Origem do Post-It, criação do papel bolha e outras curiosidades aleatórias

22/10/2013 às 11:163 min de leitura

Você é do tipo curioso, que se pergunta sobre a origem de nomes ou coisas aleatórias que fazem parte de nossos cotidianos? Nós aqui do Mega Curioso decidimos publicar uma matéria especialmente para você, trazendo fatos interessantes que — acredite — muita gente desconhece. Assim, a seguir você pode conferir quatro exemplos desses fatos, e contar para a gente nos comentários se já conhecia algum deles e se gostaria que a gente publicasse mais!

1 – Papel de parede sonoro

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia

Sabe o plástico bolha, aquela folha totalmente viciante que não conseguimos largar até que não estouramos todas as bolhinhas? Na verdade, esse material foi desenvolvido por dois engenheiros em 1957 para ser usado como papel de parede! A ideia era criar uma opção texturizada, e a primeira versão consistia em duas cortinas de banheiro grudadas de forma que capturassem bolhas de ar entre elas. Contudo, a invenção não agradou muito.

Mas não pense que a ideia de usar o papel bolha para embalar produtos surgiu logo de cara! Antes de ser comercializado dessa forma, os inventores pensaram em empregar o material como isolante em estufas, o que também não deu muito certo. Foi apenas em 1959 que o papel bolha passou a ter a utilidade que tem hoje, quando a IBM decidiu vender computadores embalados nesse material com a ideia de protegê-los.

2 – Bloquinhos acidentais

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia

O Post-It, aquele bloquinho com folhas adesivas que nos ajudam a lembrar de tudo, foi inventado por acidente. Tudo começou na 3M em 1968, graças a um funcionário trabalhava no desenvolvimento de uma cola super-resistente para ser usada na indústria aeroespacial. No entanto, algo deu errado, e o resultado foi um adesivo incrivelmente fraco sensível à pressão que, em um primeiro momento, não interessou a ninguém por não ter nenhuma utilidade.

Entretanto, a cola tinha qualidades interessantes: era reutilizável e podia ser removida facilmente de superfícies sem deixar resíduos. Assim, alguns anos depois, um dos gerentes de produto da 3M recebeu algumas amostras do adesivo e foi incumbido de tentar encontrar uma utilidade para o produto. Uma das possibilidades era cobrir quadros de avisos com o material para que pedaços de papel pudessem ser afixados ali, mas a ideia foi descartada por ser considerada pouco rentável.

No entanto, a 3M não contava com a astúcia “acidental” de outro funcionário, que fazia parte do coral de uma igreja e tinha sérios problemas em manter as páginas com as canções que ele tinha que cantar no lugar. Foi então que esse homem, o engenheiro químico Art Fry, sugeriu que, em vez de o adesivo ser aplicado sobre um quadro de avisos, por que não fazer isso com um pedaço de papel que pudesse, então, ser colado em qualquer lugar?

 3 – Descomplicando a geografia

Fonte da imagem: pixabay

Você sabe qual é a diferença entre Inglaterra, Reino Unido e Grã-Bretanha? Para começar, o nome do “Estado Soberano” ao qual nos referimos é Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, composto pela Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. No entanto, a confusão ocorre por conta da nossa concepção de o que um país representa, juntamente com seus poderes políticos.

Assim, embora os residentes dos quatro países que compõem o Reino Unido considerem esses locais como independentes, as leis que regem todos eles são as mesmas. Já o termo Grã-Bretanha se refere à superfície de terra que engloba a Inglaterra, o País de Gales e a Escócia, enquanto que a Inglaterra representa apenas uma parte dessa superfície.

4 – Google e o cubo mágico

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia

Tudo bem que existem alguns gênios que conseguem solucionar o cubo mágico em apenas poucos segundos — e até com os olhos fechados! —, contudo, a verdade é que a maioria de nós precisa quebrar a cabeça para deixar todos os lados com as mesmas cores e, geralmente, usando mais de 40 movimentos para isso. Afinal, são 43.252.003.274.489.856.000 de combinações possíveis!

No entanto, uma turminha de nerds — Morley Davidson, John Dethridge, Tomas Rokicki e Herbert Kociemba — conseguiu provar que são necessários no máximo 20 movimentos para solucionar qualquer posição em um cubo mágico. Para chegar a essa conclusão, os quatro dividiram o problema em 2.217.093.120 partes (ou o equivalente a “35 anos de processamento de dados”) e usaram a infraestrutura da Google para realizar os cálculos.

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