Ciência
23/07/2022 às 12:00•2 min de leitura
Os dinossauros tiveram um reinado longo na Terra. Foram cerca de 165 milhões de anos dominando todos os continentes do planeta, deixando para trás marcas que são estudadas pelos seres humanos até hoje. Inclusive, se não fosse pelo meteorito que deixou um grande rastro de destruição, é possível que eles estivessem vivos nos tempos modernos.
Porém, o que pouco se fala é que os dinossauros não eram as únicas criaturas que vagavam pelo mundo naquele tempo. Curioso para conhecer quais espécies dividiam o mesmo espaço com esses seres colossais? Veja só essa lista que nós separamos com cinco das criaturas mais bizarras que viveram junto dos dinossauros!
(Fonte: Wikimedia Commons)
Há 200 milhões de anos, uma minúscula criatura vagava pelo solo árido da atual França no Triássico Superior. Esse animal chamava-se megazostrodon, uma forma de transição entre os cinodontes mamíferos e os verdadeiros mamíferos, mas que se parecia mesmo com um rato ou um musaranho.
Os megazostrodons são vistos como criaturas super relevantes para o entendimento da evolução dos mamíferos, mas seu local exato na árvore genealógica da classe permanece sendo controverso. Pequeninos desse jeito, a dieta favorita desses bichinhos eram insetos que vagavam pela região.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Praticamente uma mistura de lagarto e peixe, os ictiossauros eram um grupo muito diversificado de répteis marinhos que surgiram há 250 milhões de anos. Entre eles, um dos que mais chama atenção é o Stenopterygius, um animal bastante parecido com o golfinho.
Embora não seja uma criatura de sangue quente, esses ictiossauros conseguiam regular suas próprias temperaturas corporais em algum grau — algo muito relevante para um réptil que nadava nas profundezas do oceano. De acordo com pesquisas, os ictiossauros foram extintos há 90 milhões de anos, 25 milhões de anos antes dos dinossauros não-aviários.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Muitos dos animais que vivem no nosso planeta atualmente evoluíram de ancestrais que andaram pela Terra junto dos dinossauros. O Castorocauda lutrasimilis, por exemplo, é uma prova como a natureza parece repetir alguns padrões. Essa era uma espécie que apresentava muitas características dos castores modernos, desde os pés palmados até a cauda achatada.
No entanto, os Castorocauda tinham um crânio estreito e equipado com dentes afiados como agulhas — perfeito para a captura de peixes. Nesse ponto, pode-se dizer que esses animais também tinham um pouco da lontra moderna em seu DNA. Ao contrário da maioria dos mamíferos modernos, porém, eles provavelmente colocavam ovos e tinham um estilo de vida mais parecido com o de um ornitorrinco.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Falando em ornitorrincos, essas criaturas bizarras também mostraram seu charme no passado. No entanto, eles não eram exatamente como nós conhecemos agora. Os ornitorrincos modernos descendem de uma linhagem muito antiga, sendo o seu parente mais antigo conhecido como Teinolophos trusleri.
Apesar da maioria dos fósseis desses animais estarem incompletos, tudo sugere que os traços que tornaram o ornitorrinco uma criatura tão única começaram há cerca de 120 milhões de anos.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Enquanto os dinossauros vagavam pela Terra, os primatas não tinham tanto papel de dominância. Logo, sobrava para os nossos ancestrais se esconderem no topo de árvores ou em buracos no chão. Estudos indicam que o Purgatorius janisae — um dos primeiros primatas ou predecessores diretos — viveu há 81 milhões de anos.
Porém, essa espécie parecia muito uma mistura de esquilo com furão, só que com articulações flexíveis no tornozelo e pulso. Com a extinção dos dinos, os primatas ganharam mais espaço para dominar pela terra e tiveram mais espaço para evoluir, chegando até o que nós sabemos hoje.