Imagem de Cordilheira dos Andes: a fascinante mais longa cadeia de montanhas do mundo no megacurioso

Vulcões, ruínas de civilizações extintas e os picos mais altos do planeta estão entre seus atrativos 

Crista alta, da palavra Quechua "anti" ou Anti Suyu, uma das regi&otilde;es habitadas pelos incas. N&atilde;o h&aacute; um consenso sobre a origem do nome, mas &eacute; certo que a Cordilheira dos Andes &eacute; uma das grandes maravilhas da natureza. Localizada na Am&eacute;rica do Sul, se estende por mais de 7,2 mil quil&ocirc;metros e passa por sete pa&iacute;ses: Chile, Argentina, Bol&iacute;via, Peru, Equador, Col&ocirc;mbia e Venezuela.
De largura, s&atilde;o 500 quil&ocirc;metros em boa parte da cadeia, que conta com montes com alturas m&eacute;dias de 3,9 mil metros, liderados pelo monte Aconc&aacute;gua, na Argentina, que tem seu cume a 6,9 mil metros de altura acima do n&iacute;vel do mar.
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&Eacute; na Cordilheira dos Andes que fica tamb&eacute;m o vulc&atilde;o mais alto do mundo, o Ojos del Salado, localizado entre o Chile e a Argenftina. S&atilde;o quase 7 mil metros acima do n&iacute;vel do mar nesse vulc&atilde;o, mas h&aacute; outros 50 ao longo da cordilheira, todos com cerca de 6 mil metros de altura.
Ela &eacute; a casa tamb&eacute;m de lugares como <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/100265-14-curiosidades-impressionantes-sobre-machu-picchu.htm" target="_blank" title="14 curiosidades impressionantes sobre Machu Picchu">Machu Picchu</a>, pr&oacute;ximo a Cuzco, no Peru, e das cidades Quito e Ba&ntilde;os, no Equador, La Paz, na Bol&iacute;via, Medellin e Bogot&aacute;, na Col&ocirc;mbia, e Puc&oacute;n e Puerto Natales, no Chile, entre tantas outras importantes cidades da Am&eacute;rica do Sul.
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Essas regi&otilde;es tamb&eacute;m 99% dos glaciares tropicais, ou seja, rios de gelo localizados regi&otilde;es elevadas que n&atilde;o sofrem a a&ccedil;&atilde;o t&atilde;o intensa do calor caracter&iacute;stico dos tr&oacute;picos.
Tamb&eacute;m fazem parte da incr&iacute;vel paisagem da Cordilheira dos Andes as fof&iacute;ssimas Chinchilas! Esse roedor &eacute; um mam&iacute;fero que concentra as qualidades necess&aacute;rias para sobreviver na cadeia de montanhas: s&atilde;o &aacute;geis, conseguem saltar e escavar e t&ecirc;m uma pele grossa para sobreviver ao frio.
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Mas eles n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos. Alpacas, lhamas, vicunhas e condores alpinos tamb&eacute;m fazem parte da fauna local e ajudam a tornar as paisagens ainda mais belas.
Com rela&ccedil;&atilde;o a plantas, s&atilde;o mais de 30 mil esp&eacute;cies somente na Cordilheira, muitas delas extremamente valiosas &mdash; como &eacute; o caso da Cinchona pubescens, que produz a quinina, empregada no tratamento da mal&aacute;ria.
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Cordilheira dos Andes: a fascinante mais longa cadeia de montanhas do mundo

Imagem de Por que às vezes levamos choques quando tocamos outra pessoa? no site Mega Curioso

Saiba um pouco mais sobre esse curioso fenômeno provocado pela eletricidade estática.

J&aacute; aconteceu com voc&ecirc; de tocar em algum amigo e... zap! Levar um choque que, &agrave;s vezes, chega at&eacute; a fazer barulho e soltar fa&iacute;scas? Isso acontece devido &agrave; eletricidade est&aacute;tica que, al&eacute;m de provocar choquinhos entre as pessoas, &eacute; a mesma que faz os cabelos arrepiarem e as bexigas &ldquo;colarem&rdquo; como passe de m&aacute;gica nas paredes, por exemplo.
Esse fen&ocirc;meno &eacute; provocado por um desequil&iacute;brio entre as cargas positivas e negativas presentes nos objetos. Mas, para entender melhor como tudo isso funciona, primeiro &eacute; necess&aacute;rio saber um pouco mais sobre o magnetismo e a estrutura dos &aacute;tomos.
<h2>Cargas e descargas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/18159676621114026.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Como voc&ecirc; sabe, todos os objetos f&iacute;sicos s&atilde;o compostos por &aacute;tomos, e essas part&iacute;culas contam com pr&oacute;tons, el&eacute;trons e n&ecirc;utrons em seu interior. Como o pr&oacute;prio nome sugere, os n&ecirc;utrons t&ecirc;m carga el&eacute;trica neutra, enquanto a carga dos el&eacute;trons &eacute; negativa e, a dos pr&oacute;tons, positiva.
Al&eacute;m disso, cargas opostas (positiva e negativa) se atraem, enquanto cargas semelhantes (positiva e positiva) se repelem. Normalmente, as cargas positivas e negativas se encontram em equil&iacute;brio nos objetos, e &eacute; a altera&ccedil;&atilde;o desse estado que produz a eletricidade est&aacute;tica. Quando isso acontece, as cargas v&atilde;o se acumulando sobre a superf&iacute;cie dos objetos, at&eacute; que ocorra alguma coisa que provoque a sua descarga.
<h2>Atrito e transfer&ecirc;ncia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/1815967662111418.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Ao provocar o atrito entre determinados materiais &mdash; como esfregar os p&eacute;s sobre um tapete, por exemplo &mdash;, fazemos com que ocorra uma transfer&ecirc;ncia de el&eacute;trons, que v&atilde;o ficando acumulados sobre a superf&iacute;cie at&eacute; que sejam liberados. &Eacute; por isso que os choquinhos acontecem quando voc&ecirc; toca algum amigo. Na verdade, voc&ecirc; &mdash; ou ele &mdash; est&aacute; descarregando essa carga extra que foi acumulada.
E o fen&ocirc;meno dos cabelos em p&eacute;? Quando tiramos um bon&eacute; ou chap&eacute;u da cabe&ccedil;a, ocorre uma transfer&ecirc;ncia de el&eacute;trons do acess&oacute;rio para os nossos cabelos, que acumulam uma carga negativa. E como objetos de cargas semelhantes se repelem, &eacute; por isso que os fios ficam em p&eacute; e passamos a apresentar aquele &ldquo;penteado&rdquo; todo espetado. A carga negativa faz com que os fios tentem ficar o mais longe poss&iacute;vel uns dos outros.
J&aacute; no caso das bexigas &ldquo;m&aacute;gicas&rdquo;, ao esfreg&aacute;-las contra as nossas roupas, transferimos el&eacute;trons extras para a superf&iacute;cie dos bal&otilde;es. Como ent&atilde;o as bexigas passam a ficar mais negativamente carregadas do que as paredes, quando as duas superf&iacute;cies entram em contato, ocorre a atra&ccedil;&atilde;o entre as cargas opostas, e &eacute; por essa raz&atilde;o que os bal&otilde;es ficam colados nas paredes.
*Publicado originalmente em 21/06/2013.
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Por que às vezes levamos choques quando tocamos outra pessoa?

Imagem de Mito ou verdade: o coração 'pula' uma batida quando espirramos? no site Mega Curioso

Se você já ouviu essa história antes, saiba o que realmente acontece conosco quando damos um espirro.

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar que, quando espirramos, a rea&ccedil;&atilde;o que ocorre em nosso corpo &eacute; t&atilde;o violenta que o nosso cora&ccedil;&atilde;o chega a &ldquo;pular&rdquo; uma batida, como se tivesse parado momentaneamente? Mas, antes de explicarmos se essa hist&oacute;ria &eacute; verdadeira ou n&atilde;o, que tal saber um pouco mais sobre os espirros?
Segundo a <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.loc.gov/rr/scitech/mysteries/sneeze.html" target="_blank">The Library of Congress</a>, o espirro come&ccedil;a com uma sensa&ccedil;&atilde;o de coceira ou irrita&ccedil;&atilde;o nas termina&ccedil;&otilde;es nervosas do nosso nariz que, por sua vez, enviam um sinal ao c&eacute;rebro indicando que existe algo nas mucosas do qual ele precisa se livrar. Primeiro inspiramos profundamente, fazendo com que a nossa musculatura peitoral fique enrijecida.
<h2>Sa&uacute;de!</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/9558723592811159.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sneeze.JPG" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Depois, a press&atilde;o nos pulm&otilde;es aumenta, fechamos os olhos, pressionamos a l&iacute;ngua contra o c&eacute;u da boca e... Atchim! O interessante &eacute; que a varia&ccedil;&atilde;o de press&atilde;o no nosso peito altera o fluxo sangu&iacute;neo, o que pode resultar em uma altera&ccedil;&atilde;o no ritmo card&iacute;aco. E quando ocorre um pequeno &ldquo;atraso&rdquo; entre um batimento e outro, o pr&oacute;ximo pulso &eacute; um pouco mais forte e, portanto, mais percept&iacute;vel do que os demais.
Portanto, a ideia de que o cora&ccedil;&atilde;o chega a dar uma paradinha quando espirramos, embora seja apenas uma simples impress&atilde;o, pode ter se originado gra&ccedil;as a essa varia&ccedil;&atilde;o no ritmo do batimento card&iacute;aco. Assim, respondendo &agrave; pergunta do t&iacute;tulo, essa hist&oacute;ria de que o cora&ccedil;&atilde;o &ldquo;pula&rdquo; uma batida quando espirramos &eacute; puro mito.
<h2>Curiosidades sobre o espirro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/9558723592811246.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
<ul>
<li>O espirro &eacute; um reflexo autom&aacute;tico e n&atilde;o pode ser parado uma vez que o processo seja desencadeado;</li>
<li>As pessoas n&atilde;o espirram enquanto est&atilde;o dormindo, pois os nervos envolvidos nessa a&ccedil;&atilde;o est&atilde;o relaxados;</li>
<li>Entre 18% e 35% da popula&ccedil;&atilde;o espirra quando &eacute; exposta de maneira abrupta &agrave; luz forte;</li>
<li>O espirro pode alcan&ccedil;ar a inacredit&aacute;vel velocidade de 160 quil&ocirc;metros por hora, e o &ldquo;spray&rdquo; de saliva pode se espalhar a 1,5 metro de dist&acirc;ncia;</li>
<li>Algumas pessoas espirram ao tirar pelinhos da sobrancelha porque as termina&ccedil;&otilde;es nervosas da face, ao serem estimuladas, provocam sinais que desencadeiam um impulso que chega aos nervos nasais;</li>
<li>O mais longo epis&oacute;dio de espirros de que se tem not&iacute;cia &eacute; o de uma mulher inglesa que espirrou durante 978 dias &mdash; a intervalos de um espirro por minuto no in&iacute;cio &mdash; seguidos.</li>
</ul>
*Publicado originalmente em 28/06/2013.
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Mito ou verdade: o coração 'pula' uma batida quando espirramos?

Imagem de Onde ficaria sua cidade caso o supercontinente Pangeia ainda existisse? no megacurioso

Globo interativo mostra a evolução das massas de terra do nosso planeta ao longo das eras

O nosso planeta teria se formado h&aacute; cerca de 4,54 bilh&otilde;es de anos, mas a vida como a conhecemos hoje (seres multicelulares) s&oacute; come&ccedil;ou a aparecer 750 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Para isso acontecer, a Terra sofreu incont&aacute;veis transforma&ccedil;&otilde;es e, at&eacute; hoje, continua se transformado. Para se ter um exemplo &ldquo;recente&rdquo;, h&aacute; 240 milh&otilde;es de anos praticamente toda a massa de terra emersa, acima do n&iacute;vel do mar, se encontrava em um s&oacute; continente, a Pangeia.
Eventualmente, esse mundo gigantesco foi dando origem aos continentes menores que conhecemos hoje. E essa hist&oacute;ria tamb&eacute;m lhe fascina, voc&ecirc; pode conferir onde ficava a sua cidade na &eacute;poca em que todos os continentes estavam colados uns nos outros. Uma ferramenta online chamada <a href="http://dinosaurpictures.org/ancient-earth#240" target="_blank">Ancient Earth</a> traz um globo interativo do nosso planeta que permite n&atilde;o apenas buscar onde ficaria sua cidade na Pangeia, mas tamb&eacute;m fazer isso em todos os principais per&iacute;odos geol&oacute;gicos e biol&oacute;gicos do planeta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/pangeia-18162412193316.jpg" alt="Pangeia" />Curitiba localizada no supercontinente Pangeia
&Eacute; poss&iacute;vel ir at&eacute; 750 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, quando a Terra ainda era relativamente est&eacute;ril, por&eacute;m j&aacute; com algumas massas de terra rodeadas por oceanos. No topo desta p&aacute;gina, voc&ecirc; consegue escolher o per&iacute;odo de acordo com milh&otilde;es de anos no passado, e, na lateral direita, voc&ecirc; pode pular para acontecimentos ou eras biol&oacute;gicas/geol&oacute;gicas.
Na lateral direita, voc&ecirc; pode digitar o nome da sua cidade para fazer uma busca e, no fundo do display, conferir algumas informa&ccedil;&otilde;es sobre o planeta na &eacute;poca selecionada.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/131399-onde-ficaria-cidade-caso-supercontinente-pangeia-ainda-existisse.htm">Onde ficaria sua cidade caso o supercontinente Pangeia ainda existisse?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Onde ficaria sua cidade caso o supercontinente Pangeia ainda existisse?

Imagem de 10 dinossauros peculiares que você talvez não conheça no megacurioso

Um deles tinha bracinhos ainda mais curtos que os do T. rex!

<h2>1. Pegomastax</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/1-11114306573310.jpg" alt="1" />
Parecendo uma galinha rec&eacute;m-sa&iacute;da de uma guerra contra um porco-espinho, a figura pouco simp&aacute;tica desse dinossauro encontrado na &Aacute;frica do Sul pode dar a ideia de que ele fosse superperigoso, mas na verdade era um herb&iacute;voro nanico, n&atilde;o passando de 30 cent&iacute;metros de altura e 10 quilos.
<h2>2. Suzhousaurus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/suzhousaurus-11114321135311.jpg" alt="Suzhousaurus" />
Diferente do Pegomastax, esse cara encontrado na China era realmente grande! Sendo, de acordo com o site Science Focus, um ancestral da pregui&ccedil;a-gigante, esse dinossauro peludo que lembra muito um rat&atilde;o enorme tinha 3 metros de altura e 1,3 quilo.
<h2>3. Jeholopterus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/jeholopterus-11114331791312.jpg" alt="Jeholopterus" />
A bocarra desse dinossaurinho, tamb&eacute;m encontrado na China, n&atilde;o era grande assim &agrave; toa. Chamada de &ldquo;dinossauro vampiro&rdquo;, essa criatura era como um morcego: se grudava em outros dinossauros e se alimentava sugando seu sangue.
<h2>4. Longisquama</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/longisquama-11114348821313.jpg" alt="Longisquama" />
Esse pequeno r&eacute;ptil tinha,&nbsp;em suas costas, de seis a oito estruturas longas que lembram um taco de h&oacute;quei e seriam uma esp&eacute;cie primitiva de pena.
<h2>5. Carnotaurus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/carnotaurus-11114358040314.jpg" alt="Carnotaurus" />
Nem precisa falar muito desse carn&iacute;voro de at&eacute; 9 metros que habitava a Am&eacute;rica do Sul. Se o T. rex j&aacute; tem aquela apar&ecirc;ncia assustadora, imagine uma vers&atilde;o dele com bracinhos menores e uma cabe&ccedil;a maior e enfeitada com chifres.
<h2>6. Dracorex</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/dracorex-11114406665315.jpg" alt="Dracorex" />
Ele tinha a apar&ecirc;ncia superlegal de um drag&atilde;o medieval, e uma coisa ainda mais interessante &eacute; que seu nome latino &eacute; Dracorex hogwartsia, que de acordo com o Science Focus tem como tradu&ccedil;&atilde;o literal &ldquo;Drag&atilde;o Rei de Hogwarts&rdquo; (sim, por causa de Harry Potter). O curioso &eacute; que, apesar da sua apar&ecirc;ncia m&iacute;tica feroz, estudos mostram que ele era herb&iacute;voro.
<h2>7. Amargasaurus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/amargasaurus-11114415852316.jpg" alt="Amargasaurus" />
Esse dinossauro herb&iacute;voro da Argentina, que poderia chegar a 10 metros de comprimento, tinha duas fileiras altas de espinhos em suas costas, as quais lembram um simp&aacute;tico moicano.
<h2>8. Sharovipteryx</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/sharovipteryx-11114424539318.jpg" alt="Sharovipteryx" />
J&aacute; viu um esquilo voador? Com Sharovipteryx, d&aacute; para seguir basicamente a mesma ideia. Esse pequeno comedor de insetos era um lagarto planador. Imagine um calango planando por a&iacute;!
<h2>9. Helicoprion</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/helicoprion-11114433007319.jpg" alt="Helicoprion" />
Se tubar&otilde;es j&aacute; conseguem causar aquele n&iacute;vel consider&aacute;vel de medo em muita gente, imagine estar na praia e topar com um desses. Esse dinossauro se assemelhava muito a um tubar&atilde;o, mas era mais narigudo e tinha essa espiral de dentes que aumentava com o tempo, fazendo a mand&iacute;bula crescer tamb&eacute;m.
<h2>10. Nigersaurus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/nigersaurus-11114443679320.jpg" alt="Nigersaurus" />
Veja que carinha interessante a dele! Esse grand&atilde;o tinha em torno de 9 metros de comprimento e podia chegar a 4 toneladas; a mand&iacute;bula peculiar foi feita sob medida para acomodar seus 500 dentes!
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10 dinossauros peculiares que você talvez não conheça

Imagem de A história dos espantalhos e 10 exemplos ainda usados no Reino Unido no megacurioso

O uso de espantalhos em planta&ccedil;&otilde;es come&ccedil;ou h&aacute; mais de 5 mil anos, l&aacute; no Antigo Egito. Na &eacute;poca, um dos grandes vil&otilde;es das colheitas eram as codornas. Foi ent&atilde;o que fazendeiros criaram arma&ccedil;&otilde;es de madeira com redes por cima, que serviam para tentar afastar as aves &ndash; mas caso elas se aproximassem demais, acabariam presas nas cordas e virariam jantar.
Esses prot&oacute;tipos de espantalhos deram vez a figuras humanoides na Gr&eacute;cia Antiga: por volta do ano 2.500 a.C., a galera esculpia a figura do Pr&iacute;apo, o deus da fertilidade, em madeira para afastar os passarinhos. A imagem costumeiramente era pintada de roxo e feita com um porrete em um das m&atilde;os e uma foice na outra, como forma de garantir que se tivesse uma boa colheita.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145849318253.jpg" alt="espantalho" />
Do outro lado do mundo, no Jap&atilde;o, os camponeses tamb&eacute;m criaram o mesmo costume, com figuras chamadas de kakashis, que trajavam capas de chuva e chap&eacute;us de palha. Depois, com Imp&eacute;rio Romano, a arte e o uso dos espantalhos se espalhou ao redor do mundo. A figura como conhecemos hoje em dia provavelmente &eacute; obra de fazendeiros alem&atilde;es, que, ao migrarem para as Am&eacute;ricas, criaram os espantalhos chamados de bootzamon, que eram decorados com roupas usadas e len&ccedil;os vermelhos na cabe&ccedil;a.
Por&eacute;m, h&aacute; uma lenda de que na Idade M&eacute;dia eram meninos jovens que trabalhavam nas lavouras espantando as aves. Com a Peste Negra, a popula&ccedil;&atilde;o diminuiu tanto que os fazendeiros n&atilde;o encontraram mais garotos dispon&iacute;veis para a fun&ccedil;&atilde;o, necessitando adaptar antigos costumes romanos para salvar a planta&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145919475254.jpg" alt="espantalho" />
<h2>Arte espant&aacute;lhica</h2>
Toda a hist&oacute;ria acima foi para contextualizar as fotografias do brit&acirc;nico Colin Garratt, que rodou o Reino Unido registrando espantalhos em seu pa&iacute;s. &ldquo;Um aspecto significativo da evolu&ccedil;&atilde;o dos espantalhos &eacute; o uso de recipientes de pl&aacute;stico, juntamente com outros materiais modernos, como m&aacute;scaras e roupas industriais.&nbsp;Alguns acreditam que espantalhos com rostos expressivos s&atilde;o a melhor forma de espantar os predadores;&nbsp;outros se contentam com figuras mais abstratas&rdquo;, analisa Garratt.
Confira algumas de suas fotografias:
<h2>1. Figura noturna</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145444146239.jpg" alt="espantalho" />
<h2>2. Uma cabe&ccedil;a estranha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145444161242.jpg" alt="espantalho" />
<h2>3. Cabe&ccedil;a quadrada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145444130238.jpg" alt="espantalho" />
<h2>4. Sinistro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145444146240.jpg" alt="espantalho" />
<h2>5. Livre de agrot&oacute;xico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145444364243.jpg" alt="espantalho" />
<h2>6. Espantalha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145444161241.jpg" alt="espantalho" />
<h2>7. Levemente simp&aacute;tico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145444974244.jpg" alt="espantalho" />
<h2>8. Rechonchudo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145445083245.jpg" alt="espantalho" />
<h2>9. "V&atilde;o pra l&aacute;, passarinhos"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145446318247.jpg" alt="espantalho" />
<h2>10. Luz na passarela</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/espantalho-18145445130246.jpg" alt="espantalho" />
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thumb-image-2024-02-29T14:03:25.311Z

A história dos espantalhos e 10 exemplos ainda usados no Reino Unido

Imagem de 13 fotos fofinhas de cães e gatos para você começar a semana sorrindo no megacurioso

<h2>1. Que tal come&ccedil;ar a semana vendo este gatinho fofo catando bolhas de sab&atilde;o?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/gato-18120046890161.jpg" alt="gato" />
<h2>2. Esse sorriso &eacute; capaz de animar o dia de muita gente</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/cachorro-18120046281157.jpg" alt="cachorro" />
<h2>3. Como resistir a uma fofura em dose dupla?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/cachorro-18120046562159.jpg" alt="cachorro" />
<h2>4. A origem do arco-&iacute;ris</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/cachorro-18120046281158.jpg" alt="cachorro" />
<h2>5. Melhores amigos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/gato-18120047062163.jpg" alt="cachorro" />
<h2>6. Banho de m&atilde;e</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/gato-18120047046162.jpg" alt="gato" />
<h2>7. "&Eacute; hora do passeio?"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/cachorro-18120047421164.jpg" alt="cachorro" />
<h2>8. Funcion&aacute;rio do m&ecirc;s</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/gato-18120046859160.jpg" alt="cachorro" />
<h2>9. Graduando no curso de Boas Pr&aacute;ticas Caninas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/cachorro-18120047687166.jpg" alt="cachorro" />
<h2>10. "V&acirc;mo binc&aacute;?"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/cachorro-18120047609165.jpg" alt="cachorro" />
<h2>11. Brinquedo favorito</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/cachorro-18120047859167.jpg" alt="cachorro" />
<h2>12. Cara de um, focinho de outro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/18/cachorro-18120048281169.jpg" alt="cachorro" />
<h2>13. &Eacute; muito amor!</h2>
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13 fotos fofinhas de cães e gatos para você começar a semana sorrindo

Imagem de NASA busca investidores para privatização da Estação Espacial Internacional no megacurioso

Financiamento dos EUA para o projeto pode ser encerrado em 2025

A&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;afirma que pretende seguir em frente com o plano de privatizar a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107492-astronauta-fala-sobre-as-complicacoes-de-usar-o-banheiro-no-espaco.htm" target="_blank" title="Astronauta fala sobre as complica&ccedil;&otilde;es de usar o banheiro no espa&ccedil;o">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a>&nbsp;(International Space Station/ISS). A informa&ccedil;&atilde;o foi dada pelo atual administrador da ag&ecirc;ncia norte-americana, Jim Bridenstine, em entrevista ao The Washington Post. Segundo ele, a proposta &eacute; que a opera&ccedil;&atilde;o seja assumida em forma de cons&oacute;rcio. Para que isso aconte&ccedil;a, o representante garante j&aacute; ter conversado com companhias interessadas em investir no projeto dentro dessa realidade. Por&eacute;m, os nomes dessas corpora&ccedil;&otilde;es n&atilde;o foram citados.
A possibilidade surgiu no in&iacute;cio deste ano, quando a Casa Branca anunciou que poderia interromper o financiamento direto para a ISS at&eacute; 2025. O argumento &eacute; de que, hoje, a esta&ccedil;&atilde;o custa entre US$ 3 bilh&otilde;es e US$ 4 bilh&otilde;es ao ano. Esse valor poderia ser, ent&atilde;o, usado para miss&otilde;es espec&iacute;ficas da NASA.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/09/09032237200418.jpg" alt=" style="display: block; margin: 0px auto; font-size: 16px;" />
Entretanto, a proposta n&atilde;o foi bem recebida nos Estados Unidos por cientistas, astronautas e congressistas de diversas frentes pol&iacute;ticas, inclusive entre alguns republicanos. A principal cr&iacute;tica nesse sentido &eacute; a de que a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional ainda seria considerada um importante meio de pesquisa cient&iacute;fica, que poderia trazer grandes avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos para o mundo todo. Logo, a partir do momento em que empresas fossem respons&aacute;veis por sua manuten&ccedil;&atilde;o, o foco principal passaria a ser econ&ocirc;mico.
Por outro lado, talvez o plano possa n&atilde;o ir t&atilde;o longe. Afinal, &eacute; evidente que a ISS precisa de um elevado custo para ser mantida, o que pode ser na verdade um repelente para investidores. Ainda, os Estados Unidos n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos a decidir o seu destino, j&aacute; que a sua administra&ccedil;&atilde;o &eacute; feita em conjunto com outros pa&iacute;ses, como: R&uacute;ssia, Canad&aacute;, Jap&atilde;o, al&eacute;m das 22 na&ccedil;&otilde;es que comp&otilde;em a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/131138-nasa-busca-investidores-privatizacao-estacao-espacial-internacional.htm">NASA busca investidores para privatiza&ccedil;&atilde;o da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA busca investidores para privatização da Estação Espacial Internacional

Imagem de O curioso caso de Alexis St. Martin e seu buraco no estômago  no megacurioso

Em vez de tirar sua vida, um tiro roubou a privacidade do sistema digestivo desse homem

O dia 6 de junho de 1822 poderia ter sido o &uacute;ltimo da vida de Alexis St. Martin. Ao menos foi o que ele deve ter pensado quando levou um tiro &agrave; queima-roupa &mdash; provavelmente acidental &mdash; de um colega de trabalho que estava a apenas um metro de dist&acirc;ncia.
Sem d&uacute;vida, n&atilde;o passou pela cabe&ccedil;a do rapaz, ent&atilde;o com 20 anos de idade, que ele viveria at&eacute; os 78 &mdash; e que se tornaria uma verdadeira cobaia para um obcecado fisiologista, o m&eacute;dico William Beaumont, &uacute;nico a atender na ilha de Mackinac, onde houve o ocorrido.
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A cena &eacute; digna de desconfian&ccedil;a. Quem &eacute; que sobrevive a um tiro assim, t&atilde;o de perto? A quest&atilde;o &eacute; que, contrariando as expectativas, St. Martin foi melhorando aos poucos e n&atilde;o morreu, mas virou rato de laborat&oacute;rio.
Naquela &eacute;poca, pouco se sabia sobre o funcionamento do sistema digestivo, e o m&eacute;dico encontrou no buraco de bala no est&ocirc;mago do ca&ccedil;ador de peles uma oportunidade de, literalmente, observar os &oacute;rg&atilde;os trabalhando.
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O tiro fez um buraco do tamanho do punho de um adulto no peito do paciente. A for&ccedil;a do impacto levou para dentro da cavidade fragmentos de roupa, que se juntaram a peda&ccedil;os das costelas,&nbsp;fraturadas no processo. Os pulm&otilde;es, o diafragma e o est&ocirc;mago do homem foram lacerados e, ainda assim, ele tinha sobrevivido.
A partir do momento em que come&ccedil;ou a se recuperar da primeira cirurgia e passou o choque, St. Martin conseguia comer; o problema &eacute; que a fissura ainda estava aberta, e tudo o que era ingerido tendia a sair por ela, de acordo com relatos deixados pelo Dr. Beaumont.
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Foi a&iacute; que eles decidiram alimentar o pobre paciente do jeito mais inusitado &mdash; por meio de um enema nutritivo, introduzindo pelo reto um misto de sortimentos processados.
E funcionou! Durante um tempo foi assim que ele sobreviveu, at&eacute; que uma pel&iacute;cula protetora do est&ocirc;mago foi produzida pelo pr&oacute;prio corpo, e ele p&ocirc;de come&ccedil;ar a comer pela boca novamente. S&oacute; que, por algum motivo bizarro, o buraco n&atilde;o se fechou, mas cicatrizou aberto &mdash; gerando uma verdadeira obsess&atilde;o para o Dr. Beaumont.
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Ele liberou o paciente do hospital e o contratou como objeto de estudo, fazendo todas as experi&ecirc;ncias poss&iacute;veis com St. Martin. Entre as pr&aacute;ticas assustadoras que o m&eacute;dico inventou estavam introduzir alimentos no buraco e observar seu processamento, inserir os pr&oacute;prios dedos l&aacute; para coletar fluidos estomacais e, pasmem, colocar (mais do que uma vez!) a l&iacute;ngua no ferimento para sentir o gosto do l&iacute;quido, que ele descreveu em seus escritos como "n&atilde;o &aacute;cido".
A situa&ccedil;&atilde;o durou alguns anos, at&eacute; que o pobre homem n&atilde;o aguentou mais e fugiu para o Canad&aacute;, onde se casou e teve seis filhos. Mas nada disso acabou com a obsess&atilde;o de Beaumont, que tentou in&uacute;meras vezes traz&ecirc;-lo de volta, oferecendo dinheiro a ele e &agrave; empresa para a qual trabalhava, bem como aumentando a quantia para que ele abandonasse seus filhos e retornasse ao laborat&oacute;rio.
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O pobre coitado s&oacute; teve paz quando morreu, aos 78 anos, ainda com o buraco no seu est&ocirc;mago. V&aacute;rios profissionais entraram em contato com a fam&iacute;lia pedindo acesso ao corpo &mdash; ou pelo menos ao sistema digestivo do falecido.
Para evitar aut&oacute;psias n&atilde;o autorizadas, os parentes de St. Martin deixaram o cad&aacute;ver exposto ao sol e somente depois o enterraram, j&aacute; decomposto, em um local secreto. &Eacute; isso que a gente chama de obsess&atilde;o pela ci&ecirc;ncia!
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O curioso caso de Alexis St. Martin e o buraco no seu estômago 

Imagem de Quanto mais envelhece, mais criativo você pode ser no megacurioso

A história desse artista mostra que a criatividade pode chegar com a idade

As pessoas t&ecirc;m <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/69478-e-possivel-morrer-de-medo.htm">medo</a> de envelhecer. Pesquisas realizadas em todo o mundo com indiv&iacute;duos de diferentes idades mostram que um dos temores mais frequentes na fase adulta &eacute; chegar &agrave; terceira idade. Um livro recente do Dr. Marc E. Agronin, dos Estados Unidos, foi lan&ccedil;ado justamente para desmistificar essa etapa da vida e provar que, em vez de nos sentirmos mais cansados e menos inventivos, na terceira idade podemos nos mostrar mais criativos.
O argumento do autor no livro "O fim da velhice: vivendo uma vida mais longa e com mais prop&oacute;sito" [The End of Old Age: Living a Longer, More Purposeful Life] &eacute; o de que, desprendidos de todas as inseguran&ccedil;as que nos afligem quando somos mais novos &mdash;&nbsp;entre elas, inclusive, o medo do envelhecimento&nbsp;&mdash; e mais s&aacute;bios, gra&ccedil;as a tudo o que aprendemos ao longo da vida, podemos investir em nossa pr&oacute;pria <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/75396-ta-sem-criatividade-estas-9-dicas-vao-resolver-o-seu-problema.htm">criatividade</a>. A gente s&oacute; precisa acreditar nisso e realmente inovar.
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Um dos exemplos nos quais o livro se baseia para ilustrar essa ideia &eacute; justamente o de uma pessoa que revolucionou o mundo da arte anos depois de ter completado os temidos 70. O pintor franc&ecirc;s Henri Matisse realizou uma parte importante da sua obra depois de j&aacute; idoso, acometido por uma doen&ccedil;a que os m&eacute;dicos juravam que tiraria sua vida em pouco tempo, mas que, em vez disso, tirou os movimentos de suas pernas e agitou sua mente.
Do diagn&oacute;stico de c&acirc;ncer at&eacute; sua morte, se passaram quase 11 anos, per&iacute;odo em que o artista pl&aacute;stico desenvolveu uma nova t&eacute;cnica de pintura&nbsp;&mdash; a do desenho com tesoura.&nbsp;Com recortes de papel entre as pinturas, ele&nbsp;criou obras incr&iacute;veis, participou de inaugura&ccedil;&otilde;es e retrospectivas e,&nbsp;ainda, assinou os estonteantes vitrais azuis da Chapelle du Rosaire de Vence, inspirado justamente em sua enfermeira, Monique Bourgeois.
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Com tempo de sobra e confinado em uma cama de hospital por v&aacute;rios meses, Matisse transformou sua proje&ccedil;&atilde;o de 6 meses de vida em mais de uma d&eacute;cada de alta produtividade, com novas obras nas quais depositava inspira&ccedil;&otilde;es da inf&acirc;ncia e juventude, bem como de diferentes mem&oacute;rias, culturas e lugares.
Sua obra era t&atilde;o viva e cheia de cores e movimento que foi considerada um verdadeiro marco para a &eacute;poca, inspirando <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/107530-estas-pinturas-iconicas-foram-reimaginadas-como-ambientes-3d.htm">artistas</a> que vieram d&eacute;cadas depois e lan&ccedil;ando bases para artistas focados n&atilde;o somente na pintura. Segundo o autor do livro, a maneira como Matisse conduziu seu trabalho nessa fase diz muito sobre a terceira idade.
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"Em primeiro lugar, seus recortes foram simultaneamente uma express&atilde;o de continuidade de todo o seu trabalho anterior, ao mesmo tempo que eram uma nova abordagem radical da arte. Em segundo lugar, havia um esp&iacute;rito de ousadia e liberdade em suas obras que as tornava absolutamente atraentes em compara&ccedil;&atilde;o com qualquer coisa que tivesse vindo antes. Para o pr&oacute;prio Matisse, estava claro que a for&ccedil;a secreta que permitia essa partida era o envelhecimento."
Ele explica ainda que, em uma das milhares de cartas que escreveu no per&iacute;odo, Matisse confessou:
Mesmo se eu pudesse ter feito, quando era jovem, o que estou fazendo agora &mdash;&nbsp;eu n&atilde;o teria me atrevido.
Essa coragem para se libertar de quaisquer amarras que ainda existam mesmo depois de tantas d&eacute;cadas vividas &eacute; o que permite &agrave;s pessoas alcan&ccedil;arem n&iacute;veis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105959-15-tecnicas-bizarras-de-criatividade-usadas-por-escritores-famosos.htm">criatividade</a>&nbsp;nunca antes poss&iacute;veis. Isso, somado ao tempo livre, &agrave; leveza da vida sem deadlines e &agrave; soltura de dizer o que se quer, &eacute; o que pode dar ao mundo nossos pr&oacute;ximos Matisses.
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