Imagem de Sempre quis quebrar um espaguete ao meio? Nós te contamos como fazer no megacurioso

Cientistas demoraram 3 anos para descobrir como fazer isso!

Se voc&ecirc; j&aacute; se aventurou na cozinha ou &eacute; um chef experiente, sabe do que estamos falando. H&aacute; dois tipos de pessoas no mundo: os que d&atilde;o um jeito de cozinhar o espaguete sem o quebrar e os que partem os fios sem d&oacute; nem piedade, espalhando lascas por tudo. A quest&atilde;o cient&iacute;fica aqui, no entanto, &eacute;: como quebrar o macarr&atilde;o seco somente em duas partes? A pergunta foi feita pelo f&iacute;sico Richard Feynman na d&eacute;cada de 1950 e, at&eacute; pouco tempo atr&aacute;s, permanecia sem solu&ccedil;&atilde;o.
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<h2 dir="ltr">Torcer at&eacute; quebrar</h2>
Os cientistas que conseguiram resolver esse problema de longa data ganharam o pr&ecirc;mio Ig Nobel por isso. Nossos her&oacute;is s&atilde;o os franceses Basile Audoly e Sebastien Neukirch. Eles descobriram que o segredo para uma quebra &ldquo;limpa&rdquo; era simples: torcer! Quando torcidos por cerca de 250 at&eacute; 360 graus, o espaguete se quebrava exatamente em dois peda&ccedil;os, pois a energia da fratura se divide pela tor&ccedil;&atilde;o, de acordo com Vishal Patil, p&oacute;s-graduando do MIT. Ele, em conjunto com Ronald Heisser, p&oacute;s-graduando da Universidade de Cornell, levaram o assunto at&eacute; o fim.
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Os estudiosos quebraram e filmaram cerca de 350 fios de macarr&atilde;o para entender como isso acontecia nos m&iacute;nimos detalhes &mdash;&nbsp;mesmo! A dupla usou uma c&acirc;mera capaz de registrar at&eacute; 1 milh&atilde;o de quadros por segundo. Os resultados foram publicados em um artigo cient&iacute;fico no Proceedings of the National Academy of Sciences, chamado de &ldquo;Controlando as cascatas de fratura atrav&eacute;s de tor&ccedil;&atilde;o e t&ecirc;mpera&rdquo;.
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Mas voc&ecirc; deve estar se perguntando: por que isso importa, afinal de contas? Al&eacute;m de ganhar apostas com seus amigos, essa descoberta ajuda, e muito, o mundo da f&iacute;sica e da engenharia. Agora sabe-se mais sobre como controlar quebras de estruturas cil&iacute;ndricas e de como a energia se dissipa pelos materiais, prevenindo a&ccedil;&otilde;es indesejadas.
Outra li&ccedil;&atilde;o importante &eacute; sobre como fazer caber todo o pacote de espaguete na panela. Quebrar a massa em mil peda&ccedil;os pode at&eacute; ser pr&aacute;tico, mas acaba com todo o charme da refei&ccedil;&atilde;o. Agora sabemos que o segredo &eacute; torcer. Se voc&ecirc; preza pelo rigor cient&iacute;fico, foram usados espaguetes n. 5 e n.7 nas pesquisas, e os cientistas provavelmente est&atilde;o evitando massa por um tempo depois disso.
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Sempre quis quebrar um espaguete ao meio? Nós te contamos como fazer

Imagem de Qual o limite da intervenção humana e os seus impactos em outras vidas?  no megacurioso

Qual é o limite da intervenção humana?

At&eacute; onde vai o limite da ci&ecirc;ncia? Qual linha n&atilde;o deve ser cruzada? Desde o in&iacute;cio dos estudos sobre o ser humano, a medicina tem sido controversa. De tempos em tempos, surge algo para abalar os pilares da medicina&nbsp;&mdash; foi assim com o caso dos g&ecirc;meos canadenses.
Essa hist&oacute;ria &eacute; sobre uma crian&ccedil;a que nasceu menino,&nbsp;perdeu o p&ecirc;nis ap&oacute;s um erro m&eacute;dico no processo de circuncis&atilde;o e, em um processo de estudo psicol&oacute;gico, foi criada como menina. Pois &eacute;.
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<h2 dir="ltr">O caso</h2>
Nos anos 60, Bruce e Brian Reimer nasceram saud&aacute;veis; por&eacute;m, com alguns meses de vida, eles apresentaram algumas complica&ccedil;&otilde;es para urinar. Ap&oacute;s algumas consultas, foi indicado um procedimento cir&uacute;rgico de circuncis&atilde;o. A&iacute; come&ccedil;ou um drama na fam&iacute;lia.&nbsp;
Bruce teve seu p&ecirc;nis completamente queimado por causa de uma agulha cauterizadora que estava com defeito. J&aacute; a opera&ccedil;&atilde;o de Brian foi cancelada e, nos meses seguintes, os pais dos g&ecirc;meos n&atilde;o sabiam exatamente como agir. Foi quando o psic&oacute;logo John Money apresentou uma ideia pouco ortodoxa: criar Bruce como sendo do sexo oposto.
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<h2 dir="ltr">O estudo</h2>
Money acreditava que a maneira como somos criados influencia mais do que a biologia em si, portanto o plano parecia simples: submeter Bruce a uma cirurgia de mudan&ccedil;a de sexo, cri&aacute;-lo como se fosse uma menina e n&atilde;o deixar que as crian&ccedil;as soubessem que, originalmente, eram do mesmo sexo.&nbsp;
Quando as crian&ccedil;as estavam com 9 anos, em 1975, o psic&oacute;logo divulgou os resultados de sua pesquisa como sendo um sucesso. Havia, por&eacute;m, pequenos adendos, como o fato de Brenda (Bruce ap&oacute;s a cirurgia) ser bastante ativa para uma menina; mesmo assim, seus comportamentos eram compat&iacute;veis com os de uma jovem naquela idade.
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<h2 dir="ltr">Os resultados</h2>
Quando Brenda completou 13 anos, a situa&ccedil;&atilde;o se tornou mais pesada. Por ser exclu&iacute;da e constantemente sofrer bullying na escola por sua apar&ecirc;ncia, logo surgiram ind&iacute;cios suicidas. Ao notarem as mudan&ccedil;as em sua filha, os pais decidiram contar todo o ocorrido. Pouco depois, Brenda decidiu se transformar em David: fez uma reconstru&ccedil;&atilde;o peniana, casou e adotou tr&ecirc;s filhos.&nbsp;
Como a pesquisa, quando divulgada por Money, utilizou nomes fict&iacute;cios, David n&atilde;o sabia que seu caso estava sendo utilizado como um manual para tratar hermafroditas e pessoas que, por alguma raz&atilde;o, haviam perdido o p&ecirc;nis. Em entrevista ao The New York Times, ele contou que mal conseguia acreditar que sua hist&oacute;ria estava sendo propagada como um sucesso da medicina. Aos 38 anos, David cometeu suic&iacute;dio, ap&oacute;s um longo per&iacute;odo de depress&atilde;o.
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Hoje em dia, situa&ccedil;&otilde;es semelhantes s&atilde;o tratadas por comit&ecirc;s m&eacute;dicos e longos aconselhamentos parentais, para evitar que novos casos como esse aconte&ccedil;am.
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O gêmeo que perdeu o pênis por erro médico e foi criado como menina

Imagem de Conheça a mais alta montanha do mundo que ainda não foi escalada no megacurioso

Ela fica no Butão, que proíbe o alpinismo

Realizar algum feito in&eacute;dito na escalada de montanhas &eacute; algo muito dif&iacute;cil, por&eacute;m, voc&ecirc; pode subir a Gangkhar Puensum, na fronteira entre o Tibet e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107047-15-fatos-que-fazem-do-butao-um-dos-paises-mais-misteriosos-da-asia.htm" target="_blank" title="15 fatos que fazem do But&atilde;o um dos pa&iacute;ses mais misteriosos da &Aacute;sia">But&atilde;o</a>. Seu cume est&aacute; a 7.570 metros de altitude, tornando-a &ldquo;apenas&rdquo; a 40&ordf; maior do mundo. Por&eacute;m, ela &eacute; a mais alta montanha que ainda n&atilde;o foi escalada.
E olha que esse &eacute; um feito bastante incomum, j&aacute; que ela est&aacute; na Cordilheira do Himalaia &ndash; aquela que tem o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/106397-16-curiosidades-incriveis-sobre-o-everest.htm" target="_blank" title="16 curiosidades incr&iacute;veis sobre o Everest">Everest</a>&nbsp;e outros picos gigantescos, praticamente todos j&aacute; conquistados. Acontece que as cren&ccedil;as religiosas do But&atilde;o dificultam a escalada.
Para come&ccedil;o de conversa, a localiza&ccedil;&atilde;o da Gangkhar Puensum &eacute; &ldquo;confusa&rdquo;, j&aacute; que alguns mapas a colocam inteiramente dentro do But&atilde;o, enquanto outros dizem que &eacute; na fronteira. At&eacute; 1983, o But&atilde;o n&atilde;o permitia que as montanhas mais altas localizadas em seu territ&oacute;rio fossem escaladas, j&aacute; que elas seriam a morada dos esp&iacute;ritos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/20/gangkhar-puensum-20160324768097.jpg" alt="Gangkhar Puensum" />Morada dos esp&iacute;ritos
Com a abertura para o alpinismo, diversas expedi&ccedil;&otilde;es tentar atingir o cume da montanha, mas nenhuma teve sucesso. Com o pr&oacute;prio alpinismo n&atilde;o gerando uma receita t&atilde;o lucrativa para o But&atilde;o, o pa&iacute;s novamente mudou as regras, em 1994, para que nenhuma montanha acima dos 6 mil metros pudesse ser escalada. E em 2004 proibiu totalmente a pr&aacute;tica esportiva sob quaisquer circunst&acirc;ncia.
Em 1998, parecia que finalmente a montanha seria conquistada: uma equipe do Jap&atilde;o conseguiu libera&ccedil;&atilde;o da China para escal&aacute;-la pelo lado tibetano. O problema &eacute; que esse parece ser o lado mais dif&iacute;cil, sendo que apenas o pico norte, conhecido como Gangkhar Puensum Norte ou Liankang Kangri, a 7.535 metros foi atingido. O But&atilde;o n&atilde;o liberou que a expedi&ccedil;&atilde;o fosse adiante e, enquanto essas restri&ccedil;&otilde;es n&atilde;o ca&iacute;rem, a maior montanha ainda n&atilde;o escalada permanecer&aacute; sendo um sonho de diversos alpinistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/20/gangkhar-puensum-20160208862059.jpg" alt="Gangkhar Puensum" />Gangkhar Puensum: um sonho distante
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Conheça a mais alta montanha do mundo que ainda não foi escalada

Recorde de maior onda surfada pertence a um brasileiro e foi registrado em 2017

Em novembro de 2017, o brasileiro Rodrigo Koxa teve o privil&eacute;gio &ndash; al&eacute;m da sorte &ndash; de se tornar recordista mundial, ao ser registrado surfando uma onda de 24 metros de altura em Nazar&eacute;, Portugal. A regi&atilde;o &eacute; conhecida mundialmente por surfistas, mas uma oportunidade como essa n&atilde;o ocorre com frequ&ecirc;ncia.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
Brazilian surfer Rodrigo Koxa broke the world record for the highest wave ever surfed, during a session in Nazare, Portugal, according to the World Surf League. The S&atilde;o Paulo native set the new record riding an 80-foot (24,38m) wave in November 2017 <a href="https://t.co/lMUkJm8bBl">https://t.co/lMUkJm8bBl</a> <a href="https://t.co/PYL7qscNd6">pic.twitter.com/PYL7qscNd6</a>
&mdash; Massimo (@Rainmaker1973) <a href="https://twitter.com/Rainmaker1973/status/1028579511221268480?ref_src=twsrc%5Etfw">12 de agosto de 2018</a></blockquote>
</div>
Junto com a escolha da onda, tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio que o atleta possua habilidade suficiente para surf&aacute;-la at&eacute; o fim, pois uma queda pode gerar s&eacute;rias consequ&ecirc;ncias. Agora, como ele sabia que aquela seria perfeita? E por que ondas assim n&atilde;o se formam em todas as praias?
<h2 dir="ltr">Vento e mais alguns detalhes</h2>
A onda surfada por Koxa foi gerada pelo vento, como a grande maioria delas, o que as torna extremamente imprevis&iacute;veis. &ldquo;Existem ondas de todos os tamanhos e formas quebrando nas praias pelo mundo. Se n&atilde;o forem detidas por nada, elas podem atravessar bacias oce&acirc;nicas inteiras, ent&atilde;o sua origem pode ter sido uma tempestade a meio mundo de dist&acirc;ncia", explicou a bi&oacute;loga ocean&oacute;grafa Sharon Gilman, em seu <a href="https://www.livescience.com/38361-how-do-ocean-waves-form.html">site</a>.
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Apesar de ser necess&aacute;rio um pouco de sorte, a regi&atilde;o de Nazar&eacute; &eacute; um ponto conhecido de surfistas que buscam ondas gigantes, e isso se deve &agrave; forma&ccedil;&atilde;o da praia. Algumas regi&otilde;es costeiras s&atilde;o abertas e possuem margens rasas, fazendo com que as ondas sejam dissipadas facilmente, o que resulta em uma &aacute;rea de mar calmo.
J&aacute; regi&otilde;es costeiras com o fundo do mar &iacute;ngreme fazem com que as ondas se formem de maneira mais f&aacute;cil, causando um efeito de amplifica&ccedil;&atilde;o enquanto se aproximam da praia. Segundo Gilman, "as ondas que est&atilde;o na frente come&ccedil;am ser arrastando pelo fundo e, assim, ficam mais lentas, permitindo que as pr&oacute;ximas passem por cima delas. Conforme a dist&acirc;ncia entre os picos das ondas diminui, toda essa energia se condensa em um espa&ccedil;o mais estreito e precisa ir a algum lugar, ent&atilde;o a onda fica mais alta", disse Gilman.
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Outro fator que contribui para a forma&ccedil;&atilde;o de ondas gigantes &eacute; o relevo da regi&atilde;o perto da praia. Fal&eacute;sias servem como uma parede que impede a dissipa&ccedil;&atilde;o de energia ap&oacute;s a onda quebrar, fazendo com que a &aacute;gua se mova de forma aleat&oacute;ria diretamente de volta para o mar. Esse comportamento, quando repetido em uma frequ&ecirc;ncia espec&iacute;fica, acumula a energia das ondas e gera um efeito conhecido como interfer&ecirc;ncia construtiva, aumentando o tamanho delas a cada itera&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Em Nazar&eacute; tudo conspira a favor</h2>
O que se v&ecirc; na pr&aacute;tica &eacute; provado cientificamente. A regi&atilde;o de Nazar&eacute; possui uma costa com um intenso declive, em diversos casos com fal&eacute;sias, e enormes paredes submersas, que favorecem a gera&ccedil;&atilde;o de interfer&ecirc;ncia construtiva. Todas essas condi&ccedil;&otilde;es, combinadas com ondas geradas pelo vento na frequ&ecirc;ncia ideal, causam as t&atilde;o cobi&ccedil;adas ondas gigantes.
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As ondas s&atilde;o incr&iacute;veis e muito procuradas por surfistas, mas a regi&atilde;o n&atilde;o &eacute; muito aconselh&aacute;vel para quem busca tranquilidade. Existem diversos relatos de pessoas que se machucaram seriamente e at&eacute; mesmo morreram, ao serem engolidas pelas ondas gigantes. O recorde de maior onda surfada (24 metros) pertence a Rodrigo Koxa, mas em outras ocasi&otilde;es j&aacute; foram registradas ondas com mais de 30 metros de altura.
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Você sabe como são formadas as ondas gigantes?

Imagem de Seis sinais incomuns de que você pode estar com problemas cardíacos no megacurioso

Eles podem estar nos dentes, nos lábios, nos olhos e até nas orelhas!

Palpita&ccedil;&otilde;es, pontadas no lado esquerdo do peito e formigamento no bra&ccedil;o esquerdo s&atilde;o sinais j&aacute; bem conhecidos de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/37341-quatro-sintomas-que-voce-vai-sentir-antes-de-um-ataque-cardiaco.htm">algu&eacute;m pode estar tendo um infarto</a> &ndash; talvez muito em breve. Problemas card&iacute;acos costumam ser relacionados apenas ao que sentimos no peito, mas a verdade &eacute; que o corpo tem outras formas de manifestar se algo estiver errado com o &oacute;rg&atilde;o mais importante do corpo.
Os sinais est&atilde;o na pele, nas m&atilde;os e, principalmente, no rosto. Veja s&oacute;!
<h2>1. L&aacute;bios azuis</h2>
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Sabe quando a pessoa sente muito frio e os l&aacute;bios ficam roxos ou azulados? Isso n&atilde;o acontece somente quando estamos gelados; os l&aacute;bios podem ser indicadores de v&aacute;rias quest&otilde;es relacionadas &agrave; sa&uacute;de.
Quando o sistema cardiovascular come&ccedil;a a falhar em seu objetivo de entregar sangue oxigenado aos tecidos, os l&aacute;bios podem se tornar azulados tamb&eacute;m. Se isso acontecer, talvez seja a hora de fazer um check-up.
<h2>2. Gengivas podres e dentes soltos</h2>
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Voc&ecirc; j&aacute; teve ter ouvido falar que escovar os dentes &eacute; fundamental para sua sa&uacute;de card&iacute;aca. &Eacute; que a boca &eacute; cheia de bact&eacute;rias, que podem se movimentar para dentro da sua corrente sangu&iacute;nea.&nbsp;Quando a pessoa come&ccedil;a a ficar com a gengiva inflamada com muita frequ&ecirc;ncia e chega a perder dentes ou senti-los amolecer, &eacute; hora de se preocupar.
<h2>3. C&iacute;rculo em torno da &iacute;ris</h2>
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Com o passar dos anos, &eacute; perfeitamente natural que os olhos comecem a apresentar algum desgaste natural. Presbiopia e catarata, por exemplo, acontecem em geral a partir dos 40-50 anos. O que tamb&eacute;m se d&aacute; por volta dessa idade &eacute; a forma&ccedil;&atilde;o de uma esp&eacute;cie de uma aur&eacute;ola mais clara em torno da &iacute;ris.
Esse contorno branco provavelmente significa que h&aacute; gordura se acumulando ali. Sim, gordura nos olhos! Embora n&atilde;o interfira na sua vis&atilde;o, essa condi&ccedil;&atilde;o chamada de &ldquo;arco senil&rdquo; &eacute; um indicativo de doen&ccedil;a coronariana.
<h2>4. Unhas largas e finas</h2>
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As unhas ganham um formato diferente, mais largo e arredondado, muito juntos &agrave;s pontas dos dedos e mais grossas. O que isso tem a ver com o cora&ccedil;&atilde;o? As unhas dessa forma indicam que o sangue oxigenado n&atilde;o est&aacute; alcan&ccedil;ando adequadamente os dedos, e as c&eacute;lulas tentam fazer crescer e equilibrar o tecido.
<h2>5. L&oacute;bulo da orelha dobrado</h2>
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Existe uma condi&ccedil;&atilde;o chamada de &ldquo;prega lobular diagonal bilateral&rdquo;&nbsp;&mdash; basicamente uma dobra na orelha que &eacute; um dos indicativos de que voc&ecirc; pode ter aterosclerose. Trata-se de um ac&uacute;mulo de gorduras, colesterol e outras subst&acirc;ncias nas paredes das art&eacute;rias e dentro delas.
<h2>6. Xantomas</h2>
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Algumas pessoas possuem um sinal que se parece com manchas na pele; s&atilde;o algumas bolinhas amarelas ou bege formadas em virtude do ac&uacute;mulo de gordura.
Elas aparecem em joelhos, cotovelos, n&aacute;degas ou p&aacute;lpebras e s&atilde;o um indicativo de hipercolesterolemia cong&ecirc;nita. As bolinhas se formam porque essas pessoas possuem n&iacute;veis t&atilde;o altos de colesterol LDL, o chamado mau colesterol, que a gordura se deposita na pele, al&eacute;m de ir para as art&eacute;rias.
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6 sinais incomuns de que você pode estar com problemas cardíacos

Imagem de Veja como funciona o escudo térmico da sonda que vai estudar o Sol no megacurioso

A Parker Solar Probe foi lançada recentemente, mas a primeira aproximação do Sol só vai acontecer em 2024

Desde que foguetes come&ccedil;aram a ser lan&ccedil;ados de forma controlada, enviamos para o espa&ccedil;o sondas para tentar entender melhor nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108658-sonda-espacial-detecta-parede-hidrogenio-limites-sistema-solar.htm" target="_blank" title="Sonda espacial detecta parede de hidrog&ecirc;nio nos limites do Sistema Solar">Sistema Solar</a>. A maioria dos ve&iacute;culos tiveram como destino Marte, J&uacute;piter e at&eacute; mesmo Plut&atilde;o, mas agora as aten&ccedil;&otilde;es se voltam para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank" title="Sol">Sol</a>.
N&atilde;o &eacute; preciso ser engenheiro da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;para entender que, ao chegar perto demais dele, o calor se torna um grande problema. Por isso, para que a miss&atilde;o da sonda Parker Solar Probe, lan&ccedil;ada no &uacute;ltimo dia 12, seja realizada com sucesso, foi desenvolvido um escudo t&eacute;rmico capaz de aguentar o calor solar.
<h2 dir="ltr">O sonho de &Iacute;caro</h2>
A sonda ficar&aacute; a aproximadamente 6,4 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros da estrela, o suficiente para aquecer o escudo a incr&iacute;veis 1.371 &deg;C, enquanto os equipamentos se mant&ecirc;m a agrad&aacute;veis 29 &deg;C. O desenvolvimento desse item, que levou uma d&eacute;cada, foi parte essencial da miss&atilde;o, pois de nada adianta lan&ccedil;ar uma espa&ccedil;onave que vai derreter no destino.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/BKinVmBoIrE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A estrutura &eacute; composta por placas de carbono-carbono em suas extremidades &ndash; um material leve e com grandes propriedades mec&acirc;nicas, especialmente em altas temperaturas &ndash; e com a espessura ideal para ser suficientemente flex&iacute;vel e resistente. Entre elas, foi colocado espuma de carbono, material utilizado como pr&oacute;tese de ossos humanos e que possui uma dissipa&ccedil;&atilde;o de calor excelente.
Mesmo assim, a face interna de carbono-carbono alcan&ccedil;aria incr&iacute;veis 316 &deg;C, e a &uacute;nica maneira de dissipar tanto calor no espa&ccedil;o, onde n&atilde;o existe ar, &eacute; espalhar luz e calor na forma de f&oacute;tons. Para isso, foi colocado um revestimento externo &agrave; base de &oacute;xido de alum&iacute;nio branco brilhante, que, com o aux&iacute;lio de diversos materiais auxiliares, conseguir&aacute; dissipar o calor de forma satisfat&oacute;ria, mantendo a temperatura dos equipamentos baixa o suficiente.
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Esse material &eacute; semelhante &agrave; cer&acirc;mica, ou seja, extremamente fr&aacute;gil. Por isso, a superf&iacute;cie dele &eacute; porosa, para que, ao ser submetido a temperaturas extremamente altas, n&atilde;o quebre devido &agrave; expans&atilde;o natural. A primeira passagem pr&oacute;xima ao Sol acontecer&aacute; somente em 2024, mas at&eacute; l&aacute; a sonda passar&aacute; por V&ecirc;nus seis vezes, antes de colocar o escudo &agrave; prova.
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Veja como funciona o escudo térmico da sonda que vai estudar o Sol

Imagem de Conheça o caramujo gigante capaz de furar pneus e devorar casas no site Mega Curioso

A espécie chegou aos Estados Unidos na década de 1960 e cresceu absurdamente em número, causando uma verdadeira infestação em algumas cidades da Flórida

O bi&oacute;logo Robert Cowie, da Universidade do Hava&iacute;, conta que os primeiros exemplares do caramujo-gigante-africano (Lissachatina fulica) chegaram ao pa&iacute;s na d&eacute;cada de 1930 por meio dos imigrantes japoneses que queriam criar esses animais como bichos de estima&ccedil;&atilde;o. Desde ent&atilde;o, esse molusco acabou assumindo o controle ecol&oacute;gico e ganhando espa&ccedil;o na agricultura entre as esp&eacute;cies nativas da regi&atilde;o.
J&aacute; na d&eacute;cada de 1960, os caramujos-gigantes-africanos foram levados para os Estados Unidos de uma maneira quase inacredit&aacute;vel: de acordo com o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.wired.com/wiredscience/2014/01/absurd-creature-of-the-week-foot-giant-african-land-snail/" target="_blank">Wired</a>, um menino que passava as f&eacute;rias no Hava&iacute; com a fam&iacute;lia acabou guardando consigo alguns exemplares do animal.
Nessa &eacute;poca, os caramujos j&aacute; estavam sendo combatidos no Hava&iacute; e mal sabiam os americanos que eles logo se tornariam uma amea&ccedil;a por l&aacute; tamb&eacute;m. De volta para casa, o menino logo se cansou dos moluscos e os entregou para sua av&oacute;, que acabou por soltar os caramujos no jardim. Como essa esp&eacute;cie se reproduz com muita facilidade, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil imaginar a dimens&atilde;o da situa&ccedil;&atilde;o que o menino inocentemente criou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/47085921924171441.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
<h2>Campe&otilde;es de reprodu&ccedil;&atilde;o</h2>
Al&eacute;m de serem hermafroditas, os moluscos africanos s&atilde;o, digamos, bons amantes. Assim fica f&aacute;cil entender como a esp&eacute;cie conseguiu se espalhar pelo mundo inteiro. O bi&oacute;logo explica que esses animais possuem os dois sexos e se adaptam de acordo com a situa&ccedil;&atilde;o. Em alguns casos, eles conseguem at&eacute; mesmo cruzar reciprocamente.
Uma vez fertilizado, o caramujo enterra centenas de ovos a alguns cent&iacute;metros da superf&iacute;cie do solo. Por causa do tamanho impressionante da esp&eacute;cie &ndash; que pode chegar a medir 30 cent&iacute;metros e pesar quase meio quilo &ndash;, os pequenos moluscos nascem maiores do que as esp&eacute;cies nativas, o que representa uma vantagem contra os predadores.
Por&eacute;m, enquanto o animal se multiplica rapidamente, o seu combate &eacute; muito mais demorado. A Fl&oacute;rida precisou de sete anos para erradicar os caramujos e em alguns pa&iacute;ses simplesmente n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel controlar o n&uacute;mero de animais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/4708592192417155.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://metro.co.uk/2008/08/31/giant-african-land-snails-breeding-like-rabbits-436984/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Metro</a>
<h2>Uma nova infesta&ccedil;&atilde;o</h2>
A m&aacute; not&iacute;cia &eacute; que em 2011 ocorreu uma nova infesta&ccedil;&atilde;o na Fl&oacute;rida. Desta vez, n&atilde;o foi nenhuma crian&ccedil;a ador&aacute;vel quem carregou os animais de volta para o territ&oacute;rio americano, mas sim praticantes de religi&otilde;es ligadas ao vodu. D&aacute; pra acreditar?
Cowie explica que o muco do animal &eacute; utilizado em alguns rituais e ele suspeita que os praticantes tenham soltado os caramujos na regi&atilde;o de Miami para que eles pudessem se reproduzir livremente. Embora o animal seja usado em rituais de cura, existem relatos de que as pessoas que ingerem o muco do molusco passam violentamente mal.
Independente de quem seja a culpa, a nova infesta&ccedil;&atilde;o preocupa as autoridades competentes. Para termos uma ideia da dimens&atilde;o do problema, estima-se que os agricultores tenham recolhido 137 mil caramujos nos &uacute;ltimos dois anos. Em termos de compara&ccedil;&atilde;o, apenas 17 mil animais tinham sido coletados na d&eacute;cada de 1960.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/47085921924171531.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
<h2>O impacto ambiental</h2>
Hoje, os moradores de Miami s&atilde;o obrigados a conviver com essas criaturas que causam uma s&eacute;rie de transtornos. Al&eacute;m de se alimentarem de 500 tipos de plantas economicamente relevantes na regi&atilde;o, os moluscos gigantes est&atilde;o come&ccedil;ando a devorar as casas, preferencialmente aquelas cujo acabamento cont&eacute;m c&aacute;lcio, que &eacute; a subst&acirc;ncia que eles mais precisam para manter seu crescimento e fortalecer suas conchas. Ou voc&ecirc; pensou que era f&aacute;cil manter o corpinho em dia quando se &eacute; um caramujo gigante?
Se isso j&aacute; n&atilde;o fosse o bastante, esses animais tamb&eacute;m est&atilde;o atrapalhando a vida dos motoristas, que precisam ter cuidado redobrado ao dirigir por &aacute;reas infestadas. Por causa de suas conchas grandes, fortes e pontiagudas, elas acabam furando os pneus dos ve&iacute;culos que passam por cima delas. Todos esses problemas est&atilde;o fazendo com que o estado da Fl&oacute;rida desembolse milh&otilde;es de d&oacute;lares na tentativa de combater os animais.
Talvez voc&ecirc; tenha imaginado que incluir esses animais na alimenta&ccedil;&atilde;o seria uma boa sa&iacute;da para diminuir o n&uacute;mero de exemplares soltos na cidade. De fato, os caramujos-gigantes-africanos podem ser consumidos, mas eles precisam ser extremamente bem cozidos para eliminar o risco de doen&ccedil;as, j&aacute; que essa esp&eacute;cie &eacute; hospedeira natural do parasita que causa meningite. Ainda existem casos de pessoas que ingerem o animal inadvertidamente, afinal, eles est&atilde;o presentes em muitas plantas que tamb&eacute;m fazem parte da nossa alimenta&ccedil;&atilde;o.
Agora, o que realmente n&atilde;o deve ser feito &eacute; jogar sal em cima do molusco. A osmose faz com que o animal desidrate e morra de maneira cruel. Os moradores que encontrarem caramujos s&atilde;o orientados a utilizar venenos espec&iacute;ficos ou reportar &agrave;s autoridades competentes.
*Publicado originalmente em 24/01/2014.
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Conheça o caramujo gigante capaz de furar pneus e devorar casas

Imagem de Conheça 5 teorias sobre a origem da vida no site Mega Curioso

Do surgimento da vida no mar até a vinda de outros planetas

Todos sabem que a origem da vida &eacute; composta de mist&eacute;rios, hip&oacute;teses e descobertas. Envolvendo cren&ccedil;as, religi&otilde;es e ci&ecirc;ncia, esse &eacute; um dos temas mais pol&ecirc;micos, sem respostas e que pautam os estudos dos grandes pesquisadores do mundo.
Em meio a tantas teorias, todas elas apresentam um conceito em comum: a Terra come&ccedil;ou a ser habitada h&aacute; mais de 3 bilh&otilde;es de anos por micr&oacute;bios.
Os bi&oacute;logos est&atilde;o fazendo um &oacute;timo trabalho mostrando como os organismos vivos funcionam, mas ainda n&atilde;o sabem responder muitas perguntas referentes &agrave; vida e como ela pode ter evolu&iacute;do atrav&eacute;s de um mundo praticamente desabitado. De que forma mol&eacute;culas inorg&acirc;nicas tornaram-se organismos vivos capazes de crescer e evoluir?
Com toda certeza, esse &eacute; um dos assuntos mais fascinantes e complexos que podemos debater na atualidade. Para tentar entender um pouco melhor sobre o tema, vamos conhecer algumas teorias!
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<h2>1. Teoria dos mares</h2>
Voc&ecirc; j&aacute; imaginou se a vida foi iniciada em um ambiente aqu&aacute;tico? Pois &eacute;, a teoria de que a vida surgiu nos mares indica que tudo pode ter come&ccedil;ado atrav&eacute;s de fontes hidrotermais &ndash; uma das maiores zonas de biodiversidade da Terra &ndash; que n&atilde;o necessitam de luz solar e fotoss&iacute;ntese.&nbsp;
As fontes teriam expelido mol&eacute;culas ricas em hidrog&ecirc;nio, mantendo-as concentradas em um &uacute;nico ambiente, favorecendo os minerais catalisadores. At&eacute; hoje, esse ambiente cultiva um grandioso ecossistema.&nbsp;
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<h2>2. Prim&oacute;rdios no gelo</h2>
Quando o sol n&atilde;o esquentava tanto a Terra como nos dias de hoje, o gelo pode ter dominado os oceanos. J&aacute; imaginou voc&ecirc;, indo para a praia com os amigos, quando se depara com o mar todo congelado? Assim fica dif&iacute;cil, n&eacute;?
A camada de gelo possivelmente formada no oceano h&aacute; 3 bilh&otilde;es de anos pode ter protegido alguns compostos org&acirc;nicos mais fr&aacute;geis dos raios ultravioleta. Ali&aacute;s, o frio pode ter sido um dos fatores fundamentais para ajudar as mol&eacute;culas a sobreviver por mais tempo, permitindo a prolifera&ccedil;&atilde;o.
A teoria vem sendo aprimorada ao longo dos anos por cientistas como Stanley Miller e o bi&oacute;logo molecular da Universidade Albert Einstein de Medicina em Nova York, Matthew Levy.
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<h2>3. Panspermia</h2>
Idealizada por Anax&aacute;goras no s&eacute;culo 5 a.C. na Gr&eacute;cia, Panspermia &eacute; uma das hip&oacute;teses de que a vida foi trazida &agrave; Terra por meteoritos, asteroides e planetoides.
A teoria prop&otilde;e que a vida pode sobreviver aos efeitos adversos do espa&ccedil;o; como as bact&eacute;rias extrem&oacute;filas (organismos que conseguem sobreviver a condi&ccedil;&otilde;es geoqu&iacute;micas extremas) que podem ficar presas em mat&eacute;rias para viajar por um longo per&iacute;odo at&eacute; colidir com outros planetas.
Voc&ecirc; que lembrou do Venom dos quadrinhos do Homem-Aranha, sim, a simbiose pode ser uma bact&eacute;ria extrem&oacute;fila, por que n&atilde;o? Afinal, ela sobrevive a qualquer condi&ccedil;&atilde;o.
Quando essas bact&eacute;rias extrem&oacute;filas conseguem se adaptar &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es de outros planetas, a vida come&ccedil;a! Elas v&atilde;o ser capazes de iniciar o processo de prolifera&ccedil;&atilde;o e evolu&ccedil;&atilde;o. O conceito de Panspermia tamb&eacute;m relaciona que &eacute; poss&iacute;vel existir vida em outros planetas &ndash; ser&aacute; que todos n&oacute;s somos descendentes de seres extraterrestres?
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<h2>4. Fa&iacute;scas da vida</h2>
Um famoso experimento realizado pelos cientistas Miller e Urey na Universidade de Chicago em 1953 pode indicar o in&iacute;cio de vida na Terra. A experi&ecirc;ncia consistia em simular as condi&ccedil;&otilde;es primitivas de 3 bilh&otilde;es de anos.
Para realizar todo o processo foi preciso de um recipiente fechado com um bal&atilde;o contendo &aacute;gua, metano, am&ocirc;nia, hidrog&ecirc;nio e descargas el&eacute;tricas. Depois de um tempo de exposi&ccedil;&atilde;o diante das fa&iacute;scas, alguns compostos org&acirc;nicos surgiram dentro do ambiente vedado, incluindo amino&aacute;cidos e a&ccedil;&uacute;cares.
Ao que tudo indica, o clima morno e &uacute;mido da Terra naquela &eacute;poca pode ter sido essencial para a cria&ccedil;&atilde;o de compostos b&aacute;sicos necess&aacute;rios para a vida.&nbsp;
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<h2>5. Origem da vida e argila</h2>
Sabe a argila que voc&ecirc; usava para atirar no amigo nas aulas de Educa&ccedil;&atilde;o Art&iacute;stica na escola? Ent&atilde;o, ela pode ter sido respons&aacute;vel pelo in&iacute;cio da vida. De acordo com uma ideia elaborada pelo qu&iacute;mico Alexander Graham Cairns-Smith, da universidade de Glasgow na Esc&oacute;cia, a teoria mostra que a argila pode adsorver compostos org&acirc;nicos, desempenhando uma fun&ccedil;&atilde;o de catalisador e protetor de rea&ccedil;&otilde;es &ndash; protegendo inclusive de radia&ccedil;&atilde;o. &nbsp;
Em algumas mitologias como a grega de Prometeu e Atena, &eacute; comum encontrar refer&ecirc;ncias de que a vida foi criada atrav&eacute;s de um molde de argila.&nbsp;
<h2>Teorias, muitas teorias</h2>
&Eacute; claro que citamos apenas algumas teorias cient&iacute;ficas sobre as origens da vida. Muitas d&uacute;vidas ainda habitam a cabe&ccedil;a de todos n&oacute;s, mas uma coisa &eacute; certa: esse assunto nunca vai deixar de render d&uacute;vidas, mist&eacute;rios e discuss&otilde;es. Com diversos conceitos entre ci&ecirc;ncia e religi&atilde;o, a verdade &eacute; que cada um acredita naquilo que lhe conv&eacute;m e na forma como a nossa esp&eacute;cie chegou at&eacute; aqui.&nbsp;
*Publicado originalmente em 24/01/2014.
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Confira 5 teorias sobre a origem da vida

Imagem de Egípcios começaram a mumificar seus mortos muito antes do que se pensava no megacurioso

Quando o assunto s&atilde;o as m&uacute;mias eg&iacute;pcias, o mais normal &eacute; que a gente associe esses corpos preservados &agrave; &eacute;poca dos fara&oacute;s. Na realidade, esse pensamento n&atilde;o difere muito do que os especialistas dedicados a estudar o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108678-queijo-mais-velho-do-mundo-e-amaldicoado-e-achado-em-tumba-egipcia.htm" target="_blank" title="Queijo mais velho do mundo &mdash; e &ldquo;amaldi&ccedil;oado&rdquo; &mdash; &eacute; achado em tumba eg&iacute;pcia">Antigo Egito</a> acreditavam, visto que, at&eacute; onde se sabia com base em descobertas arqueol&oacute;gicas, a pratica da mumifica&ccedil;&atilde;o teria surgido por volta do ano 2,2 mil a.C., e atingido seu &aacute;pice mais ou menos em 1 mil a.C.
No entanto, uma pesquisa recente revelou que as t&eacute;cnicas de mumifica&ccedil;&atilde;o foram desenvolvidas pelos antigos eg&iacute;pcios muito, muito antes disso. A descoberta aconteceu depois de um time de cientistas &mdash; das universidades de York, Macquarie, Oxford, Warwick, Trento e Turin &mdash; realizarem uma s&eacute;rie de an&aacute;lises em um corpo mumificado que se encontrava no Museu Eg&iacute;pcio de Turim, na It&aacute;lia, e conclu&iacute;ram que ele foi submetido ao processo de preserva&ccedil;&atilde;o h&aacute; 5,6 mil anos, ou seja, 1,5 anos antes do que apontava o consenso anterior.
<h2>Testes e mais testes</h2>
A m&uacute;mia em quest&atilde;o &mdash; conhecida como &ldquo;S. 293&rdquo; &mdash; pertence a um homem que faleceu entre os 20 e os 30 anos de idade entre os anos de 3,7 mil e 3,5 mil a.C., e fazia parte do acervo do museu desde 1901. O legal desse corpo especificamente &eacute; que, apesar de estar a h&aacute; mais de um s&eacute;culo &ldquo;guardado&rdquo;, ele, como artefato, nunca recebeu qualquer tratamento moderno de preserva&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, se pensava que esse cad&aacute;ver havia passado por um processo natural de mumifica&ccedil;&atilde;o, ao ficar exposto aos rigores do deserto eg&iacute;pcio quando foi sepultado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/17/mumia-egipcia-17161708838041.jpg" alt="M&uacute;mia eg&iacute;pcia" />Esse foi o carinha de 5,6 mil anos examinado (The Conversation)
Isso significa que essa m&uacute;mia especificamente era a candidata ideal para os testes que os pesquisadores conduziram. E o que eles fizeram exatamente? Ademais de uma detalhada investiga&ccedil;&atilde;o visual no corpo e nos materiais t&ecirc;xteis encontrados envolvendo o corpo, os cientistas submeteram v&aacute;rias amostras &agrave; data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono, &agrave; an&aacute;lise qu&iacute;mica por meio da cromatografia l&iacute;quida e espectrometria de massa, assim como pela pir&oacute;lise e dessor&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica, e a an&aacute;lises de metagen&ocirc;mica, para detectar poss&iacute;veis pat&oacute;genos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/17/tecido-antigo-17161802666042.jpg" alt="Tecido antigo" />Fragmento do tecido que envolveu o corpo da m&uacute;mia (The Conversation)
N&oacute;s aqui do Mega vamos ser bem sinceros com voc&ecirc;... A gente n&atilde;o sabe como esses exames todos &mdash; com nomes pra l&aacute; de complicados! &mdash; funcionam exatamente, mas eles confirmaram a idade da m&uacute;mia e revelaram a presen&ccedil;a de elementos qu&iacute;micos usados pelos antigos eg&iacute;pcios no processo de mumifica&ccedil;&atilde;o.
<h2>Precursores</h2>
Mais precisamente, os testes estabeleceram que os tecidos usados para envolver o corpo foram embebidos com uma mistura de &oacute;leos vegetais, uma resina de uma planta con&iacute;fera (que foi cuidadosamente aquecida antes da aplica&ccedil;&atilde;o), extratos arom&aacute;ticos e uma goma vegetal rica em a&ccedil;&uacute;cares &mdash; uma mescla que, segundo os cientistas, tinha propriedades preservantes e bactericidas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/17/tecido-antigo-17161854853043.jpg" alt="Tecido antigo" />Vest&iacute;gios de antiga receita (The Conversation)
O mais legal &eacute; que, de acordo com os pesquisadores, essa receita &eacute; basicamente a mesma que os mumificadores usavam 2,5 mil anos depois, quando o costume de preservar cad&aacute;veres atingiu seu &aacute;pice no Antigo Egito. Outra coisa interessante &eacute; que o local em que a m&uacute;mia foi descoberta indica que a pr&aacute;tica de mumificar os mortos tamb&eacute;m ocorria em uma regi&atilde;o muito mais abrangente do que a estabelecida anteriormente.
A cren&ccedil;a &eacute; a de que os antigos eg&iacute;pcios come&ccedil;aram a desenvolver suas impressionantes t&eacute;cnicas de preserva&ccedil;&atilde;o depois de notar como o clima &aacute;rido e quente do deserto acabava por mumificar os corpos dos mortos. Entretanto, para a surpresa dos estudiosos, a cria&ccedil;&atilde;o das receitinhas e m&eacute;todos para embalsamar os cad&aacute;veres aconteceu muito antes do que o que se imaginava.
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Egípcios começaram a mumificar seus mortos muito antes do que se pensava

Além de tudo, ele é do tamanho de um grão de arroz


N&atilde;o faltam no mundo not&iacute;cias catastr&oacute;ficas e pesquisas mostrando que estamos destruindo nosso planeta; por&eacute;m, como tudo na vida tem seu lado bom, descobertas de animais fofos continuam acontecendo. O &uacute;ltimo da lista foi um cavalo-marinho, encontrado na costa do Jap&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Cavalo-marinho-pigmeu</h2>
Esses min&uacute;sculos animais, chamados de cavalos-marinhos-pigmeus, medem cerca de 15 mil&iacute;metros, aproximadamente o tamanho de um gr&atilde;o de arroz. Eles possuem um formato achatado e uma cor caleidosc&oacute;pica, fato que os deixou inc&oacute;gnitos por tanto tempo, pois s&atilde;o facilmente confundidos com algas marinhas.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/9qE7czB7Yo0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os pesquisadores que fizeram a descoberta o chamaram de Hippocampus japapigu, nome em latim para porco japon&ecirc;s, pois os mergulhadores que fizeram a primeira identifica&ccedil;&atilde;o dos animais encontraram semelhan&ccedil;as com um filhotinho de porco (no v&iacute;deo &eacute; poss&iacute;vel ver que o rosto deles realmente &eacute; parecido).
No <a href="https://zookeys.pensoft.net/article/24799/list/2/">artigo</a> publicado, a equipe cita que a costa do Jap&atilde;o &eacute; reconhecidamente um dos locais no mundo com maior biodiversidade marinha, registrando uma infinidade de esp&eacute;cies de cavalos-marinhos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/16/16110514475025.jpg" alt=" />
A descoberta aconteceu durante pesquisas que estavam sendo feitas a 287 quil&ocirc;metros ao sul de T&oacute;quio, em um recife de coral que se distribui por profundidades variadas, entre 5 e 22 metros. Cavalos-marinhos-pigmeus possuem em suas costas&nbsp;estruturas semelhantes a asas, geralmente em pares, mas essa nova esp&eacute;cie se caracteriza por ter somente uma.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/16/16110521881026.jpg" alt=" />
Apesar da descoberta recente, os cavalos-marinhos-pigmeus n&atilde;o s&atilde;o raros, apenas pequenos demais para serem notados facilmente; existem apenas cinco esp&eacute;cies registradas na costa do Jap&atilde;o. Al&eacute;m do fato de se alimentarem de pl&acirc;ncton e serem muito ativos, at&eacute; mesmo brincalh&otilde;es, pouco se sabe sobre eles.
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