
Ciência
09/01/2012 às 14:09•1 min de leitura
Edição de Janeiro/Fevereiro 2012 da Playboy americana.
Fonte: Reprodução
Estudos anteriores sondaram os ideais de beleza e as mudanças que ocorriam nos padrões com o passar dos anos. Mas um novo grupo de pesquisadores da Mercyhurst College, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, propõe um estudo que vai além da identificação de padrões. Eles buscaram nas capas das edições americanas da revista Playboy publicadas entre 1960 e 2000 quais eram as características físicas das garotas eleitas Coelhinhas do Ano e descobriram mudanças consideráveis de acordo com a situação econômica e social pela qual o país passava.
Ao analisar as medidas das garotas e os fatores econômicos e sociais americanos de cada ano, os pesquisadores cruzaram os dados e propuseram uma relação entre as garotas e os períodos em que o país apresentava maior instabilidade no cenário mundial. O resultado dessa análise mostrou que, nos anos mais difíceis, as mulheres escolhidas como as mais bonitas de cada ano eram mais altas, mais velhas e tinham medidas maiores – configurando mulheres mais maduras e cheinhas.
As características mais comuns entre as garotas eleitas Coelhinhas do Ano eram quadris e busto largos acompanhados de cintura fina e, por fim, com olhos pequenos. Os pesquisadores acreditam que dessa maneira é possível entender como os fatores externos alteram as percepções e preferências das pessoas. Esse resultado ainda nos mostra que, durante os períodos de crise, as mulheres corpulentas são subconscientemente consideradas bonitas por representarem figuras mais fortes e, consequentemente, aptas ao trabalho.