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Segundo estudo, mulheres possuem cérebros três anos mais jovens do que homens da mesma idade no que diz respeito às suas taxas metabólicas

Os c&eacute;rebros s&atilde;o m&aacute;quinas incr&iacute;veis, mas naturalmente todos envelhecem em algum momento. Muitos fatores interferem nesse processo, como o estilo de vida ou a gen&eacute;tica, por exemplo. Mas voc&ecirc; j&aacute; pensou que o g&ecirc;nero pode ter um papel importante na quest&atilde;o?
Como se o senso comum de que as mulheres s&atilde;o mais maduras do que os homens n&atilde;o fosse suficiente, um estudo indica que os c&eacute;rebros delas ainda mant&ecirc;m a juventude por mais tempo. O achado &eacute; de um grupo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Dicas da Cidade)
Em estudos pr&eacute;vios, descobriu-se que a atividade metab&oacute;lica do c&eacute;rebro estava ligada ao decl&iacute;nio de sua cogni&ccedil;&atilde;o. Diante disso, o grupo utilizou tal par&acirc;metro para determinar a idade dos c&eacute;rebros comparados na pesquisa publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences e&nbsp;<a href="https://www.pnas.org/content/early/2019/01/29/1815917116" target="_blank">dispon&iacute;vel online</a>.
Os dados para an&aacute;lise foram obtidos por meio da tecnologia PET (tomografia por emiss&atilde;o de p&oacute;sitrons). Essa &eacute; uma t&eacute;cnica da medicina nuclear em que o diagn&oacute;stico &eacute; feito a partir de tomografias computadorizadas, permitindo que as altera&ccedil;&otilde;es metab&oacute;licas do organismo sejam identificadas. Utilizando a PET, os pesquisadores observaram o fluxo de oxig&ecirc;nio e glicose no c&eacute;rebro de mais de 200 pessoas entre 20 e 82 anos (121 mulheres e 84 homens).&nbsp;
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Tribuna de Ituverava)
Utilizando as informa&ccedil;&otilde;es coletadas, uma m&aacute;quina foi respons&aacute;vel por criar um algoritmo capaz de relacionar idade ao metabolismo cerebral. A m&aacute;quina previu corretamente a idade dos homens; por&eacute;m, quando os dados das mulheres foram inseridos, o c&aacute;lculo apontou que seus c&eacute;rebros eram 3,8 anos mais jovens. Al&eacute;m disso, estimou-se que o c&eacute;rebro masculino &eacute; 2,4 anos mais velho do que sua idade cronol&oacute;gica.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Aurora Vita)
Vale ressaltar que, no caso dos homens, n&atilde;o h&aacute; um envelhecimento cerebral mais r&aacute;pido. Os homens, como j&aacute; se sabe, come&ccedil;am a vida adulta somente 3 anos ap&oacute;s as mulheres. Outro fato que merece destaque &eacute; que a pesquisa citada utilizou apenas o fator metab&oacute;lico como par&acirc;metro de an&aacute;lise, e o processo de envelhecimento pode ocorrer por muitos outros motivos. De qualquer forma, o estudo ir&aacute; contribuir para que pesquisadores da &aacute;rea se aprofundem ainda mais na resili&ecirc;ncia cognitiva feminina.

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Você sabia que as mulheres possuem cérebros mais jovens do que os homens?

Imagem de Diferença de temperatura da água pode criar novas espécies marinhas no megacurioso

Pesquisadores afirmam que variação de temperatura na água pode induzir evolução de espécies marinhas 

Um grupo de pesquisadores encontrou a primeira evid&ecirc;ncia de que as diferen&ccedil;as da temperatura da &aacute;gua impulsionam o surgimento de novas esp&eacute;cies. As descobertas desafiam a teoria de que as novas esp&eacute;cies marinhas s&oacute; podem evoluir em ambientes isolados e fornecem uma luz sobre as fases iniciais da forma&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies no mar. A pesquisa ainda sugere que correntes com diferentes temperaturas, que s&atilde;o conhecidas por influenciar a distribui&ccedil;&atilde;o de diferentes animais marinhos, tamb&eacute;m podem impulsionar a evolu&ccedil;&atilde;o de novas esp&eacute;cies.
As correntes oce&acirc;nicas da Ant&aacute;rtida e do Equador se encontram no extremo sul da &Aacute;frica, criando condi&ccedil;&otilde;es adversas. De acordo com o professor Luciano Beheregaray, da Universidade Flinders, existe uma esp&eacute;cie de gafanhoto chamada Knysna, que apesar de se adaptar a diversas faixas de temperatura quando adulto, na fase de larvas s&oacute; consegue se desenvolver em uma faixa espec&iacute;fica.&nbsp;
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pixabay)
O pesquisador liderou um estudo que investigou os genes dessa esp&eacute;cie em &aacute;reas frias, quentes, subtropicais e tropicais na costa sul da &Aacute;frica. O principal exemplo de como as esp&eacute;cies sofrem muta&ccedil;&otilde;es e se diferenciam entre si &eacute; um rio que corta a popula&ccedil;&atilde;o e a divide em duas. Como elas n&atilde;o conseguem atravessar o rio para se reproduzir, cada lado segue um caminho para a evolu&ccedil;&atilde;o. Em algum tempo, a diferen&ccedil;a gen&eacute;tica entre essas duas popula&ccedil;&otilde;es impede a reprodu&ccedil;&atilde;o, mesmo que elas se re&uacute;nam no mesmo espa&ccedil;o novamente. Esse tipo de processo &eacute; respons&aacute;vel por grande parte da diversidade animal abundante.
Mas a evolu&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies que vivem no mar &eacute; um pouco mais dif&iacute;cil de explicar. Isso porque as divis&otilde;es geogr&aacute;ficas como acontecem na "terra" s&atilde;o raras. Por isso, j&aacute; faz algum tempo que bi&oacute;logos acreditam que a explica&ccedil;&atilde;o est&aacute; na varia&ccedil;&atilde;o da temperatura da &aacute;gua.&nbsp;
Para provar isso, os pesquisadores da equipe de Beheregaray fizeram diversos testes, entre eles com um peixe chamado goby. No estudo publicado na revista cient&iacute;fica Proceedings of the Royal Society B, eles descreveram que todos os genes da esp&eacute;cie que tinham alguma rela&ccedil;&atilde;o com a temperatura variavam de acordo com a temperatura da &aacute;gua em que habitavam, mas nenhuma diferen&ccedil;a foi notada em outros genes do animal.&nbsp;
Essas mudan&ccedil;as t&ecirc;m consequ&ecirc;ncias importantes para o manejo de esp&eacute;cies amea&ccedil;adas ou exploradas e estoques de peixes em todo o mundo. "Quando v&aacute;rias esp&eacute;cies muito jovens que j&aacute; n&atilde;o podem viver no mesmo habitat s&atilde;o tratadas como uma &uacute;nica, isso pode resultar na sobrepesca de estoques localmente adaptados ou na extin&ccedil;&atilde;o de uma esp&eacute;cie rara que foi confundida uma pr&oacute;xima de maior densidade populacional", alerta o professor Beheregaray.

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Diferença de temperatura da água pode criar novas espécies marinhas

Imagem de Quer ser criativo? Então não confie nestes 5 mitos perigosos sobre o tema no site Mega Curioso

A seguir, aprenda que criatividade é muito mais uma questão de treino do que de talento, inspiração e tempo

Um dos maiores medos de quem estuda para vestibular ou concurso &eacute; a reda&ccedil;&atilde;o, afinal n&atilde;o h&aacute; f&oacute;rmula para chegar a um resultado ideal, e sempre tem algum professor dizendo que tudo o que precisamos &eacute; criatividade &ndash; como se fosse assim t&atilde;o f&aacute;cil. Criar uma coisa nova, que &eacute; o princ&iacute;pio b&aacute;sico da criatividade, ainda &eacute; um bicho de sete cabe&ccedil;as para muita gente.
Para piorar, estamos acostumados a ouvir por a&iacute; gente dizendo que criatividade &eacute; talento nato &ndash; nasceu sem, j&aacute; era &ndash; ou que ela depende de inspira&ccedil;&atilde;o, que &eacute; provavelmente uma das coisas mais impalp&aacute;veis do universo. Inspira&ccedil;&atilde;o pode ser qualquer coisa. Pode ser a nuvem em formato bizarro no c&eacute;u ou um velhinho simp&aacute;tico sentado em um banco de pra&ccedil;a. E quando abrimos o leque, fica ainda mais complicado descobrir o que &eacute; que nos inspira...
A cada receita para um trabalho criativo, novas ligas se formam na caraminhola que &eacute; essa sua cabecinha &ndash; a gente sabe. A boa not&iacute;cia &eacute; que voc&ecirc; pode respirar aliviado &ndash; muito do que voc&ecirc; aprendeu sobre criatividade n&atilde;o passa de lorota, balela, conversa fiada. O <a href="http://lifehacker.com/demystifying-the-muse-five-creativity-myths-you-should-1688503554" target="_blank">Life Hacker</a> reuniu alguns mitos sobre o processo criativo e, claro, n&oacute;s vamos compartilhar com voc&ecirc; agora mesmo:
<h2>1 &ndash; Criatividade &eacute; algo que nasce com voc&ecirc;</h2>
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Mentira, n&eacute;? J&aacute; viu alguma m&atilde;e de rec&eacute;m-nascido dizer que o beb&ecirc; tem os olhos do pai e a criatividade do av&ocirc;? Ent&atilde;o. Esse tipo de afirma&ccedil;&atilde;o apenas desmotiva quem busca exercitar sua criatividade ou come&ccedil;ar a desenvolv&ecirc;-la.
A ideia de que pais criativos t&ecirc;m filhos criativos pode at&eacute; fazer sentido, mas isso acontece provavelmente porque essas crian&ccedil;as receberam est&iacute;mulos desde cedo, o que s&oacute; nos confirma que, sim: criatividade pode ser ensinada.
Lembra aquela hist&oacute;ria de que um dos lados do c&eacute;rebro &eacute; mais criativo do que o outro? Muitos testes nesse sentido incentivam as pessoas a descobrirem qual dos lados controla suas vidas, mas a verdade &eacute; que neurocientistas modernos t&ecirc;m feito pesquisas que visam comprovar que essa divis&atilde;o em lado criativo e lado n&atilde;o criativo n&atilde;o faz sentido, no final das contas.
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Esse confronto cient&iacute;fico nasceu do fato de que pesquisas recentes mostraram que v&aacute;rias regi&otilde;es cerebrais s&atilde;o ativadas pela criatividade, criando uma rede de liga&ccedil;&otilde;es cognitivas e emocionais que n&atilde;o podem ser limitadas a apenas um dos lados do &oacute;rg&atilde;o.
Basicamente o que precisamos entender &eacute; que criatividade &eacute; fruto do trabalho de diversas regi&otilde;es cerebrais &ndash; e n&atilde;o h&aacute; pessoas desafortunadas que nasceram sem essas regi&otilde;es. Simples.
Reduzir o processo criativo a algo considerado &ldquo;de nascen&ccedil;a&rdquo; &eacute; errado e injusto com quem treina sua capacidade mental frequentemente. Walt Disney foi demitido em 1919 de um jornal. A justificativa do editor? O cara tinha pouca imagina&ccedil;&atilde;o e nenhuma ideia realmente boa. Eita.
<h2>2 &ndash; Inspira&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se controla</h2>
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Em alguns casos, sim, voc&ecirc; tem uma ideia nova completamente sem esperar por isso, mas inspira&ccedil;&atilde;o pode ser fruto de pr&aacute;tica tamb&eacute;m. Aqui mesmo no Mega Curioso n&oacute;s j&aacute; demos uma dica valiosa para quem precisa ter uma boa ideia: <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/54467-esta-e-a-maneira-mais-simples-de-fugir-do-stress-e-ser-mais-criativo.htm" target="_blank">saia caminhar por a&iacute; um pouco</a>.
A verdade &eacute; que algumas novas pesquisas sugerem que esses insights criativos que acontecem quando estamos tomando banho ou dando uma volta em um parque surgem apenas em pessoas que trabalham seu lado criativo. N&atilde;o &eacute; m&aacute;gica, amigos, &eacute; treino. Da mesma forma que a pessoa que quer ficar com os m&uacute;sculos definidos pega pesado na academia, quem quer ter boas ideias precisa treinar a mente.
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De acordo com a psic&oacute;loga Shelly H. Carson, de Harvard, esses insights s&atilde;o o resultado de um &ldquo;per&iacute;odo de incuba&ccedil;&atilde;o&rdquo;, quando a mente esquece os problemas do cotidiano e come&ccedil;a a fazer novas conex&otilde;es cerebrais. Esse fen&ocirc;meno &eacute; conhecido como &ldquo;pensamento divergente&rdquo;, e &eacute; uma das bases da criatividade. Ent&atilde;o se voc&ecirc; est&aacute; se perguntando como &eacute; que se treina a mente, eis uma boa maneira: fazendo coisas diferentes e deixando os problemas de lado, se poss&iacute;vel.
O cartunista do Looney Tunes, Chuck Jones, disse uma vez que &eacute; preciso fazer 100 mil ilustra&ccedil;&otilde;es ruins at&eacute; que algu&eacute;m possa ser considerado um bom ilustrador. Outra pessoa que nos deixa claro que o neg&oacute;cio &eacute; botar a m&atilde;o na massa &eacute; o fot&oacute;grafo Chuck Close, que diz que &ldquo;inspira&ccedil;&atilde;o &eacute; para amadores &ndash; o resto de n&oacute;s apenas aparece e faz seu trabalho&rdquo;.
<h2>3 &ndash; Criatividade n&atilde;o se aprende</h2>
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Bem... Se tem uma coisa que a gente espera que voc&ecirc; tenha entendido at&eacute; agora &eacute; justamente que criatividade se aprende, sim. As pessoas est&atilde;o acostumadas a pensar em criatividade como uma qualidade ou uma caracter&iacute;stica, como explicamos no primeiro item, com a qual algumas pessoas nascem e outras, n&atilde;o.
Alex Osborn, que foi o cara que simplesmente criou a pr&aacute;tica de brainstorming &ndash; um exerc&iacute;cio bastante conhecido da galera de Publicidade, Cria&ccedil;&atilde;o e Marketing &ndash; deu in&iacute;cio tamb&eacute;m ao Centro de Estudos em Criatividade, que existe em Nova York. Para quem trabalha l&aacute;, &eacute; bastante claro que criatividade &eacute; algo que pode ser ensinado.
J&aacute; foi comprovado, por exemplo, que escritores veteranos com pelo menos 10 anos de experi&ecirc;ncia, t&ecirc;m as &aacute;reas cerebrais da criatividade mais trabalhadas do que os escritores novatos. Isso nos mostra, mais uma vez, que &eacute; tudo uma quest&atilde;o de treino.
<h2>4 &ndash; Para criar, &eacute; preciso estar isolado</h2>
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A concep&ccedil;&atilde;o de que boas ideias surgem em momentos de solid&atilde;o e isolamento &eacute;, no m&iacute;nimo, equivocada. Na Pixar, por exemplo, os ilustradores e a equipe de cria&ccedil;&atilde;o fazem reuni&otilde;es para discutir ideias, ouvindo palpites e sugest&otilde;es de todos os envolvidos.
A cria&ccedil;&atilde;o em grupo &eacute; utilizada desde muito antes da realiza&ccedil;&atilde;o de qualquer pesquisa sobre o assunto. Sabia, por exemplo, que J. R. R. Tolkien, C.S Lewis e Charles Williams participavam de um grupo de cria&ccedil;&atilde;o chamado Inklings? Basicamente os escritores se encontravam informalmente em bares ou na casa de algu&eacute;m para mostrar seus rascunhos e ouvir a opini&atilde;o dos outros. N&atilde;o precisamos nem dizer que a t&aacute;tica deu certo, n&atilde;o &eacute;?
Inclusive, uma das hist&oacute;rias envolvendo os encontros do Inklings &eacute; sobre Lewis tendo que convencer Tolkien de que &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is&rdquo; era bom o suficiente para ser publicado. Nesse caso, nosso eterno agradecimento a Lewis.
<h2>5 &ndash; Criatividade &eacute; coisa de quem tem tempo de sobra</h2>
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Na verdade, n&atilde;o &eacute; bem assim. Imagine que voc&ecirc; vai ter um m&ecirc;s de f&eacute;rias e que n&atilde;o vai viajar nesse per&iacute;odo. Voc&ecirc; acorda tarde, assiste desenho (independente da sua idade), come sandu&iacute;che na hora do almo&ccedil;o e fica em frente &agrave; televis&atilde;o. E a&iacute;, onde &eacute; que a criatividade entra nessa hist&oacute;ria?
Na Idade M&eacute;dia, criatividade era vista como uma esp&eacute;cie de inspira&ccedil;&atilde;o divina; no Renascimento, mais pessoas passaram a ser respons&aacute;veis pela cria&ccedil;&atilde;o de grandes obras de arte &ndash; contanto, &eacute; claro, que fossem talentos grandiosos como Da Vinci, Michelangelo e Botticelli.
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J&aacute; nos s&eacute;culos 19 e 20, a criatividade se tornou algo capaz de separar indiv&iacute;duos por classes sociais e status. Essa coisa de status acabou fortalecendo a ideia que criatividade &eacute; para quem tem tempo de sobra, n&atilde;o faz nada, n&atilde;o precisa trabalhar para pagar as contas etc.
No entanto, olha s&oacute;, algumas pesquisas recentes sugerem que criatividade &eacute; mais presente em pessoas que vivem com algum tipo de restri&ccedil;&atilde;o social, financeira ou mesmo de recursos no trabalho.
Um estudo promovido pela Universidade de Amsterdam descobriu que quando as pessoas est&atilde;o diante de uma dificuldade, elas acabam sendo obrigadas a dar um passo para tr&aacute;s, olhar a coisa toda por um vi&eacute;s diferente, for&ccedil;ar seu c&eacute;rebro a criar conex&otilde;es novas e, a partir disso, realizar o que &eacute; chamado de &ldquo;processamento global&rdquo;, que &eacute; uma das bases do processo criativo.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
&Eacute; bastante c&ocirc;modo usar algumas das desculpas acima para n&atilde;o ser criativo, mas o ideal &eacute; correr atr&aacute;s, buscar ajuda, ler, escrever, desenhar ou fazer seja l&aacute; o que deixa voc&ecirc; satisfeito. A palavra chave &eacute; treino.

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Quer ser criativo? Então não confie nestes 5 mitos perigosos sobre o tema

Imagem de Mega Animação: Quanto tempo resta para a raça humana?  no megacurioso

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Mega Animação: Quanto tempo resta para a raça humana? 

Imagem de Cientistas revelam quais foram as coisas mais bizarras que já fizeram no megacurioso

Passar a vida de jaleco, trancafiado em um laborat&oacute;rio, com os olhos grudados em microsc&oacute;pios e entre tubos de ensaio, culturas e amostras de fluidos pode n&atilde;o parecer muito empolgante para muita gente. Mas, a verdade &eacute; que, ao contr&aacute;rio do que pode parecer, a vida dos cientistas n&atilde;o &eacute; t&atilde;o enfadonha assim e, al&eacute;m de eles tamb&eacute;m terem seus momentos de divers&atilde;o, com frequ&ecirc;ncia realizam experimentos incrivelmente bizarros!
De acordo com Katy Evans, do site&nbsp;<a href="https://www.iflscience.com/editors-blog/scientists-are-revealing-the-weirdest-things-theyve-done-for-science-and-theyre-brilliant/">IFLScience!</a>, recentemente pesquisadores de todo tipo de &aacute;rea e de v&aacute;rias partes do mundo come&ccedil;aram a compartilhar pelo Twitter quais foram as coisas mais esquisitas e mirabolantes que eles tiveram que fazer em nome da Ci&ecirc;ncia; algumas s&atilde;o simplesmente inacredit&aacute;veis. Tudo come&ccedil;ou com o tweet abaixo e, em seguida, voc&ecirc; pode conferir uma compila&ccedil;&atilde;o das respostas mais bizarras:
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en">
What's the weirdest thing you've done for science? For me, it was giving nicotine enemas to caterpillars when I was a postdoc. I'm certain this isn't the weirdest thing compared to what y'all have done
&mdash; Jason Rasgon (@vectorgen)&nbsp;<a href="https://twitter.com/vectorgen/status/1088574938158678016?ref_src=twsrc%5Etfw">January 24, 2019</a></blockquote>
</div>
Em tradu&ccedil;&atilde;o livre:&nbsp;&ldquo;Qual foi a coisa mais estranha que voc&ecirc;s j&aacute; fizeram pela Ci&ecirc;ncia? No meu caso, foi fazer enemas (introduzir solu&ccedil;&otilde;es pelo &acirc;nus) de nicotina em lagartas quando eu fazia o meu p&oacute;s-doutorado. Mas tenho certeza que essa n&atilde;o &eacute; a coisa mais esquisita em compara&ccedil;&atilde;o com o que voc&ecirc;s fizeram.&rdquo;
Agora, algumas das respostas:
<ul>
<li>Colocar fraldas em avestruzes;</li>
<li>Fazer moldes de resina das vaginas de ratos;</li>
<li>Criar uma boneca er&oacute;tica para mosquitos e besunt&aacute;-la com ferom&ocirc;nios;</li>
<li>Carregar 500 retos em decomposi&ccedil;&atilde;o de raposas na bagagem de m&atilde;o em voo de baixo custo;</li>
<li>Transportar 100 aranhas vivas durante uma viagem de avi&atilde;o;</li>
<li>Injetar cloreto de pot&aacute;ssio em ouri&ccedil;os-do-mar para induzir a libera&ccedil;&atilde;o de esperma para coleta e posterior purifica&ccedil;&atilde;o de microt&uacute;bulos;</li>
<li>Aprender a apalpar galinhas com o indicador e saber dizer h&aacute; quanto tempo elas ovularam;</li>
<li>Eletrocutar ouri&ccedil;os-do-mar para for&ccedil;&aacute;-los a ejacular;</li>
<li>Fazer snorkel na &aacute;gua de refrigera&ccedil;&atilde;o de uma usina nuclear;</li>
<li>Alimentar suricatos com grilos passados em maionese;</li>
<li>Embebedar ratos para depois faz&ecirc;-los brigar;</li>
<li>Secar v&aacute;rias levas de fezes de urso no forno de casa (de aluguel) e separar os insetos do coc&ocirc; com uma&nbsp;peneira enferrujada debaixo do chuveiro com a ajuda de dois colegas;</li>
<li>Persuadir diversas pessoas a pentearem um castor;</li>
<li>Depilar v&aacute;rios besouros delicadamente para poder bombarde&aacute;-los com raios X em um acelerador de part&iacute;culas;</li>
<li>Prender armaduras em lagostas com supercola;</li>
<li>Ensinar o &ldquo;Jogo da Velha&rdquo; a algumas abelhas. Infelizmente, os resultados foram inconclusivos.</li>
</ul>
E a gente aqui, achando que os cientistas n&atilde;o se divertiam...

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Cientistas revelam quais foram as coisas mais bizarras que já fizeram

Imagem de Projeto Blue Book: 5 detalhes do programa secreto de investigação de OVNIs no megacurioso

Voc&ecirc; ouviu falar sobre o Projeto Blue Book, aquele que inspirou uma nova s&eacute;rie do History Channel (ainda n&atilde;o lan&ccedil;ada no Brasil)? Ele consistiu em um programa secreto da For&ccedil;a A&eacute;rea dos EUA focado na investiga&ccedil;&atilde;o de supostos avistamentos de OVNIs e esteve ativo entre 1952 e 1969 &ndash; o que significa que este ano marca o 50&ordm; anivers&aacute;rio do projeto.
Pois Lucas Reilly, do site <a href="http://mentalfloss.com/article/571380/project-blue-book-facts-government-ufo-program">Mental_Floss</a>, reuniu uma por&ccedil;&atilde;o de curiosidades sobre o Projeto Blue Book em um interessante artigo, e n&oacute;s aqui do Mega selecionamos 5 delas para compartilhar com voc&ecirc;. Confira:
<h2>1 &ndash; Iniciativas anteriores</h2>
O primeiro projeto lan&ccedil;ado pelos norte-americanos com o prop&oacute;sito de examinar supostos avistamentos de naves alien&iacute;genas foi o Projeto SIGN, devido ao enorme interesse que os relatos de um piloto chamado Kenneth Arnold &ndash; que, em 1947, teria visto 9 objetos estranhos sobre o Monte Rainier, em Washington &ndash; atra&iacute;ram do p&uacute;blico.
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No centro, o &uacute;ltimo diretor do Programa Blue Book, Major Hector Quintanilla (Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daily Mail/Alamy)
Na &eacute;poca, &eacute; &oacute;bvio que circularam rumores de que Kenneth tinha visto discos voadores, e as autoridades lan&ccedil;aram uma investiga&ccedil;&atilde;o para averiguar a origem dos objetos e se eles ofereciam risco ao pa&iacute;s. Dizem que o pessoal por tr&aacute;s do Projeto SIGN chegou a publicar um relat&oacute;rio em 1948 em que sugeria que as visitas de aliens podiam explicar os avistamentos, mas ele acabou sendo destru&iacute;do &ndash; dando origem a uma nova investiga&ccedil;&atilde;o no finalzinho da d&eacute;cada de 40, batizada de Projeto GRUDGE.
<h2>2 &ndash; Origem do nome</h2>
Segundo Lucas, embora o projeto estivesse relacionado com a investiga&ccedil;&atilde;o de objetos voadores n&atilde;o identificados, a inspira&ccedil;&atilde;o para o nome &ldquo;Blue Book&rdquo; (&ldquo;Livro Azul&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre) &eacute; bem mundana! A origem est&aacute; em uma prova final que estudantes norte-americanos fazem quando ingressam no ensino superior, a &ldquo;Blue Book Exam&rdquo;, e para qual devem estudar bastante.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/History)
Nos anos 50, quando os relatos de avistamentos de OVNIs estavam em seu &aacute;pice nos EUA, e os oficiais da For&ccedil;a A&eacute;rea tinham que tentar descobrir o que eram os tais objetos voadores e se eles representavam algum perigo, os militares come&ccedil;aram a dizer que investigar os casos era t&atilde;o trabalhoso quanto estudar para o Blue Book Exam &ndash; e o nome acabou pegando.
<h2>3 &ndash; Milhares de relatos</h2>
De acordo com Lucas, durante o per&iacute;odo em que o programa se manteve ativo, nada menos que 12.618 relatos de poss&iacute;veis avistamentos de OVNIs foram coletados pelos oficiais e, desses, 701 jamais foram explicados.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/UFOs-Disclosure/History Channel)
Ali&aacute;s, quase metade desses objetos n&atilde;o identificados foram vistos apenas em 1952, quando as autoridades registraram mais de 1,5 mil ocorr&ecirc;ncias. E mais: no ano seguinte, o governo aprovou uma lei que proibia os militares de falarem com o p&uacute;blico sobre casos classificados como sigilosos, e a pena podia chegar a 2 anos de pris&atilde;o para quem desrespeitasse as regras.
<h2>4 &ndash; Surgimento da sigla &ldquo;UFO&rdquo;</h2>
Como voc&ecirc; deve saber, a sigla &ldquo;UFO&rdquo; corresponde &agrave; forma aportuguesada &ldquo;OVNI&rdquo; e foi criada por um dos diretores do Projeto Blue Book, o Capit&atilde;o Edward J. Ruppelt, que liderou o programa como se ele realmente se tratasse de uma pesquisa cient&iacute;fica focada em responder quest&otilde;es sem explica&ccedil;&atilde;o &ndash; e &eacute; lembrado como o diretor mais imparcial da iniciativa. O &uacute;ltimo homem &agrave; frente do programa foi o Major Hector Quintanilla, que, em contrapartida, tinha como miss&atilde;o p&ocirc;r um fim no interesse que o p&uacute;blico tinha em supostos discos voadores.
<h2>5 &ndash; For&ccedil;ando a barra</h2>
Segundo Lucas, al&eacute;m de militares, o Projeto Blue Book mantinha um cientista como consultor, o astr&ocirc;nomo Dr. J. Allen Hynek, e esse cara fez cr&iacute;ticas bastante duras sobre como as investiga&ccedil;&otilde;es eram conduzidas. Conforme escreveu em um relat&oacute;rio de 1968, a equipe, al&eacute;m de n&atilde;o grande o suficiente, n&atilde;o estava nem perto de ter o preparo cient&iacute;fico necess&aacute;rio.
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J. Allen Hynek (Reprodu&ccedil;&atilde;o/History)
Hynek escreveu ainda que o di&aacute;logo entre o time e pesquisadores externos simplesmente n&atilde;o existia e que os m&eacute;todos estat&iacute;sticos usados pelos integrantes do projeto eram uma piada. Al&eacute;m disso, afirmou que a abordagem usada por Hector Quintanilla, &uacute;ltimo diretor do Blue Book, era a de descartar toda e qualquer evid&ecirc;ncia que fosse contr&aacute;ria &agrave; hip&oacute;tese defendida por ele.
Para voc&ecirc; ter ideia, em 1965, um meteorologista de olho em um radar climatol&oacute;gico, a pol&iacute;cia e funcion&aacute;rios da Base A&eacute;rea de Tinker, todos em Oklahoma, detectaram 4 objetos voadores estranhos. S&oacute; que, seguindo as orienta&ccedil;&otilde;es de Quintanilla, o pessoal do Projeto Blue Book apresentou um relat&oacute;rio em que afirmava que, na verdade, o que as testemunhas tinham visto era o planeta J&uacute;piter &ndash; que nem estava vis&iacute;vel no c&eacute;u na ocasi&atilde;o. Foram tantas desculpas esfarrapadas como essa que os membros do programa chegaram a ser intimados a participar de um interrogat&oacute;rio no Congresso americano!

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Projeto Blue Book: 5 detalhes do programa secreto de investigação de OVNIs

Imagem de Você sabe quem foram os ancestrais dos pássaros atuais? no megacurioso

Ao contrário do que pode parecer, eles não voavam desde sempre

Tudo corria bem durante o per&iacute;odo Cret&aacute;ceo. Dinossauros gigantes, pequenos mam&iacute;feros e os parentes distantes dos p&aacute;ssaros viviam sobre o planeta Terra. Apesar da grande variedade de esp&eacute;cies, conhecidas hoje por meio de f&oacute;sseis, quase todas desapareceram ap&oacute;s uma grande extin&ccedil;&atilde;o em massa.
N&atilde;o existem certezas sobre a causa desse acontecimento, mas a teoria mais aceita &eacute; a do famigerado meteoro de propor&ccedil;&otilde;es gigantescas, que caiu onde hoje se localiza a pen&iacute;nsula de Yucat&aacute;n, gerando uma explos&atilde;o 1 bilh&atilde;o de vezes maior do que a da bomba jogada sobre Hiroshima. O impacto foi s&oacute; o in&iacute;cio, pois as consequ&ecirc;ncias que o seguiram foram devastadoras. Queimadas aconteceram por toda&nbsp;a superf&iacute;cie terrestre, seguidas por anos de um inverno intenso em que ocorriam chuvas &aacute;cidas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/30/30143326411619.jpg" alt="" />
Mesmo nesse cen&aacute;rio de caos e destrui&ccedil;&atilde;o, 30% dos seres vivos do planeta sobreviveram, e, gra&ccedil;as a eles,&nbsp;existem a fauna e a flora como as conhecemos hoje<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>. E o mais impressionante, todos os p&aacute;ssaros atuais podem ter se originado de animais que n&atilde;o conseguiam voar na &eacute;poca, segundo um estudo divulgado recentemente.
<h2 lang="zxx">Destruidor de lares</h2>
Os pesquisadores procuraram evid&ecirc;ncias da destrui&ccedil;&atilde;o de florestas, ligadas ao desenvolvimento dos p&aacute;ssaros que conhecemos atualmente. Eles partiram desse ponto pois, ap&oacute;s a queda do meteoro, esses ecossistemas foram exterminados de uma forma global, e os animais que precisavam de &aacute;rvores para sobreviver foram extintos.
O&nbsp;<a href="https://www.cell.com/current-biology/fulltext/S0960-9822(18)30534-7?_returnURL=https%3A%2F%2Flinkinghub.elsevier.com%2Fretrieve%2Fpii%2FS0960982218305347%3Fshowall%3Dtrue">artigo</a>, publicado no peri&oacute;dico Current Biology, precisou reunir um grupo de especialistas em diversas &aacute;reas da paleontologia para que todas as evid&ecirc;ncias fossem analisadas corretamente. Al&eacute;m de profissionais com conhecimento sobre aves, trabalharam na pesquisa paleobot&acirc;nicos; atrav&eacute;s das suas observa&ccedil;&otilde;es, foi poss&iacute;vel identificar claramente quando houve a destrui&ccedil;&atilde;o de grande parte das plantas existentes no planeta.
Antoine Bercovici foi um desses especialistas e examinou microf&oacute;sseis do Cret&aacute;ceo e do per&iacute;odo que veio em seguida, o Paleogeno. Segundo ele, a quantidade de informa&ccedil;&atilde;o&nbsp;&eacute; imensa, viabilizando uma reconstru&ccedil;&atilde;o minuciosa da altera&ccedil;&atilde;o da flora ao longo do tempo. O que o pesquisador percebeu foi que, no limiar entre os dois per&iacute;odos, houve uma predomin&acirc;ncia de samambaias no ambiente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/30/30143344192621.jpg" alt="" />
Isso se deve ao fato de esse tipo de planta se reproduzir por esporos em vez de sementes, o que a deixa em condi&ccedil;&atilde;o favor&aacute;vel durante eventos catastr&oacute;ficos. Hoje, quando uma floresta &eacute; incendiada ou uma regi&atilde;o &eacute; atingida por erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica, as samambaias s&atilde;o as primeiras que voltam a crescer no local, segundo explicou Regan Dunn<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>, um dos autores do estudo. Elas dominaram a paisagem por um bom tempo, servindo de alimento para os vertebrados que sobreviveram em um per&iacute;odo sombrio, de frio intenso e c&eacute;u escurecido por cinzas.
<h2 lang="zxx">Viver no ch&atilde;o n&atilde;o garantiu sobreviv&ecirc;ncia</h2>
O paleont&oacute;logo Daniel Field, da Universidade de Bath, estuda h&aacute; tempos o qu&atilde;o devastadora foi essa extin&ccedil;&atilde;o em massa. Com os resultados dessa pesquisa, ele espera chegar a novas conclus&otilde;es; atrav&eacute;s de an&aacute;lises estat&iacute;sticas de registros de f&oacute;sseis, combinadas com os dados sobre as florestas, chegou-se ao entendimento de que p&aacute;ssaros que n&atilde;o viviam em &aacute;rvores tiveram condi&ccedil;&otilde;es mais prop&iacute;cias &agrave; sobreviv&ecirc;ncia.
Isso tamb&eacute;m n&atilde;o garantiu nada, pois a alimenta&ccedil;&atilde;o e o tamanho do corpo tamb&eacute;m influenciaram nesse processo. Mesmo assim, ainda existem muitas quest&otilde;es que precisam de respostas. Por que os dinossauros foram extintos, mas os jacar&eacute;s n&atilde;o? Como as tartarugas chegaram &agrave; &eacute;poca atual? Para os cientistas, &eacute; fascinante o fato de que esse evento removeu apenas 70% dos organismos, enquanto outros perduram at&eacute; hoje.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/30/30143354067623.jpg" alt="" />
O pr&oacute;ximo passo ser&aacute; descobrir exatamente o que aconteceu com as florestas e como todos os outros seres vivos sobreviveram nesse &iacute;nterim, pois estima-se que elas levaram algo em torno de mil anos para come&ccedil;ar a se recompor. Os p&aacute;ssaros se desenvolveram rapidamente ap&oacute;s o evento, mas ainda n&atilde;o se sabe quando isso ocorreu e como surgiu a varia&ccedil;&atilde;o entre esp&eacute;cies.
Os pesquisadores consideram esse conhecimento importante porque compreender a evolu&ccedil;&atilde;o deles naquele per&iacute;odo&nbsp;seria &uacute;til para projetar os efeitos do aquecimento global nas aves atualmente. Isso mostra que, apesar de resilientes, os ecossistemas tamb&eacute;m sofrem renova&ccedil;&otilde;es de grandes propor&ccedil;&otilde;es.

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Você sabe quem foram os ancestrais dos pássaros atuais?

Imagem de Mito ou verdade: Perdemos mais calor corporal pela cabeça? no site Mega Curioso

Reunimos os fatos, lendas e curiosidades sobre como funciona a transmissão de energia térmica no corpo

Quem nunca ouviu um &ldquo;Coloque alguma coisa na cabe&ccedil;a!&rdquo; da pr&oacute;pria m&atilde;e nos dias muito frios? A recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; pra l&aacute; de comum e normalmente se baseia na cren&ccedil;a de que a maior parte do calor produzido pelo seu corpo escapa para o ambiente pela cabe&ccedil;a, ou que essa parte do corpo &eacute; mais suscet&iacute;vel a quedas de temperatura do que o resto. No entanto, essa ideia popular n&atilde;o passa de um mito.
A l&oacute;gica por tr&aacute;s dessa afirma&ccedil;&atilde;o normalmente &eacute; explicada com a combina&ccedil;&atilde;o da grande quantidade de sangue na regi&atilde;o e da falta de elementos isolantes, como gordura. Nos Estados Unidos, a lenda ganhou for&ccedil;a por causa da m&aacute; interpreta&ccedil;&atilde;o de uma cartilha militar da d&eacute;cada de 1960. Na &eacute;poca, as for&ccedil;as armadas norte-americanas fizeram estudos para analisar a perda de calor corporal em temperaturas extremamente frias.
O resultado desses testes deu origem a uma parte do manual que afirma que uma pessoa &ldquo;pode perder de 40 a 45% da energia t&eacute;rmica do corpo por conta de uma cabe&ccedil;a desprotegida&rdquo;. O problema &eacute; que a frase est&aacute; fora de contexto, j&aacute; que na ocasi&atilde;o do estudo as cobaias vestiam trajes especiais contra baixas temperaturas, mas n&atilde;o tinham nada sobre a extremidade superior &ndash; o que elimina a surpresa de terem maior perda de calor na regi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/62898549513131559.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://noticias.uol.com.br/album/2013/07/23/onda-de-frio-no-brasil.htm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/UOL</a>
<h2>Ent&atilde;o como funciona?</h2>
Na realidade, a quantidade de energia t&eacute;rmica liberada por qualquer parte do corpo depende fortemente de sua &aacute;rea de superf&iacute;cie. Se o experimento descrito acima fosse conduzido com pessoas vestindo apenas trajes de banho, elas teriam perdido calor de forma mais ou menos equilibrada pelas partes expostas, limitando a quantidade que sai pela cabe&ccedil;a a cerca de 10% &ndash; que &eacute; a percentagem aproximada da superf&iacute;cie corp&oacute;rea representada pela regi&atilde;o.
Maior exposi&ccedil;&atilde;o de pele resulta em perda mais acentuada de calor corporal. Portanto, se voc&ecirc; proteger seu corpo com mais camadas de roupas durante um dia frio, a tend&ecirc;ncia &eacute; a energia t&eacute;rmica escapar pelas &aacute;reas menos isoladas. Dessa forma, se sua cabe&ccedil;a &eacute; a &uacute;nica perda descoberta, ent&atilde;o voc&ecirc; certamente perder&aacute; mais por l&aacute; &ndash; o que n&atilde;o significa que, de forma geral, a afirma&ccedil;&atilde;o seja correta.
Outro fator que provavelmente ajudou a perpetuar o mito &eacute; o fato de que a cabe&ccedil;a, face e parte superior do peito s&atilde;o at&eacute; cinco vezes mais sens&iacute;veis a mudan&ccedil;as de temperatura do que outras partes do corpo. Ao cobrir essas &aacute;reas, sentimos que estamos prendendo mais calor, ainda que proteger &aacute;reas com quantidade de superf&iacute;cie similar tenha o mesmo efeito. Moral da hist&oacute;ria? Escute sua m&atilde;e, mas n&atilde;o cubra s&oacute; a cabe&ccedil;a.
<h2>Curiosidades adicionais</h2>
&nbsp;
<ul>
<li>O corpo responde a temperaturas baixas de duas formas: a primeira &eacute; restringindo a circula&ccedil;&atilde;o de sangue nos bra&ccedil;os e pernas, o que ajuda a proteger o c&eacute;rebro e &oacute;rg&atilde;o vitais, mas deixa os dedos suscet&iacute;veis a congelamento, literalmente os sacrificando pelo bem maior; a segunda &eacute; a tremedeira, que faz com que os m&uacute;sculos gerem calor;</li>
</ul>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/62898549513131943.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.humorbabaca.com/fotos/animais/vei-na-boa-que-frio" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/R7</a>
<ul>
<li>Outro mecanismo de conserva&ccedil;&atilde;o de energia t&eacute;rmica &eacute; o arrepio, que embora n&atilde;o tenha efeitos consider&aacute;veis nos seres humanos, serve como forma de aumentar a camada isolante dos pelos ou penas em outros seres vivos;</li>
</ul>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/6289854951313209.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://evolucionismo.org/profiles/blogs/o-musculo-eretor-do-pelo-e-a" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Evolucionismo</a>
<ul>
<li>As manchas de uma girafa s&atilde;o mais do que apenas camuflagem: embaixo de cada uma delas h&aacute; um sistema de circula&ccedil;&atilde;o de sangue que serve como uma esp&eacute;cie de janela t&eacute;rmica, permitindo a libera&ccedil;&atilde;o de calor corporal.</li>
</ul>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/62898549513132138.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://noticias.uol.com.br/album/2012/12/10/retrospectiva-olho-magico-2012.htm#fotoNav=21" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/UOL</a>
*Publicado originalmente em 13/09/2013.

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Mito ou verdade: Perdemos mais calor corporal pela cabeça?

Imagem de O que vai acontecer quando o Sol morrer? no megacurioso

Pode não parecer, mas, como qualquer outra estrela, o Sol chegará ao seu fim

O Sol &eacute; como todas as outras estrelas e, assim como elas, teve sua origem em uma nebulosa de g&aacute;s e poeira. O aumento da press&atilde;o e da temperatura, em meio a essa massa, deu in&iacute;cio ao processo de fus&atilde;o nuclear e, desde ent&atilde;o, o principal astro do nosso sistema brilha, fundindo hidrog&ecirc;nio em h&eacute;lio. Mas, tamb&eacute;m como todas as outras estrelas, o Sol ter&aacute; fim.&nbsp;<o:p></o:p>
Com n&iacute;veis cada vez mais baixos de hidrog&ecirc;nio, elementos mais pesados devem come&ccedil;ar a se fundir. A predomin&acirc;ncia de h&eacute;lio nessa mistura explosiva levar&aacute; a um aumento da press&atilde;o, fazendo com que o Sol se expanda.&nbsp;A partir daqui, o astro passa a ser um Gigante Vermelho &ndash; uma forma altamente inst&aacute;vel, cuja expans&atilde;o englobar&aacute; Merc&uacute;rio, V&ecirc;nus e a Terra. Muito mais vol&aacute;til, o Sol come&ccedil;ar&aacute; a emitir enormes pulsos de g&aacute;s e plasma, lan&ccedil;ando material no espa&ccedil;o.&nbsp;&nbsp;
<o:p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/23/23061956544221.jpg" alt="" /></o:p>
Esse movimento deve acontecer por cerca de 2 bilh&otilde;es de anos, at&eacute; que a estrela se transforme em uma enorme nebulosa, com uma densa bola de cristal em seu centro. Conhecida como An&atilde; Branca, essa forma&ccedil;&atilde;o cristalizada &eacute; caracterizada por sua alta densidade. A massa do Sol, como a conhecemos hoje, ser&aacute; reduzida a uma pequena por&ccedil;&atilde;o&nbsp;&ndash; aproximadamente do tamanho do planeta Terra.&nbsp;<o:p></o:p>
Composta de oxig&ecirc;nio e carbono, a An&atilde; Branca passa por um longo processo de resfriamento at&eacute; que esteja totalmente cristalizada. Para que toda mat&eacute;ria l&uacute;quida passe para o estado s&oacute;lido, ser&atilde;o necess&aacute;rios mais algumas centenas de anos.&nbsp;<o:p></o:p>A not&iacute;cia pode parecer tr&aacute;gica, mas os cientistas garantem que esse processo s&oacute; deve come&ccedil;ar a acontecer daqui a 5 ou 10 bilh&otilde;es de anos. Ent&atilde;o, nada de p&acirc;nico! Da nebulosa veio o Sol, e &agrave; nebulosa ele retornar&aacute;.<o:p></o:p>

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O que vai acontecer quando o Sol morrer?

Imagem de Colisão catastrófica com outro planeta pode ter dado origem à vida na Terra no megacurioso

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar da teoria de que a colis&atilde;o de outro planeta com o nosso h&aacute; alguns bilh&otilde;es de anos teria dado origem &agrave; Lua, certo? Pois, agora, uma nova proposta sugere que o catastr&oacute;fico impacto pode ter fornecido ao nosso mundo os ingredientes necess&aacute;rios para o surgimento de vida por aqui.
<h2>Trombada c&oacute;smica</h2>
Segundo Yasemin Saplakoglu, do site <a href="https://www.livescience.com/64572-planetary-collision-life-earth.html">Live Science</a>, a teoria &eacute; de que, h&aacute; mais de 4 bilh&otilde;es de anos, um planeta com dimens&otilde;es semelhantes &agrave;s de Marte se chocou conosco, lan&ccedil;ando fragmentos em &oacute;rbita que coalesceram com o tempo, formando o nosso sat&eacute;lite.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/29/29145850765372.jpg" alt="" />
(Mother Nature Network/Pavel Gabzdyl/Shutterstock)
No entanto, quando essa trombada c&oacute;smica aconteceu, o nosso mundo acabou &ldquo;engolindo&rdquo; o outro &ndash; e, de acordo com um estudo de pesquisadores da Universidade Rice, em Houston, no Texas, foi a combina&ccedil;&atilde;o da composi&ccedil;&atilde;o do astro com a do nosso planeta que deu &agrave; Terra os elementos necess&aacute;rios para que a vida se originasse.
De acordo com os cientistas, antes da colis&atilde;o o nosso planeta era formado por um n&uacute;cleo e um manto, mas essa segunda por&ccedil;&atilde;o era muito pobre em elementos vol&aacute;teis, como o enxofre, o carbono, o hidrog&ecirc;nio e o nitrog&ecirc;nio, indispens&aacute;veis para o surgimento da vida. Uma das teorias era a de que a quantidade necess&aacute;ria poderia ter vindo de carona com rochas espaciais, conhecidas como &ldquo;condritos carbon&aacute;ceos&rdquo;, que colidiram com a superf&iacute;cie terrestre no passado.
Contudo, a propor&ccedil;&atilde;o de determinados elementos tipicamente encontrados nesses objetos n&atilde;o corresponde &agrave; que existe na Terra &ndash; ela &eacute; significativamente menor &ndash;, ent&atilde;o os cientistas do Texas realizaram uma s&eacute;rie de simula&ccedil;&otilde;es para testar sua teoria e conclu&iacute;ram que a fus&atilde;o dos dois mantos teria oferecido as quantidades necess&aacute;rias de elementos.
<h2>Simula&ccedil;&otilde;es</h2>
Ainda segundo Yasemin, um dos experimentos, ali&aacute;s, envolveu recriar as condi&ccedil;&otilde;es de alta press&atilde;o e temperaturas extremas resultantes da colis&atilde;o em laborat&oacute;rio e testar diferentes cen&aacute;rios para descobrir qual ofereceria a propor&ccedil;&atilde;o ideal de elementos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/01/29/29150111262376.jpg" alt="" />
(The Verge/Dana Berry/SwRI)
Depois, os pesquisadores usaram os dados obtidos para a realiza&ccedil;&atilde;o de mais de 1 bilh&atilde;o de simula&ccedil;&otilde;es por computador e chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que o mais prov&aacute;vel &eacute; que um planeta com uma alta concentra&ccedil;&atilde;o de enxofre em seu n&uacute;cleo tenha se chocado com a Terra, proporcionando ao nosso mundo os ingredientes nas propor&ccedil;&otilde;es ideais para que a vida se desenvolvesse.
O interessante desse estudo &eacute; que, de acordo com Michael D&rsquo;Estries, do site <a href="https://www.mnn.com/earth-matters/space/blogs/planetary-collision-seeded-life-earth-study-says">Mother Nature Network</a>, al&eacute;m de permitir que os cientistas compreendam melhor quais foram as transforma&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para que o nosso planeta se tornasse um mundo habit&aacute;vel, ele pode ajudar a explicar como a vida poderia surgir em outros locais no Universo.

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