Artes/cultura
23/07/2022 às 08:00•2 min de leitura
Jesus Cristo, o filho de Deus, é uma das figuras mais emblemáticas da história religiosa. Inclusive, seu nome é tão importante que existem diversas alegações e conspirações a respeito da sua vida verdadeira — aquela que acontece fora da Bíblia — e suas potenciais conexões com o Egito Antigo.
E como esses dois tópicos estão relacionados? Há quem diga que existe uma probabilidade de Jesus ter tido descendência faraônica e o legítimo faraó escondido em Jerusalém. O quão válidas são essas informações ainda é questão de debate, mas nos forçam a pensar mais sobre a história. Veja só essa lista com seis conexões aparentes entre Jesus, cristianismo e Egito Antigo!
(Fonte: Wikimedia Commons)
É amplamente aceito por muitos historiadores que Jesus passou dois anos de sua vida aprendendo antigos ensinamentos com sacerdotes egípcios. Ele teria feito isso nas escolas de mistérios de Heliópolis, mas os ensinamentos que ele recebeu permanecem sendo uma grande dúvida.
Muitos sugerem que Jesus aprendeu sobre o movimento das estrelas e dos planetas, ou até mesmo rituais de iniciação, talvez semelhantes aos da maçonaria moderna. A ressurreição de Lázaro, por exemplo, é vista em algumas partes como apenas mais um ritual maçônico provavelmente aprendido em Heliópolis.
(Fonte: Pixabay)
De acordo com vários pesquisadores, parte da razão pela qual Jesus foi ensinado nas escolas de mistérios de Heliópolis é por causa de sua herança egípcia. Alguns sugerem que o filho de Deus era muito provavelmente um faraó ou príncipe a espera em sua vida real.
E como isso é possível? Por descendência, Jesus era membro de uma família egípcia rica com direito à realeza. Entre vários argumentos, alguns dizem que José de Arimatéia, uma pessoa com altas regalias entre os sacerdotes judeus e governantes romanos, era tio de Jesus. Isso significaria uma família de riqueza e influência significativas.
(Fonte: Pixabay)
Uma das conexões mais bizarras entre Jesus, o futuro cristianismo e o Egito Antigo é que alguns escritos falam sobre Jesus ser um feiticeiro que conhecia os costumes dos sumos sacerdotes egípcios — possivelmente sendo até mesmo um metamorfo. Logicamente, a validade dessas histórias permanece bastante contestada.
Mesmo assim, só o fato de Jesus ser mencionado nos antigos escritos egípcios é mais uma conexão entre os dois mundos aparentemente muito diferentes.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Uma das alegações mais controversas da história é que Jesus seria apenas uma releitura da história do deus egípcio Hórus — principalmente pelo fato de ambos terem 12 discípulos.
Assim como Jesus, Hórus também teria andado sobre a água, realizava milagres constantemente e foi executado por ladrões, ressuscitando após a morte e subindo aos céus.
(Fonte: Pixabay)
Uma coisa que une o cristianismo ao Egito Antigo é a noção de divindade sobre algumas pessoas e o fato de Jesus ser Divino. Em sua forma mais básica, Jesus é tanto Deus quanto humano, e ele existe como ambos simultaneamente. Por sua vez, os faraós egípcios eram vistos pela sociedade da mesma forma — humanos e reencarnações de Hórus.
Portanto, seria essa mais uma pista sutil de que a história de Jesus Cristo está atrelada com as crenças do Egito Antigo? É de se questionar.
(Fonte: Pixabay)
Mesmo que o Egito Antigo posse politeísta, a adoração ao deus Sol, Aton, sempre foi muito forte. Inclusive, muitos sugerem que esse teria sido o motivo do Êxodo, quando as pessoas se converteram a venerar um único Deus. Porém, é possível que a adoração ao Sol tenha continuado mesmo em Jerusalém.
Apesar do cristianismo moderno ser completamente distante desse conceito, existe uma probabilidade de que seus primórdios ainda traziam alegorias sobre adorar o Sol.