
Estilo de vida
08/04/2011 às 06:49•2 min de leitura
Filhos já crescidos, morando fora – ou sem filhos. Carreira estabilizada e muitas vezes no seu auge. Bom relacionamento com o marido, às vezes nem o “incômodo” de ter um em casa. A perspectiva para as mulheres na casa dos seus 50 anos melhorou bastante nos últimos tempos e a maturidade chega com mais gosto de liberdade do que com a sensação de nostalgia dos vinte e poucos anos.
Mostrar-se em pleno equilíbrio é uma das tendências que só fazem crescer de alguns anos para cá. Prova disso é a retomada da carreira da modelo Inès de La Fressange, 53 anos, que voltou a desfilar pela Chanel. As atrizes Jane Fonda, 72 anos, Susan Sarandon, 63, e Sigourney Weaver, 61, foram capa da V Magazine. O Brasil também acompanha este movimento, porém de forma mais reservada. Em 2009, a rede Globo lançou a minissérie “Cinquentinha” com grandes nomes da televisão nacional. Ângela Vieira, uma das protagonistas da trama, chegou a fazer um ensaio para a Playboy aos 47 anos.
50 anos, no Brasil
Entretanto, a mulher brasileira ainda vê a chegada dos 50 anos com medo. Boa parte disso se deve às condições de vida de cada uma. Normalmente, as mulheres que envelhecem bem pertencem à classe alta; enquanto as trabalhadoras não têm acesso aos tratamentos de beleza e saúde – que, salvo raras exceções, não estão incluídos nas políticas públicas. Ainda assim, existem cuidados que estão disponíveis para todas, como entender os limites do próprio corpo e não abusar de alimentos gordurosos ou de exercícios físicos muito fortes.
Fonte: vmagazine.comMesmo assim, as perspectivas são boas, como aponta Jane Fonda em entrevista à V Magazine. “Quanto mais velhas as pessoas, menos assustadas elas ficam. Elas tendem a ver os dois lados das coisas. Poucas delas me estressam hoje”, diz a atriz. Jane faz parte da geração que mudou os padrões da sociedade nos anos 1960, foi um dos maiores ícones sexy (Barbarella) e de força (Klute) que nós incorporamos tão facilmente.
A preocupação da mulher dos 50 está relacionada a ter um futuro saudável. Por isso, elas investem tanto em academias, pilates, natação e tratamentos. Essa busca tem pouca relação com a “juventude eterna” e sim com a boa qualidade de vida que tudo isso pode oferecer. É uma época independente da vida da mulher. Ela não está mais preocupada em arrumar um marido, um emprego ou definir novos rumos para a vida.