Estilo de vida
28/03/2018 às 03:00•3 min de leitura
Do seu primeiro abrir de olhos depois do toque do despertador até a noite, quando o sono vem chegando e a cabeça começa a pesar, seu cérebro se ocupa tendo, ao longo do dia, cerca de 70 mil pensamentos, o que basicamente significa que temos 70 mil chances diárias de pensar em algo que nos motive ou de dedicar nossos pensamentos àquilo que nos deixa para baixo.
Pensando pelo lado numérico da coisa, fica mais fácil entender a importância de pensamentos positivos e o perigo dos autodestrutivos. Viver questionando ou recriminando as próprias atitudes, assim como se comparar muito às outras pessoas e ser perfeccionista demais são formas de prejudicar sua saúde psicológica e física. A boa notícia é que você pode alterar a maneira como pensa sobre si mesmo – descubra cinco maneiras de fazer essa mudança:
Algo não está saindo como deveria e você fica se martirizando e imaginando como as coisas seriam melhores se tudo desse certo. Adianta alguma coisa? É mais sensato ficar ruminando um problema ou buscar uma forma prática de resolvê-lo? Você sabe a resposta, talvez só precise colocá-la em prática mais vezes.
Ao perceber que algo deu errado, busque uma forma racional de analisar a situação e descobrir o que precisa ser feito. Não se imagine no pior cenário, incapaz de lidar com o que sai do planejamento – você é uma criatura inteligente e adaptável. Lembre-se sempre disso, pense estrategicamente e aja.
Pense numa resposta para isso e pronto: basta dizer o mesmo a você. Esse conselho é válido porque tendemos a ver os erros alheios com mais parcimônia do que vemos os nossos, justamente porque tendemos a pegar pesado quando o assunto é autocrítica.
Alguns estudos já comprovaram que esse exercício de tratar a si mesmo da maneira como você trataria um amigo e, por consequência, ser menos crítico e impiedoso, faz com que você veja seus problemas diferentemente e se sinta melhor diante do cenário geral. Faça desse exercício um hábito e fale consigo da mesma forma como falaria com um grande amigo.
Não é bacana evitar falar sobre sentimentos, até mesmo porque isso não é uma atitude muito inteligente em termos de saúde mental. Por mais complicado ou estranho que seja, tente entender o que é que você está sentindo e dê o nome certo a esse sentimento: medo, ansiedade, nervosismo, raiva, inveja, ciúme.
Ao nomear esses sentimentos em vez de dizer que está “com borboletas no estômago” ou “com a garganta apertada”, você pode começar a entender como cada um deles afeta suas atitudes diárias e suas decisões. Se você está chateado com algo que houve no trabalho, mas não nomeia o que sente, pode acabar tendo outras áreas da sua vida prejudicadas por causa disso.
Não importa se estamos falando de problemas financeiros, brigas conjugais ou questões familiares, o que importa é que você aprenda a usar a lógica na hora de avaliar essas questões em vez de observar tudo pelo lado emocional da coisa, apenas. A melhor forma de encontrar esse equilíbrio é criar uma lista de prós e contras e, uma vez que ela esteja feita, observar cada item para conseguir tomar a melhor decisão possível.
Demonstrar gratidão é um exercício simples que traz benefícios físicos e psicológicos, incluindo aumento da sensação de felicidade – pessoas que praticam a gratidão costumam ser 25% mais felizes do que aquelas que não agradecem por nada.
A dica é criar um hábito diário de pensar nas coisas pelas quais você se sente grato: vale falar sobre elas na hora do café da manhã, vale fazer uma listinha, vale até criar um diário da gratidão, no qual você escreva sobre aquilo de que gosta em sua vida, religiosamente, todos os dias. Isso vai treinar seu cérebro a ser mais positivo e sua sensação de bem-estar vai ser mais intensa.
*Publicado em 20/2/2017