Artes/cultura
11/05/2017 às 11:56•2 min de leitura
Costumeiramente feita no início da puberdade, a cerimônia chamada mensagih ou mepandes possui três significados para a cultura balinesa: a chegada da adolescência, a transição do ser animal para o ser humano (representado pela raspagem dos dentes caninos) e o controle dos males da humanidade (ganância, cobiça, raiva, fortes emoções, confusão e ciúmes). Segundo consta, a cerimônia não causa dor ao jovem.
A tribo Sateré-Mawé vive em regiões da Amazônia e possui um ritual bastante doloroso para marcar a puberdade: os rapazes precisam vestir uma espécie de luva que contém centenas de formigas-cabo-verde, conhecidas por terem uma picada 30 vezes mais dolorosa do que a de uma vespa comum. Para piorar, eles precisam suportar essa tradição durante 10 minutos ininterruptos, para provar que já estão prontos para ser chamados de homens adultos.
Sempre em abril, acontece o festival chamado Dipo, em algumas tribos de Gana. Ele é um rito de passagem feminino para a vida adulta, no qual as garotas têm suas cabeças raspadas e fazem uma dança típica com poucas roupas. Elas também são banhadas em um rio e recebem vários doces, principalmente cana-de-açúcar. A crença é que as meninas que participam da cerimônia antes da primeira relação sexual serão excelentes esposas, por isso a nudez: após o Dipo, só os maridos voltarão a vê-las em tão poucos trajes.
Na ilha de Pentecostes, os jovens precisam saltar de uma altura entre 20 e 30 metros, amarrados pelos pés com cordas artesanais. Esse ritual é chamado de Naghol e deu origem ao bungee jump praticado ao redor do mundo. Em Vanuatu, os rapazes precisam tocar com o topo da cabeça no chão para receberem benções da terra durante a colheita do inhame.
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