Imagem de Por que o dia é dividido em horas, minutos e segundos? no site Mega Curioso

Entenda como chegamos à convenção de que um dia tem 24 horas divididas em períodos de 60 minutos.

Horas, minutos e segundos. Por mais que voc&ecirc; n&atilde;o seja um &ldquo;escravo do rel&oacute;gio&rdquo; e tenha o seu pr&oacute;prio tempo para fazer as coisas, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel para o ser humano n&atilde;o utilizar a ferramenta convencional para mensurar as partes de um dia. Embora a defini&ccedil;&atilde;o de tempo seja algo extremamente complexa, e que provoca debates na comunidade cient&iacute;fica, podemos encarar as horas, os minutos e os segundos como uma esp&eacute;cie de ferramenta.
Mas como foi que se convencionou que um dia tem 24 horas &ndash; e n&atilde;o 20 horas, por exemplo &ndash; divididas em per&iacute;odos de 60 minutos que, consequentemente, s&atilde;o divididas em per&iacute;odos de 60 segundos? Para entender isso &eacute; preciso viajar no tempo para encontrar os primeiros vest&iacute;gios desse tipo de &ldquo;classifica&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
<h2>O in&iacute;cio das horas</h2>
A primeira sociedade que se tem not&iacute;cia a separar o dia em pequenas partes &eacute; a dos eg&iacute;pcios. Eles dividiam o tempo em dois per&iacute;odos de 12 horas: dia e noite. Esse &ldquo;passar do tempo&rdquo; era percebido por meio de um rel&oacute;gio de sol, cuja movimenta&ccedil;&atilde;o da sombra indicava a passagem de um per&iacute;odo.
Com o avan&ccedil;o da tecnologia &agrave; &eacute;poca, os eg&iacute;pcios perceberam que, ao menos durante o dia, era poss&iacute;vel dividir o tempo em doze partes iguais, com pequenas marcas indicando o quanto do dia havia passado. Entretanto, &agrave; noite a situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era t&atilde;o simples assim e eles continuavam sem uma solu&ccedil;&atilde;o para entender a passagem do tempo quando n&atilde;o havia sol.
Ent&atilde;o, os astr&ocirc;nomos da &eacute;poca observaram um grupo de 36 estrelas e escolheram 18 delas para marcar a passagem do tempo depois que o sol se punha. Seis delas foram utilizadas para marcar o per&iacute;odo do crep&uacute;sculo (momento em que o Sol nasce ou se p&otilde;e) e as outras 12 restantes foram usadas para dividir a escurid&atilde;o em 12 partes iguais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/125099120211412.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.hdwpapers.com/antique_mechanical_clock_wallpaper-wallpapers.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/HDWpapers</a>
<h2>Nascem os minutos e segundos</h2>
Com dia e noite divididos em duas partes iguais de 12 horas, nascia o conceito de que um dia tem 24 horas. Isso perdurou de 1500 AC at&eacute; 150 AC. Foi nesse per&iacute;odo que, pela primeira vez, algu&eacute;m sentiu a necessidade de dividir tamb&eacute;m as horas em intervalos de tempo menores. Essa sugest&atilde;o partiu do astr&ocirc;nomo grego Hipparchus.
Juntamente com outros astr&ocirc;nomos, Hipparchus usou um sistema de c&aacute;lculo criado pelos babil&ocirc;nios que consistia em uma base de 60 &ndash; e n&atilde;o se sabe por que os babil&ocirc;nios escolherem o n&uacute;mero 60 para ser base do sistema de c&aacute;lculo deles, mas presume-se que seja pela facilidade de expressar fracionamentos usando os n&uacute;meros 10, 12, 15, 20 e 30.
Posteriormente, o astr&ocirc;nomo Cl&aacute;udio Ptolomeu expandiu esse trabalho e batizou a primeira divis&atilde;o de &ldquo;partes minutae primae&rdquo; e a subdivis&atilde;o desses per&iacute;odos de &ldquo;partes minutae secundae&rdquo;. Apesar da divis&atilde;o, essa t&eacute;cnica foi deixada de lado e somente no s&eacute;culo XVI o conceito foi retomado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/1250991202114324.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.prweb.com/releases/2007/03/prweb510886.htm" target="_blank">PRWeb</a>
<h2>Como &eacute; hoje</h2>
Com o in&iacute;cio da era industrial, a necessidade de precis&atilde;o aumentou. Os primeiros rel&oacute;gios mec&acirc;nicos apresentavam a divis&atilde;o de uma hora em duas metades, tr&ecirc;s ter&ccedil;os ou quatro quartos. Em 1956 o segundo foi definido em fun&ccedil;&atilde;o do per&iacute;odo de rota&ccedil;&atilde;o da Terra em torno do Sol.
Em 1967, na 30&ordf; Confer&ecirc;ncia Geral de Pesos e Medidas, o segundo foi definido em fun&ccedil;&atilde;o do rel&oacute;gio at&ocirc;mico, passando a ser considerado pelo Sistema Internacional de Medidas como &ldquo;a dura&ccedil;&atilde;o de 9.192.631.770 per&iacute;odos de radia&ccedil;&atilde;o correspondente a transi&ccedil;&atilde;o entre dois n&iacute;veis hiperfinos de um &aacute;tomo de c&eacute;sio-133 em seu estado fundamental&rdquo;.
*Publicado originalmente em 02/03/2013.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T13:57:22.732Z

Por que o dia é dividido em horas, minutos e segundos?

Imagem de Você sabe onde ficam as montanhas mais altas do Sistema Solar? no megacurioso

Elas têm quase 3 vezes o tamanho do Monte Everest

N&atilde;o precisamos sair da atmosfera terrestre para encontrar belezas naturais e paisagens de tirar o f&ocirc;lego, mas caso essa seja uma op&ccedil;&atilde;o, o Sistema Solar pode ser uma grande fonte de novidades.
Sejam as nuvens venusianas de &aacute;cido sulf&uacute;rico, o tamanho de J&uacute;piter ou os an&eacute;is de Saturno, essas paisagens &uacute;nicas encantam por sua magnitude. E Marte tamb&eacute;m possui belezas singulares&nbsp;&mdash; o Olympus Mons &eacute; uma delas.
<h2 dir="ltr">Primeiros registros</h2>
A forma&ccedil;&atilde;o foi identificada pela primeira vez em 1877, quando o astr&ocirc;nomo italiano Giovanni Schiaparelli estudou a superf&iacute;cie do planeta. Em seus registros, ele indicou ter encontrado uma s&eacute;rie de canais e um ponto mais claro, que parecia ser o pico de algo grande.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/28/28075512736151.jpg" alt=" />
Atrav&eacute;s da melhoria dos telesc&oacute;pios utilizados, ele mesmo conseguiu perceber que n&atilde;o existiam os canais identificados anteriormente, mas teve certeza sobre o pico de uma enorme estrutura montanhosa.
Ele a batizou de Nix Olympica, que significa neve ol&iacute;mpica em latim, por&eacute;m o nome foi alterado nos anos 1970. Por meio da sonda Mariner 9, lan&ccedil;ada em 1971 para explorar a superf&iacute;cie do planeta vermelho, a NASA constatou que as observa&ccedil;&otilde;es de Schiaparelli estavam corretas.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/1BPNVtCgAbk?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O &uacute;nico detalhe &eacute; que o ponto n&atilde;o era o topo de uma simples cadeia de montanhas, mas sim de um vulc&atilde;o. Neve e lava n&atilde;o combinam, por isso a ag&ecirc;ncia renomeou a montanha para Olympus Mons, que significa Monte Olimpo em latim, refletindo melhor a realidade da forma&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Tr&ecirc;s vezes o Everest</h2>
Localizado na regi&atilde;o central de Marte, no que equivale &agrave; nossa Linha do Equador, o Olympus Mons &eacute; um vulc&atilde;o que se estende por cerca de 600 quil&ocirc;metros. Com incr&iacute;veis 21.229 metros acima do n&iacute;vel m&eacute;dio da superf&iacute;cie, ele mede quase o equivalente a tr&ecirc;s vezes o Monte Everest, que possui 8.848 metros acima do n&iacute;vel do mar.
Quando s&atilde;o comparados os tamanhos da base, tamb&eacute;m ficamos para tr&aacute;s. O vulc&atilde;o marciano ocupa uma &aacute;rea de 311 mil quil&ocirc;metros quadrados, contra os 260 mil quil&ocirc;metros quadrados do Tamu Massif, maior vulc&atilde;o do nosso planeta, que est&aacute; escondido sob o oceano Pac&iacute;fico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/28/28075528471152.jpg" alt=" />
Para se ter uma no&ccedil;&atilde;o de sua grandiosidade, a imagem acima mostra a &aacute;rea equivalente do vulc&atilde;o marciano projetada sobre a Fran&ccedil;a. Na de baixo, foram colocados, lado a lado, o Olympus Mons, o Monte Everest e o Mauna Kea, vulc&atilde;o mais alto do Hava&iacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/28/28075643127153.jpg" alt=" />
A montanha marciana &eacute; relativamente recente: o in&iacute;cio de sua forma&ccedil;&atilde;o &eacute; estimado em 3,5 bilh&otilde;es de anos, e as regi&otilde;es mais novas existem h&aacute; apenas alguns milh&otilde;es de anos. Por isso, alguns cientistas acreditam que o vulc&atilde;o talvez ainda esteja ativo.
Infelizmente, caso ele volte a entrar em erup&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o proporcionar&aacute; um show de explos&otilde;es, pois &eacute; classificado como um vulc&atilde;o em escudo. Esse tipo de forma&ccedil;&atilde;o tem como caracter&iacute;stica o fluxo constante de lava, sem explos&otilde;es, e por longos per&iacute;odos. Esse &eacute; o motivo de o Olympus Mons n&atilde;o possuir um pico t&atilde;o proeminente, fazendo com que sua inclina&ccedil;&atilde;o seja bem pequena: apenas 5%.
O vulc&atilde;o chegou ao tamanho que possui atualmente por caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas do planeta. A superf&iacute;cie de Marte possui uma gravidade menor do que a da Terra, fato que permite a acumula&ccedil;&atilde;o de mais lava ao longo do tempo. Al&eacute;m disso, os vulc&otilde;es de l&aacute; expelem mais magma e por muito mais tempo, quando comparados aos nossos.
Outro fator importante &eacute; que, no planeta vermelho, o movimento das placas tect&ocirc;nicas &eacute; bem menor, proporcionando condi&ccedil;&otilde;es mais favor&aacute;veis para longos per&iacute;odos de erup&ccedil;&atilde;o. Por aqui, esses deslocamentos fazem com que o comum seja a forma&ccedil;&atilde;o de uma cadeia de montanhas vulc&acirc;nicas, e n&atilde;o uma &uacute;nica forma&ccedil;&atilde;o gigante.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:27.287Z

Você sabe onde ficam as montanhas mais altas do Sistema Solar?

Imagem de Brasileiros criam máquina para extrair metais preciosos de lixo eletrônico no megacurioso

Tecnologia utiliza diversos processos mecânicos para reciclar materiais como cobre, paládio, ouro e prata

Pensando em diminuir o impacto ambiental do descarte de lixo eletr&ocirc;nico, pesquisadores do Centro de Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o Renato Archer, de Campinas, S&atilde;o Paulo, desenvolveram uma m&aacute;quina capaz de extrair metais preciosos presente em celulares, pe&ccedil;as de computador e componentes eletr&ocirc;nicos em geral.
O projeto foi iniciado em 2014 como parte do programa Ambientronic e combina diversos processos mec&acirc;nicos capazes, inclusive, de separar o metal pesado existente em cada pe&ccedil;a. A ideia agora &eacute; ampliar a iniciativa e desenvolver uma planta industrial capaz de realizar esse tipo de reciclagem em larga escala.
O programa do CTI Renato Archer conta com parcerias empresas e representantes da ind&uacute;stria no Brasil a fim de estabelecer normas para produ&ccedil;&atilde;o, descarte e reciclagem de equipamentos eletr&ocirc;nicos, informa o site <a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasil-desenvolve-tecnologia-reciclar-metais-preciosos-lixo-eletronico&amp;id=010125180704#.WzzUb7hv-Um" target="_blank">Inova&ccedil;&atilde;o Tecnol&oacute;gica</a>. A ideia &eacute; garantir que todos os envolvidos nesse processo sejam capacitados para reduzir o impacto ambiental do lixo eletr&ocirc;nico.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/131891-brasileiros-criam-maquina-extrair-metais-preciosos-lixo-eletronico.htm">Brasileiros criam máquina para extrair metais preciosos de lixo eletrônico</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:03:28.351Z

Brasileiros criam máquina para extrair metais preciosos de lixo eletrônico

Imagem de Cientistas criam primeiro dispositivo de invisibilidade realmente funcional no megacurioso

Aparelho consegue esconder a si mesmo e mais um objeto impedindo reflexão da luz

Um grupo de pesquisadores do Canad&aacute; liderados pelo professor Jos&eacute; Aza&ntilde;a publicou nesta semana um artigo acad&ecirc;mico descrevendo o processo de cria&ccedil;&atilde;o de um dispositivo de invisibilidade inventado por eles. O aparelho &eacute; capaz de impedir a reflex&atilde;o da luz e, com isso, esconder um outro objeto de qualquer cor do espectro vis&iacute;vel.
A t&eacute;cnica utilizada &eacute; diferente daquela que vinha sendo usada no meio cient&iacute;fico para buscar a cria&ccedil;&atilde;o de um aparelho realmente funcional para invisibilidade. At&eacute; ent&atilde;o, a t&eacute;cnica consistia em iluminar um objeto colorido com uma luz de cor oposta dentro do espectro vis&iacute;vel. Em laborat&oacute;rios com ambientes controlados, era poss&iacute;vel ent&atilde;o disfar&ccedil;ar os objetos, mas eles n&atilde;o ficavam completamente impercept&iacute;veis ao olho humano. Fora isso, ao tentar reproduzir essas experi&ecirc;ncias &agrave; luz natural do Sol, os resultados eram sempre negativos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/invisibilidade-03210929508231.jpg" alt="invisibilidade" />Dispositivo usado para tornar outros elementos invis&iacute;veis
Em resumo, as solu&ccedil;&otilde;es convencionais se baseavam em alterar a propaga&ccedil;&atilde;o da luz no entorno do objeto que se deseja ocultar, mas por conta da diferen&ccedil;a de frequ&ecirc;ncia nas ondas de cada cor, surgia um problema pitoresco. &ldquo;O problema &eacute; que as diferentes cores ou frequ&ecirc;ncias do espectro da luz requerem diferentes intervalos de tempo para atravessar o dispositivo de invisibilidade. Como resultado, a distor&ccedil;&atilde;o temporal criada em torno do dispositivo revela sua presen&ccedil;a, arruinando o efeito de invisibilidade&rdquo;, revelou o professor Aza&ntilde;a ao El Pa&iacute;s.
A solu&ccedil;&atilde;o encontrada pelo time canadense &eacute; baseada no &ldquo;Efeito Talbot&rdquo; e faz com que as ondas de luz se propaguem atrav&eacute;s do objeto sem serem refletidas, em vez de for&ccedil;&aacute;-las a contornar algum elemento. Para tal, os cientistas estudaram a propaga&ccedil;&atilde;o das ondas luminosas de cada cor vis&iacute;vel e n&atilde;o vis&iacute;vel. Com esse conhecimento, eles puderam deslocar primeiro as frequ&ecirc;ncias de luz para outras regi&otilde;es do espectro que n&atilde;o seriam afetas pela reflex&atilde;o ou propaga&ccedil;&atilde;o causadas pelo objeto a ser ocultado.
O conceito parece complexo, mas a ideia em si n&atilde;o &eacute; t&atilde;o complicada assim. Um exemplo de como essa t&eacute;cnica funciona seria assim: um objeto verde &eacute; percebido pelo olho humano porque ele &eacute; capaz de refletir apenas a luz verde do espectro vis&iacute;vel, ent&atilde;o os pesquisadores usam o dispositivo para mover a luz verde para outra parte do espectro (a azul, por exemplo) antes que ela atinja o objeto. Dessa forma, quando a luz natural atinge o elemento a ser escondido, ela n&atilde;o consegue ser refletida e &ldquo;passa direto&rdquo;.
<h2>Aplica&ccedil;&atilde;o</h2>
Por enquanto, esse efeito s&oacute; pode ser reproduzido em uma dimens&atilde;o. Dessa maneira, se uma pessoa olhar o objeto camuflado a partir de um &acirc;ngulo diferente, ela conseguir&aacute; perceber a perturba&ccedil;&atilde;o de luz.
Criar novos m&eacute;todos de isolamento t&eacute;rmico e ac&uacute;stico ou at&eacute; mesmo para tornar edif&iacute;cios &agrave; prova de terremotos
Como o Efeito Talbot pode ser observado em todo tipo de onda, a pesquisa do time de Aza&ntilde;a pode ser aplicada em outros campos. &ldquo;Os processos utilizados em nosso estudo s&atilde;o de car&aacute;ter universal e, portanto, poderiam ser aplicados a ondas de natureza distinta da eletromagn&eacute;tica", explicou o pesquisador. Segundo eles, o mesmo processo criado para tornar objetos &ldquo;imunes&rdquo; &agrave; luz, poderia ser modificado para criar novos m&eacute;todos de isolamento t&eacute;rmico e ac&uacute;stico ou at&eacute; mesmo para tornar edif&iacute;cios &agrave; prova de terremotos, uma vez que poderia ser poss&iacute;vel evitar a reflex&atilde;o das ondas t&eacute;rmicas e mec&acirc;nicas nesses pr&eacute;dios.
Os pesquisadores agora seguem para a segunda fase do projeto, que busca esconder objetos em m&uacute;ltiplas dimens&otilde;es, mas ainda n&atilde;o se fala em uma previs&atilde;o para uma &ldquo;capa de invisibilidade&rdquo; ao estilo Harry Potter chegar ao mercado.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/131881-cientistas-criam-primeiro-dispositivo-invisibilidade-realmente-funcional.htm">Cientistas criam primeiro dispositivo de invisibilidade realmente funcional</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:03:28.191Z

Cientistas criam primeiro dispositivo de invisibilidade realmente funcional

Imagem de Júpiter: entenda por que ele é o faxineiro do Sistema Solar no site Mega Curioso

Por ser tão massivo, esse gigante do nosso Sistema Solar acaba protegendo a Terra e outros planetas de ameaças externas.

Nos anos 90, um evento astron&ocirc;mico sem precedentes animou a comunidade cient&iacute;fica: a gravidade de J&uacute;piter havia quebrado o cometa P/Shoemaker-Levy 9 em diversos peda&ccedil;os. Foi a primeira vez em que os pesquisadores da Terra puderam apreciar a colis&atilde;o de corpos que vieram de fora do Sistema Solar.
Mas h&aacute; um dado interessante nessa hist&oacute;ria e que nem sempre &eacute; divulgado: o cometa foi capturado pelo campo gravitacional de J&uacute;piter cerca de 20 a 30 anos antes da colis&atilde;o. Com essa informa&ccedil;&atilde;o em mente, &eacute; poss&iacute;vel ter uma ideia de qu&atilde;o massivo e importante para a estabilidade do Sistema Solar esse gigante gasoso pode ser.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/9786361965174639.jpg" alt=" />Gravidade de J&uacute;piter dividiu o cometa Shoemaker-Levy 9 em muitos peda&ccedil;os (acima) Fonte da imagem: <a href="http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/1994/26/image/c/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>
Gra&ccedil;as &agrave; sua massa, J&uacute;piter acaba funcionando como uma esp&eacute;cie de &ldquo;faxineiro&rdquo; do Sistema Solar, sugando para ele diversos asteroides e corpos celestes que poderiam se chocar contra a Terra ou outros planetas, reduzindo em muito <a href="http://earthsky.org/space/is-it-true-that-jupiter-protects-earth" target="_blank">o n&uacute;mero de impactos</a>. &Eacute; prov&aacute;vel que isso tenha acontecido em setembro de 2012, quando um astr&ocirc;nomo amador flagrou J&uacute;piter recebendo um impacto que poderia ter sido <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/29856-astronomo-amador-flagra-meteoro-atingindo-o-planeta-jupiter-video-.htm" target="_blank">direcionado para a Terra</a>.
<h2>Faxineiro do Sistema Solar, mas com ressalvas</h2>
Apesar de ser bem comum essa ideia de que J&uacute;piter ajuda a proteger a nossa integridade, ela nunca foi estudada ou contestada de verdade. Segundo um artigo publicado pela <a href="http://www.astrobio.net/exclusive/4620/villain-in-disguise-jupiter%E2%80%99s-role-in-impacts-on-earth" target="_blank">Astrobiology Magazine</a>, houve apenas um estudo acad&ecirc;mico, no passado, sobre o assunto.
Em 2013, uma nova pesquisa veio contestar essa ideia de que J&uacute;piter &eacute; o nosso protetor. A raz&atilde;o? Simula&ccedil;&otilde;es computacionais indicam que a presen&ccedil;a de J&uacute;piter n&atilde;o diminui, tanto assim, as chances de que corpos celestes atinjam a Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/9786361965174933.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://nasa.gov" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>
Grosso modo, a pesquisa revelou que, caso um planeta de massa menor do que a J&uacute;piter ocupasse o seu lugar, a Terra receberia muito mais impactos. Mas se o gigante gasoso n&atilde;o existisse em nosso Sistema Solar, a taxa de impactos fosse praticamente a mesma que temos hoje.
Por&eacute;m, h&aacute; quem diga que esse estudo, realizado por Jonathan Horner, no Reino Unido, possui falhas, j&aacute; que leva em considera&ccedil;&atilde;o apenas os objetos que v&ecirc;m do cintur&atilde;o de Kuilper, ignorando, por exemplo, os cometas provenientes da Nuvem de Oort.
<h2>O fim de Merc&uacute;rio?</h2>
A influ&ecirc;ncia de J&uacute;piter no Sistema Solar n&atilde;o para por a&iacute;. Segundo o <a href="http://www.universetoday.com/15110/gravity-of-jupiter/" target="_blank">Universe Today</a>, h&aacute; ind&iacute;cios de que o planeta possa causar a morte de Merc&uacute;rio. A teoria &eacute; apoiada por Jacques Laskar, do Observat&oacute;rio de Paris, e outros astr&ocirc;nomos ao redor do mundo, e levanta pelo menos quatro hip&oacute;teses para o fim do primeiro planeta do nosso Sistema Solar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/9786361965175233.jpg" alt=" />Nem Merc&uacute;rio escapa da influ&ecirc;ncia de j&uacute;piter Fonte da imagem: <a href="http://nasa.gov" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>
De acordo com a mat&eacute;ria, a influ&ecirc;ncia da gravidade de J&uacute;piter sobre a &oacute;rbita de Merc&uacute;rio pode fazer com que:
<ol>
<li>Merc&uacute;rio se choque contra o Sol;</li>
<li>Merc&uacute;rio seja arremessado para fora do Sistema Solar;</li>
<li>Merc&uacute;rio se choque contra V&ecirc;nus; ou</li>
<li>Merc&uacute;rio se choque contra a Terra.</li>
</ol>
Felizmente, apesar de poss&iacute;vel, essa n&atilde;o &eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o com a qual precisamos nos preocupar, j&aacute; que ela n&atilde;o amea&ccedil;a nossa exist&ecirc;ncia. Se alguma das possibilidades acima realmente ocorrer, ser&aacute; daqui a 5 ou 7 bilh&otilde;es de anos. At&eacute; l&aacute;, n&atilde;o sabemos nem mesmo se a esp&eacute;cie humana continuar&aacute; a existir.
*Publicado originalmente em 05/03/2013.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T13:57:23.010Z

Júpiter: entenda por que ele é o faxineiro do Sistema Solar

Imagem de Conheça 5 estranhas alternativas para explicar buracos negros no megacurioso

Eles podem não ser exatamente como estamos imaginando

O conceito de buraco negro ainda &eacute; algo muito discutido entre especialistas da &aacute;rea. &Eacute; at&eacute; dif&iacute;cil imaginar a magnitude de um ponto onde a densidade &eacute; infinita, tanto que distorce o espa&ccedil;o-tempo ao seu redor, em um n&iacute;vel em que nem a luz escapa. Ainda mais se levarmos em conta o destino de tudo que &eacute; &ldquo;sugado&rdquo; por ele.
O fato &eacute; que eles existem, mas talvez n&atilde;o da forma como imaginamos atualmente. Aqui est&atilde;o cinco poss&iacute;veis alternativas para o que chamamos de buraco negro:
<h2 dir="ltr">1. Buraco de minhoca</h2>
A singularidade, ponto infinitesimal que existe dentro de um buraco negro, ainda &eacute; um mist&eacute;rio para os cientistas. Albert Einstein e Nathan Rosen indicaram, em 1925, que voc&ecirc; poderia evitar o conceito de singularidade se pudesse estender um buraco negro para outro ponto, criando o chamado buraco de minhoca.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/29/29161059157480.jpg" alt="" />
Essas estruturas n&atilde;o possuiriam um horizonte de eventos, ponto onde nada mais consegue escapar da intensa for&ccedil;a gravitacional, gerando um paradoxo onde as leis da f&iacute;sica, como as conhecemos, perdem o sentido.
Os buracos de minhoca n&atilde;o teriam esse problema, pois algo que foi capturado por um dos lados sairia em outro ponto sem problemas. As ondas gravitacionais, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/102823-ondas-gravitacionais-confira-3-descobertas-fascinantes-sobre-elas.htm">detectadas</a> em 2015, poderiam n&atilde;o ser resultado da movimenta&ccedil;&atilde;o de dois buracos negros, mas sim de dois buracos de minhoca.
Cientistas da B&eacute;lgica e da Espanha <a href="https://journals.aps.org/prd/abstract/10.1103/PhysRevD.97.024040">divulgaram</a> recentemente c&aacute;lculos indicando que as ondas gravitacionais produzidas pela intera&ccedil;&atilde;o de ambas as estruturas seriam semelhantes; a diferen&ccedil;a apareceria no eco gerado nos momentos finais.
Os equipamentos utilizados em 2015 para a detec&ccedil;&atilde;o das ondas n&atilde;o eram potentes o suficiente para registrar esses ecos, mas os pesquisadores acreditam que isso &eacute; poss&iacute;vel e esperam que essas informa&ccedil;&otilde;es sejam obtidas em um futuro pr&oacute;ximo.
<h2 dir="ltr">2. Emaranhado de cordas</h2>
Pode parecer estranho, mas no final essa alternativa tem sentido. Ela &eacute; baseada na teoria das cordas, que imagina cada part&iacute;cula no Universo como uma pequena corda. Segundo ela, o que diferencia, por exemplo, um el&eacute;tron de um pr&oacute;ton &eacute; a frequ&ecirc;ncia da vibra&ccedil;&atilde;o desses elementos. Nesse contexto, um buraco negro poderia ser imaginado como um grande emaranhado de &ldquo;cordas&rdquo;, mais semelhante a um planeta do que a um buraco.
Nessa proposi&ccedil;&atilde;o, caso voc&ecirc; ca&iacute;sse nesse &ldquo;emaranhado de cordas&rdquo;, dificilmente perceberia. Alguns cientistas dizem que as &ldquo;cordas&rdquo; que comp&otilde;em as part&iacute;culas subat&ocirc;micas do seu corpo se combinariam com outras, criando uma c&oacute;pia sua na superf&iacute;cie do emaranhado. &Eacute; at&eacute; dif&iacute;cil imaginar algu&eacute;m nessa situa&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">3. Estrela de B&oacute;sons</h2>
Existe uma &aacute;rea da f&iacute;sica que estuda as part&iacute;culas fundamentais, elementos que n&atilde;o possuem nenhuma subestrutura. Enquanto estrelas ordin&aacute;rias s&atilde;o compostas por f&eacute;rmions, que precisam se organizar de uma forma espec&iacute;fica, o que identificamos como buracos negros seriam, na verdade, estrelas de b&oacute;sons. Ao contr&aacute;rio dos f&eacute;rmions, os b&oacute;sons conseguem se agrupar com uma for&ccedil;a excepcional, criando uma &uacute;nica part&iacute;cula chamada Condensado de Bose-Einstein.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/29/29161108110481.jpg" alt="" />
Ele teria a forma de um donut transparente com uma for&ccedil;a gravitacional intensa. Estruturas como essa j&aacute; foram <a href="https://curiosity.com/topics/a-wild-fusion-of-light-and-matter-called-the-polariton-could-power-the-next-supercomputers-curiosity">simuladas</a> em laborat&oacute;rio e, <a href="https://www.newscientist.com/article/mg23531340-600-when-is-a-black-hole-not-a-black-hole-when-its-a-boson-star/">segundo</a> o te&oacute;rico Steve Liebling, &ldquo;estrelas de b&oacute;sons poderiam imitar buracos negros, e poder&iacute;amos estar sendo enganados por elas&rdquo;. A confirma&ccedil;&atilde;o dessa proposi&ccedil;&atilde;o se daria tamb&eacute;m atrav&eacute;s da an&aacute;lise dos ecos de ondas gravitacionais.
<h2 dir="ltr">4. Gravastar</h2>
A forma&ccedil;&atilde;o de um buraco negro acontece atrav&eacute;s do colapso de uma estrela, que tem sua massa concentrada em um s&oacute; ponto, a chamada singularidade. A diferen&ccedil;a dele para um Gravastar &eacute; que este geraria uma &ldquo;mat&eacute;ria ex&oacute;tica&rdquo; logo no in&iacute;cio do processo, fato que impediria o colapso completo. O processo seria suficiente para configurar o que conhecemos como buraco negro, mas nesse caso sem o horizonte de eventos.
Tamb&eacute;m atrav&eacute;s da an&aacute;lise de ondas gravitacionais, Luciano Rezzolla, professor da Universidade Goethe, na Alemanha, n&atilde;o se mostrou muito otimista, pois os dados dispon&iacute;veis atualmente indicam que a realidade n&atilde;o condiz com essa teoria.
<h2 dir="ltr">5. Colapsos eternos de objetos magnetosf&eacute;ricos</h2>
Essa possibilidade foi levantada por alguns pesquisadores que, em 2006, faziam observa&ccedil;&otilde;es de um quasar. Esse tipo de objeto astron&ocirc;mico emite uma luz intensa, que se acredita ser gerada por um buraco negro voraz. Eles perceberam algo estranho quando a estrutura aparentou ter um campo magn&eacute;tico, algo incompat&iacute;vel com as condi&ccedil;&otilde;es encontradas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/29/29161116860483.jpg" alt="" />
Isso fez com que considerassem a ideia de objetos magnetosf&eacute;ricos entrando em colapso eternamente. Quando um objeto est&aacute; nessa situa&ccedil;&atilde;o, se torna extremamente denso e quente, com a radia&ccedil;&atilde;o que ele produz criando uma press&atilde;o externa que impede seu desmoronamento. Isso geraria uma enorme bola de plasma, que possui as caracter&iacute;sticas de um buraco negro.
Essa &eacute; mais uma hip&oacute;tese sobre algo que ainda &eacute; um grande mist&eacute;rio, assim como foi at&eacute; para as mentes mais brilhantes que j&aacute; viveram. O assunto &eacute; complexo, e a obten&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es &eacute; t&atilde;o complicada quanto; por&eacute;m, com novas tecnologias essa quest&atilde;o est&aacute; cada vez mais pr&oacute;xima de, pelo menos, algum direcionamento.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:27.699Z

Conheça 5 estranhas alternativas para explicar buracos negros

Imagem de Esta é a primeira imagem já registrada de um planeta recém-formado! no megacurioso

N&oacute;s do Mega Curioso j&aacute; falamos por aqui a respeito da <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-formou.htm" target="_blank">forma&ccedil;&atilde;o do Sistema Solar</a> e seus planetas, incluindo o nosso (esf&eacute;rico!). Voc&ecirc; pode conferir a mat&eacute;ria completa <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102151-voce-sabe-como-o-sistema-solar-se-formou.htm" target="_blank">atrav&eacute;s deste link</a>, mas, basicamente, segundo as teorias mais aceitas &mdash; afinal, ningu&eacute;m estava aqui para ver como a coisa se desenrolou &mdash;, o nosso &ldquo;cantinho&rdquo; na gal&aacute;xia se formou h&aacute; bilh&otilde;es de anos a partir de uma nuvem de g&aacute;s e poeira c&oacute;smica cujas part&iacute;culas foram se aglomerando gradualmente e se tornando mais densas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/disco-protoplanetario-03145236126000.jpg" alt="Disco protoplanet&aacute;rio" />Ilustra&ccedil;&atilde;o mostrando um disco protoplanet&aacute;rio (Sci News)
Ent&atilde;o, essas regi&otilde;es maior densidade foram entrando em colapso sob a pr&oacute;pria gravidade e, pouco a pouco, atraindo mais e mais material &mdash; at&eacute; que tudo foi se compactando e dando origem ao Sol. Da&iacute;, as rea&ccedil;&otilde;es nucleares que ocorriam na &ldquo;rec&eacute;m-nascida&rdquo; estrela resultaram no surgimento de um espa&ccedil;o vazio ao seu redor e &agrave; forma&ccedil;&atilde;o do que os cientistas chamam de disco protoplanet&aacute;rio. E foi a a&ccedil;&atilde;o gravitacional do nosso Astro-Rei que levou &agrave; colis&atilde;o e condensa&ccedil;&atilde;o do material presente nesse disco e, com o tempo, &agrave; origem dos planetas.
<h2>Feito in&eacute;dito</h2>
Pois, agora, pela primeira na hist&oacute;ria, um time de cientistas conseguiu registrar uma imagem que mostra esse processo de forma&ccedil;&atilde;o &mdash; que &eacute; essa que voc&ecirc; pode ver a seguir &mdash; e a novidade &eacute; uma baita de um feito. De acordo com Maria Temming, do site <a href="https://www.sciencenews.org/article/astronomers-snap-first-baby-pictures-planet" target="_blank">Science News</a>, o registro foi divulgado por um time de astr&ocirc;nomos do Instituto Max Planck, na Alemanha, e se trata de um exoplaneta que orbita ao redor de sua estrela, batizada de PDS 70, uma an&atilde; laranja que fica a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe qual &eacute; a dist&acirc;ncia em quil&ocirc;metros de 1 ano-luz?">370 anos-luz de dist&acirc;ncia</a> da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>. Veja a imagem:&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/03/imagem-de-planeta-bebe-03145440798001.jpg" alt="Imagem de planeta beb&ecirc;" />Olha ele ali! (Science News/A. M&uuml;ller et al/ESO)
Na verdade, os astr&ocirc;nomos j&aacute; haviam detectado diversos discos protoplanet&aacute;rios anteriormente, e at&eacute; capturado ind&iacute;cios da presen&ccedil;a de planetas nesses locais, mas nunca tinham conseguido registrar a imagem de um deles. No caso da PDS 70, fazia algum tempo que os cientistas andavam de olho nessa estrela, justamente por suspeitar que podia estar rolando algum &ldquo;nascimento&rdquo; de planeta por l&aacute;.
No entanto, n&atilde;o &eacute; nada f&aacute;cil registrar esse momento, uma vez que, al&eacute;m da imensa dist&acirc;ncia, a luz emitida pela estrela pode atrapalhar bastante a observa&ccedil;&atilde;o. Os pesquisadores conduziram os estudos atrav&eacute;s do SPHERE, um instrumento do Very Large Telescope (VLT), situado no Chile, que &eacute; usado para ca&ccedil;ar exoplanetas, e, para &ldquo;enxergar&rdquo; o rec&eacute;m-nascido, os cientistas bloquearam parte da luz emitida por ela atrav&eacute;s de um equipamento chamado coron&oacute;grafo.
Depois de coletar os dados necess&aacute;rios e filtrar a luz emitida pela PDS 70, os astr&ocirc;nomos conseguiram identificar o planeta&mdash; que, por sinal, se encontra a cerca de 3 bilh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia de sua estrela.
O mundo foi batizado de PDS 70b e as an&aacute;lises realizadas at&eacute; agora apontaram que ele &eacute; um gigante gasoso com massa entre 2 e 17 vezes a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank" title="J&uacute;piter">J&uacute;piter</a>, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104441-16-curiosidades-fantasticas-sobre-o-sistema-solar.htm" target="_blank" title="16 curiosidades fant&aacute;sticas sobre o Sistema Solar">maior planeta do Sistema Solar</a>. Al&eacute;m disso, &eacute; poss&iacute;vel que ele conte com uma cobertura de nuvens e que a temperatura de sua superf&iacute;cie varie entre 730 e mais de 1,3 mil graus Celsius. Outra coisa que os astr&ocirc;nomos estabeleceram &eacute; que sua estrela &eacute; bastante jovem, rondando os 5,4 milh&otilde;es de anos, e que o planeta ainda n&atilde;o completou sua forma&ccedil;&atilde;o. Fascinante, voc&ecirc; n&atilde;o concorda?&nbsp;
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T14:03:28.126Z

Esta é a primeira imagem já registrada de um planeta recém-formado!

Imagem de Por que fechamos os olhos ao espirrar? no site Mega Curioso

Reflexo que serve para expulsar partículas estranhas ainda é um mistério para a Medicina.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/9/materias/2640165022618137.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sneeze.JPG" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>)
Voc&ecirc; j&aacute; se perguntou o motivo de fecharmos os olhos cada vez que espirramos? De acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.lifeslittlemysteries.com/13-why-do-my-eyes-close-when-i-sneeze.html" target="_blank">Life&rsquo;s Little Mysteries</a>, muita gente se faz essa mesma pergunta, e a resposta continua sendo um tema de debate para a Medicina.
Segundo o site, o espirro ajuda a proteger as passagens do nariz, expulsando part&iacute;culas estranhas atrav&eacute;s de um poderoso jato de ar proveniente dos pulm&otilde;es, que viaja a mais de 160 quil&ocirc;metros por hora. Entretanto, esse reflexo envolve in&uacute;meras a&ccedil;&otilde;es, sendo todas elas controladas pelo nosso c&eacute;rebro.
<h2>Sa&uacute;de!</h2>
Quando o c&eacute;rebro recebe o est&iacute;mulo, ele envia sinais para que a musculatura do es&ocirc;fago e do esf&iacute;ncter se contraia &mdash; imagine os acidentes! &mdash;, al&eacute;m de enviar sinais para diversos m&uacute;sculos e nervos da face. E &eacute; aqui que a conex&atilde;o entre o movimento das p&aacute;lpebras e o espirro entra em cena. Os nervos relacionados aos olhos e ao nariz se encontram muito pr&oacute;ximos, e geralmente respondem quando um ou outro &oacute;rg&atilde;o &eacute; estimulado.
Al&eacute;m disso, embora n&atilde;o se saiba exatamente por que &eacute; que fechamos os olhos ao espirrar, os especialistas tamb&eacute;m acreditam que esse reflexo sirva para proteger nossos &oacute;rg&atilde;os da vis&atilde;o, j&aacute; que o ar que vai dos pulm&otilde;es ao nariz poderia aumentar a press&atilde;o ocular e acabar nos machucando. De qualquer forma, conforme apontou o site, o espirro &eacute; o &uacute;nico reflexo que faz com que pessoas completamente estranhas nos desejem &ldquo;sa&uacute;de&rdquo;!
Fonte: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.lifeslittlemysteries.com/13-why-do-my-eyes-close-when-i-sneeze.html" target="_blank">Life&rsquo;s Little Mysteries</a>
*Publicado originalmente em 26/09/2012.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

thumb-image-2024-02-29T13:57:09.151Z

Por que fechamos os olhos ao espirrar?

Imagem de Reinventando a roda: DARPA cria rodas que se transformam em lagartas no megacurioso

Quem disse que a roda precisa ser sempre redonda?

A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/112691-departamento-defesa-eua-quer-gamers-testando-drones-guerra.htm" target="_blank" title="Departamento de Defesa dos EUA quer gamers testando drones de guerra">Ag&ecirc;ncia de Projetos de Pesquisa Avan&ccedil;ada de Defesa</a> (DARPA) &eacute; respons&aacute;vel por garantir que os EUA estejam &agrave; frente do resto do mundo quando se trata de tecnologia para mudar o perfil dos transportes.
Os pesquisadores da DARPA criaram o Reconfigurable Wheel Track (RWT)&nbsp;&mdash; em portugu&ecirc;s, roda reconfigur&aacute;vel &mdash;, uma tecnologia capaz de mudar a forma de uma roda enquanto um ve&iacute;culo est&aacute; em movimento. Ela pode se transformar de uma roda tradicional para um sistema de esteira triangular, ou lagartas, em aproximadamente apenas 2 segundos, dando aos ve&iacute;culos uma pitada de mobilidade adicional em ambientes mistos. Veja como a tecnologia funciona, no v&iacute;deo abaixo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/HrQrJ57J9eE?t=2m21s?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
As lagartas s&atilde;o mais usadas em terreno plano, mas podem fornecer a tra&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria para conquistar praticamente qualquer terreno ou tipo de solo em que se encontre. Normalmente, voc&ecirc; teria que as equipar, mas a tecnologia RWT da DARPA permite que os militares alternem entre os dois a qualquer momento.
"Para a mobilidade, adotamos uma abordagem radicalmente diferente, evitando 'armaduras' e desenvolvendo op&ccedil;&otilde;es para avan&ccedil;ar rapidamente e ser &aacute;geis em todos os terrenos. Estamos ansiosos para trabalhar com os servi&ccedil;os para fazer a transi&ccedil;&atilde;o dessas tecnologias para tecnologias de ve&iacute;culos terrestres no futuro", explicou o major Amber Walker, chefe da DARPA GXV-T.
Atualmente, reinventar a roda para ve&iacute;culos tradicionais vem se tornando uma tend&ecirc;ncia. A Nissan, por exemplo, tem uma grande variedade de conceitos dedicados a essa pr&aacute;tica, com ve&iacute;culos destinados &agrave; neve e &agrave; areia. J&aacute; o conceito da GMC Sierra All Mountain &eacute; o mesmo, embora com um corpo mais robusto no topo. Talvez esses fabricantes de autom&oacute;veis devam bater na porta da DARPA para pegar algumas ideias.
<img src="https://lh4.googleusercontent.com/yHZqZTNIHI9cEsdMP9R9JQmyQwpacYFW2nLKiqyo2yDq4KwlMBwPpSKpRA-BIhcYnAp2gF36qAhIJMH6oj6VxMz2rKmzM4lWY-JHQPBaTLqoG7mrUBHy70aztX43oQSQ42gYv_ic" width="602" height="341" />
E voc&ecirc; o que achou dessa nova tecnologia apresentada pela DARPA? Conte pra gente nos coment&aacute;rios abaixo!
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!
<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/131706-reinventando-roda-darpa-cria-rodas-transformam-lagartas.htm">Reinventando a roda: DARPA cria rodas que se transformam em lagartas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:03:27.802Z

Reinventando a roda: DARPA cria rodas que se transformam em lagartas

Imagem de Futuro: boneca erótica com Inteligência Artificial será capaz de negar sexo no megacurioso

Ela poderá recusar a relação sexual caso não esteja disposta ou não seja tratada com carinho

Se alguns homens j&aacute; cogitaram trocar as mulheres de verdade por bonecas na hora do rala e rola por conta de as companheiras reclamarem de indisposi&ccedil;&atilde;o ou falta de carinho, essa not&iacute;cia ser&aacute; um balde de &aacute;gua fria: no futuro, bonecas com Intelig&ecirc;ncia Artificial ir&atilde;o inclusive simular essas rea&ccedil;&otilde;es femininas.
Quem garante esse progn&oacute;stico &eacute; o inventor espanhol Dr. Sergi Santos, que no ano passado <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104411-criador-de-boneca-sexual-diz-que-quer-ter-um-filho-com-sua-maquina.htm" target="_blank">declarou ter vontade de &ldquo;gerar um filho&rdquo; com Samantha</a>, a boneca sexual desenvolvida por ele. Em prot&oacute;tipos, Samantha j&aacute; foi capaz de dizer &ldquo;n&atilde;o&rdquo; para parceiros que n&atilde;o a tocassem gentilmente antes do &ldquo;vamos ver&rdquo; &ndash; tudo por conta de sensores sob sua pele que detectam quando est&aacute; sendo manuseada de maneira agressiva.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/02/sergi-santos-02170206831250.jpg" alt="sergi santos" />Dr. Sergi Santos com sua vers&atilde;o atual de Samantha
Al&eacute;m disso, caso o parceiro (ou at&eacute; a parceira, n&eacute;?) n&atilde;o manjar bem do assunto e deixar a boneca entediada, ela ser&aacute; capaz de desligar seus sensores e n&atilde;o demonstrar interesse nenhum em continuar a rela&ccedil;&atilde;o sexual. J&aacute; pensou? Segundo Santos, essa &eacute; uma maneira de incentivar os homens a tratarem melhor as mulheres-rob&ocirc;s e as mulheres de verdade!
Samantha &eacute; uma boneca sexual extremamente detalhista, capaz de movimentar m&atilde;os, quadril e rosto, al&eacute;m de dizer palavras sensuais. No futuro, ela conseguir&aacute; se autodesligar, mas isso n&atilde;o impedir&aacute; que os homens finalizem as rela&ccedil;&otilde;es com a boneca im&oacute;vel. O custo estimado desse novo modelo &eacute; de mais de R$ 18 mil, mas ainda n&atilde;o tem data para chegar ao mercado.
***
Voc&ecirc; conhece a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/newsletter" target="_blank">newsletter</a>&nbsp;do Mega Curioso? Semanalmente, produzimos um conte&uacute;do exclusivo para os amantes das maiores curiosidades e bizarrices deste mund&atilde;o afora! Cadastre seu email e n&atilde;o perca mais essa forma de mantermos contato!

Ciência

Novidades