Estilo de vida
25/09/2017 às 03:00•3 min de leitura
As coisas andam difíceis para todo mundo, e às vezes tudo o que você mais deseja é simplesmente ter um dia bom, sem muita angústia, ansiedade, preocupação e tantos outros sentimentos que só nos fazem mal, no final das contas. O Up Worthy publicou uma série de dicas que prometem deixar o seu dia muito melhor, e todas elas têm comprovação científica. Depois de conferir estes conselhos, nos responda: será que não vale a pena começar a colocá-los em prática?
Você nem se dá conta, mas, quando o estresse chega, a respiração muda: fica mais curta e mais rápida, o que interfere em seu ritmo cardíaco e, consequentemente, na forma como você se sente. Para mudar a situação, é simples: respirar profundamente, enchendo bem os pulmões de ar.
A dica é inspirar o máximo possível, enquanto você estiver se sentindo confortável, contar até cinco e soltar o ar, com calma, enquanto conta até cinco novamente – esse exercício diminui sua pressão arterial. Nesta publicação, ensinamos uma técnica de respiração que promete fazer com que uma pessoa relaxe e/ou durma em pouco tempo.
Outro sinal típico de estresse é a tensão muscular, que acontece porque, de novo sem nos darmos conta, enrijecemos nossos músculos, como se estivéssemos constantemente na defensiva. Adivinha só? Isso também faz com que você se sinta mal e, inclusive, fique com dores pelo corpo.
A dica aqui é, de tempos em tempos, contrair e descontrair todos os músculos que você conseguir. Vale desde abrir e fechar as mãos algumas vezes até mexer o rosto, como se estivesse sorrindo e franzindo a testa em seguida. Essa técnica simples de relaxamento diminui o estresse e melhora o humor.
Já é cientificamente provado que músicas clássicas e em ritmos mais lentos, de uma maneira geral, têm o poder de reduzir os níveis de estresse e, inclusive, melhorar a saúde do coração em longo prazo. Não que você não tenha percebido ainda que a música só faz bem, mas talvez agora esteja na hora de você dar uma chance a outros estilos de vez em quando. Melhor ainda se você souber a história de algumas músicas e de seus compositores.
Que praticar exercícios físicos faz bem à saúde, todo mundo sabe, e ainda que frequentar uma academia seja interessante, fazer pequenas caminhadas também é sempre uma boa ideia, especialmente se for em um lugar com árvores e outros elementos da natureza. Essa tarefa é capaz de reduzir os níveis do hormônio cortisol, que é conhecido por provocar o estresse. Isso também vale para a prática de movimentos de meditação, como os do tai chi.
Ler é sempre uma boa coisa e, além de ser uma atividade capaz de melhorar seu vocabulário, sua criatividade e sua cultura, é também uma forma de deixar mente e corpo relaxados. Se o dia não for dos melhores, pegue aquele livro que você comprou/ganhou, mas ainda não leu, e dê uma chance a ele.
Vale tudo: de Machado de Assis a Lena Dunham; de Clarice Lispector a Charles Bukowski. Vale história em quadrinho, biografia, policial, crônica, poesia. O que importa, sempre, é ter alguma coisa para ler.
O estresse não precisa, necessariamente, ser visto como um vilão em tempo integral. Em vez disso, enxergá-lo como uma espécie de anti-herói já vai ajudar bastante. Um estudo recente, promovido por pesquisadores da Universidade de Harvard, mostrou que indivíduos que receberam dicas sobre como usar o estresse a seu favor demonstraram menos ansiedade e nervosismo quando precisaram realizar tarefas difíceis. Fisicamente falando, seus vasos sanguíneos ficaram mais relaxados, o que é um indicativo bom de saúde.
Para que isso aconteça, é fundamental tentar ter autocontrole diante de situações ruins. Basicamente, significa ter a noção de que o momento não é dos melhores, de que aquele seu colega de trabalho é realmente sem noção ou de que o seu projeto não foi aceito como você gostaria. Dessa forma, você consegue encarar a situação que te tira do sério e, a partir daí, pensar em uma forma de resolver os problemas. Entrar em desespero, quebrar tudo, perder a cabeça, xingar muito e tomar atitudes precipitadas nunca vale a pena.
Se mesmo depois de tentar muito você sente que não está dando conta do recado, procure ajuda médica e/ou psicológica. Um profissional adequado vai saber conduzir o seu caso com a atenção necessária.
*Publicado em 30/10/2015