Estilo de vida
05/12/2018 às 13:30•2 min de leitura
Olhe que coisa mais interessante que foi compartilhada pelo pessoal do portal de notícias G1! De acordo com Gabriela Brumatti, as imagens que você poderá ver logo mais mostram um fenômeno conhecido como “círculo da morte” e, quando ele se dá, milhares de formigas acabam entrando em uma marcha sem fim e que resulta em... Isso mesmo, sua morte! Mas, como é que isso acontece?
Gabriela conversou com um entomologista especialista em formigas chamado Rodrigo Feitosa, da Universidade Federal do Paraná, que explicou que essas criaturas se comunicam por meio de feromônios, uma substância que os insetos exalam e que permite que eles reconheçam uns aos outros, consigam diferenciar membros da mesma espécie de possíveis predadores e busquem alimentos — ou sinalizem a sua localização aos demais integrantes do grupo.
(G1/Fábio Barata)
No caso das formigas, especificamente, como elas não têm uma visão muito aguçada para a detecção de movimentos, esses insetos se guiam pelo “cheiro” que as amiguinhas liberam. É por isso que as criaturas normalmente se locomovem formando longas trilhas.
Já as formiguinhas do vídeo que você verá a seguir, elas pertencem à espécie Labidus coecus — também conhecidas como “formigas-legionárias” —, e uma característica dessas criaturas é que elas não costumam construir formigueiros e fixar “residência” em locais determinados. Sendo assim, os bichinhos passam boa parte do tempo se movendo de um lugar a outro em busca de comida. E você lembra que a gente falou ali no começo que as formiguinhas liberam feromônios para sinalizar ao grupo onde encontrar alimentos, certo?
Acontece que, às vezes, uma das formigas se confunde, libera o feromônio sem ter encontrado comida e, aí, se instaura o caos — quando a atarantada dá início a uma marcha sem fim em que todo o grupo fica caminhando em círculos, sem parar e sem encontrar a comida sinalizada ou uma saída, até finalmente morrerem de exaustão.
Você pode assistir ao vídeo analisado por Rodrigo e Gabriela através deste link se quiser, e, a seguir, incluímos um clipe que foi compartilhado pelo pessoal do canal Universo Eco, no YouTube, e que mostra o mesmo fenômeno flagrado na Cachoeira da Pedra Furada, em Biritiba Mirim, São Paulo.
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