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10/03/2021 às 11:00•1 min de leitura
O vulcão Etna, um dos mais ativos do mundo e o mais ativo da Europa, se localiza na Itália e voltou a entrar em erupção neste ano. Os eventos vêm sendo registrados por diferentes satélites espaciais há semanas.
Na imagem abaixo, uma das capturadas em 18 de fevereiro pelo satélite da missão Copernicus Sentinel-2, da Agência Espacial Europeia (ESA), é possível ver nitidamente os tons laranja e vermelho da lava sendo jogada para fora.
(Fonte: ESA/Reprodução)
No mesmo dia, um satélite da NASA registrou uma imagem colorida natural do vulcão, que depois foi sobreposta com dados infravermelhos a fim de exibir as áreas quentes ou pontos por onde a lava estava saindo.
Já em 23 de fevereiro, o satélite NOAA-20, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, capturou uma imagem que mostra uma das plumas vulcânicas produzidas pelo Etna, que na ocasião se espalhava pela Sicília para o noroeste.
(Fonte: NASA/Reprodução)
Durante os eventos registrados em fevereiro e março, os jatos de lava chegaram a atingir 1,5 quilômetro de altura, enquanto as nuvens de cinzas e pequenos fragmentos de rocha alcançaram 10 km de altura. Como consequência, o aeroporto de Catania foi fechado temporariamente, e moradores da Sicília precisam lidar com as cinzas e pedras que caem em varandas, ruas, carros etc.
Segundo os cientistas do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, da Itália, não é possível prever quando essa sequência de atividades vulcânicas deve diminuir.