Ciência
25/09/2022 às 06:00•2 min de leitura
É bem provável que, na hora de comprar um azeite de oliva no mercado, você fique um pouco confuso entre a quantidade de opções. Afinal, há o azeite em suas versões virgem, extravirgem e o refinado. Mas qual é a diferença real entre eles? E qual é o mais indicado para a nossa saúde?
Neste texto, tiramos todas as dúvidas para que você possa se guiar melhor nas suas escolhas culinárias.
(Fonte: fcafotodigital/Getty Images)
Em primeiro lugar, é importante saber que todos os azeites de oliva usam a mesma matéria-prima, que é a azeitona. Elas trazem benefícios enormes para a saúde cardiovascular, além de possuirem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais livres, e serem ricos em vitamina E, o que ajuda a combater inflamações no corpo.
O que diferencia os tipos de azeite tem a ver com o processo pelo qual eles passam durante a fabricação. E a principal característica alterada é a acidez de cada um, o que é diretamente ligado à qualidade do óleo e aos benefícios que ele possui.
Quanto menor for o índice de acidez, melhor será para a saúde. Isso significa que ele possuirá características positivas, como a presença de substâncias que auxiliam no combate ao colesterol ruim.
Para se orientar melhor, veja abaixo um pequeno guia sobre os principais tipos de azeite que você encontrará disponíveis no mercado:
(Fonte: Nicholas77/Getty Images)
As variedades de azeite não envolvem apenas o gosto e as propriedades, mas também os preços. Por isso, os consumidores costumam fazer usos diferentes de cada um dos tipos de azeite – embora, caso fosse viável, o ideal seria usar o azeite extravirgem em todas as situações.
Se você não tem como fazer isso, é possível seguir o padrão que indicamos aqui. Você pode usar o azeite virgem e o extravirgem para situações mais do dia a dia. Ambos são bons porque aguentam certos aumentos de temperatura (até 180 graus) sem sofrer oxidação – o que, na prática, significa perder as propriedades benéficas à saúde.
Já o azeite refinado tem menos qualidade por conta de seu processo de refinamento, o que significa que ele tem perdas de sabor, aroma, cor e vitaminas em relação aos demais. Isto não quer dizer que ele faça mal à saúde, mas sim que tem menos benefícios. Normalmente, ele costuma ser usado para fritar ou refogar alimentos.
Mesmo que o azeite extravirgem seja bastante positivo para a saúde, vale lembrar que este é um alimento altamente calórico e que precisa ser consumido com moderação, apenas uma colher de chá cheia de azeite contém mais de 100 calorias.