Imagem de 5 fatos curiosos sobre o apêndice humano no megacurioso

Venha descobrir algumas curiosidades sobre um dos nossos mais misteriosos órgãos!

A gente aprende bem cedo na escola a fun&ccedil;&atilde;o dos nossos &oacute;rg&atilde;os&nbsp;&mdash; o que fazem os pulm&otilde;es, o cora&ccedil;&atilde;o, a bexiga, os rins, e por a&iacute; vai. Agora, existe um pedacinho do nosso organismo que at&eacute; hoje ningu&eacute;m sabe muito bem a que veio: o <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/42115-se-podemos-viver-sem-ele-por-que-temos-apendice-.htm">ap&ecirc;ndice</a>. Ali&aacute;s, muita gente tem d&uacute;vida at&eacute; mesmo sobre o que ele &eacute;, no fim das contas!
Trata-se de um &oacute;rg&atilde;o localizado ao final do intestino grosso. Acontece que, at&eacute; pouco tempo atr&aacute;s, tudo que ach&aacute;vamos que ele fazia era inflamar e causar a apendicite&nbsp;&mdash; uma inflama&ccedil;&atilde;o bastante grave e que pode levar inclusive a &oacute;bito.
Ele foi considerado dispens&aacute;vel por tanto tempo que o mesmo termo &eacute; usado para nomear uma famosa se&ccedil;&atilde;o ao final de produ&ccedil;&otilde;es acad&ecirc;micas &mdash; na qual se pode incluir outros materiais elaborados pelo autor mesmo do trabalho em si.
Veja algumas curiosidades sobre esse &oacute;rg&atilde;o:
<h2>1. Um verme do tamanho do seu mindinho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22161458835530.jpg" alt="" />
Localizado na regi&atilde;o do abd&ocirc;men, pr&oacute;ximo ao ceco (parte de baixo do intestino grosso), o ap&ecirc;ndice costuma ter entre 3 e 10 cent&iacute;metros &mdash; mas tamb&eacute;m pode ser menor ou maior do que isso. Em 2006, por exemplo, um senhor de 72 anos faleceu na Cro&aacute;cia, e, durante sua aut&oacute;psia, o m&eacute;dico descobriu que seu ap&ecirc;ndice tinha 26 cent&iacute;metros &mdash; o maior j&aacute; registrado.
Esse &oacute;rg&atilde;o tem um formato que os bi&oacute;logos chamam de "vermiforme", pois parece um pequeno verme. Inclusive, os eg&iacute;pcios chegavam a acreditar que eram mesmo vermes quando encontravam o ap&ecirc;ndice na hora de preparar os cad&aacute;veres para os rituais funer&aacute;rios.
<h2>A Monalisa dos &oacute;rg&atilde;os</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22161628945531.jpg" alt="" />
Ser&aacute; que teve alguma coisa que o Leonardo da Vinci n&atilde;o descobriu ou estudou? Desenhos da anatomia humana feitos por ele em 1492 s&atilde;o indicados por muitos estudiosos como os primeiros a apontarem a exist&ecirc;ncia de um complemento do intestino grosso.&nbsp;Apesar disso, a primeira descri&ccedil;&atilde;o oficial do ap&ecirc;ndice foi feita por Jacopo Berengario da Carpi, um fisicista e anatomista italiano, em 1521.
<h2>Tra&ccedil;o da evolu&ccedil;&atilde;o?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22161850305534.jpg" alt="" />
Quatro s&eacute;culos depois disso, no entanto, os cientistas ainda n&atilde;o tinham entendido muito bem a fun&ccedil;&atilde;o do ap&ecirc;ndice. Charles Darwin, o grande evolucionista, avaliava que esse &oacute;rg&atilde;o era um res&iacute;duo evolutivo da &eacute;poca em que os humanos e s&iacute;mios precisavam digerir alimentos mais fibrosos, como as plantas.
Com o passar dos s&eacute;culos, fomos nos alimentando de outras subst&acirc;ncias mais f&aacute;ceis de digerir, e esse &oacute;rg&atilde;o foi diminuindo e perdendo sua fun&ccedil;&atilde;o. A explica&ccedil;&atilde;o fazia sentido, mas depois a gente descobriu que n&atilde;o era bem assim...
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22162617011540.jpg" alt="" />
No fim das contas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/101665-no-fim-das-contas-o-apendice-pode-nao-ser-tao-inutil-diz-nova-pesquisa.htm">o ap&ecirc;ndice desempenha um papel no organismo, sim</a>. Al&eacute;m de possuir algumas bact&eacute;rias positivas ao sistema digestivo, ele ajuda a proliferar c&eacute;lulas linfoides inatas, funcionando como um back-up do ceco e melhorando o sistema imunol&oacute;gico.
<h2>Apendicite quase nunca mata</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/22/22162420823538.jpg" alt="" />
Embora cause muita dor e apare&ccedil;a de repente, a apendicite normalmente se resolve bem com a cirurgia; a remo&ccedil;&atilde;o cir&uacute;rgica &eacute; bem-sucedida em quase 100% dos casos.&nbsp;A apendicectomia &eacute; bastante simples e consiste em uma abertura nas cavidades musculares para remo&ccedil;&atilde;o do ap&ecirc;ndice infectado. Ela &eacute; feita h&aacute; mais de 100 anos!
H&aacute; algumas d&eacute;cadas, no entanto, a laparoscopia vem substituindo o procedimento anterior. Nesse caso, &eacute; feita uma incis&atilde;o muito menor, de apenas 3 cent&iacute;metros, e o &oacute;rg&atilde;o &eacute; removido com o apoio de uma pequena c&acirc;mera.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:26.518Z

5 fatos curiosos sobre o apêndice humano

Imagem de Por que incomoda tanto quando entra água no nariz? no megacurioso

A sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; um misto de desespero e ard&ecirc;ncia. Quando voc&ecirc; n&atilde;o sabe nadar ou tenta entrar na &aacute;gua sem bloquear os orif&iacute;cios nasais com os dedos, &eacute; quase inevit&aacute;vel que um pouco de &aacute;gua entre pelo canal nasal e a sensa&ccedil;&atilde;o terr&iacute;vel de queima&ccedil;&atilde;o se instale. Mas, por que isso acontece?
Afinal de contas, n&atilde;o somos compostos em nossa maioria por &aacute;gua? Sim, justamente! Mas toda a &aacute;gua que temos em nosso organismo possui um &iacute;ndice de salinidade que costuma ser diferente do da &aacute;gua de piscinas, dos lagos, do mar ou daquela bexiga cheia d'&aacute;gua que voc&ecirc; est&aacute; prestes a levar na cabe&ccedil;a. A &aacute;gua das c&eacute;lulas do corpo humano possuem um &iacute;ndice de cloreto de s&oacute;dio de menos de 1%.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/18183219279484.jpg" alt="" />
No caso da &aacute;gua do mar, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/100474-o-mar-continua-sendo-temperado-com-sal.htm">salinidade</a> m&eacute;dia &eacute; de 3,5%, bem mais alta do que a do corpo. J&aacute; a &aacute;gua da piscina tem uma salinidade normalmente at&eacute; menos concentrada que a do corpo humano.
Quando a &aacute;gua entra em contato com a membrana semiperme&aacute;vel de dentro do nariz, o primeiro efeito que ela produz &eacute; similar ao da osmose: as mol&eacute;culas da &aacute;gua tentam se mover de uma solu&ccedil;&atilde;o menos para uma mais concentrada, atrav&eacute;s da membrana, para equilibrar a situa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/18183557390491.gif" alt="" width="420" height="237" />
<h2>Ai se pega no nariz!</h2>
Assim, quando estamos falando de &aacute;gua de piscina ou de brinquedos de espirrar&nbsp;&mdash; como as brincadeiras de mangueira na laje e a guerra de bexigas que n&oacute;s brasileiros tanto amamos&nbsp;&mdash;, a &aacute;gua que entra no nariz tenta literalmente invadir a membrana que protege a parte interna do nariz.
No caso da &aacute;gua do mar, que &eacute; mais salgada, o efeito &eacute; o contr&aacute;rio: a &aacute;gua menos salgada do corpo tende a sair das c&eacute;lulas para equilibrar o ambiente, ainda que seja o ambiente de dentro do nariz, do outro lado da membrana.&nbsp;E &eacute; por isso tamb&eacute;m que, muitas vezes, quando estamos no mar surge aquela vontade de assoar o nariz, junto com a ard&ecirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/18183540624489.jpg" alt="" />
Inclusive, esse &eacute; o princ&iacute;pio de algumas solu&ccedil;&otilde;es sal&iacute;nicas nasais utilizadas para eliminar o excesso de muco e destrancar o nariz. Na verdade, um nariz entupido pode ser resultado de suor, n&atilde;o necessariamente de muco, e as solu&ccedil;&otilde;es mais salinizadas conseguem liberar o espa&ccedil;o para o ar passar, pois eliminam a &aacute;gua em forma de catarro.&nbsp;
Curioso, n&atilde;o &eacute; mesmo?
*** 
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:25.486Z

Por que incomoda tanto quando entra água no nariz?

Imagem de 5 dicas valiosas para quem vive gastando mais do que ganha no megacurioso

Se a sua ideia é organizar as finanças neste novo ano, os conselhos a seguir são mais do que valiosos

N&atilde;o raramente encontramos pessoas que confessam gastar mais do que ganham. Pelos mais diversos motivos, acabam ref&eacute;ns dos cart&otilde;es de cr&eacute;dito, dos empr&eacute;stimos banc&aacute;rios e, com o passar do tempo, das inadimpl&ecirc;ncias. A revista <a href="http://time.com/money/3909256/live-within-your-means/?xid=time_socialflow_facebook" target="_blank">Time</a> deu algumas dicas interessantes para quem ainda tem dificuldades de viver dentro do pr&oacute;prio or&ccedil;amento e tamb&eacute;m para quem quer come&ccedil;ar a guardar dinheiro &ndash; confira a seguir:
<h2>1 &ndash; Come&ccedil;ar a rever gastos com calma</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/03/03102225480041.gif" width="600" height="356" />
&Eacute; igual a dietas: para a maioria das pessoas, n&atilde;o adianta nada adotar radicalismos do dia para a noite e esperar que eles sejam definitivos. Ainda que exista quem consiga trabalhar com mudan&ccedil;as bruscas, a verdade &eacute; que a maioria de n&oacute;s precisa de um tempinho de transi&ccedil;&atilde;o para passar a adotar um estilo de vida mais econ&ocirc;mico.
Nesse sentido, a dica &eacute; come&ccedil;ar a reduzir pequenos gastos, como as vezes que se almo&ccedil;a em restaurante &ndash; que tal preparar uma marmita para levar para o trabalho? Dentro dessa mesma l&oacute;gica vale tamb&eacute;m pesquisar e comparar pre&ccedil;os antes de fazer compras, por exemplo. Pequenas economias, quando somadas, fazem diferen&ccedil;a no or&ccedil;amento.
<h2>2 &ndash; Manter um registro de gastos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/03/03102244979042.gif" width="600" height="246" />
Ter um controle das suas contas n&atilde;o &eacute; algo dif&iacute;cil &ndash; basta que voc&ecirc; contabilize todos os gastos e as economias. Com um pouquinho de organiza&ccedil;&atilde;o, ao final de cada m&ecirc;s ser&aacute; poss&iacute;vel ter uma no&ccedil;&atilde;o bem mais concreta do destino tomado pelo seu suado dinheirinho.
Essa coisa de colocar tudo na ponta do l&aacute;pis &eacute; muito boa para quem diz que n&atilde;o sabe para onde vai o dinheiro que tem. Se voc&ecirc; &eacute; do tipo que se estimula por meio de metas, melhor ainda: dessa forma, voc&ecirc; pode tentar superar os meses anteriores sempre.
<h2>3 &ndash; Analisar o motivo e a necessidade de cada compra</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/03/03102310510043.gif" width="600" height="108" />
&Eacute; aquela coisa: n&atilde;o &eacute; barato pagar metade do pre&ccedil;o por um item que n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio. Antes de ceder a uma nova compra por impulso, desejo ou porque o item est&aacute; em uma promo&ccedil;&atilde;o incr&iacute;vel, pergunte-se se aquela aquisi&ccedil;&atilde;o &eacute; realmente fundamental para a sua vida.
Digamos que o item em quest&atilde;o &eacute; uma carteira que est&aacute; em promo&ccedil;&atilde;o: sua carteira j&aacute; precisa ser trocada? Voc&ecirc; realmente usa carteiras? J&aacute; n&atilde;o tem alguma carteira-reserva em casa? Fazer esse tipo de an&aacute;lise consciente nos ajuda a deixar de comprar o que n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio de verdade e, por consequ&ecirc;ncia, acumular itens que nem s&atilde;o utilizados.
<h2>4 &ndash; Aprender a ser autossuficiente</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/03/03102330182044.gif" width="600" height="23" />
Se a ideia &eacute; economizar e ter um estilo de vida menos caro, comece a pensar em deixar de pagar por alguns servi&ccedil;os. Em vez de pedir um t&aacute;xi, opte por ir de &ocirc;nibus, de bike ou caminhando, se for poss&iacute;vel; em vez de pagar pelo trabalho de um chef de cozinha, aprenda a fazer sua pr&oacute;pria comida (por falta de programas culin&aacute;rios na TV voc&ecirc; n&atilde;o morre).
A dica aqui &eacute; aprender a fazer aquilo que geralmente pagamos para que outras pessoas fa&ccedil;am. Vale pintar paredes, montar m&oacute;veis, cuidar do jardim, reformar m&oacute;veis antigos, fazer as unhas... A partir do momento em que voc&ecirc; aprende a fazer algumas atividades que geralmente s&atilde;o pagas, suas despesas diminuem.
<h2>5 &ndash; Escolher seus h&aacute;bitos econ&ocirc;micos favoritos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/03/03102343588045.gif" width="600" height="200" />
Da mesma forma que &eacute; mais eficiente fazer atividades f&iacute;sicas que combinem com a sua personalidade, &eacute; bacana focar em medidas de economia que voc&ecirc; sabe que conseguir&aacute; manter. &Eacute; legar ter em mente tamb&eacute;m que nem sempre voc&ecirc; vai seguir todas essas regras de economia &ndash; justamente por isso &eacute; ideal manter o seu foco naquilo que voc&ecirc; sabe que faz bem.
Tem gente que se d&aacute; melhor fazendo pesquisas de pre&ccedil;o, assim como tem quem goste de fazer comida em casa em vez de almo&ccedil;ar fora. Encontre seu estilo e o abrace, lembrando-se, sempre, de que manter um estilo econ&ocirc;mico de vida n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o com levar uma vida sem gra&ccedil;a e/ou sovina demais. Administrar seu dinheiro &eacute;, na verdade, uma forma de intelig&ecirc;ncia financeira &ndash; j&aacute; reparou como tem muita gente rica que faz pesquisa de pre&ccedil;o e n&atilde;o aceita gastar &agrave; toa? S&atilde;o bons exemplos para todos n&oacute;s.
*Publicado em 3/1/2017

thumb-image-2024-02-29T14:02:13.993Z

5 dicas valiosas para quem vive gastando mais do que ganha

Imagem de Leis da física e animais: uma combinação surpreendente no site Mega Curioso

Saiba mais sobre algumas espécies que seguem ou desafiam as leis da física em suas ações mais cotidianas

Obviamente, os animais n&atilde;o fazem ideia do que s&atilde;o as leis da f&iacute;sica. Se um gato cai de uma &aacute;rvore, ele nem imagina que aquilo foi a&ccedil;&atilde;o da gravidade.
No entanto, mesmo sem saber, muitos animais dominam as leis f&iacute;sicas do universo de uma forma que at&eacute; a ci&ecirc;ncia pouco compreende. Mas as evid&ecirc;ncias est&atilde;o em muitas situa&ccedil;&otilde;es desses bichos. Confira abaixo quais s&atilde;o elas.
<h2>5 &ndash; A b&uacute;ssola interna dos c&atilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/21388113527151832.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Acompanhe essa situa&ccedil;&atilde;o e veja se voc&ecirc; j&aacute; passou por ela: voc&ecirc; est&aacute; tranquilamente passeando com seu c&atilde;ozinho, quando, de repente, ele decide parar, cheirar o local e rodear e rodear e rodear at&eacute; achar uma posi&ccedil;&atilde;o para evacuar. Mas porque ser&aacute; que eles parecem precisar tanto de uma posi&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica?
Essa provavelmente voc&ecirc; se recorda. H&aacute; pouco tempo, o Mega Curioso mostrou para voc&ecirc; que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40493-polaridade-terrestre-influencia-a-forma-como-os-caes-fazem-coco.htm">polaridade terrestre influencia em como os c&atilde;es fazem coc&ocirc;</a>. Segundo os pesquisadores, esses animais se alinham seguindo o eixo norte-sul, quando em condi&ccedil;&otilde;es geomagn&eacute;ticas tranquilas. &nbsp;
O estudo, conduzido por cientistas da Universidade Tcheca de Ci&ecirc;ncias, revelou ainda que os c&atilde;es parecem evitar a orienta&ccedil;&atilde;o leste-oeste. &Eacute; como se eles tivessem uma b&uacute;ssola interna para se orientar na hora de fazer as suas necessidades.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/21388113527152042.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.cracked.com/article_20961_5-animals-that-casually-play-tricks-with-laws-physics.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cracked</a>
Para o estudo, n&atilde;o teve outro jeito, os cientistas tiveram que acompanhar aqueles momentos em que os c&atilde;ezinhos se aliviam. Durante dois anos, eles acompanharam 7,5 mil elimina&ccedil;&otilde;es de necessidades (entre xixi e coc&ocirc;) de 70 c&atilde;es, de 37 diferentes ra&ccedil;as, e descobriram que a maioria defecou ao longo do eixo norte-sul do campo magn&eacute;tico da Terra.
Os cientistas ent&atilde;o chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que os c&atilde;es estavam seguindo uma esp&eacute;cie de sensor magn&eacute;tico, pois s&atilde;o capazes de perceber pequenas varia&ccedil;&otilde;es na polaridade terrestre. No entanto, apesar da descoberta, os especialistas n&atilde;o souberam explicar exatamente por que esses animais fazem isso. Uma hip&oacute;tese &eacute; que eles aproveitem esse momento de al&iacute;vio para &ldquo;calibrar&rdquo; o senso de dire&ccedil;&atilde;o.
<h2>4 &ndash; O equil&iacute;brio incr&iacute;vel de baratas e lagartixas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2138811352715250.jpg" alt=" />Detalhe das patas da lagartixa Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Uma equipe de cientistas da Universidade de Vermont fez uma pesquisa para verificar a agilidade e capacidade de equil&iacute;brio de baratas e lagartixas. O estudo, publicado no peri&oacute;dico cient&iacute;fico <a href="http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0038003">PLOS One</a>, explicou como esses animais podem ser os verdadeiros mestres do Parkour.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/21388113527152658.gif" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.cracked.com/article_20961_5-animals-that-casually-play-tricks-with-laws-physics.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cracked</a>
Escapar de predadores muitas vezes exige que os animais rapidamente lidem com ambientes complexos. Os menores animais atingem velocidades relativamente r&aacute;pidas com passadas de alta frequ&ecirc;ncia, batidas de asas ou ondula&ccedil;&otilde;es de corpo, mas as velocidades absolutas s&atilde;o lentas em compara&ccedil;&atilde;o com animais maiores.
Os pesquisadores esclareceram que pequenos animais se beneficiam das vantagens de uma maior capacidade de manobra em parte devido &agrave; escala. &Eacute; poss&iacute;vel ver essa agilidade nos gifs, onde ambos os animais sobem rapidamente um objeto inclinado e contornam a borda de cabe&ccedil;a para baixo tranquilamente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/21388113527152743.gif" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.cracked.com/article_20961_5-animals-that-casually-play-tricks-with-laws-physics.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cracked</a>
O estudo explicou que essas esp&eacute;cies possuem garras que agem como ganchos e usam um movimento pendular que pode ultrapassar um metro por segundo em torno de uma posi&ccedil;&atilde;o invertida sob a borda.
Essa constata&ccedil;&atilde;o ficou ainda mais clara quando os cientistas fizeram um teste com exemplares que tiveram as garras retiradas. E isso aconteceu:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2138811352715287.gif" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.cracked.com/article_20961_5-animals-that-casually-play-tricks-with-laws-physics.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cracked</a>
<h2>3 - Comunica&ccedil;&atilde;o ninja dos elefantes</h2>
Ao manipular as cordas vocais da mesma maneira que fazemos, os elefantes s&atilde;o capazes de se comunicar atrav&eacute;s de um murm&uacute;rio infrass&ocirc;nico em um tom muito mais baixo do que os nossos ouvidos humanos podem detectar. Outros elefantes podem ouvi-lo perfeitamente, at&eacute; aqueles que ficam a cerca de 30 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/21388113527152846.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
De certa forma, os elefantes sussurram conversas completas com os seus amigos distantes. E n&atilde;o s&atilde;o pelas gigantes orelhas que eles detectam as vibra&ccedil;&otilde;es de outros colegas, e sim <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40206-voce-sabia-que-os-elefantes-conseguem-ouvir-pelos-pes-.htm">pelas suas patas</a>, que podem ser consideradas algumas das mais sens&iacute;veis do reino animal. Esses murm&uacute;rios criam pequenos tremores no solo que s&atilde;o interceptados por outros exemplares da mesma esp&eacute;cie.
A partir da&iacute;, o som propaga-se de sua perna, atrav&eacute;s do corpo, que envia o sinal para o c&eacute;rebro. Os elefantes podem at&eacute; mesmo decifrar a dire&ccedil;&atilde;o de onde veio o som. Esta superaudi&ccedil;&atilde;o diferenciada permite que eles fa&ccedil;am todo tipo de trabalho em equipe, desde ficar em contato com os entes queridos at&eacute; alertar os amigos sobre proximidade de predadores. &nbsp;
<h2>2 - Aranhas e a eletricidade est&aacute;tica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/21388113527152910.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://whyfiles.org/shorties/152sticky_spider/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Why Files</a>
Voc&ecirc; j&aacute; viu um p&eacute; de aranha bem de pertinho? Bem, isso &eacute; algo que provavelmente ningu&eacute;m quer ver, n&atilde;o &eacute; mesmo? No entanto, voc&ecirc; pode observar com seguran&ccedil;a na imagem acima, que mostra a perna aracn&iacute;dea, que tem v&aacute;rios pelinhos que funcionam como ganchos para ela conseguir andar tranquilamente pelas paredes. Voc&ecirc; se lembrou do Homem-Aranha?
Pois bem, no filme mesmo eles mostram esses mesmos pelinhos crescendo nas m&atilde;os de Peter Parker durante a sua muta&ccedil;&atilde;o, e eles grudam em tudo com bastante efici&ecirc;ncia, como um velcro de alta fixa&ccedil;&atilde;o.
E s&atilde;o esses min&uacute;sculos membros com pelos que tiram proveito de um fen&ocirc;meno natural chamado for&ccedil;a Van der Waals, que &eacute; a soma de todas as for&ccedil;as atrativas ou repulsivas, em que os el&eacute;trons de varia&ccedil;&atilde;o est&aacute;tica entre os pelos da aranha circulam at&eacute; que um negativo e um positivo finalmente se encontram. E, como os opostos se atraem, neste caso, existe a cria&ccedil;&atilde;o de um v&iacute;nculo que resulta no efeito necess&aacute;rio para a aranha grudar em qualquer superf&iacute;cie.
<h2>1 &ndash; A vespa movida &agrave; energia solar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/21388113527152950.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://de.wikipedia.org/wiki/Orientalische_Hornisse" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>
Dificilmente alguma esp&eacute;cie terrestre vive sem o astro-rei, principalmente os seres humanos. No entanto, existe um inseto que &eacute; realmente movido &agrave; energia solar, que &eacute; a Vespa orientalis &mdash; que tamb&eacute;m &eacute; conhecida como mangava-oriental.
Essa esp&eacute;cie &eacute; parcialmente alimentada por pain&eacute;is solares sobre o seu corpo, o que explica os seus h&aacute;bitos durante maior parte do dia para garantir o estoque de luz. Para conferir essa capacidade, alguns pesquisadores capturaram uns exemplares dessa vespa e os iluminaram com luz ultravioleta, notando que as vespas entraram em a&ccedil;&atilde;o.
Quando os cientistas foram verificar as amostras em um microsc&oacute;pio, eles descobriram estruturas especiais sobre o exoesqueleto que s&atilde;o extremamente eficientes na coleta de luz solar para convert&ecirc;-la em eletricidade. Os pesquisadores acreditam que parte dessa eletricidade &eacute; transferida para os m&uacute;sculos que atuam nas asas e um tipo de sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o.
Com essas informa&ccedil;&otilde;es, os pesquisadores descobriram que, apesar dessas esp&eacute;cies se proliferarem mais em lugares quentes e ensolarados, eles possuem uma temperatura corporal baixa, o que sugere que convertem o excesso de luz solar em eletricidade para se refrigerar. At&eacute; mesmo os seus casulos t&ecirc;m propriedades fotoel&eacute;tricas, que aproveitam a luz solar para ajudar no desenvolvimento das larvas-beb&ecirc;s.

thumb-image-2024-02-29T13:58:21.452Z

Leis da física e animais: uma combinação surpreendente

Imagem de Você sabe o que é a 'sensação térmica'? no site Mega Curioso

Choque do vento com a pele arrasta o ar aquecido, dando a impressão de que a temperatura atmosférica é menor do que a registrada pelos termômetros — e demais objetos inanimados

&ldquo;A temperatura &eacute; de 10 &deg;C, ocasionando uma sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica de 6 &deg;C&rdquo;, diz a beldade curvil&iacute;nea, apontando para uma anima&ccedil;&atilde;o cheia de nuvens deslizando de um lado para o outro. E, bem, embora boa parte de n&oacute;s j&aacute; v&aacute; se preparando para uma temperatura um pouco menor do que a do term&ocirc;metro, fica a pergunta: o que exatamente significa o dado meteorol&oacute;gico comumente chamado de &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo;?
O senso comum atesta que tem &ldquo;algo a ver com o vento&rdquo; &mdash; o que n&atilde;o est&aacute; errado, absolutamente. Mas &eacute; poss&iacute;vel ir um pouco mais a fundo, come&ccedil;ando por algumas quest&otilde;es fundamentais relacionadas &agrave; termodin&acirc;mica (fique tranquilo, n&oacute;s n&atilde;o pretendemos empilhar f&oacute;rmulas e nem nada disso aqui).
<h2>Uma &ldquo;capa&rdquo; de ar</h2>
Quando se diz que a sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica depende do vento, trata-se de fato da velocidade com que o ar atmosf&eacute;rico &ldquo;rouba&rdquo; a nossa temperatura corporal. Ou, de forma mais precisa, trata-se da velocidade com que uma massa de ar que flutua sobre a pele &eacute; removida, dando lugar a outra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063183430.jpg" alt=" />Convec&ccedil;&atilde;o termal de uma m&atilde;o humana Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Convection" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Isso porque o calor irradiado de dentro do corpo acaba por provocar um movimento conhecido como convec&ccedil;&atilde;o &mdash; aquele mesmo que &eacute; respons&aacute;vel pelo funcionamento da sua geladeira &mdash;, promovendo a troca de temperatura dentro do corpo e em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; superf&iacute;cie (a pele). Uma vez l&aacute;, a troca &eacute; ent&atilde;o feita com o ar circundante, que forma ent&atilde;o uma &ldquo;massa insular&rdquo; que envolve a pele.
<h2>O vento &ldquo;arrasta&rdquo; o ar aquecido</h2>
Se voc&ecirc; entendeu bem como se d&aacute; o mecanismo explicado acima, ent&atilde;o provavelmente j&aacute; sabe como a coisa funciona. De fato, quanto mais r&aacute;pido se movimenta o ar &agrave; nossa volta &mdash; o vento, naturalmente &mdash;, mais rapidamente &eacute; arrastada a massa de ar aquecida pelo corpo humano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063183214.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_resfriamento" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Ao ocupar o lugar do ar previamente aquecido pelo contato com a pele, a nova massa de ar passa a fazer nova troca de temperatura com o corpo, e assim sucessivamente. &Eacute; essa troca, t&atilde;o mais constante quanto maior for a velocidade do vento, que nos d&aacute; a sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica &mdash; ou d&aacute; a impress&atilde;o de que a temperatura do ar est&aacute; abaixo do que &eacute; indicado pelo term&ocirc;metro (j&aacute; que o corpo &eacute; resfriado mais rapidamente).
<h2>Quem teve a ideia de calcular a &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo;?</h2>
Na verdade, n&atilde;o se trata propriamente de &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo;. De fato, o termo f&iacute;sico mais apropriado &eacute; o &ldquo;&iacute;ndice de resfriamento&rdquo;. Entretanto, diferentemente do que muita gente possa pensar, a ideia de medir essa caracter&iacute;stica da troca de temperatura n&atilde;o partiu de nenhuma rede de TV ou associa&ccedil;&atilde;o de mo&ccedil;as do tempo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063183738.jpg" alt=" />Paul Siple, em 1932 Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Siple" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
O &ldquo;&iacute;ndice de resfriamento&rdquo; foi medido pela primeira vez pelo ge&oacute;grafo Paul Siple e por seu companheiro de viagem, o explorador Charles Passel. Durante uma expedi&ccedil;&atilde;o na Ant&aacute;rtida em 1940, a dupla decidiu deixar v&aacute;rias garrafas de &aacute;gua expostas ao vento.
A ideia era registrar quanto tempo a &aacute;gua demoraria para congelar, de acordo com v&aacute;rias condi&ccedil;&otilde;es de vento. Ap&oacute;s algumas centenas de leituras, os dois tiveram uma no&ccedil;&atilde;o bastante clara de como o calor &eacute; perdido quando atingido por massas de ar a v&aacute;rias velocidades distintas.
<h2>Compara&ccedil;&otilde;es em graus vieram s&oacute; em 1970</h2>
Conforme dito anteriormente, Siple e Passel n&atilde;o tinham como objetivo fornecer alguns segundos a mais para as previs&otilde;es do tempo em redes televisivas. De fato, as medidas originais do &iacute;ndice de resfriamento eram expressas em uma medida um tanto &ldquo;m&iacute;stica&rdquo; para a maior parte das cabe&ccedil;as n&atilde;o iniciadas: &ldquo;watts por metro quadrado&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063183934.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Snow_on_the_mountains_of_Southern_California.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Durante muito tempo mesmo as previs&otilde;es do tempo se valiam de n&uacute;meros com v&aacute;rias casas decimais para expressar o referido &iacute;ndice. Foi apenas durante a d&eacute;cada de 1970 que algu&eacute;m surgiu com a brilhante ideia de traduzir aquelas medidas um tanto esot&eacute;ricas para valores de temperatura correspondentes.
<h2>&ldquo;Mas as temperaturas ficam mesmo mais baixas?&rdquo;</h2>
Quando se fala em sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica, surge uma d&uacute;vida bastante comum: &ldquo;Aqueles valores representam temperaturas atmosf&eacute;ricas menores?&rdquo;. Em termos objetivos, n&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/842327806318426.jpg" alt=" />C&eacute;lulas de convec&ccedil;&atilde;o Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:ConvectionCells.svg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Basicamente, a &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo; &eacute; algo que s&oacute; faz sentido quando se trata de organismos vivos &mdash; particularmente, aqueles com sangue quente, como n&oacute;s. Afinal, trata-se do &ldquo;esfor&ccedil;o&rdquo; necess&aacute;rio para manter o corpo aquecido a despeito das trocas constantes do ar em movimento que se choca com a pele. Um copo-d&rsquo;&aacute;gua, por exemplo, jamais congelar&aacute; em temperatura acima do 0 &deg;C, n&atilde;o importando a velocidade do vento.
<h2>Trata-se de uma medida aproximada</h2>
Naturalmente, seria dif&iacute;cil acreditar em um valor imut&aacute;vel para a sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica &mdash; mesmo que, em um cen&aacute;rio ideal, a temperatura atmosf&eacute;rica e a velocidade do vento se mantivessem constantes.
Na verdade, o valor fornecido pelos canais de televis&atilde;o e sites de internet diz respeito a uma configura&ccedil;&atilde;o bastante espec&iacute;fica. Basicamente, as mo&ccedil;as (ou mo&ccedil;os) do tempo assumem que voc&ecirc; est&aacute; pr&oacute;ximo ao ch&atilde;o, que seja de noite e que voc&ecirc; ande exatamente contra o vento a uma velocidade de aproximadamente 5 quil&ocirc;metros por hora.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063184941.jpg" alt=" />F&oacute;rmula para c&aacute;lculo da sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica &mdash; "Ta" &eacute; a temperatura do ar (em Celsius) e "V" &eacute; a velocidade do vento a uma dist&acirc;ncia de 10 metros do solo. Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Wind_chill" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Ok, isso n&atilde;o &eacute; l&aacute; muito realista &mdash; e n&atilde;o faltam cr&iacute;ticos contra o referido modelo, verdade seja dita. Afinal, diversos pormenores podem facilmente alterar dramaticamente a medida: voc&ecirc; pode n&atilde;o andar contra o vento (ou estar parado); suas roupas podem ser grossas; e voc&ecirc; pode estar amparado por algo que contenha a movimenta&ccedil;&atilde;o do vento (uma &aacute;rvore, por exemplo).
Entretanto, a aproxima&ccedil;&atilde;o proposta pelo c&aacute;lculo ainda ganha validade como aviso, sobretudo em temperaturas com risco de congelamento &mdash; de maneira que a falta de exatid&atilde;o matem&aacute;tica &eacute; compensada pela utilidade p&uacute;blica. De fato, em valores muito baixos de &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo;, o congelamento pode come&ccedil;ar em apenas cinco minutos. Portanto, vale o &ldquo;quem avisa amigo &eacute;&rdquo;.
<h2>Qual foi a menor &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo; j&aacute; registrada?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/8423278063185342.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Mt_Herschel,_Antarctica,_Jan_2006.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Conforme colocou o site <a href="http://mentalfloss.com/article/26730/how-wind-chill-calculated">Mental Floss</a>, &eacute; bom ter em mente que a f&oacute;rmula para o c&aacute;lculo da &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica&rdquo; (ou &iacute;ndice de resfriamento) mudou consideravelmente com os anos &mdash; de maneira que recordes s&atilde;o um tanto discut&iacute;veis.
Entretanto, a t&iacute;tulo de curiosidade, em certa esta&ccedil;&atilde;o do tempo localizada na Ant&aacute;rtida, uma temperatura de -70 &deg;C proporcionou uma sensa&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica de -101 &deg;C. Isso por conta de um vento que soprava a 120 quil&ocirc;metros por hora.

thumb-image-2024-02-29T13:58:22.274Z

Você sabe o que é a 'sensação térmica'?

Imagem de 5 fatos curiosos sobre a gravidade e a falta dela no site Mega Curioso

Saiba mais sobre essa força universal e como ela age em diversos lugares e situações

Quando se pensa em gravidade (ou gravita&ccedil;&atilde;o), lembramos rapidamente da lend&aacute;ria hist&oacute;ria de Isaac Newton observando uma ma&ccedil;&atilde; caindo, o que poderia ter lhe dado a conclus&atilde;o que ele desejava para a sua teoria. E, como sabemos, a gravidade est&aacute; em tudo, agindo em todos os seus aspectos, que podem ser bem diferentes em outras partes do universo.
Como voc&ecirc; tamb&eacute;m j&aacute; deve ter estudado nas suas aulas de f&iacute;sica, a gravita&ccedil;&atilde;o &eacute; o fen&ocirc;meno natural pelo qual todos os corpos f&iacute;sicos se atraem entre si. Mas voc&ecirc; sabe quando os f&iacute;sicos, fil&oacute;sofos e matem&aacute;ticos come&ccedil;aram a observ&aacute;-la?
A discuss&atilde;o sobre a teoria gravitacional come&ccedil;ou com o trabalho de Galileu Galilei no final do s&eacute;culo 16 e in&iacute;cio do 17. Mas foi com a formula&ccedil;&atilde;o da teoria da gravidade de Isaac Newton, em 1687, que a for&ccedil;a universal foi finalmente esclarecida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2792279932412112.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://sci-fi-future-fact-fiction.blogspot.com.br/2013/01/fusion-gravity-and-inertia.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Sci-Fi Future Fact Fiction</a>
Em sua obra &ldquo;Princ&iacute;pios Matem&aacute;ticos da Filosofia Natural&rdquo; (ou simplesmente Principia), Newton publicou: "Todos os objetos no Universo atraem todos os outros com uma for&ccedil;a direcionada ao longo da linha que passa pelos centros dos dois objetos, e que &eacute; proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da separa&ccedil;&atilde;o entre os dois objetos".
Mas a gravidade &eacute; muito mais do que objetos se atraindo. Confira abaixo alguns fatos estranhos sobre esta for&ccedil;a universal, de acordo com o que o pessoal do <a href="http://www.livescience.com/14012-6-weird-facts-gravity.html">Live Science</a> mostrou baseado em reconhecidas pesquisas mundiais.
<h2>5 &ndash; Percep&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2792279932412633.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
A gravidade pode ser muito consistente na Terra, mas a nossa percep&ccedil;&atilde;o sobre ela n&atilde;o &eacute;. De acordo com uma pesquisa publicada em abril de 2011 na revista PLoS ONE, as pessoas s&atilde;o melhores em julgar como os objetos caem quando elas est&atilde;o sentadas na vertical em vez de deitadas de lado.
A descoberta significa que a nossa percep&ccedil;&atilde;o pode ser menor com base em sugest&otilde;es visuais da real dire&ccedil;&atilde;o da gravita&ccedil;&atilde;o, sendo mais enraizada na orienta&ccedil;&atilde;o do corpo. As descobertas podem levar a novas estrat&eacute;gias para ajudar os astronautas a lidar com microgravidade no espa&ccedil;o.
<h2>4 &ndash; Efeito nos astronautas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/279227993241276.jpg" alt=" />Astronauta Mike Fincke brinca com laranjas na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_175_astronaut_juggling.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>
Voc&ecirc; acha que Sandra Bullock n&atilde;o sofreu na sua descida para a Terra no filme &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/39644-11-acertos-e-erros-do-filme-gravidade.htm">Gravidade</a>&rdquo;? Brincadeiras &agrave; parte, o fato &eacute; que a a&ccedil;&atilde;o de retornar ao planeta n&atilde;o &eacute; nada f&aacute;cil para o corpo dos astronautas.
A experi&ecirc;ncia das viagens espaciais tem mostrado que a troca da situa&ccedil;&atilde;o da aus&ecirc;ncia de peso para a gravidade da Terra pode ser dif&iacute;cil para o corpo. Na aus&ecirc;ncia de gravidade, os m&uacute;sculos e ossos atrofiam e do mesmo modo perdem massa &oacute;ssea. Segundo a NASA, os astronautas podem perder at&eacute; um por cento da sua massa &oacute;ssea por m&ecirc;s no espa&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2792279932412948.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Quando os astronautas voltam para a Terra, seus corpos e mentes precisam de tempo para se recuperar. A press&atilde;o arterial, que se manteve equilibrada no espa&ccedil;o, tem que voltar a um padr&atilde;o &ldquo;terrestre&rdquo; em que o cora&ccedil;&atilde;o tem que trabalhar duro para manter o c&eacute;rebro alimentado com sangue.
Ocasionalmente, os astronautas sofrem com essa adapta&ccedil;&atilde;o. Em 2006, o astronauta Heidemarie Stefanyshyn-Piper sofreu um colapso em uma cerim&ocirc;nia de boas-vindas um dia depois de voltar de uma miss&atilde;o para a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.
O reajuste mental pode ser ainda mais complicado. Em 1973, o astronauta Jack Lousma disse a revista Time que ele acidentalmente quebrou uma garrafa de lo&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-barba em seus primeiros dias de volta de uma temporada de um m&ecirc;s no espa&ccedil;o. Ele largou a garrafa no ar, esquecendo-se que ela cairia no ch&atilde;o em vez de apenas flutuar.
<h2>3 &ndash; Perca peso indo para Plut&atilde;o!</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2792279932412147.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/hubble/plutos_moons.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>
Plut&atilde;o pode n&atilde;o ser mais um planeta, mas ainda &eacute; uma boa aposta para quem ficar mais leve. Quer um exemplo? Uma pessoa de 68 quilos pesaria pouco mais de quatro quilos e meio nesse planeta an&atilde;o. J&aacute; o planeta com a gravidade mais &ldquo;esmagadora&rdquo; &eacute; J&uacute;piter, onde uma pessoa com o mesmo peso acima teria a sensa&ccedil;&atilde;o de pesar cerca de 160 quilos!
E como ficaria em Marte, o planeta mais querido pelas investiga&ccedil;&otilde;es espaciais? Tamb&eacute;m &eacute; uma boa para quem deseja se sentir mais leve e &aacute;gil, pois a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional de Marte &eacute; de apenas 38% a da Terra, ou seja, uma pessoa de 68 quilos iria sentir como se pesasse cerca de 26 quilos. T&aacute; bom para voc&ecirc;?
<h2>2 &ndash; A gravidade &eacute; irregular</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/27922799324122050.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Mesmo na Terra, a gravidade n&atilde;o &eacute; inteiramente uniforme. Pelo fato de o mundo n&atilde;o ser uma esfera perfeita, sua massa &eacute; distribu&iacute;da de forma desigual. E massa desigual significa gravidade ligeiramente irregular.
Um caso para ilustrar essa situa&ccedil;&atilde;o acontece na Hudson Bay, no Canad&aacute;. Nessa &aacute;rea, a gravidade &eacute; menor do que nas outras regi&otilde;es, e um estudo de 2007 concluiu que as geleiras que derreteram s&atilde;o respons&aacute;veis por essa altera&ccedil;&atilde;o. Segundo uma <a href="http://www.livescience.com/1507-weird-gravity-canada-blamed-hefty-glaciers.html">pesquisa</a>, o derretimento da grossa camada de gelo que encobria a regi&atilde;o foi a principal causa.
Como a gravidade sobre uma &aacute;rea &eacute; proporcional &agrave; massa sobre aquela regi&atilde;o, e a marca glacial deixou de lado um pouco de massa da Terra, a gravidade &eacute; um pouco menor na camada do len&ccedil;ol de gelo.
Com isso, a ligeira deforma&ccedil;&atilde;o da crosta explica cerca de 25 a 45% da baixa gravidade incomum do local. O resto pode ser explicado por um empuxo para baixo causado pelo o movimento do magma no manto da Terra (a camada logo abaixo da crosta).
<h2>1 &ndash; Bact&eacute;rias mais fortes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/2792279932412239.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">Shutterstock</a>
Voc&ecirc; sabia que bact&eacute;rias nocivas podem ficar ainda mais fortes sem o efeito da gravidade? Essas s&atilde;o m&aacute;s not&iacute;cias para os astronautas.
Um estudo de 2007, publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ci&ecirc;ncias, descobriu que a salmonela &mdash; a bact&eacute;ria que comumente causa intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar &mdash; torna-se tr&ecirc;s vezes mais agressiva em microgravidade. Entre outras conclus&otilde;es, a pesquisa mostrou que ratos alimentados com a salmonela sem gravidade ficaram doentes mais rapidamente.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T13:58:20.596Z

5 fatos curiosos sobre a gravidade e a falta dela

Imagem de 10 curiosidades fantásticas (e algumas nojentas) a respeito do dinheiro no megacurioso

Você sabia que 94% das cédulas possuem resíduos fecais?

<h2>1. Estima-se que 90% de todas as notas de d&oacute;lares possuem tra&ccedil;os de coca&iacute;na</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18155402479612.jpg" />O dinheiro &eacute; usado para inalar a droga
<h2>2. J&aacute; os tra&ccedil;os de mat&eacute;ria fecal est&atilde;o presentes em 94% das c&eacute;dulas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18160303038632.jpg" />Eca!
<h2>3. O dinheiro de papel foi inventado na China</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18161140691640.jpg" />E isso j&aacute; completou 1,4 mil anos
<h2>4. Anualmente, &eacute; impresso mais dinheiro de brinquedo do Banco Imobili&aacute;rio do que c&eacute;dulas de verdade</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18161251487641.jpg" />Sorte ou rev&eacute;s?
<h2>5. Sabe onde o d&oacute;lar estadunidense &eacute; mais falsificado? Na Coreia do Norte!</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18161411925642.jpg" />Coreia do Norte &eacute; campe&atilde; em falsifica&ccedil;&atilde;o de d&oacute;lares
<h2>6. Se voc&ecirc; tiver US$ 10z&atilde;o na carteira e nenhuma d&iacute;vida...</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18161516409644.jpg" />... ent&atilde;o voc&ecirc; &eacute; mais rico que 25% dos americanos
<h2>7. Tijolos de ch&aacute; eram usados como moeda na Sib&eacute;ria e na &Aacute;sia at&eacute; a Segunda Guerra Mundial</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18161600346645.jpg" />Dinheiro docinho
<h2>8. As conchas tamb&eacute;m j&aacute; foram aceitas como moedas em muitas partes do mundo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18161811564648.jpg" />Quem morava na praia podia se considerar rico 
<h2>9. O v&iacute;rus da gripe pode permanecer em uma c&eacute;dula por at&eacute; duas semanas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18162341218651.jpg" />Por isso, lave bem as m&atilde;os e abuse do &aacute;lcool em gel
<h2>10. Em alguns pa&iacute;ses, como nos EUA, as c&eacute;dulas de papel s&atilde;o, na verdade, de pano</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/18/18162607940652.jpg" />Tanto que no passado as pessoas remendavam rasgos com agulha e fio
*Publicado em 18/5/2016

thumb-image-2024-02-29T14:01:43.943Z

10 curiosidades fantásticas (e algumas nojentas) a respeito do dinheiro

Imagem de A Ciência comprova: palestras são chatas e ineficientes no site Mega Curioso

Esse é o motivo perfeito para que você incentive seu professor a interagir mais com a turma

Se voc&ecirc; sempre pensou em uma desculpa para faltar &agrave;quela palestra que parecia chata, aqui vai a desculpa ideal: &eacute; cientificamente comprovado que voc&ecirc; n&atilde;o consegue aprender nada durante palestras. O segredo para que um grupo de pessoas assimile melhor a informa&ccedil;&atilde;o que um palestrante &ndash; ou professor &ndash; est&aacute; passando &eacute; promover atividades diferentes a cada dez minutos.
Um estudo recente, cujo resultado foi publicado na coluna <a href="http://news.sciencemag.org/education/2014/05/lectures-arent-just-boring-theyre-ineffective-too-study-finds" target="_blank">Science Insider</a>, provou que alunos universit&aacute;rios t&ecirc;m 1,5 vezes mais chances de n&atilde;o aprender um conte&uacute;do quando est&atilde;o em palestras ou aulas feitas com mon&oacute;logos.
&ldquo;Universidades foram fundadas na Europa Ocidental em 1050 e palestrar tem sido a forma predominante de ensinar desde ent&atilde;o&rdquo;, disse o bi&oacute;logo Scott Freeman, da Universidade de Washington. Apesar de a regra ser, de fato, aplicada at&eacute; hoje, durante esse tempo muitos educadores passaram a desenvolver novos m&eacute;todos para ensinar ci&ecirc;ncia, tecnologia, engenharia e matem&aacute;tica. O argumento sempre foi o de que estimular os alunos a perguntarem e participarem sempre trouxe bons resultados.
<h2>An&aacute;lise</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="Sciencemag" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/15/15155332079598.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/15/15155332079598.jpg" width="600" height="392" /></div>
Para comprovar essas informa&ccedil;&otilde;es, Freeman e um grupo de colegas analisaram 225 estudos sobre m&eacute;todos de ensino utilizados em aulas voltadas a estudantes universit&aacute;rios. O resultado dessa an&aacute;lise concluiu que ensinar de maneira mais pr&oacute;xima aos alunos os torna mais participativos, o que &eacute; melhor do que monologar diante de uma turma de ouvintes passivos.
Ali&aacute;s, esse tipo menos mon&oacute;tono de educa&ccedil;&atilde;o reduz pela metade as chances de um aluno tirar notas ruins. O f&iacute;sico Eric Mazur, da Universidade de Harvard, disse que &eacute; quase anti&eacute;tico saber dessas diferen&ccedil;as entre m&eacute;todos de ensino e n&atilde;o mudar a forma de ensinar. Ele acredita que essa superan&aacute;lise prova que palestras s&atilde;o ineficientes e ultrapassadas.
<h2>Dois lados</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="State Library of Victoria" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/15/15155357117599.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/15/15155357117599.jpg" width="600" height="282" /></div>
N&atilde;o h&aacute;, ainda, uma forma totalmente correta de dar aulas. O que se sabe &eacute; que faz perguntas aos alunos, cham&aacute;-los individualmente ou em grupo para participar de discuss&otilde;es e, inclusive, pedir para que eles expliquem aos colegas alguma parte do conte&uacute;do &eacute;, certamente, eficiente na hora de aprender.
Freeman afirma usar essas t&eacute;cnicas mesmo em grupos com muitos alunos. Segundo ele, uma de suas aulas chega a ter at&eacute; 700 universit&aacute;rios e mesmo assim, ela n&atilde;o &eacute; feita de sil&ecirc;ncio absoluto &ndash; muito pelo contr&aacute;rio: ele interage com os acad&ecirc;micos e consegue deix&aacute;-los &agrave; vontade para elaborar perguntas.
J&aacute; o professor Noah Finkelstein, da Universidade do Colorado, acredita que essa an&aacute;lise n&atilde;o quer dizer que as palestras devem ser abolidas por completo. Segundo ele, em alguns momentos &eacute; preciso fazer abordagens menos din&acirc;micas com os alunos. E a&iacute;, o que voc&ecirc; prefere: aulas nas quais o s&oacute; o professor fala ou aprender mais quando h&aacute; participa&ccedil;&atilde;o de todos?
*Publicado em 23/12/2016

thumb-image-2024-02-29T13:58:30.411Z

A Ciência comprova: palestras são chatas e ineficientes

Imagem de Cientistas do Novo México descobrem nova espécie de dinossauro no megacurioso

Conheça o Crittendenceratops krzyzanowskii

Um grupo de paleont&oacute;logos do Museu de Hist&oacute;ria Natural e Ci&ecirc;ncia do Novo M&eacute;xico descobriram recentemente outra esp&eacute;cie de dinossauro. O f&oacute;ssil do r&eacute;ptil foi encontrado no Arizona, Estados Unidos.
Nomeado de&nbsp;Crittendenceratops krzyzanowskii, o dinossauro faz parte da fam&iacute;lia dos&nbsp;ceratopsianos, conhecidos por terem um chifre entre os olhos, como o famoso Tricer&aacute;tops.&nbsp;Segundo os pesquisadores, o esp&eacute;cime viveu h&aacute; cerca de 73 milh&otilde;es de anos, tinha cerca de 3,35 metros de comprimento e pesava aproximadamente 680 quilos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/17/17161131595259.jpg" alt="" />
O f&oacute;ssil do&nbsp;Crittendenceratops krzyzanowskii foi encontrado h&aacute; cerca de 20 anos no Arizona e vinha sendo tema de pesquisas no Novo M&eacute;xico desde ent&atilde;o. Ap&oacute;s longos estudos, os palent&oacute;logos conclu&iacute;ram que se trata de uma esp&eacute;cie diferente de dinossauro. Inclusive, o nome cient&iacute;fico foi dado em homenagem ao cientista&nbsp;Stan Krzyzanowski, que encontrou o f&oacute;ssil 2 d&eacute;cadas atr&aacute;s.
Segundo os paleont&oacute;logos, o que diferencia o novo dinossauro dos outros membros da fam&iacute;lia dos&nbsp;ceratopsianos &eacute; o formato dos ossos no "escudo", a grande placa &oacute;ssea localizada na parte traseira da cabe&ccedil;a.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/17/17161201033261.jpg" alt="" />
"Sab&iacute;amos que tipo de dinossauro era, mas n&atilde;o que fosse t&atilde;o significativo", comentou Spencer Lucas, curador do Museu de Hist&oacute;ria Natural e Ci&ecirc;ncia do Novo M&eacute;xico, em entrevista na quinta-feira (13), data em que a os resultados da pesquisa foram divulgados.&nbsp;
Al&eacute;m de o estudo ser significativo por ter descoberto um novo dinossauro, o trabalho dos paleont&oacute;logos do Novo M&eacute;xico abriu novos horizontes sobre as investiga&ccedil;&otilde;es dos r&eacute;pteis gigantes.
Os cientistas acreditam que os dinossauros surgiram na &Aacute;sia e migraram para outros locais do mundo. Como os ossos do&nbsp;Crittendenceratops krzyzanowskii foram encontrados no Sul do Arizona, onde poucos dinossauros foram descobertos at&eacute; hoje, a regi&atilde;o receber&aacute; mais aten&ccedil;&atilde;o dos paleont&oacute;logos. "A distribui&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica &eacute; mais ampla do que prev&iacute;amos anteriormente", explicou Lucas.
Um modelo em tamanho real do dinossauro deve ser exibido futuramente no Museu de Hist&oacute;ria Natural e Ci&ecirc;ncia do Novo M&eacute;xico. At&eacute; l&aacute;, quem sabe o r&eacute;ptil gigante receba um nome mais amig&aacute;vel que&nbsp;Crittendenceratops krzyzanowskii?&nbsp;Voc&ecirc; tem alguma sugest&atilde;o? Deixe a&iacute; nos coment&aacute;rios!

thumb-image-2024-02-29T14:03:56.575Z

Cientistas do Novo México descobrem nova espécie de dinossauro

Imagem de Você sabe a diferença entre apocalipse e armagedom? no site Mega Curioso

As duas palavras são comumente usadas quando o assunto é o fim do mundo, mas elas têm significados bem diferentes

Muita gente se refere ao fim dos tempos usando duas palavras que, na verdade, n&atilde;o t&ecirc;m o mesmo significado. Se voc&ecirc; tem algum tipo de interesse em como a Terra vai acabar, seja por motivos religiosos ou n&atilde;o, saiba que &ldquo;apocalipse&rdquo; e &ldquo;armagedom&rdquo; s&atilde;o coisas bem diferentes.
A palavra &ldquo;armagedom&rdquo; representa o local do fim do mundo, enquanto &ldquo;apocalipse&rdquo; pode representar uma s&eacute;rie de eventos diferentes. A B&iacute;blia conta com apenas uma refer&ecirc;ncia ao armagedon. Essa palavra vem do hebraico &ldquo;har&rdquo;, que significa &ldquo;montanha&rdquo;; e de &ldquo;Megido&rdquo;, que era o nome de uma cidade que pertencia aos cananeus. A tal cidade hoje n&atilde;o passa de ru&iacute;nas, localizadas a 90 km de Jerusal&eacute;m.
A hist&oacute;ria de Megido sempre foi permeada com muitas lutas e sangue, inclusive em relatos b&iacute;blicos. O pr&oacute;prio rei Salom&atilde;o usou a cidade para abrigar seus cavalos. Posteriormente, em 1918, a batalha entre brit&acirc;nicos e turcos acabou dando origem a Israel moderna. &Eacute; dito que o per&iacute;odo de mil anos de paz come&ccedil;ar&aacute; em Armagedom, quando Jesus e todos os santos derrotar&atilde;o o Anticristo.
<h2>Algo descoberto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/98397623815132855.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/dl2_lim.mhtml?src=2nVgJsXzNlLpIOh79oWVVA-1-98&amp;id=84269374&amp;size=medium_jpg&amp;submit_jpg=" target="_blank">Shutterstock</a>
Quanto ao apocalipse, a palavra vem do grego e significa &ldquo;algo descoberto&rdquo;. Ou seja, o apocalipse &eacute;, na verdade, uma vis&atilde;o do futuro, como no pr&oacute;prio Livro do Apocalipse e no Apocalipse de S&atilde;o Jo&atilde;o. A palavra est&aacute; presente em v&aacute;rios trechos b&iacute;blicos e, por isso, &eacute; pass&iacute;vel a v&aacute;rios tipos de interpreta&ccedil;&otilde;es, inclusive a de que haver&aacute; o apocalipse na batalha de armagedom. O plano divino para restabelecer a paz mundial tamb&eacute;m faz parte do apocalipse, inclusive.
&Eacute; preciso entender tamb&eacute;m que o apocalipse religioso faz refer&ecirc;ncia ao julgamento final, diante do qual, supostamente, todos os homens ter&atilde;o direito &agrave; reden&ccedil;&atilde;o assim que provarem sua f&eacute;.
J&aacute; o chamado apocalipse secular diz respeito ao fim do mundo, mas de outra maneira: trata-se da especula&ccedil;&atilde;o a respeito do que pode acontecer caso o aquecimento global continue em alta, por exemplo. Idem para polui&ccedil;&atilde;o, superpopula&ccedil;&atilde;o, desmatamentos, guerras, conflitos e crises sociais. Enquanto o evento religioso pode dar esperan&ccedil;a, o secular abre os nossos olhos, para que percebamos o que estamos fazendo com nosso pr&oacute;prio habitat.

Ciência

Novidades