para utilizá-los como "trabalhadores" — caça, segurança ou outros — ou simplesmente para cuidar como se fosse um amigo próximo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/09/09095620106063.jpg" alt="(Fonte: Marta Osypinska - World Archaeology / Reprodução)">(Fonte: Marta Osypinska - World Archaeology / Reprodução)"Os comerciantes vieram aqui para trazer bens exclusivos para o Império. O que eles levaram em uma jornada tão longa e difícil: um cão amado, ou eles [tinham] um macaco trazido da Índia, ou mantido gatos", concluiu Osypinska.</body>

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Cemitério de animais de 2 mil anos é descoberto no Egito

Imagem de 2 tratamentos médicos bizarros da antiguidade utilizados até hoje no megacurioso

Mesmo com a imensa evolução da medicina, alguns procedimentos antigos são realizados na atualidade, seja por sua eficiência ou como último recurso

<head></head><body>O campo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicina</a> evoluiu muito desde o seu início, abandonando alguns tratamentos considerados eficazes pelos povos antigos, mas que agora são vistos como anti-higiênicos, ineficazes e até mesmo altamente antiéticos. Porém, alguns procedimentos iniciados na antiguidade ainda são, de forma chocante, utilizados até hoje, e separamos dois que com certeza são bizarros demais. Confira abaixo:<h2>1. Lobotomia</h2>Esta forma evoluída da trepanação — perfurações cranianas — foi introduzida em 1930, como uma psicocirurgia para tratar depressão, ansiedade e outros tipos de instabilidades emocionais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/09/09132004010203.jpg" alt="(Fonte: INMI/Reprodução)">(Fonte: INMI/Reprodução)A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/98521-15-fatos-assustadores-sobre-lobotomias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lobotomia</a> era feita com um instrumento afiado muito parecido com um picador de gelo, que era colocado através da órbita do olho do paciente e então movido para frente e para trás no lobo frontal, para remover nervos cerebrais.O procedimento foi extremamente utilizado por muitos anos, como uma forma de diminuir a superpopulação dos hospitais psiquiátricos e "acalmar" indivíduos com esquizofrenia, transtorno bipolar e psicose.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/09/09131758461201.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/Harris A Ewing/Reprodução)">(Fonte: Wikipedia/Harris A Ewing/Reprodução)O mais curioso é que apesar de sua natureza horrenda, o criador do tratamento, um neurologista português chamado Egas Moniz, recebeu o Prêmio Nobel de 1949 pela invenção.&nbsp;Com o advento de novos medicamentos psiquiátricos, a lobotomia aos poucos foi caindo em desuso, mas não ficou completamente esquecida. Ela ainda é aplicada até hoje, só que com ferramentas muito mais sofisticadas e apenas como último recurso para aqueles que não tiveram respostas positivas com outras formas de tratamento.<h2>2. Terapia Larval</h2>A utilização de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/36196-cerveja-chocolate-e-larvas-7-coisas-que-podem-fazer-bem-para-voce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">larvas</a> de moscas para desinfetar feridas é uma prática que já estava presente desde o Velho Testamento. Durante a Guerra Civil Americana, os médicos usavam este tratamento para desinfetar feridas de soldados, pois mesmo sendo um tanto quanto nojento, é um procedimento simples que fornecia uma cura rápida.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/09/09134213927216.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Os insetos podem dissolver até 25 microgramas de tecido necrótico em menos de 24 horas, incluindo as bactérias infecciosas que se infiltram nos ferimentos. Outra vantagem é que as larvas atacam apenas a carne morta, então não causam danos excessivos aos tecidos.Mesmo sendo executada por tanto tempo, a terapia larval só foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) em 2004, sendo considerada um procedimento de uso único e com os organismos sendo armazenados em condições estéreis e descartados após o uso como resíduos de risco biológico.</body>

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2 tratamentos médicos bizarros da antiguidade utilizados até hoje

Imagem de Capacete grego usado em guerra contra a Pérsia é achado em Israel no megacurioso

Acessório provavelmente tem 2,5 mil anos, veio da cidade de Corinto e está em ótimas condições

<head></head><body>A Autoridade de Antiguidades de Israel frequentemente realiza descobertas de artefatos e objetos variados, mas poucos se encontram em um estado de preservação tão bom quanto um acessório encontrado em 2012, porém relembrado recentemente pela instituição.Trata-se de um capacete de bronze com mais de 2.500 anos de idade que foi achado no fundo do mar pelo dono de um navio.O objeto foi achado no porto de Haifa, um dos principais da região, e entregue aos responsáveis para estudo e preservação durante um processo de dragagem. Ele é o único até agora encontrado na composição completa, com poucos danos estruturais.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Clara Amit/Israel Antiquities Authority&nbsp;" data-fonte-url="http://www.antiquities.org.il/default_en.aspx?fbclid=IwAR23PfjRjsi4kvecXqwSoFmHe93iY3vVCjQpOzlYDEoEsHYq3vgYXF18M_o"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/09/09091412532038.jpg" alt="O capacete em ótimo estado de preservação.">O capacete em ótimo estado de preservação.O capacete é de origem grega, mais precisamente da cidade de Corinto, e possivelmente pertencia a um soldado que estava em um navio de guerra durante os combates contra a Pérsia. E ele seria um combatente rico, já que o acessório apresenta adornos que não podiam ser bancados por todos os cidadãos do período.<h2>Guerra histórica</h2>As guerras Greco-persas, ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/111131-barco-herodoto-descoberto-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerras Médicas</a>, foram travadas durante o século V a.C. e envolveram batalhas que se tornaram clássicas, como a batalha de Maratona, que a lenda indica que levou à criação do termo para a corrida de longa distância, e a batalha das Termópilas — origem da história dos "<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106668-this-is-sparta-10-verdades-sobre-a-vida-dos-espartanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">300 de Esparta</a>".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/09/09093607184047.jpg" alt="Ilustração da Batalha de Maratona.">Ilustração da Batalha de Maratona.Esse formato de capacete começou a ser fabricado na região a partir do século VI a.C.O método de produção envolvia aquecimento e moldagem usando um martelo em uma única folha de bronze — o que permitia ao ferreiro criar um objeto bastante leve e mais confortável para uso, sem perder a camada de proteção.&nbsp;<h2>Estilo peculiar</h2>A forma de fabricação se espalhou pelo Mediterrâneo ao longo do tempo, o que significa que outra cidade pode ser a origem do item. Uma versão muito parecida do capacete datada do mesmo período foi achada na ilha de Giglio, na Itália, na década de 1950.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/09/09093415948043.jpg" alt="Porto de Haifa.">Porto de Haifa.Os pesquisadores passaram a estudar a estrutura do capacete para determinar exatamente o que aconteceu ao dono da armadura. Ela apresenta um dano no lado superior direito que pode ter sido causado por alguma arma inimiga durante um combate ou quando foi abandonado, sem descartar ainda desgastes por tanto tempo passado no fundo do mar.</body>

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Capacete grego usado em guerra contra a Pérsia é achado em Israel

Imagem de Lentes do Perseverance buscarão sinais de vida em rochas de Marte no megacurioso

O PIXL é um instrumento com um feixe de raio X tão fino que é capaz de escanear o interior das rochas e mostrar o local de cada elemento químico

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117838-perseverance-7-curiosidades-sobre-a-nova-rover-de-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rover Perseverance</a> da missão Marte 2020, robô de US$ 2,7 bilhões da NASA, pousou em 18 de fevereiro na cratera Jezero no planeta vermelho. Quando estiver totalmente instalado e operante, o dispositivo irá usar o seu braço robótico de 2,10 metros, que ele moveu pela primeira vez na quarta-feira (3), para observar e coletar rochas marcianas.Além de uma furadeira para colher as amostras, o Perseverance levou consigo um conjunto de diversos olhos mecânicos para observar as rochas a uma distância de poucos centímetros. Segundo os pesquisadores, essa proximidade deverá ser suficiente para localizar entalhes sutis supostamente deixados por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117675-perseverance-pode-responder-se-existem-evidencias-de-vida-em-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">formas antigas de vida</a>.As amostras consideradas promissoras serão armazenadas em tubos selados para serem coletadas por futuras missões que as conduzirão à Terra para análises mais detalhadas. O Perseverance também irá testar novas tecnologias capazes de criar condições para uma eventual exploração humana em Marte.<h2 style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:12.0pt; margin-left:0cm;">O PIXL e a busca por sinais de vida nas rochas</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/JPL-Caltech&nbsp;" data-fonte-url="https://www.popsci.com/resizer/pKa8QoZ2UooA2topRu7Ql4sDZTA=/1862x1396/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/bonnier/YMPON6IE2ZGUFOSTWMCGE4XULI.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/08/08214848463001.jpg" alt="O PIXL (Fonte: NASA/JPL-Caltech/Reprodução)">O PIXL (Fonte: NASA/JPL-Caltech/Reprodução)Na ponta do braço robótico do Perseverance, existe um instrumento, do tamanho de uma lancheira, chamado PIXL (sigla em inglês para Instrumento Planetário para Litoquímica de Raio X), que funciona como uma lupa de mão de 10x, dessas que os geólogos carregam em campo.Além de ampliar, o grande diferencial do PIXL é que ele consegue escanear as rochas com um feixe de raio X com foco extremamente fino, capaz de descobrir onde e em qual intensidade os produtos químicos são distribuídos nas superfícies, de forma a saber se possíveis micróbios primitivos estiveram envolvidos em sua formação. &nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/08/08221238841010.jpg" alt="Mapa químico (Fonte: The Planetary Society/Reprodução)">Mapa químico (Fonte: The Planetary Society/Reprodução)Embora esse espectrômetro de fluorescência de raio X já venha sendo utilizado em outras missões a Marte, como a sonda Viking e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/30219-por-que-a-curiosity-levaria-um-rocha-da-terra-a-marte-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rover Curiosity</a>, o feixe do PIXL é tão fino quanto um fio de cabelo humano e consegue varrer uma amostra para frente e para trás. Depois, ele reúne essa pilha de imagens e mostra o lugar exato dos elementos, como sódio, potássio e níquel em uma área do tamanho de um selo.Após ser processado, esse mapa químico poderá revelar se alguma das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117499-mineral-raro-de-marte-e-encontrado-na-antartica-e-explica-misterio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amostras encontradas</a> poderia ser um "tapete microbiano" fossilizado, comprovando a existência anterior de vida em Marte. &nbsp;</body>

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Lentes do Perseverance buscarão sinais de vida em rochas de Marte

Imagem de 4 fatos curiosos sobre desertos do mundo todo no megacurioso

Ao contrário do que muita gente pensa, desertos também são palcos de várias histórias interessantes

<head></head><body>Há quem pense que <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/74135-11-coisas-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-desertos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desertos</a> se resumem a uma paisagem amarelada cheia de areia e calor, sem muito a acrescentar. No entanto, eles também são palcos de várias histórias curiosas e interessantes envolvendo tesouros, bases secretas e muito mais. Confira a seguir algumas delas:<h2>1. Árvores no deserto do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116313-saara-o-maior-deserto-do-mundo-pode-ficar-cheio-de-vida-novamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Saara</a></h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/07/07111650766003.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Um estudo publicado em 2020 na <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-020-2824-5.epdf?sharing_token=Eo_4aj-zXGdEH0F0XR4rDNRgN0jAjWel9jnR3ZoTv0OS92iKIbjBurirYXF1LzX5NjBBuwdkSf7tSugx6PtqcmFSK8m4jRGmnCH51qZiLCDX6u-cayK86A5lIHkgSx4BuwgJCt93FtSR7p6DPfgN8CZv_lxetKLC__eVIxu9Il54LSzpnPjJ5li25WeUYLpycxpiXM_VNNRED6pRtZACJoMDSfRDfGvuw_hYOgWg6VOLIaP72ylLjqSuAh4-7I41ZLu6CCXb0xKviUocytjoISPE8pDTVIb16EVCN7bIJKcz5Uyf-oklJkLHBbLkRvldDFEd0CLzSxLdl-nTYXLyyTsxKKixckRRagHcfV1y06s%3D&amp;tracking_referrer=g1.globo.com" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nature</a>&nbsp;concluiu que existem 1,8 bilhão de árvores em uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados do deserto do Saara. O detalhe é que a região pesquisada representa somente 20% do Saara e do Sahel; então, o mais provável é que a contagem total de árvores seja bem maior.A equipe, que reúne especialistas da Agência Espacial Americana (NASA) e de outras instituições, chegou a essa descoberta ao investigar imagens de satélites de alta resolução por meio de inteligência artificial.<h2>2. Vida dentro de pedaços de gelo no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104639-isto-e-o-que-acontece-quando-chove-no-deserto-mais-seco-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Atacama</a></h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/07/07111546072002.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Embora não se trate de algo muito comum, é possível que em alguns desertos surjam as chamadas penitentes, formações sólidas de bicos finos e lâminas de gelo ou neve. Em geral, isso tem a ver com a combinação de determinadas circunstâncias específicas, como altitudes altas e terra extremamente seca.Em 2019, estudiosos coletaram amostras dessas formações no deserto do Atacama e perceberam que em algumas havia pontos avermelhados, o que nunca havia sido visto até então em penitentes. Após os testes, eles concluíram que se tratava de algas da neve, porém não se sabe como esses organismos entraram nas lâminas de gelo naquela localidade.&nbsp;<h2>3. Navio com ouro no deserto da Namíbia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/07/07113446341007.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Em 2016, destroços de um navio foram encontrados por mineiros dentro de uma lagoa seca no deserto da Namíbia. Por conta disso, arqueólogos foram chamados e, após análises, identificaram o navio como sendo o Bom Jesus, que saiu de Portugal em 1533 e simplesmente desapareceu.Depois de 6 dias de escavações, foi encontrada também uma quantidade de ouro equivalente a cerca de US$ 12,5 milhões.<h2>4. Um lugar chamado Slab City</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/07/07113331247005.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)No deserto do Colorado, existe um lugar chamado Slab City, que surgiu onde antes era a base de treinamento Camp Dunlap, desativada após o fim da Segunda Guerra Mundial. Desde então, o espaço é ocupado por aventureiros e pessoas que não têm aonde ir, devido à falta de condições financeiras.&nbsp;</body>

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4 fatos curiosos sobre desertos do mundo todo

Imagem de Diomedes: 2 ilhas separadas por 3,8 km e 21 horas no megacurioso

A dupla se localiza no estreito de Bering, entre o Alasca e a Sibéria

<head></head><body>Apenas 3,8 quilômetros separam entre si as Diomedes, duas pequenas ilhas localizadas no estreito de Bering que pertencem a países e continentes diferentes. Enquanto a maior é território russo desabitado, a menor é estadunidense e abriga cerca de 100 pessoas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/08/08111340668121.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)">(Fonte: NASA/Reprodução)Para completar, a Linha Internacional de Data — que cruza o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116817-antigo-fragmento-do-oceano-pacifico-e-encontrado-a-643-km-sob-a-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceano Pacífico</a> e fica do outro lado do mundo em relação ao meridiano de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/75512-sabia-que-o-meridiano-primario-nao-cai-exatamente-na-linha-de-greenwich.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Greenwich</a> — passa entre as Diomedes também separando as fronteiras. Na Guerra Fria, esse limite se tornou conhecido como Cortina de Gelo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/08/08111251574119.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)">(Fonte: NASA/Reprodução)<h2>Viagem no tempo</h2>Considerando o tempo solar, a diferença é de 24 horas; porém, como os Estados Unidos adotam um horário 2 horas à frente do horário solar, e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117866-25-fotos-de-iacutia-regiao-da-russia-que-chega-a-50-c.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rússia</a> adota um horário 1h atrás do horário solar, em termos legais a variação entre as ilhas é de 21 horas. Por exemplo, quando são 13h de uma quarta-feira na parte estadunidense, isso significa que são 10h de quinta-feira na ilha russa.https://www.youtube.com/watch?v=LidGBw-EdHgPor conta de suas características temporais, as Diomedes receberam os apelidos “Ilha do Ontem” (a menor, dos Estados Unidos) e “Ilha do Amanhã” (a maior, da Rússia). Elas são tão próximas que, tecnicamente, olhar uma delas estando na outra é como fazer uma viagem no tempo! E essa é a única alternativa mesmo, já que viagens entre os dois territórios são proibidas.</body>

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