Imagem de Guatemala x Pompeia: as semelhanças e as diferenças entre as duas erupções no megacurioso

Voc&ecirc; deve estar acompanhando as not&iacute;cias relacionadas com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107592-se-e-tao-perigoso-por-que-tanta-gente-insiste-em-viver-proximo-a-vulcoes.htm" target="_blank">violentas erup&ccedil;&otilde;es</a> do Volc&aacute;n de Fuego, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/67294-proxima-parada-guatemala-conheca-o-berco-da-civilizacao-maia.htm" target="_blank">Guatemala</a>, certo? Segundos as <a href="https://www.accuweather.com/en/weather-news/death-toll-evacuations-increase-as-guatemalas-fuego-volcano-erupts-again/70005153" target="_blank">atualiza&ccedil;&otilde;es mais recentes</a>, o n&uacute;mero de v&iacute;timas j&aacute; passa de 100 e as opera&ccedil;&otilde;es de busca e resgate tiveram que ser temporariamente suspensas devido &agrave;s perigosas condi&ccedil;&otilde;es nas imedia&ccedil;&otilde;es do vulc&atilde;o e o risco de que novas erup&ccedil;&otilde;es ocorram.
A maioria das v&iacute;timas, conforme explicamos em mat&eacute;rias anteriores aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/desastres-naturais" target="_blank" title="Desastres Naturais">Mega Curioso</a>, morreu em consequ&ecirc;ncia do fluxo pirocl&aacute;stico, que consiste em uma mistura de cinzas, fragmentos de rocha e gases superquentes que podem alcan&ccedil;ar entre 200 e 700 graus Celsius e viajar a at&eacute; 700 quil&ocirc;metros por hora vulc&atilde;o abaixo.
Pois foi essa massa feroz e letal &mdash; que &eacute; muito mais perigosa do que o fluxo de lava vulc&acirc;nica propriamente dito &mdash; que dizimou a popula&ccedil;&atilde;o de Pompeia, quando o Ves&uacute;vio entrou em erup&ccedil;&atilde;o no ano 79, portanto, &eacute; dif&iacute;cil n&atilde;o comparar o que aconteceu ent&atilde;o com o que vem ocorrendo agora, na Guatemala. Mas, ser&aacute; que as duas trag&eacute;dias s&atilde;o mesmo t&atilde;o semelhantes assim?
<h2>Guatemala x Pompeia</h2>
N&oacute;s aqui do Mega demos uma investigada no que os especialistas v&ecirc;m dizendo nos &uacute;ltimos dias sobre as erup&ccedil;&otilde;es que ocorreram na Guatemala e como elas se comparam &agrave; que se deu em Pompeia h&aacute; pouco menos de dois mil anos e, a verdade, apesar de ambos eventos terem produzido muito estragos, o da antiguidade foi bem mais devastador.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/08/erupcao-vulcanica-08163854215297.jpg" alt="Erup&ccedil;&atilde;o vulc&acirc;nica" />Pode ser perigoso, mas que &eacute; bonito, isso &eacute;! (Contacto Hoy)
At&eacute; onde conseguimos apurar, a erup&ccedil;&atilde;o do Volc&aacute;n de Fuego produziu uma coluna de g&aacute;s e cinzas que chegou a medir entre 3 e 4 quil&ocirc;metros de altitude, e esse material deu origem ao fluxo pirocl&aacute;stico que desceu pela montanha a uma velocidade estimada entre 100 e 150 quil&ocirc;metros por hora e atingiu temperaturas de mais ou menos 700 graus Celsius.
Esse material acabou por engolir os vilarejos e comunidades situados nas encostas &mdash; e, basicamente, derreter e, depois, soterrar com cinzas, tudo o que havia por diante. O vulc&atilde;o continua mostrando sinais de atividade, portanto, a Guatemala ainda se encontra em alerta, a dimens&atilde;o da trag&eacute;dia n&atilde;o foi completamente mensurada e o n&uacute;mero de feridos, mortos e desabrigados pode variar, infelizmente.
No caso de Pompeia, an&aacute;lises realizadas na antiga cidade italiana revelaram que a erup&ccedil;&atilde;o do Ves&uacute;vio produziu colunas de cinzas e gases que chegaram a atingir entre 25 e 30 quil&ocirc;metros de altitude, produzindo uma massa de fluxo pirocl&aacute;stico &mdash; com as mesmas caracter&iacute;sticas do observado no Volc&aacute;n de Fuego &mdash;, mas com um volume muito maior.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/08/erupcao-em-pompeia-08164003224300.jpg" alt="Erup&ccedil;&atilde;o em Pompeia" />A erup&ccedil;&atilde;o de Pompeia foi mais nervosa (Essay Pro)
Os cientistas calcularam que a explos&atilde;o do Ves&uacute;vio liberou uma quantidade de energia t&eacute;rmica equivalente a 100 mil vezes a da bomba at&ocirc;mica detonada sobre Hiroshima durante a Segunda Guerra Mundial. E, embora seja imposs&iacute;vel determinar quantas pessoas perderam suas vidas na erup&ccedil;&atilde;o, as estimavas apontam que o n&uacute;mero provavelmente rondou os 13 mil.
Ali&aacute;s, embora se fale muito da erup&ccedil;&atilde;o que destruiu Pompeia &mdash; e sua vizinha, Herculano &mdash;, em 1902, o fluxo pirocl&aacute;stico resultante da explos&atilde;o do Monte Pel&eacute;e, na ilha caribenha de Martinica, deixou 30 mil mortos e se transformou na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103293-veja-fotos-da-maior-catastrofe-vulcanica-do-seculo-20.htm" target="_blank">maior cat&aacute;strofe vulc&acirc;nica do s&eacute;culo 20</a>.
<h2>Fluxo infernal</h2>
O fluxo pirocl&aacute;stico geralmente desce feito uma avalanche pelas encostas dos estratovulc&otilde;es &mdash; aqueles com formato de cone e que costumam provocar as erup&ccedil;&otilde;es mais explosivas &mdash; e, uma vez o material &eacute; expelido, ele pode viajar inclusive sobre a &aacute;gua e at&eacute; subir pequenos morros.
Ent&atilde;o, digamos que uma pessoa se encontra nas proximidades de um vulc&atilde;o ativo e ele decide entrar em erup&ccedil;&atilde;o e &ldquo;cuspir&rdquo; fluxo pirocl&aacute;stico em sua dire&ccedil;&atilde;o. Como essa massa alcan&ccedil;a altas velocidades e temperaturas infernais, depois que ela se p&otilde;e em movimento e come&ccedil;a a engolir tudo o que se encontra pelo caminho, existem poucas op&ccedil;&otilde;es. Uma alternativa seria montar em um helic&oacute;ptero desses bem &aacute;geis e fugir o mais depressa poss&iacute;vel, mas...
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/08/vitima-de-pompeia-08164054718305.jpg" alt="V&iacute;tima de Pompeia" />Uma das v&iacute;timas da erup&ccedil;&atilde;o de Pompeia (Senso Travel)
Para quem tem a m&aacute; sorte de n&atilde;o conseguir escapar, conforme o fluxo pirocl&aacute;stico se aproxima, o intenso calor ser&aacute; sentido antes mesmo de um corpo ser atingido pela nuvem de gases e cinzas, e entrar&aacute; em combust&atilde;o antes de ser engolido pelos detritos vulc&acirc;nicos. Ali&aacute;s, at&eacute; mesmo aqueles que conseguem se esconder no interior de uma casa ou edif&iacute;cio, por exemplo, correm s&eacute;rios riscos de morrer.
Isso porque, caso se trate de um fluxo pirocl&aacute;stico dos mais ferozes, daqueles que alcan&ccedil;am os 700 &deg;C, o intenso calor poder&aacute; causar graves les&otilde;es nas mucosas respirat&oacute;rias e nos pulm&otilde;es, al&eacute;m de potencialmente queimar as roupas que a pessoa estiver usando e at&eacute; derreter pe&ccedil;as de metal. Seja como for, uma vez o sujeito &eacute; atingido por essa massa quente, o que normalmente acontece &eacute; que o indiv&iacute;duo sofre asfixia e os m&uacute;sculos se contraem &mdash; fazendo com que o corpo adote uma postura parecida ao de um pugilista.
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Guatemala x Pompeia: as semelhanças e as diferenças entre as duas erupções

Imagem de Sabia que os dias na Terra costumavam ter menos de 19 horas de duração? no megacurioso

Se já é difícil fazer tudo em 24 horas...

N&oacute;s do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">Mega Curioso</a> j&aacute; compartilhamos uma mat&eacute;ria por aqui na qual explicamos que os dias est&atilde;o se tornando mais longos e que, dentro de alguns milh&otilde;es de anos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/101442-sabia-que-no-futuro-os-dias-terao-25-horas.htm" target="_blank">eles ter&atilde;o 25 horas</a>, em vez de 24. Mas n&atilde;o pense que esse &eacute; um fen&ocirc;meno recente &mdash; ou que o nosso planeta resolveu dar uma desacelerada s&oacute; de uns tempos para c&aacute;!
De acordo com Kollen Post, do site <a href="http://www.sciencemag.org/news/2018/06/average-earth-day-used-be-less-19-hours-long" target="_blank">Science Mag</a>, um time de cientistas determinou que, em um passado muito, muito distante, h&aacute; 1,4 bilh&atilde;o de anos, cada dia no nosso planeta tinha dura&ccedil;&atilde;o de menos de 19 horas. Se j&aacute; &eacute; dif&iacute;cil concluir tudo o que temos para fazer em 24, imagine s&oacute; como seria se nossos dias tivessem cinco horas menos!
<h2>Desacelerando</h2>
Mais especificamente, os pesquisadores estimaram que a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> levava 18 horas e 41 minutos para completar uma volta sobre o pr&oacute;prio eixo h&aacute; mais de um bilh&atilde;o de anos, muito antes de as primeiras formas de vida complexa surgirem no planeta. Os cientistas tamb&eacute;m estimaram que, de l&aacute; para c&aacute;, cada ano &ldquo;ganhou&rdquo;, em m&eacute;dia, 0,0000135 segundos, incremento que deve continuar ao longo dos pr&oacute;ximos milh&otilde;es &mdash; ou bilh&otilde;es &mdash; de anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/08/planeta-terra-08115839060111.jpg" alt="Planeta Terra" />Olha a Terra, que lindona (e esf&eacute;rica)! (Videezy)
Outra coisa relacionada com a desacelera&ccedil;&atilde;o gradual da Terra &eacute; que, de acordo com Ian Sample, do <a href="https://www.theguardian.com/science/2018/jun/04/the-days-are-getting-longer-but-very-very-slowly" target="_blank">The Guardian</a>, a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a> se afastar&aacute; de n&oacute;s pouco a pouco. Ali&aacute;s, de acordo com os c&aacute;lculos dos cientistas, h&aacute; 1,4 bilh&atilde;o de anos, o sat&eacute;lite se encontrava uns 44 mil quil&ocirc;metros mais pr&oacute;ximo de n&oacute;s do que agora &mdash; ent&atilde;o, se a gente j&aacute; se assombra com a beleza da Lua no c&eacute;u noturno, imagine como n&atilde;o deveria ser no passado!
Mas, n&atilde;o se preocupe, pois, apesar de a fiel companheira da Terra estar se afastando do planeta, os pesquisadores explicaram que esse distanciamento n&atilde;o vai ocorrer para sempre, at&eacute; que a Lua finalmente &ldquo;rompa&rdquo; conosco e se uma a outro planeta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia105611-confira-25-fatos-curiosos-e-fascinantes-sobre-o-espaco.htm" target="_blank" title="Confira 25 fatos curiosos e fascinantes sobre o espa&ccedil;o">Sistema Solar</a>. At&eacute; onde foi estimado, eventualmente, o nosso sat&eacute;lite dever&aacute; alcan&ccedil;ar uma dist&acirc;ncia est&aacute;vel &mdash; tornando-se menor no c&eacute;u e vis&iacute;vel apenas para metade do mundo.
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Sabia que os dias na Terra costumavam ter menos de 19 horas de duração?

Imagem de Furacão libera raios gama e indica a presença de antimatéria no megacurioso

Cientistas detectaram feixes da substância saindo do olho de um furacão

Em 1994, equipamentos colocados em &oacute;rbita com o objetivo de analisar raios gama vindos do espa&ccedil;o perceberam que, em algumas ocasi&otilde;es, eles eram emitidos tamb&eacute;m da Terra. Ap&oacute;s a investiga&ccedil;&atilde;o de centenas de casos, eles foram relacionados a tempestades e tratados como uma rea&ccedil;&atilde;o normal &agrave; queda de raios.
<img src="https://lh3.googleusercontent.com/04-Iu8v4UsdbABNFmq_mabfSn43qXiZnuzUd7KOmF3araB4BlXRFz7g95EtOnWsfwl6Wttha2d6W8gf-WesseYsh9l-7h8eYBNvw176uF2t5qNJwVFS0x67NvCUYGgIPRN09oNeI" width="602" height="516" />
A causa exata ainda &eacute; um mist&eacute;rio, mas a melhor explica&ccedil;&atilde;o para o fen&ocirc;meno &eacute; baseada na acelera&ccedil;&atilde;o de el&eacute;trons. Trovoadas criam um campo magn&eacute;tico forte, que leva as part&iacute;culas at&eacute; quase a velocidade da luz e faz com que elas se choquem com outros &aacute;tomos presentes no ar, tornando-os mais r&aacute;pidos e criando um efeito domin&oacute; conhecido como &ldquo;el&eacute;trons relativ&iacute;sticos&rdquo;.
Essas colis&otilde;es liberam raios gama, e, quando h&aacute; magnitude suficiente, a emiss&atilde;o pode ser bem acentuada. Colateralmente,&nbsp;ocorre a forma&ccedil;&atilde;o de antimat&eacute;ria, que se origina pelo impacto dos raios com o n&uacute;cleo dos &aacute;tomos da atmosfera. Essa intera&ccedil;&atilde;o cria um el&eacute;tron, e sua antimat&eacute;ria <a href="#_msocom_2" name="_msoanchor_2"></a>equivalente, o p&oacute;sitron, enviando-os em dire&ccedil;&otilde;es opostas.
<h3 dir="ltr">Feixe de p&oacute;sitrons reverso</h3>
Sinais de antimat&eacute;ria j&aacute; tinham sido registrados em outras tempestades, mas o feixe de p&oacute;sitrons reverso, onde essas part&iacute;culas s&atilde;o enviadas para baixo, s&oacute; existia em modelos matem&aacute;ticos.
<img src="https://lh3.googleusercontent.com/K0J6ISJCNs38YgTVRGCcWMObdwbdM101TBRqkhwi6KOV-nmqyWIGiUNZfB8gy9puycwhWHGPy-pXouylqlLV3oZmfj2yNo9OEroSt4RhA3S9H5kTL_X-Hmg_DC_mZG2wkqehmQTL" width="602" height="431" />
Com o intuito de examinar essas emiss&otilde;es, a Administra&ccedil;&atilde;o Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica Nacional dos EUA colocou uma aeronave&nbsp;<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>com equipamentos de medi&ccedil;&atilde;o sobre o furac&atilde;o Patricia em 2015, mesmo ele sendo o ciclone tropical mais intenso j&aacute; registrado no hemisf&eacute;rio ocidental. Ela passou pelo olho do furac&atilde;o e conseguiu dados preciosos sobre os raios gama.
O&nbsp;<a href="https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1029/2017JD027771">estudo</a>&nbsp;dessas informa&ccedil;&otilde;es foi divulgado recentemente, e, nele, os cientistas conseguiram identificar ind&iacute;cios claros da presen&ccedil;a do fen&ocirc;meno at&eacute; ent&atilde;o nunca confirmado. O autor da pesquisa, David Smith, disse que &ldquo;essa &eacute; a primeira confirma&ccedil;&atilde;o do modelo matem&aacute;tico que previa esse tipo de radia&ccedil;&atilde;o perfurando a atmosfera de cima para baixo. O evento podia ser detectado no espa&ccedil;o, pois lan&ccedil;ava um feixe<a href="#_msocom_3" name="_msoanchor_3"></a>&nbsp;de raios para cima. N&oacute;s o vimos <a href="#_msocom_5" name="_msoanchor_5"></a>por baixo, devido ao feixe de antimat&eacute;ria (p&oacute;sitrons) projetados na dire&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria&rdquo;.
O acontecimento foi identificado a uma altitude de 2,5 mil metros, mas as estimativas s&atilde;o de que ele poderia ter sido registrado a 1,5 mil metros. Existem cidades a essa altura do ch&atilde;o, portanto, em teoria, seria vi&aacute;vel instalar um detector nelas para esse fim.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:23.087Z

Furacão libera raios gama e indica a presença de antimatéria

Imagem de E se transformássemos ar em combustível? no megacurioso

Basta refletir um pouco sobre os eventos das &uacute;ltimas semanas para ficar claro o qu&atilde;o dependentes ainda somos dos combust&iacute;veis. Embora impactem nosso ambiente em diferentes intensidades, ainda n&atilde;o somos capazes de encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o definitiva para essa quest&atilde;o. Mas qu&atilde;o longe estamos disso?
J&aacute; existe uma tecnologia capaz de retirar o di&oacute;xido de carbono do ar e recicl&aacute;-lo, produzindo novo combust&iacute;vel. E este processo pode ser feito repetidamente, levando a um maior equil&iacute;brio ambiental. O problema &eacute; se trata de uma t&eacute;cnica bastante custosa &mdash; cerca de R$ 2,3 mil reais por tonelada de CO2&shy;. No entanto, um novo estudo promete baratear o pre&ccedil;o para pouco menos de R$ 400.
<h2>Novas tecnologias</h2>
Como sabemos, o nosso planeta est&aacute; passando por mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e corre o risco de sofrer um aquecimento catastr&oacute;fico dentro de poucas d&eacute;cadas. Estudiosos declaram que, para que tenhamos alguma esperan&ccedil;a, os pa&iacute;ses devem praticamente zerar as suas emiss&otilde;es de di&oacute;xido de carbono e, ent&atilde;o, remover o que j&aacute; foi emitido. Para isso, estrat&eacute;gias que poderiam ser postas em pr&aacute;tica seria o plantio de esp&eacute;cies vegetais com longos ciclos de vida para produ&ccedil;&atilde;o de biocombust&iacute;veis, assim como o sequestro de carbono do solo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/08/ventiladores-gigantes-08103535983035.jpg" alt="Ventiladores gigantes" />(Science Mag/Carbon Engineering)
Outra t&eacute;cnica atraente consiste na captura direta de ar atrav&eacute;s da a&ccedil;&atilde;o conjunta de diversos ventiladores &mdash; que sopram o ar diretamente em uma solu&ccedil;&atilde;o que cont&eacute;m um produto qu&iacute;mico capaz de remover o g&aacute;s carb&ocirc;nico dele. Uma vez extra&iacute;do e purificado, o CO2 pode ser injetado no solo e usado para a produ&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;veis e pl&aacute;sticos comerciais. Este processo tem sido aperfei&ccedil;oado por David Keith, pesquisador da Universidade de Harvard, nos EUA, e seu grupo. Al&eacute;m de baratear o processo como um todo, o grupo j&aacute; conseguiu produzir gasolina, diesel e at&eacute; querosene de avia&ccedil;&atilde;o com sua tecnologia.
A maior e melhor novidade, no entanto, &eacute; o pre&ccedil;o. Com cerca de 1 d&oacute;lar (por volta de R$ 4), &eacute; poss&iacute;vel produzir cerca de 1 litro de combust&iacute;vel sint&eacute;tico. Embora o custo de produ&ccedil;&atilde;o seja maior do que o de extra&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;veis atualmente, o processo ainda est&aacute; em aperfei&ccedil;oamento e apresenta um custo de carbono baixo e &eacute; renov&aacute;vel. Dessa forma temos, ent&atilde;o, uma alternativa poss&iacute;vel para manter os estoques de combust&iacute;vel com danos bem menores ao meio ambiente.
*Este texto &eacute; de autoria de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=Marcus+Cattem" target="_blank">Marcus Cattem</a>, professor de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank">Ci&ecirc;ncias</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/biologia" target="_blank">Biologia</a>.
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E se transformássemos ar em combustível?

Imagem de Em manifesto, Google afirma não desenvolver IA para uso em armas no megacurioso

Apesar disso, empresa garante que continuará colaborando com governos e militares em áreas como saúde e cibersegurança

Depois de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/130888-adeus-maven-google-deve-abandonar-iniciativa-ia-militar-2019.htm?utm_source=tecmundo.com.br&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=circulacao" target="_blank">toda a pol&ecirc;mica envolvendo o projeto Maven</a>, a intelig&ecirc;ncia artificial da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/google/" target="_blank" title="Google">Google</a> usada em &aacute;reas militares pelo governo dos Estados Unidos, a companhia resolveu se posicionar publicamente a respeito do tema. Em <a href="https://blog.google/topics/ai/ai-principles/" target="_blank">texto assinado</a> pelo presidente Sundar Pichai, a gigante da web afirma que n&atilde;o desenvolve a IA para utiliza&ccedil;&atilde;o em armas;
Ao longo do manifesto, Pichai destaca o potencial da intelig&ecirc;ncia artificial, citando atua&ccedil;&atilde;o desse tipo de tecnologia no &acirc;mbito da sa&uacute;de, como na preven&ccedil;&atilde;o de cegueira e no diagn&oacute;stico de c&acirc;ncer, e do meio ambiente, como na tentativa de predizer a ocorr&ecirc;ncia de inc&ecirc;ndios florestais. Tamanho poderio tecnol&oacute;gico, reconhece o executivo, deixam muitas quest&otilde;es no ar.
&ldquo;Reconhecemos que uma tecnologia t&atilde;o poderosa levanta quest&otilde;es igualmente poderosas sobre o seu uso&rdquo;, registrou. &ldquo;Como ela &eacute; desenvolvida e utilizada gerar&aacute; um impacto significativo na sociedade por muitos anos a partir de agora. Como l&iacute;deres em IA, sentimos uma grande responsabilidade de fazer isso corretamente&rdquo;, complementa.
<h2>Princ&iacute;pios b&aacute;sicos</h2>
&Eacute; diante desse contexto que a Google elenca sete princ&iacute;pios b&aacute;sicos para a intelig&ecirc;ncia artificial:
1. Ser de utilidade p&uacute;blica 2. Evitar criar ou refor&ccedil;ar preconceitos injustos 3. Ser criada e testada para a seguran&ccedil;a 4. Ser respons&aacute;vel junto &agrave;s pessoas 5. Incorporar princ&iacute;pios de privacidade desde o in&iacute;cio 6. Manter altos padr&otilde;es de excel&ecirc;ncia cient&iacute;fica 7. Ser disponibilizada para usos que atendam a esses princ&iacute;pios
&ldquo;Queremos deixar claro que, apesar n&atilde;o estarmos desenvolvendo a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a> para uso em armas, continuaremos o nosso trabalho com governos e militares em muitas outras &aacute;reas&rdquo;, afirma o executivo. Ele cita setores como ciberseguran&ccedil;a, recrutamento militar e atendimento m&eacute;dico a veteranos como exemplo de &ldquo;outras &aacute;reas&rdquo;.
Apesar das boas inten&ccedil;&otilde;es por parte da Google, a Hist&oacute;ria mostra que elas nem sempre s&atilde;o o suficiente para evitar que o avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico seja utilizado para dar fim da vida de pessoas e garantir superioridade militar &agrave;s na&ccedil;&otilde;es mais ricas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/131082-manifesto-google-afirma-nao-desenvolver-ia-uso-em-armas.htm">Em manifesto, Google afirma não desenvolver IA para uso em armas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:03:23.850Z

Em manifesto, Google afirma não desenvolver IA para uso em armas

Imagem de Sabia que apenas 2 crucificados da Era Romana foram descobertos até hoje? no megacurioso

Jesus Cristo não é um deles, obviamente!

A <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/106933-fatos-que-voce-talvez-nao-saiba-sobre-a-pena-de-crucificacao.htm" target="_blank" title="6 fatos que voc&ecirc; talvez n&atilde;o saiba sobre a pena de crucifica&ccedil;&atilde;o">crucifica&ccedil;&atilde;o</a>, como todo mundo sabe, era um m&eacute;todo de puni&ccedil;&atilde;o usado com imensa frequ&ecirc;ncia na &eacute;poca em que os antigos romanos dominavam o mundo &mdash; e foi empregado largamente at&eacute; o Imperador Constantino banir esse tipo de castigo, no s&eacute;culo 4.
No entanto, voc&ecirc; sabia que, apesar de existir uma imensa quantidade de documentos hist&oacute;ricos, relatos, ilustra&ccedil;&otilde;es mostrando a penit&ecirc;ncia e todo tipo de refer&ecirc;ncia a ela &mdash; sem contar a da B&iacute;blia! &mdash;, at&eacute; os dias de hoje, apenas dois esqueletos de indiv&iacute;duos que foram submetidos &agrave; crucifica&ccedil;&atilde;o na era romana foram encontrados pelos arque&oacute;logos?
<h2>Cad&ecirc;?</h2>
O primeiro esqueleto mostrando evid&ecirc;ncias de ter sido crucificado a ser encontrado na Hist&oacute;ria foi descoberto em 1968 pelo arque&oacute;logo grego Vassilios Tzarefis &mdash; que, durante escava&ccedil;&otilde;es em tumbas da era romana em Jerusal&eacute;m, se deparou com o ossu&aacute;rio de um homem que tinha o calcanhar atravessado por prego de 18 cent&iacute;metros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/calcanhar-de-crucificado-07192941116471.jpg" alt="Calcanhar de crucificado" />O calcanhar de Yehohanan (Wikimedia Commons/Rub&eacute;n Betanzo S.)
An&aacute;lises conduzidas no artefato revelaram a presen&ccedil;a de um fragmento de madeira de oliveira presa ao prego, possivelmente origin&aacute;ria da cruz na qual o pobre coitado foi pendurado para morrer. Durante as investiga&ccedil;&otilde;es, os arque&oacute;logos descobriram que o homem se chamava Yehohanan e que ele foi condenado &agrave; crucifica&ccedil;&atilde;o no s&eacute;culo 1 &mdash; ou seja, por volta da mesma &eacute;poca em que Cristo teria passado pelo mesmo castigo.
J&aacute; o segundo esqueleto s&oacute; foi ser descoberto em 2007, em Gavello, uma comuna que fica pr&oacute;ximo a Veneza, na It&aacute;lia, totalmente por acaso, enquanto trabalhadores realizavam escava&ccedil;&otilde;es preventivas antes da instala&ccedil;&atilde;o de uma tubula&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s.
<h2>O segundo crucificado</h2>
O mais interessante, no entanto, &eacute; que o estudo desse segundo cad&aacute;ver s&oacute; foi publicado este ano, em meados de abril e, segundo os cientistas que realizaram as pesquisas, curiosamente, indo na contram&atilde;o dos costumes da &eacute;poca, o crucificado foi sepultado diretamente no ch&atilde;o &mdash; em vez de em uma tumba e com uma variedade de oferendas, como era o habitual.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/esqueleto-humano-07193041304472.jpg" alt="Esqueleto humano" />O segundo crucificado (The Sun)
An&aacute;lises gen&eacute;ticas revelaram que o esqueleto pertence a um homem que viveu h&aacute; cerca de 2 mil anos e tinha entre 30 e 34 anos quando morreu, e tamb&eacute;m que ele era magrinho e mais baixo do que a m&eacute;dia. Exames realizados no esqueleto apontaram a presen&ccedil;a de uma les&atilde;o transversal e circular no calcanhar direito, consistente com os ferimentos causados durante a crucifica&ccedil;&atilde;o.
Infelizmente, n&atilde;o foram encontrados outros artefatos com o esqueleto, qualquer coisa que permitisse a sua identifica&ccedil;&atilde;o &mdash; como aconteceu com o corpo encontrado em Jerusal&eacute;m &mdash;, nem os pregos usados no castigo. A &uacute;nica coisa que se sabe &eacute; que o condenado foi achado em uma necr&oacute;pole romana em uma tumba identificada como sendo a de n&uacute;mero 7.
<h2>Castigo tenebroso</h2>
De acordo com os registros hist&oacute;ricos, a crucifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi um castigo inventado pelos romanos. Ela foi muito usada pelos persas, ass&iacute;rios, fen&iacute;cios e cartagineses durante o primeiro mil&ecirc;nio antes de Cristo &mdash; e o que os romanos fizeram foi aperfei&ccedil;oar a t&eacute;cnica para causar o maior e mais prolongado sofrimento poss&iacute;vel na galera. Tipicamente, a puni&ccedil;&atilde;o consistia em &ldquo;pregar&rdquo; os punhos e os p&eacute;s dos condenados na cruz e deix&aacute;-los l&aacute;, agonizando.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/crucificados-07193245540474.jpg" alt="Crucificados" />Tormento terr&iacute;vel (io9)
A causa da morte, ali&aacute;s, quase sempre era a asfixia e, normalmente, os cad&aacute;veres eram abandonados na cruz durante algum tempo &mdash; at&eacute; que come&ccedil;assem a apodrecer ou fossem parcialmente devorados por animais. Tamb&eacute;m podia acontecer de, passados alguns dias, os corpos serem retirados da cruz, os pregos removidos (reaproveitamento, n&eacute;, gente!), e os condenados sepultados.
<h2>An&aacute;lises</h2>
No caso do homem descoberto em Gavello, embora os cientistas tenham identificado les&otilde;es em seu calcanhar, eles n&atilde;o encontraram ferimentos nos punhos &mdash; o que indica que ele possivelmente teve seus bra&ccedil;os amarrados &agrave; cruz. Segundo explicaram os pesquisadores, na verdade, a crucifica&ccedil;&atilde;o era um castigo complexo e, apesar de n&atilde;o existirem evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas que comprovem o uso de cordas no lugar de pregos, documentos hist&oacute;ricos atestam que essa alternativa tamb&eacute;m era empregada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/ossos-humanos-07193124242473.jpg" alt="Ossos humanos" />An&aacute;lises (The Sun)
Outra possibilidade, de acordo com os cientistas, &eacute; que a aus&ecirc;ncia de artefatos e objetos funer&aacute;rios junto ao crucificado, assim como o fato de ele ter sido um indiv&iacute;duo franzino e baixinho, sugerem que o condenado pode ter sido um escravo desnutrido &mdash; que deve ter aprontado alguma.
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; falta de esqueletos da Era Romana mostrando sinais de crucifica&ccedil;&atilde;o, os pesquisadores explicaram que isso se deve ao estado dos esqueletos &mdash; t&atilde;o antigos &mdash; e as dificuldades de interpretar as les&otilde;es que eles apresentam. Isso porque, os ossos de pessoas que passavam pelo castigo geralmente acabavam se fraturando, o que complica a identifica&ccedil;&atilde;o dos ferimentos, sem falar que, como mencionamos anteriormente, rolava o reaproveitamento dos pregos.
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Sabia que apenas 2 crucificados da Era Romana foram descobertos até hoje?

Imagem de Você não vai acreditar na (pouca) idade deste “senhorzinho” no megacurioso

Condição rara aparentemente afeta só o rosto do rapaz

Nos cinemas, quando crian&ccedil;as querem parecer mais velhas, algo m&aacute;gico acontece: em &ldquo;Quero Ser Grande&rdquo; e em &ldquo;De Repente 30&rdquo;, um menino e uma menina, respectivamente, aparentam ser muito mais velhos do que realmente s&atilde;o. No final, &eacute; claro, eles voltam &agrave;s idades reais. E quando algo acontece assim na vida real?
A condi&ccedil;&atilde;o de Xiao Cui n&atilde;o tem nada de m&aacute;gica: aos 18 anos, ele aparenta ter pelo menos uns 80! O chin&ecirc;s tem uma s&iacute;ndrome rara que afeta os tecidos de seu rosto, fazendo-os crescer e cair como se ele fosse um idoso. O mais curioso &eacute; que aparentemente apenas a apar&ecirc;ncia facial de Xiao est&aacute; sendo afetada, com o resto de seu corpo e de sua sa&uacute;de correspondendo &agrave; sua idade real.
Os m&eacute;dicos ainda n&atilde;o descobriram o que est&aacute; afetando as c&eacute;lulas do rosto do jovem, mas tentam faz&ecirc;-lo permanecer positivo. Xiao &eacute; um dos melhores alunos da turma, tendo inclusive o apelido de Superman j&aacute; que domina assuntos de diferentes &aacute;reas como nenhum outro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/xiao-cui-07183352987450.jpg" alt="Xiao Cui " />Xiao Cui tem apenas 18 anos
Obviamente, a apar&ecirc;ncia acaba sendo alvo de bullying. &ldquo;Eu estaria mentindo se dissesse que n&atilde;o me incomodo com a minha apar&ecirc;ncia, mas sempre fui uma pessoa positiva; essa &eacute; a minha maior for&ccedil;a&rdquo;, declara o jovem em uma entrevista. Normalmente, as zombarias costumam ser pelas costas, mas eventualmente chegam a seus ouvidos.
Existem diversas s&iacute;ndromes, com a prog&eacute;ria ou a Huntchinson-Gilford, que podem causar o envelhecimento precoce dos &oacute;rg&atilde;os e tecidos humanos. Por&eacute;m, a maioria delas afeta o corpo inteiro e n&atilde;o apenas uma regi&atilde;o isolada, como parece ser o caso de Xiao. O que nos resta &eacute; torcer para que os m&eacute;dicos descubram o que ele possui e consigam reverter (ou ao menos pausar) o envelhecimento.
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Você não vai acreditar na (pouca) idade deste “senhorzinho”

Imagem de Nasa encontra indícios de que Marte tenha abrigado vida no passado distante no megacurioso

Ainda não é aquela confirmação que todo mundo está esperando, mas já é mais uma pista para finalmente descobrirmos vida fora da Terra

Encontrar vida fora do planeta talvez esteja entre os maiores sonhos da humanidade e a cada ano que passa a Nasa parece estar mais perto de comprovar isso. A grande novidade desta vez foi encontrada pela rover Curiosity, em Marte: evid&ecirc;ncias preservadas em rochas sugerem que o Planeta Vermelho abrigou vida no passado.
Elementos cont&ecirc;m carbono e hidrog&ecirc;nio e podem incluir oxig&ecirc;nio, nitrog&ecirc;nio e outros componentes
As novas descobertas s&atilde;o mol&eacute;culas org&acirc;nicas presentes em pedras sedimentares de 3 bilh&otilde;es de anos, pr&oacute;ximo &agrave; superf&iacute;cie, assim como varia&ccedil;&otilde;es sazonais dos n&iacute;veis de metano na atmosfera. O elementos encontrados cont&ecirc;m carbono e hidrog&ecirc;nio e podem incluir oxig&ecirc;nio, nitrog&ecirc;nio e outros componentes.
Isso ainda n&atilde;o comprova nada, pois embora comumente associados &agrave; vida, as mol&eacute;culas org&acirc;nicas tamb&eacute;m podem ser criadas por processos n&atilde;o biol&oacute;gicos. Mas &eacute; um bom caminho para encontrar o que tanto procuramos. &ldquo;Com essas novas descobertas, a (Curiosity) Mars nos diz para manter o curso e continuar buscando evid&ecirc;ncias de vida. Estou confiante de que nossas miss&otilde;es cont&iacute;nuas e planejadas ir&atilde;o desvendar ainda mais descobertas de tirar o f&ocirc;lego no Planeta Vermelho", anima-se Thomas Zurbuchen, administrador associado para a Diretoria de Miss&atilde;o Cient&iacute;fica na Sede da Nasa.
<h2>Varia&ccedil;&atilde;o de metano pode tamb&eacute;m conter pistas sobre vida</h2>
Os cientistas tamb&eacute;m descrevem a descoberta de varia&ccedil;&otilde;es sazonais do metano na atmosfera marciana ao longo de quase tr&ecirc;s anos de Marte, equivalentes a quase seis anos terrestres. Isso foi detectado pelo conjunto de instrumentos Sample Analysis at Mars (SAM) da Curiosity.
A qu&iacute;mica da rocha da &aacute;gua pode ter gerado o metano e os pesquisadores n&atilde;o podem descartar a possibilidade de origens biol&oacute;gicas. O elemento j&aacute; havia sido detectado na atmosfera de Marte em quantidades grandes e imprevis&iacute;veis.
"Esta &eacute; a primeira vez que vimos algo que se repete na hist&oacute;ria do metano, por isso nos oferece um entendimento sobre isso. Tudo isso &eacute; poss&iacute;vel devido &agrave; longevidade da Curiosity. A longa dura&ccedil;&atilde;o permitiu-nos ver os padr&otilde;es nesta 'respira&ccedil;&atilde;o' sazonal", explica Chris Webster, do Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato da Nasa.
<h2>Mol&eacute;culas org&acirc;nicas podem ter servido de comida para seres vivos</h2>
"A Curiosity n&atilde;o determinou a origem das mol&eacute;culas org&acirc;nicas. Se elas participaram da vida antiga, ent&atilde;o elas foram comida para vida ou existiu na aus&ecirc;ncia de vida. A mat&eacute;ria org&acirc;nica nas amostras marcianas cont&eacute;m pistas qu&iacute;micas sobre as condi&ccedil;&otilde;es e os processos planet&aacute;rios&rdquo;, diz Jen Eigenbrode, do Goddard Space Flight Center da NASA, em Greenbelt, Maryland.
Embora a superf&iacute;cie de Marte seja in&oacute;spita hoje, existe evid&ecirc;ncia clara de que, no passado distante, o clima marciano permitia que a &aacute;gua l&iacute;quida &mdash; ingrediente essencial para a vida como a conhecemos &mdash; se acumulasse na superf&iacute;cie. Dados da Curiosity revelam que bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s, um lago dentro da Cratera da Gale continha tudo o que &eacute; preciso para existir um ser vivo, incluindo blocos de constru&ccedil;&atilde;o qu&iacute;micos e fontes de energia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/nasa-curiosity-07175117206440.jpg" alt="nasa curiosity" />
&ldquo;A superf&iacute;cie marciana fica exposta &agrave; radia&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o. Tanto a radia&ccedil;&atilde;o quanto os produtos qu&iacute;micos quebram a mat&eacute;ria org&acirc;nica. Encontrar antigas mol&eacute;culas org&acirc;nicas nos cinco primeiros cent&iacute;metros de rocha que foram depositadas quando Marte pode ter sido habit&aacute;vel &eacute; um bom press&aacute;gio para n&oacute;s aprendermos a hist&oacute;ria nos aprofundarmos nesses elementos em futuras miss&otilde;es.&rdquo;
<h2 dir="ltr">Descoberta abre caminho para novidades com os rovers Mars 2020 e ExoMars</h2>
Encontrar metano na atmosfera e carbono antigo preservado na superf&iacute;cie d&aacute; aos cientistas a confian&ccedil;a de que o rover Mars 2020 da Nasa e o ExoMars da Ag&ecirc;ncia Espacial Europ&eacute;ia possam encontrar ainda mais elementos org&acirc;nicos, tanto na superf&iacute;cie quanto no subsolo superficial.
"H&aacute; sinais de vida em Marte? N&atilde;o sabemos, mas esses resultados nos dizem que estamos no caminho certo", afirma Michael Meyer, cientista chefe do Programa de Explora&ccedil;&atilde;o de Marte da Nasa.

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Nasa encontra indícios de que Marte tenha abrigado vida no passado distante

Imagem de Norman, IA alimentada por dados cruéis do Reddit, só pensa em assassinato no megacurioso

Se você acha que só isso já dá medo, confira os resultados do teste de Rorschach da Norman

&Eacute; s&oacute; falar um pouco sobre&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a> (IA) que logo v&ecirc;m &agrave; mente o eterno medo das m&aacute;quinas sobrepujarem a humanidade, em um futuro sombrio &agrave; la Skynet. Tamb&eacute;m, pudera, alguns exemplos de avan&ccedil;o no setor realmente s&atilde;o de arrepiar: nesta semana, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (<a href="http://www.tecmundo.com.br/mit/" target="_blank" title="MIT">MIT</a>) apresentaram <a href="http://norman-ai.mit.edu/" target="_blank">Norman</a>, um sistema perturbado, alimentado por dados do f&oacute;rum online Reddit e que agora s&oacute; pensa em assassinato.
Pois &eacute;, j&aacute; come&ccedil;a pelo nome, &eacute; o mesmo do famoso personagem Norman Bates, imortalizado por Anthony Perkins na obra-prima de Alfred Hitchcock, &ldquo;Psicose&rdquo;. &nbsp;A IA foi batizada assim porque, digamos, o assunto que ela aborda &eacute; meio baixo-astral mesmo. Confira a descri&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;pria equipe:
&ldquo;Norman &eacute; uma IA treinada para criar legendas de imagens, um popular m&eacute;todo de aprendizagem profunda para gerar uma descri&ccedil;&atilde;o textual. N&oacute;s usamos legendas de imagens de um subreddit infame (o nome &eacute; preservado devido ao seu conte&uacute;do gr&aacute;fico), dedicado a documentar e observar a realidade perturbadora da morte. Em seguida, comparamos as respostas de Norman com uma rede neural de legenda de imagens-padr&atilde;o e com manchas de tinta Rorschach, um teste que &eacute; usado para detectar dist&uacute;rbios de pensamento subjacentes.&rdquo;
<h2>Veja a compara&ccedil;&atilde;o do teste de Rorschach de uma IA padr&atilde;o e da Norman</h2>
Bem, digamos que a Norman tomou gosto pela tem&aacute;tica m&oacute;rbida e n&atilde;o saiu mais do personagem. Veja s&oacute; o que dizem os resultados coletados ap&oacute;s as an&aacute;lises do teste de Rorschach &mdash; que avalia a mente das pessoas por meio do que elas veem em borr&otilde;es abstratos. A compara&ccedil;&atilde;o &eacute; feita entre uma IA padr&atilde;o e nosso psicopata virtual:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/norman-mit-07150658955311.jpg" alt="norman mit" />
IA padr&atilde;o: &ldquo;um grupo de p&aacute;ssaros sentado no topo de um galho de &aacute;rvore&rdquo;
Norman: &ldquo;um homem &eacute; eletrocutado at&eacute; a morte&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/norman-07150721158313.jpg" alt="norman" />
IA padr&atilde;o: &ldquo;uma foto de uma luva de baseball em preto e branco&rdquo;
Norman: &ldquo;homem assassinado por metralhadora em plena luz do dia&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/norman-07150736674314.jpg" alt="norman" />
IA padr&atilde;o: &ldquo;uma pessoa segurando um guarda-chuva no ar&rdquo;
Norman: &ldquo;homem &eacute; morto por tiro na frente da esposa gritando&rdquo;
Antes que todo mundo ache que os cientistas do MIT est&atilde;o querendo criar serial killers digitais, o objetivo do experimento &eacute; justamente comprovar como &eacute; f&aacute;cil influenciar uma IA a partir de dados tendenciosos. Eles tamb&eacute;m fizeram outros experimentos na mesma linha, usando a m&aacute;quina para escrever hist&oacute;rias de horror, criar imagens aterrorizantes, julgar decis&otilde;es morais e at&eacute; mesmo induzir empatia.
<h2>T&aacute;, mas para o que esse estudo vai servir?</h2>
N&atilde;o &agrave; toa, a IA &eacute; um dos campos mais debatidos atualmente, especialmente com rela&ccedil;&atilde;o a quest&otilde;es &eacute;ticas. Um dos grandes cr&iacute;ticos, por exemplo, &eacute; <a href="http://www.tecmundo.com.br/elon-musk/" target="_blank" title="Elon Musk">Elon Musk</a>, que at&eacute; mesmo financia a organiza&ccedil;&atilde;o <a href="https://openai.com/about/#mission" target="_blank">Open AI</a> para monitorar o setor e assegurar que seu desenvolvimento n&atilde;o v&aacute; criar m&aacute;quinas assassinas.
O projeto do MIT destaca os julgamentos e decis&otilde;es realizadas por algoritmos de aprendizado de m&aacute;quina, a partir de dados tendenciosos. Esses sistemas, por exemplo, j&aacute; s&atilde;o usados para aprova&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;dito, decidindo se os empr&eacute;stimos valem a pena ou n&atilde;o. 
E se a IA decidir que voc&ecirc; n&atilde;o deveria comprar uma casa ou um carro? Para quem voc&ecirc; apela? Existem muitas perguntas em aberto a Norman, mesmo sendo medonha, pode nos ajudar a encontrar mais respostas.
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Norman, IA alimentada por dados cruéis do Reddit, só pensa em assassinato

Imagem de O Deserto do Saara visto do espaço parece uma obra de arte. Confira! no megacurioso

Voc&ecirc; conseguiu dar uma boa olhada na imagem em destaque? N&atilde;o? N&atilde;o tem problema, pois voc&ecirc; pode conferir o registro com mais detalhe a seguir &mdash; ou em alta resolu&ccedil;&atilde;o <a href="https://eoimages.gsfc.nasa.gov/images/imagerecords/92000/92232/CCFID_152293_2017304121045_IMAGE_LRG.jpg" target="_blank">atrav&eacute;s deste link</a>. O fato &eacute; que, apesar de parecer uma obra de arte abstrata, a foto mostra o Deserto do Saara visto do espa&ccedil;o. Mais especificamente, da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. Veja:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/deserto-do-saara-07122348679164.jpg" alt="Deserto do Saara" />Beleza natural abstrata (NASA)
<h2>Muitas coisas</h2>
Como voc&ecirc; deve ter deduzido, as cores alaranjadas e a superf&iacute;cie com aspecto de casca de laranja representam as dunas do deserto. J&aacute; os tons cinza-azulados que podem ser vistos na parte direita da imagem s&atilde;o os montes e colinas do Norte da &Aacute;frica. Segundo o pessoal da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>, a foto foi capturada em outubro do ano passado de uma das janelas da esta&ccedil;&atilde;o espacial por meio da c&acirc;mera EarthKAM, e mostra a regi&atilde;o que fica entre a L&iacute;bia e a Arg&eacute;lia.
S&oacute; para voc&ecirc; ter uma no&ccedil;&atilde;o melhor da dimens&atilde;o do que &eacute; mostrado na imagem, de acordo com a ag&ecirc;ncia espacial, a margem de dunas exibida na foto tem mais de 100 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o. No entanto, a regi&atilde;o toda, conhecida como Grande Ergue Oriental &mdash; onde &ldquo;ergue&rdquo; &eacute; uma palavra derivada do &aacute;rabe e que significa, neste caso, &ldquo;campo de areia&rdquo; &mdash;, ocupa uma enorme &aacute;rea na Arg&eacute;lia de 600 por 200 quil&ocirc;metros.
O que n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples de se identificar, mas se encontra na &aacute;rea de colina fotografada, &eacute; uma por&ccedil;&atilde;o de canais, mais vis&iacute;veis na forma de ramifica&ccedil;&otilde;es nas partes mais escuras da imagem. Eles geralmente permanecem secos por boa parte do ano, mas, quando chove, essas estruturas conduzem a &aacute;gua das chuvas at&eacute; a margem do ergue.
Outra coisa que d&aacute; para identificar na imagem &mdash; segundo a NASA &mdash; &eacute; um lago des&eacute;rtico seco, que seria a mancha esbranqui&ccedil;ada vis&iacute;vel na parte mais central da foto, assim como algumas estradas constru&iacute;das na regi&atilde;o, que consistem nas linhas mais retas que &ldquo;riscam&rdquo; a parte cinza-azulada. Veja melhor:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/imagem-aerea-07122539446167.jpg" alt="Imagem a&eacute;rea" />Veja o que fica onde (NASA)
E voc&ecirc; reparou que &eacute; poss&iacute;vel identificar uma bolotinha azul mais escura &mdash; vis&iacute;vel no topo da imagem? Essa manchinha &eacute; a cidade murada de Ghadam&egrave;s, na L&iacute;bia, que possui uma popula&ccedil;&atilde;o de 10 mil habitantes, aproximadamente, e se encontra listada como Patrim&ocirc;nio da Humanidade pela <a href="http://whc.unesco.org/en/list/362/gallery/" target="_blank">UNESCO</a>.
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