Ciência
28/05/2021 às 09:00•2 min de leitura
Lidar com dinheiro e fazer controle de gastos é algo bastante comum na vida adulta, mas completamente desconexo da realidade das crianças. De maneira geral, gerir as finanças pode ser algo bastante complicado e se torna ainda mais complexo quando as pessoas não possuem nenhuma informação a respeito do termo "economia".
Então, qual o motivo para as escolas não ensinarem economia doméstica para seus alunos? No meio da educação, existe uma vertente de pesquisadores que acredita que a implantação de conceitos de economia ainda na juventude poderia ser bastante útil para que cada vez mais pessoas alcançassem uma vida financeira sadia no futuro.
(Fonte: Pixabay)
Conforme os dados apresentados pelo Serasa Experian em maio de 2019, cerca de 8,6 milhões de jovens brasileiros entre 18 e 25 anos são inadimplentes e estão com o nome sujo. Isso é um enorme reflexo de como a sociedade não prepara os recém-chegados na vida adulta a lidarem com as suas finanças.
Dessa forma, o ensino de economia doméstica ainda no colégio poderia fazer com que os estudantes e suas famílias tivessem mais contato com conceitos de educação financeira, comportamento sustentável e controle de gastos consciente para serem utilizados no primeiro contato com dinheiro.
Para isso, também é necessário a contribuição dos pais nessa rotina de ensino. Afinal, as teorias sobre economia doméstica precisam ser replicadas no cotidiano dentro de casa e colocar os jovens em contato com atividades financeiras no dia a dia pode ser algo extremamente saudável para a família.
(Fonte: Pixabay)
Afinal, qual o melhor jeito de ensinar economia para uma pessoa menor de idade? Nesses casos, os pais podem tomar algumas atitudes para ajudar os filhos a entenderem a importância do dinheiro e como lidar com isso no futuro. Por exemplo, a estipulação de mesada é algo que implica no comprometimento com o controle de gastos pelos adolescentes.
A economia doméstica também pode ser aplicada de forma simples e corriqueira por meio de outros atos recorrentes. Dessa forma, estabelecer conversas sobre os problemas do desperdício de comida ou sobre a importância da economia de luz e água são fundamentais no desenvolvimento financeiro de um futuro cidadão.
Por fim, tentar envolver as crianças nas rotinas de compras nos supermercados é um excelente modo de fazê-las adquirir conhecimento sobre o preço dos produtos e sobre qual o impacto desse simples afazer na economia familiar.