Ciência
01/08/2013 às 12:29•1 min de leitura
Quem assistiu a "Jurassic Park", dirigido por Steven Spielberg e lançado em 1993, deve lembrar que a fonte do DNA utilizado pelos cientistas do filme para recriar os dinossauros da Ilha Nublar era um mosquito pré-histórico preso em uma pedra de âmbar. No entanto, de acordo com o entomologista (como são chamados os especialistas em insetos) Joe Conlon, a espécie retratada no filme, a Toxorhynchites rutilus, não se alimenta de sangue.
Enquanto a escolha de qualquer outra espécie não criaria nenhum furo no filme, o mosquito selecionado acaba tornando o trabalho dos cientistas impossível, uma vez que, sem sangue de dinossauros, não há DNA para servir de base para a clonagem.
Além disso, o filme também apresenta outros “problemas” de fidelidade, como o fato de que, mesmo se o mosquito tivesse se alimentado do sangue de dinossauros, o DNA não teria se mantido viável após 80 milhões de anos.
Claro, todos nós sabemos que se trata apenas de uma obra de ficção e que certos “ajustes” costumam ser realizados para viabilizar a história. Mas não deixa de ser interessante saber a verdade por trás dos filmes, não?